29 de janeiro de 2007

Portagens?

Parece que o governo planeia cobrar portagens à entrada das cidades.
Dizem que é para evitar a poluição...
Podiam ser honestos e dizer logo que era para "amealhar" mais uns trocos!

Em Aveiro, todos os parques de estacionamento ficam no centro da cidade.
Portanto, para as pessoas poderem largar o carro, têm, forçosamente, de entrar na cidade!

Andar de autocarro?
Só para milionários!
1, 50 € é quanto custa o bilhete mais barato!!

Além disso, aqui pela minha zona, autocarros para a cidade só de hora a hora e não é todos os dias!

28 de janeiro de 2007

25 de janeiro de 2007

Gostos...

Sou desassossegada: tão depressa me sento no sofá ou numa cadeira, como me levanto e corro a casa toda.
Isto só não acontece se adormecer a olhar para a TV: aí fico quietinha e nada nem ninguém me consegue tirar o sossego.
Também gosto de adormecer a olhar para o computador.
Não sei explicar porquê, mas... faz-me sono!

Uma das coisas que eu mais adoro é a água: gosto de água, pronto!
Sei que isto não é muito normal, mas que hei-de fazer?
A água fascina-me!


Aposto que não conheciam nenhuma gata aquática!

Assinado: Pandora

23 de janeiro de 2007

O vídeo de Elsa Raposo

O meu amigo Farpas, que é um rapaz todo despachado, conseguiu achar o tão badalado vídeo da Elsa Raposo!
Um verdadeiro serviço público!

Como não lhe quero ficar atrás, também o deixo aqui para todos verem!

Não é giro?

22 de janeiro de 2007

Uma fábula surrealista e sem moral (mas verdadeira)

Imaginem a cena:
Numa escola, uma reprografia.
Na reprografia, onde há apenas uma fotocopiadora, estão duas funcionárias encostadas ao aquecedor.
São 10 da manhã e entra uma professora que pede 14 fotocópias duma ficha de trabalho. Precisa delas para uma aula que vai dar às 14 horas.
Uma das funcionárias diz-lhe que as fotocópias têm de ser pedidas com 24 horas de antecedência. "Não viu o aviso à porta?"
Realmente, no aviso colado na porta lê-se que as fotocópias devem ser pedidas com 24 horas de antecedência...
A professora insite que precisa das fotocópias e, já que elas não estão a fazer nada... podiam atendê-la.
Que não... ordens são ordens e não podem desobedecer às ordens do presidente!
Umas horas depois a professora é chamada ao Conselho Executivo.
Quando lá chega dá de caras, além do presidente, com a tal funcionária das fotocópias.
Passa-lhe pela cabeça que lhe vão pedir desculpa ou algo parecido, mas não!
A funcionária tinha ido fazer queixa da "arrogância" da professora que quis desrespeitar as ordens do senhor presidente.
O "senhor presidente" passa então um raspanete à professora porque "se as coisas estão organizadas assim é para funcionarem assim..."
A cereja em cima do bolo:
Ao comentar o sucedido com outras colegas, há uma que lhe conta o que sucedeu com ela: pediu 3 fotocópias que foram tiradas imediatamente, mas não lhas entregaram...
Teve de as ir buscar 24 horas depois!!! :o :o :o

21 de janeiro de 2007

Prova de Português :S

«...o Governo concede a nacionalidade portuguesa aos estrangeiros que, entre outros requisitos, demonstrem conhecer suficientemente a Língua Portuguesa.»

Para demonstrarem os seus conhecimentos os interessados submetem-se a uma prova escrita.
Procurei na página do ME, mas não encontrei a prova.
Gostava de a ver.

Mas, mesmo sem ver a tal prova, tenho a certeza absoluta que se o governo retirasse a nacionalidade a todos os portugueses que não a conseguissem fazer, íamos ficar com menos população que o deserto do Sahara em tempo de rali...

18 de janeiro de 2007

O papel da escola. Papel? Qual papel??

(clicar para ler.
Recebido por mail, desconheço o(a) autor(a) de tão interessante prosa!)
Não sei o nível etário a quem foi feita tão inteligente pergunta, mas, a julgar pela caligrafia, parece-me gente muito novinha...
Por isso, não sei quem é mais ignorante: se quem formulou a pergunta se quem deu a resposta.
Quem deu a resposta pelo menos revelou que, embora não sabendo escrever, sabe dar a volta ao texto!!

17 de janeiro de 2007

Obrigada!!

08:59
Mal tinha acabado de sair do carro e já uma dúzia de caras sorridentes me rodeava, entusiasmados e a gritar "já temos 13 comentários!!"
De 5 em 5 minutos iam espreitar o blogue para verem os comentários a crescer...

Por isso quero agradecer a todos os que responderam ao meu (nosso) apelo e foram até lá dar uma força.
Eles ficaram realmente felizes por terem tantos fãs e às tantas já perguntavam "somos famosos, não somos?"

E pronto!
O Blog dos Golfinhos completou 2 anos.
Uma duração extraordinária para um blogue feito por crianças, com poucas condições (só um computador na sala, o que implica muitos dias para que todos possam escrever).
Tudo o que sabem aprenderam na escola pois no início nenhum tinha computador em casa. Agora há 2 que têm...

O entusiasmo e o interesse deles deve-se a um certo "contágio" meu, mas principalmente porque eles sabem que são lidos por outras pessoas.
Sabem que aquilo que escrevem interessa a outros.
Este sentimento incentivou à escrita até aqueles que ao princípio tinham mais dificuldades em se expressar.
A frase que eu uso quando os mando escrever sobre um assunto "escreve como se estivesses a contar a alguém" tornou-se realidade...
Há realmente "alguém" a quem contar e isso tem-nos incentivado bastante a escrever.

Por isso, mais uma vez, obrigada a todos que ajudaram nesta tarefa!



Uma imagem da festa...

15 de janeiro de 2007

Debatemos ou só nos batemos?

Na quinta à noite assisti a um debate no âmbito do Debate Nacional Sobre Educação, organizado pelo meu Agrupamento.

Tendo em conta a dimensão do Agrupamento, estavam presentes bastantes pessoas, apesar da hora, do frio, do dia da semana, das novelas...
Não havia representantes das autarquias locais, o que mostra mais uma vez - como se isso fosse necessário - a importância que é dada à educação por estes órgãos (ou melhor, pelas pessoas que lá estão a representar o povo!)
Mas havia bastantes professores e pais, o que prova que há pessoas interessadas em procurar o rumo mais certo para vencer a batalha da educação.

O problema destes debates é que as pessoas que falam são poucas e falam muito.
Os pais falam dos seus problemas como pais, os professores falam das suas dificuldades como professores, o que torna o debate mais monólogo que diálogo.

Os pais queixam-se que a escola não lhes dá a devida atenção e queixam-se dos recados que os filhos trazem nas cadernetas, das notas.
Para eles os filhos são sempre inocentes e incompreendidos.

Os professores queixam-se que têm alunos a mais (como se podem conhecer razoavelmente os pais de mais de 100 alunos? Ou até os alunos??), e queixam-se do comportamento dos alunos: falta de respeito pela escola e pelos professores, pouco esforço para aprender, falta de perspectivas de vida, falta de ambição.

É muito difícil tirar conclusões num debate onde todos têm razão: os pais, os professores e os alunos - que não são nem tão inocentes como os pais os pintam, nem tão mal comportados como alguns professores os consideram...

13 de janeiro de 2007

Tarde desportiva

Carlos Sousa perdeu-se do co-piloto porque não tinha lugar para estacionar!
Arrumadores no deserto, precisam-se!

Um futebolista que conduz bêbado, ao contrário do comum dos mortais, não fica sem carta!
Querem poder beber à vontade? Vão para futebolistas!

Jardel foi-se embora do Beira-Mar...
Quem é o Jardel? O ex-marido duma modelo muito bonita chamada Karen?

Inverno

Ontem os Golfinhos dedicaram-se à pintura para fazer desenhos e um cartaz de Inverno que ficou assim:



A propósito deste cartaz há um desafio aos adultos lá no blogue deles, que está quase, quase a fazer anos!!

Preparem-se para a festa!!

10 de janeiro de 2007

Línguas iguais ou diferentes?

Às vezes escrevemos ou dizemos coisas que achamos tão básicas e tão banais que nem nos passa pela cabeça que alguém possa não perceber o que queremos dizer...
Eu devia estar mais atenta a isso porque me acontece às vezes usar expressões que as crianças não conhecem.
Aconteceu ainda há pouco tempo eu ter-lhes dito que os árabes trouxeram, entre muitas outras coisas, a arroba.
Quando fizeram o desenho que ilustraria o texto, alguns desenharam laranjeiras, noras, damasqueiros, algarismos e... o símbolo @!!

Vem isto a propósito do Santos Passos, um dos "contemplados" com o meu TPC...
Ele é brasileiro (com alma portuguesa), e teve de ir pesquisar ao Google o que queria dizer "TPC"!
Hilariante é também a maneira como ele relata o acontecido.
Não conhecem o "Meu Bazar de Ideias"?
Então vão até lá, e vão ver que a viagem vale bem a pena!!
É "só" uma das pessoas mais culta e que melhor escreve que eu conheço!

8 de janeiro de 2007

Mas havia necessidade?

Já aqui disse, por várias vezes, que não percebo nem gosto muito de política.
Nos jornais e revistas salto sempre essa parte...
Há assuntos de que não gosto mesmo, outros não me interessam, outros há que não entendo.

Um desses que não entendo é o porquê do referendo à despenalização do aborto.

No meu entender (limitadinho...) penso que só deveriam ir a referendo aquelas situações que, uma vez votadas, vão interferir na vida de toda a gente (como era o caso da regionalização).

Agora o aborto?
Referendar para quê?
Não temos um governo e uma Assembleia da República, eleita por nós e que nos representa a todos e a quem compete legislar?
Então que legislem!

Fazer ou não fazer um aborto, é uma decisão pessoal que depende da consciência de cada um!

É que às vezes nestas campanhas dão-nos a impressão de que se ganhar o SIM vamos todas ser obrigados a abortar, mesmo quem não anda grávida!

7 de janeiro de 2007

Bibam os pequeninos, carago!!

Adoro quando acontecem estas coisas: os pequeninos a ganharem aos grandes!
Por isso:
Parabéns Atlético!!

Não sei quem são eles, só sei que são da zona de Lisboa e que se levantaram às 5 da manhã, fizeram uma viagem de 4 horas e jogaram logo a seguir.
Coisa impensável para os clubes "grandes", onde é que já se viu?
Também apostaria que a equipa toda junta deve ganhar menos que apenas um jogador do FCP!

6 de janeiro de 2007

TPC

Que queria eu ser quando fosse grande quando era pequenina, é o desafio a que a minha padeira preferida me pediu para eu responder.

Metes-me em cada uma, rapariga!
Deste-me que pensar, pois não me lembrava assim de repente!
Não por falta de "vocações", antes pelo contrário: tinha muitas!
Quando a costureira ia lá a casa, eu queria ser costureira...
(esta vocação acabou no dia em que a minha mãe me mandou, numas férias, aprender costura. Cheguei a casa da costureira por volta das 2 da tarde e às 4 pedi-lhe para ir lanchar a casa de uma amiga que morava lá perto.
Fui e nunca mais voltei!!)

Quando ia ao médico queria ser médica, quando, já mais grandinha ia à minha escola primária visitar a minha professora e ela me deixava corrigir os ditados dos alunos queria ser professora...

Quando a minha mãe me dava um quadradinho no quintal para eu plantar o que quisesse, sonhava em ser agricultora e ter uma quinta enorme com muitos animais, como nos livros.

Quando ia ter com o meu pai à fábrica onde ele trabalhava no escritório, queria trabalhar num escritório para ter uma máquina de escrever e muita fartura de papel.
(Esta vocação também me passou quando, numas férias grandes, trabalhei 2 meses lá no escritório. Que seca!)

Mas o local que mais me fascinava era mesmo a farmácia...
Naquele tempo havia muitos medicamentos que eram feitos lá e eu adorava ver aquilo, adorava aquele cheiro (ainda hoje gosto do cheiro das farmácias...) e ficava fascinada a olhar para todos aqueles frascos e frasquinhos, todos muito bem enfileirados, etiquetados e cheios de líquidos misteriosos!

Foi ainda com esta vocação que entrei para o liceu...
Até que esbarrei com o propedêutico e resolvi tentar o Magistério...
Parece que não fui eu que segui a minha vocação, mas a vocação veio ter comigo!

Agora vou ter de passar este TêPêCê a mais três...
E os três felizes comtemplados são:
O meu amigo Beto
A amiga mais produtiva, a Emiéle
O meu amigo brasileiro com alma portuguesa... ou será o contrário?

3 de janeiro de 2007

Um Natal diferente

«No dia 24 passei o Natal em casa.
Recebi roupa, um MP3 e dois chocolates.
No dia 23 veio o meu primo da prisão.
No dia 25 fui passar o Natal na casa do meu tio.
Na festa as mulheres e os homens dançaram.
Eu e as minhas duas irmãs, as minhas duas tias, e os meus dois tios fomos mais cedo para casa, porque os meus dois primos pequenos tinham frio.
A minha mãe e o meu pai ficaram na festa.
A festa só acabou à noite.
Meus dois primos e minhas duas primas estavam comprometidos.
Na festa de Natal os seus pais decidiram casá-los no mês de Junho.
A festa foi divertida.

No dia 31 à meia-noite fizeram lume lá fora.
Todos ficaram ao redor do lume.
À noite ouviam-se os foguetes.
Quando eu me fui deitar havia foguetes às cores mas eu não os vi, porque já estava deitada.»

Helena, 13 anos

2 de janeiro de 2007

Acompanhante cara!

Hoje à tarde fui com o meu marido às compras...
Quero dizer, ele é que ia às compras.
Ia comprar um casaco que já tinha catrapiscado há uns tempos, mas esteve à espera das promoções.
E lá trouxe ele um casaco novo.

Eu, que fui só para o acompanhar, acabei por trazer umas calças, uma camisola e um casaco!! (tudo lindo, lindo, lindo!!)
Rica companhia!!

O Quinto Filho

O Quinto Filho by Doris Lessing My rating: 3 of 5 stars View all my reviews