29 de outubro de 2004

Cada cavadela cada minhoca...

Notícia do Correio da Manhã de hoje:

«O Ministério da Educação vai estabelecer para o 1º ciclo do ensino básico um número mínimo de horas lectivas das disciplinas de Português e Matemática, para que as escolas dediquem mais tempo ao ensino das duas disciplinas com o objectivo de reduzir o insucesso escolar. »

Abri a boca de espanto e fiquei a olhar para o ecrã...
Mas esta ministra saberá do que fala?
Ela terá andado na escola primária??
O principal problema com que a maioria dos professores se debate no 1.º ciclo é precisamente o contrário: largar um pouco o Português e a Matemática e fazer coisas diferentes...
E mesmo quando estamos a trabalhar outra disciplina qualquer é impossível fugir do português... No Estudo do Meio (raio de nome, porque não lhe chamam Ciências?), na Formação Cívica, na Área das Expressões...o português está sempre presente: é preciso ler, escrever, interpretar, responder...

No 1.º ciclo temos (falo por mim e por muitos colegas) o péssimo hábito de castigar os alunos retirando-lhes, por exemplo, parte da aula de educação física ou doutra actividade de que eles gostem muito.
Por este andar, um dia destes quando os meus alunos fizerem uma asneira grande eu vou dizer-lhes:
"- Meninos, como se portaram tão mal, hoje não têm Português!"


26 de outubro de 2004

(Tele)Novela

Desde os primórdios da "Gabriela" que vejo sempre uma novela.Faz parte do meu ritual diário, é o meu momento de relax...
Dantes era fácil: só havia uma! Depois passou a haver duas e as coisas complicaram-se um pouco. Actualmente é o caos em quantidade de novelas!
Mas eu confio no meu faro (e nos autores de quem gosto) e escolho sempre bem! Agora ando a ver "Senhora do Destino", na SIC. É a história duma mulher abandonada pelo marido que vem dos confins do Brasil, muito nova e com cinco filhos a tiracolo, procurar uma vida melhor. Instala-se numa zona deserta do Rio de Janeiro, que, com a sua ajuda, progride e se vai transformar num grande bairro. Ela fica rica (como convém...).
O filho mais velho, o Reginaldo, aproveitando-se do bom nome da mãe na "vila" que ela ajudou a formar, quer transformá-la num município para poder deixar de ser um mero vereador e passar a Prefeito. Claro que este filho, o político, é a ovelha ronhosa da família, disposto a todas as maldades para atingir os seus fins...
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No final de alguns filmes costuma aparecer "qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência".
Neste caso, não é!
Também cá, neste nosso cantinho, onde, apesar de tudo os políticos não são tão poderosos como no Brasil, há pessoas que querem "fabricar" concelhos só com o intuito de virem a ser Presidentes de Câmara.
Se as freguesias em questão não têm população nem área que chegue para tal, se nem todos os habitantes dessas freguesias querem ser divididos, isso são meros pormenores...
E fazem figuras ridículas em manifestações mais ridículas ainda e agora até prometem levar cada um um saco de terra até Lisboa!
O que vale é que são muito poucos, senão as freguesias em questão ainda encolhiam mais!

24 de outubro de 2004

Lição de Português

Aquele artigo que escrevi há alguns dias (in-justiças)tornou-se interessantíssimo pois deu origem a comentários e trocas de ideias muito sérias e muito válidas.
Deu também origem a uma "discussão" sobre a origem do português entre o AFIGARO e a "senhora Anónima".
Posso dizer que esta "senhora anónima" é uma brilhante professora de português ( e não digo mais nada porque ela não quer...) e o comentário final dela é de tal forma útil para todos que não resisto a publicá-lo aqui. Aprender algo todos os dias é bom e faz bem! Por isso fiquem com a lição de hoje:

Ah, que surpresa! Tenho andado "longe" destas "vias", atarefadíssima por razões de vária ordem... e afinal descubro hoje que o meu interlocutor voltou a dirigir-me a palavra! E eu sem saber!
E descubro que a D. Saltapocinhas gosta de nos ouvir! Então... olá! Embora esteja com uma certa (muita!)falta de tempo, não posso deixar de discordar do meu amigo Afigaro. Claro que o latim é a nossa língua-mãe, sim senhor! O latim, mais propriamente o "latim vulgar" (assim chamado porque era usado pelas classes menos instruídas, e se distanciava já do latim erudito falado pelos sábios em Roma), foi trazido por comerciantes (mercadores) e militares para a nossa Península Ibérica. Depois há uma longa história de imposições, de invasores, de romanos vencedores; e foi esta língua, imposta aos vencidos e por eles utilizada, que evoluiu e deu origem ao nosso português. É por isso que o Português é uma língua românica ou novilatina, tal como os "seus irmãos" espanhol, francês, italiano, romeno, entre outros!
Mas, tal como os seres vivos, as línguas não têm apenas mãe e irmãos - têm muitos outros "parentes"! Já não vou falar do avô Indoeuropeu, porque é muito remoto, mas dos padrinhos: os substratos e os superstratos.
Parece complicado, mas não é: o substrato é constituído pelas palavras e expressões que já existiam aqui (há muito tempo, claro, em épocas anteriores à romanização!) e "sobreviveram" à imposição do latim, misturando-se numa nova língua. Os mais importantes são o substrato grego, o ibero e o celta! E o próprio latim trazia palavras já "importadas" aos gregos, que eram muito cultos! (Mas, mesmo apesar de todos os seus vestígios, o grego não é a nossa lingua-mãe). Depois, há outro tipo de padrinhos, a que se chama superstrato - todas as línguas que nos influenciaram e vão influenciando depois da consolidação, deixando as suas marcas. Aqui encontramos, primeiro, o "tio" germânico ( digo tio porque também é língua indoeuropeia!)e o árabe, por exemplo (todos conhecemos as inúmeras palavras de raiz árabe como Algarve, alface, albufeira, oxalá, etc, etc...); mas as influências no nosso vocabulário continuam a surgir e intensificam-se presentemente. Temos marcas de todos os estrangeirismos que vamos assimilando: primos, até irmãos como o francês, hoje em dia, muito, o inglês(sobretudo por causa de todos os tecnicismos ligados à informática) e...sim, tem razão, sofremos uma americanização! No campo do vocabulário não seria muito grave esta submissão; mas o pior é que ela reflecte toda uma mentalidade doentia de procura de poder... e eu não consigo conceber os atropelos aos Direitos humanos a que assistimos, em pleno século XXI, sem podermos fazer nada!!!
Ui, bem se diz que a conversa é como as cerejas! Onde já vamos... E - socorro!!! - eu perdi-me, ainda não jantei, e tenho ainda muito que fazer. Mas gostei de "meter mais uma colherada no diálogo"!
(Ah, ja agora, rebato só mais uma coisinha: o hebraico e o aramaico de que fala são línguas semíticas e pouco têm a ver com a evolução da nossa Língua).
E já agora, como estou a monopolizar a toca da Saltapocinhas, vou assinar com o nome com que ela me "baptizou".
Cumprimentos da Senhora Anónima

21 de outubro de 2004

Eu queria ser assessora, snifff!

Não percebo porque ficou tanta gente chateada com a ideia genial do "nosso primeiro" de pôr os professores colocados em horário zero a assessorar juízes!
Eu cá só fiquei com pena de não ter um "horário zero" ( e francamente, de nem saber bem o que isso é...).
Lá se vai a minha oportunidade, quiçá a última, de vir a ser assessora! (também não sei o que isso é nem para que raio serve, mas pronto, a palavra soa-me bem! E poder responder àquelas pessoas que nos perguntam com ar enjoado "e então, o que faz na vida?", e eu encher o peito e responder "sou assessora!"

Ai, acorda saltapocinhas! Mas sonhar faz tãããão bem...

Para quem julga que eu não estaria preparada para tal cargo eu respondo que, nós professores, estamos preparados para ser tudo!
Só para terem uma pequena ideia vou deixar aqui uma lista das profissões que exerci só HOJE!

- enfermeira
- dentista
- assistente social
- advogada e logo a seguir juíza
- polícia
- educadora de infância
- actriz ( e dramaturga...)
- nutricionista
- psicóloga ( de crianças e adultos)
- conselheira sentimental
- empregada de limpeza
- empregada de escritório

E estas são só as que me vêm à cabeça assim de repente...
Será que não chega??

19 de outubro de 2004

Odeio sapatos!

Já sei que depois desta confissão vai haver para aí um monte de gente a pensar que afinal eu sou um homem...
Mas garanto que não!
Sou uma mulher que odeia sapatos, o que, realmente, não é lá muito normal... Mas eu também nunca me fiz passar por normal, pois não?
Com esta bendita chuva resolvi-me de vez a dar uma volta ao armário do calçado e arrumar as minhas chanatas e afins (essas sim, eu adoro), e trocá-las por... sapatos (blhaac!!)
Depois deu-me assim um frenesim e enfiei os sapatos todos em sacos. E estão ali, num canto, à espera que eu os leve à minha mãe que os irá distribuir pela vizinhança...
Consequência nº 1: neste momento tenho no armário do calçado nada mais que... dois pares de botas!
Consequência nº 2: vou ter de comprar pelo menos mais um par!
Consequência nº 3: um marido a azucrinar ("vês como afinal o armário é tão espaçoso? Para que queres mais calçado? Tens só dois pés, não tens?")
E o pior é que a coisa que eu mais odeio (depois dos sapatos) é comprar calçado! E vou ter de comprar!
Mas pelo menos agora sei que jamais comprarei sapatos, só botas!! (do mal o menos)
Foi decidido e fica aqui escrito como se fosse uma acta!

E nada mais havendo a tratar, dou por encerrado este post...

18 de outubro de 2004

De que cor és tu?

E eu não resisto a fazer estes testes, que são complicados porque são em inglês... Ainda percebo alguma palavra mal e lá altero o resultado!
Mas fiquei feliz porque não "deu" cor-de laranja!
Façam e digam alguma coisa!


Green



You are a very calm and contemplative person. Others are drawn to your peaceful, nurturing nature.




Find out your color at Quiz Me!


Página da Maria Rosa Colaço

Sobre a Maria Rosa Colaço recebi esta mensagem nos comentários e transcrevo-a para aqui ficando assim mais acessível a quem queira participar.

Amigos, Conhecidos e Desconhecidos
Fui aluno da Maria Rosa Colaço. Tomei a liberdade de organizar um blog em seu nome. Está ainda em construção mas desde já fica à disposição de quem queira contribuir para a sua memória.
Obrigado.
A Matos Rodrigues


A página criada para ela é ESTA. Visitem que vale bem a pena!

17 de outubro de 2004

Cirurgia LASIK

Atendendo ao apelo de uma pessoa que fez a cirurgia LASIK e que teve posteriores complicações, aqui ficam os contactos para que possam formar uma Associação.
Pode ser que assim os oftalmologistas que asseguram que esta forma de cirurgia é 100% segura, tenham mais cuidado ao informar os seus clientes dos riscos que correm.


É a cirurgia LASIK segura?

Os oftalmologistas que lhe aconselham esta forma de tratamento da miopia, da hipermatropia ou astigmatismo, informam-no correctamente acerca dos diversos riscos que corre, percentagens de insucesso e da irreversibilidade de certas complicações da visão que, em casos extremos, podem levar à sua perda?

Os casos mal sucedidos não têm tido divulgação, embora já exista um site, WWW.lasikdisaster.com, onde esse assunto é amplamente abordado.
Se conhecer alguém, em Portugal, para quem a cirurgia LASIK não tenha sido bem sucedida, contacte-nos através do telefone 966465734.
O objectivo é a criação de uma associação, a nível nacional, com vista a informar e divulgar os riscos inerentes a esta cirurgia, que, por enquanto as pessoas poderão desconhecer e não serem devidamente informadas quando optam por essa intervenção.

16 de outubro de 2004

Maria Rosa Colaço

Apenas hoje, por intermédio do blog do José Teixeira,
Paixão da Educação fiquei a saber que tinha morrido Maria Rosa Colaço.
"A criança e a vida" é um livro que tenho há quase trinta anos e nem me lembro como me veio parar às mãos. Lembro-me que chateava a minha tia, professora da "instrução primária", para ela me deixar fazer as mesmas perguntas aos alunos dela. E ia-as guardando num caderninho que se perdeu no tempo...
O que não se perdeu foi o "bichinho" que ficou dentro de mim e que, talvez mais inconsciente do que conscientemente me influenciou na escolha da minha profissão.
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"Nunca morremos. E todos os dias somos outra coisa diferente porque todos os dias sonhamos"
Maria Rosa Colaço, "Espanta-pardais"

14 de outubro de 2004

Protecção Civil

AVISO Nº 237745/2004

A Protecção Civil adverte:

Se, por engano, o Ministério da Educação colocou algum professor em sua casa, é favor encaminhá-lo para o estabelecimento de ensino mais próximo.
É importante manter a calma e fazer de compta que é uma situação normal, para não provocar reacções, que podem ser violentas, no indivíduo em causa.
Obrigada

11 de outubro de 2004

(in) Justiças!

Hoje decidi-me a abordar um assunto polémico, depois de ontem, numa conversa com professores, ter descoberto, com alguma surpresa, que afinal a minha ideia não é assim tão peregrina!
Cá vai:
Eu acho que os professores, ao contrário do que acontece hoje em dia, não deviam ganhar todos o mesmo.
Eu explico melhor:
Um professor de Matemática, ou Português ou Ciências, etc. devia ganhar mais que os professores de EVT ou de Educação Física e afins.
Para estes o trabalho termina ali, no fim da aula, enquanto que para os outros o trabalho continuará, por muitas horas, em casa ou na escola a preparar aulas e a elaborar e corrigir testes... Já para não falar daquelas alturas em que há exames e mais exames para corrigir! Uns trabalham, outros andam pela escola! Se repararem bem, a maioria dos Conselhos Executivos tem professores de Educação Física. Porque será?
Claro que, para haver diferenciação nos salários também teria de ter havido antes nos cursos de formação: por que carga de água há-de demorar um professor de Trabalhos Manuais 5 anos a formar?? E de Educação Física?? E uma Educadora de Infância? E do primeiro ciclo?
E que dizer das licenciaturas que professores do 1.º ciclo e educadoras de infância andam por aí a comprar? (Perdão, tirar!)
E o que chateia mesmo é que no fim da "licenciatura" continuam a fazer exactamente o que faziam antes, sem tirar nem pôr, só com a diferença de que ganham mais que a colega da sala ao lado?
E os sindicatos vão-se (nos) vendendo por estes "direitos" que eles acham muito justos!! E as verdadeiras reivindicações, de escolas dignas, turmas com um número de alunos decente, um apoio a sério para crianças com problemas e não esta fantochada que hoje existe, ficaram onde? Por isto os sindicatos não lutam, e eu, depois de pensar um bocadito até talvez descubra o porquê! É que a maioria dos funcionários dos sindicatos também são professores que entretanto aproveitaram para tirar a sua licenciaturazita...Ah, e apesar de estarem a um balcão a atender pessoas e telefonemas ganham tanto como os que estão nas escolas a dar o litro, já para não falar nos professores (milhares) que andam por aí, de casa às costas. Realmente a vida custa!
Mas, como quase sempre, custa mais a uns que a outros!
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E pronto, aqui vos deixo um bom motivo de reflexão para início de semana!
E fico à espera de outras opiniões...

9 de outubro de 2004

Para rir... (será?)

Durante uma visita a um asilo de loucos, Bush pergunta ao director qual é o critério para definir se um paciente está curado ou não.
- Bem - diz o director - nós enchemos uma banheira e oferecemos uma colher de chá e uma chávena e dizemos para ele esvaziar a banheira.
- Entendi, diz Bush, uma pessoa normal escolhe a chávena, que é maior.
- Não - responde o director - uma pessoa normal tira a tampa do ralo...

8 de outubro de 2004

Curiosidades da Idade Média

Curioso mesmo!! Aposto que não sabiam algumas!

Naquele tempo a maioria das pessoas casavam no mês de Junho (início do Verão) porque, como tomavam o primeiro banho do ano em Maio, em Junho o cheiro ainda estava mais ou menos...
Entretanto, como já começavam a exalar alguns "odores", as noivas tinham o costume de carregar bouquets de flores junto ao corpo, para disfarçar.
Daí temos em Maio o "mês das noivas" e a origem do bouquet.

Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente.
O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.
Depois,sem trocar a água vinham os outros homens da casa por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças.
Os bebés eram os últimos a tomar banho.
Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível perder um bebé lá dentro.
É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente "não deite fora o bebé juntamente com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos...

Os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais se aquecerem: cães, gatos e outros animais de pequeno porte como ratos e besouros.
Quando chovia, começavam as goteiras...os animais pulavam para o chão.
Assim, a nossa expressão "está a chover a cântaros" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs".
Para não sujar as camas, inventaram uma espécie de cobertura, que se transformou no dossel.

Aqueles que tinham dinheiro, possuíam "loiça" de estanho.
Certos tipos de alimentos como o tomate, oxidavam o material, o que fazia com que muita gente morresse envenenada(os hábitos higiénicos da época não eram lá grande coisa)...
Daí que durante muito tempo o tomate foi considerado como venenoso.

Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque.
Essa combinação, por vezes, deixava o indivíduo "k.o."(numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de estanho).
Quem passasse pela rua pensava que o fulano estava morto, recolhia o corpo e preparava o enterro.
O "defunto" era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias (DIAS?!) e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não.
Daí surgiu a vigília do caixão ou velório, que em inglês se diz Wake, de "acordar".

A Inglaterra é um país pequeno, e nunca houve espaço suficiente para enterrar todos os mortos.
Então, os caixões eram abertos, os ossos retirados e encaminhados ao ossário e o túmulo era utilizado para outro infeliz.
Por vezes, ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo.
Assim, surgiu a ideia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava presa a um sino.
Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias.
Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar.
Assim, ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", como usamos hoje.

(recebido por mail)

1 de outubro de 2004

Não Fujas Mais

Não Fujas Mais by Harlan Coben My rating: 4 of 5 stars View all my reviews