Andava tão preocupada que nem tenho dormido bem...
Todos sabemos que já nada é como era, que dantes é que era bom.
E é assim para tudo, Natal incluído.
No resto do ano até vamos aguentando as mudanças, umas vezes melhor, outras vezes pior.
Mas no Natal? No Natal, nem pensar.
Foi então que hoje, ao fim da tarde, tudo se modificou, e voltei a acreditar que esta época, afinal, não perdeu a sua magia e que as tradições ainda são respeitadas:
foi quando vi anunciar, na televisão, que ia passar o filme "Sozinho em casa"!
Ufa!
29 de dezembro de 2010
27 de dezembro de 2010
Custa-me a crer
que a Fátima Lopes (a apresentadeira, não a costureira), seja tão burrinha que se sinta realizada a fazer um programa para mentecaptos, nas tardes da TVI.
Um programa inenarrável, onde as pessoas vão para que lhes paguem um ou outro calote (pelo que percebi só pagam a 1 ou 2 pessoas), mediante a participação num "jogo" tão estúpido como todo o programa.
Mas ainda há pior:
Ao mesmo tempo decorre um outro jogo, para ser jogado de casa, com um telefonema onde se tem de adivinhar uma palavra... Palavra essa que Fátima Lopes passa o programa a dar "pistas" para que as pessoas a adivinhem. A palavra aparece no écran, com uma letra em falta, e mesmo assim ela passa a vida a dizê-la e a fingir que o fez sem querer. Inacreditável!
É deprimente ver que há tantas pessoas que participam naquilo e que há também pessoas que se sujeitam a apresentar um programa tão reles!
Um programa inenarrável, onde as pessoas vão para que lhes paguem um ou outro calote (pelo que percebi só pagam a 1 ou 2 pessoas), mediante a participação num "jogo" tão estúpido como todo o programa.
Mas ainda há pior:
Ao mesmo tempo decorre um outro jogo, para ser jogado de casa, com um telefonema onde se tem de adivinhar uma palavra... Palavra essa que Fátima Lopes passa o programa a dar "pistas" para que as pessoas a adivinhem. A palavra aparece no écran, com uma letra em falta, e mesmo assim ela passa a vida a dizê-la e a fingir que o fez sem querer. Inacreditável!
É deprimente ver que há tantas pessoas que participam naquilo e que há também pessoas que se sujeitam a apresentar um programa tão reles!
25 de dezembro de 2010
Natal
Chove. É dia de Natal.
Lá para o Norte é melhor:
Há a neve que faz mal
E o frio que ainda é pior.
E toda a gente é contente
Porque é dia de o ficar.
Chove no Natal presente.
Antes isso que nevar.
Pois apesar de ser esse
O Natal da convenção,
Quando o corpo me arrefece
Tenho frio e Natal não.
Deixo sentir a quem quadra
E o Natal a quem o fez,
Pois se vai mais uma quadra
Sinto mais Natal nos pés.
Não quero ser dos ingratos
Mas, com este obscuro céu,
Puseram-me nos sapatos
Só o que a chuva me deu
Fernando Pessoa (25-12-1930)
Lá para o Norte é melhor:
Há a neve que faz mal
E o frio que ainda é pior.
E toda a gente é contente
Porque é dia de o ficar.
Chove no Natal presente.
Antes isso que nevar.
Pois apesar de ser esse
O Natal da convenção,
Quando o corpo me arrefece
Tenho frio e Natal não.
Deixo sentir a quem quadra
E o Natal a quem o fez,
Pois se vai mais uma quadra
Sinto mais Natal nos pés.
Não quero ser dos ingratos
Mas, com este obscuro céu,
Puseram-me nos sapatos
Só o que a chuva me deu
Fernando Pessoa (25-12-1930)
20 de dezembro de 2010
Uma fotografia por domingo (158)
14 de dezembro de 2010
Cusco-mor
Se os outros pudessem cuscar o que se diz dentro de cada casa, ia haver gente que não gostava do que ouvia...
Por mais que nós digamos que somos frontais, que dizemos aos outros tudo "na cara", a verdade é que não o fazemos.
As nossas conversas caseiras de "má língua" são abrangentes: vão desde os políticos que nos governam (mal) até ao merceeiro, àquela mulher/homem com quem nos cruzámos, aos vizinhos e até aos familiares mais ou menos próximos.
Eu sou assim, e creio que a maioria das pessoas também assim é.
Se essas conversas banais que temos todos os dias fossem ouvidas pelos visados, era um nunca mais acabar de "incidentes diplomáticos" e era difícil manter amigos. O mesmo sucederia se conseguíssemos ler os pensamentos uns dos outros: era um deus-nos-acuda.
Posto isso, não consigo entender os defensores daquele senhor "cusco-mor" que anda a "ouvir" às escondidas o que as pessoas pensam e dizem umas das outras - em privado -, e depois espalha as novas pelo mundo.
E faz pior: ao divulgar o conteúdo de mensagens está também a violar correspondência, o que é um crime.
Por mais que nós digamos que somos frontais, que dizemos aos outros tudo "na cara", a verdade é que não o fazemos.
As nossas conversas caseiras de "má língua" são abrangentes: vão desde os políticos que nos governam (mal) até ao merceeiro, àquela mulher/homem com quem nos cruzámos, aos vizinhos e até aos familiares mais ou menos próximos.
Eu sou assim, e creio que a maioria das pessoas também assim é.
Se essas conversas banais que temos todos os dias fossem ouvidas pelos visados, era um nunca mais acabar de "incidentes diplomáticos" e era difícil manter amigos. O mesmo sucederia se conseguíssemos ler os pensamentos uns dos outros: era um deus-nos-acuda.
Posto isso, não consigo entender os defensores daquele senhor "cusco-mor" que anda a "ouvir" às escondidas o que as pessoas pensam e dizem umas das outras - em privado -, e depois espalha as novas pelo mundo.
E faz pior: ao divulgar o conteúdo de mensagens está também a violar correspondência, o que é um crime.
12 de dezembro de 2010
Uma fotografia por domingo (157)
8 de dezembro de 2010
Chuva,
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