27 de outubro de 2014

23 de outubro de 2014

A fera

No sábado, ao chegar a casa tinha um gatinho bebé no meu pátio.
Mal viu gente fugiu a sete pés patas para o quintal.

Fui logo tratar de providenciar água, leite e comida para a bicheza.
E os dias foram seguindo assim: não sai do quintal, mesmo estando a porta aberta, quando me vê foge e só vai comer quando eu venho embora de lá.
Ontem dei com ele empoleirado num ramo do diospireiro (a árvore preferida de todos os gatos que passaram cá por casa). Não me fugiu - deve ter pensado que estando fora do chão estaria a salvo) e eu aproveitei a oportunidade para lhe pôr a mão...

Bufou e esperneou e, quando tentei agarrá-lo com a outra mão, ele, zás! Ferrou-me os dentes num dedo com uma força tal que parecia impossível num bicho tão minúsculo!
Disse 3 ou 4 palavrões e fui a correr estancar o sangue e desinfetar com tudo o que tenho em casa.


Desde aí a nossa relação tem mantido as devidas distâncias: dou-lhe comida e venho embora.

16 de outubro de 2014

Meco

Não há dor maior no mundo do que perder um filho. Só imaginar, já custa.
Entendo que, quando isto acontece a um pai ou a uma mãe, estes vão insistir em procurar a resposta ao "porquê?".
Deve ser uma coisa que ajuda a mitigar a dor, julgo eu.

Posto isto, quero dizer que compreendo perfeitamente o desespero dos pais dos jovens que morreram na praia do Meco e a sua procura por um bode expiatório.
O que eu não compreendo é a atitude pouco sensata de alguns jornalistas.
Procurar vender jornais ou programas de televisão explorando indecentemente a dor das pessoas não me parece correto.

A resposta à pergunta "foi praxe ou não foi praxe?", não tem importância nenhuma.
Pode ter sido um mero acidente (hipótese mais que provável, dada a violência das ondas naquela noite). Mas, se houve praxe, foi uma brincadeira consentida. Porque não estamos a falar de caloiros com medo de não serem "aceites no grupo", mas sim de jovens finalistas, que estavam ali voluntariamente.

Há neste momento um jovem cuja única culpa é ter sobrevivido.
Estranho, não é?

13 de outubro de 2014

6 de outubro de 2014

Rapidinha de segunda


- Amor, acho que andas muito obsessivo com o futebol... Fazes-me falta! - diz ela.
- Falta? Mas eu nem te toquei!

2 de outubro de 2014

Alguém esclarecido

que me diga porque será que, no mesmo país e com o mesmo "patrão", há escolas tão diferentes umas das outras em tudo, até nos horários dos professores?

Não Fujas Mais

Não Fujas Mais by Harlan Coben My rating: 4 of 5 stars View all my reviews