... dizem que foi o que os portugueses gastaram em compras neste Natal.
Então o Portugal pobre e deprimido, com gente sem poder de compra, onde está?
Palavra que não entendo!
Se estou em fase optimista penso "é porque somos muito generosos, gostamos tanto de dar, que até gastamos o que nos faz falta para agradar aos amigos..."
Se estou em dia pessimista (ou realista?) só me vem à ideia um país de gente irresponsável e consumista, que não pensam no dia de amanhã.
"Eu ainda sou do tempo" em que os presentes (escassos) eram só para as crianças...
Agora é uma confusão de trocas de inutilidades entre familiares e amigos!
Então o Portugal pobre e deprimido, com gente sem poder de compra, onde está?
Palavra que não entendo!
Se estou em fase optimista penso "é porque somos muito generosos, gostamos tanto de dar, que até gastamos o que nos faz falta para agradar aos amigos..."
Se estou em dia pessimista (ou realista?) só me vem à ideia um país de gente irresponsável e consumista, que não pensam no dia de amanhã.
"Eu ainda sou do tempo" em que os presentes (escassos) eram só para as crianças...
Agora é uma confusão de trocas de inutilidades entre familiares e amigos!
E as pessoas que já têm as casas cheias de tralha que só serve para dar trabalho na hora de limpar o pó, lá acrescentam mais uns quantos cacarecos aos que já existem!
Espero que, pelo menos, levem o papel para os papelões!
17 comentários:
E ainda ontem postei sobre o mesmo e me interroguei sobre este tema!
e a par disso...
http://nenamaria.blogs.sapo.pt/1559.html
Não venham é concluir que a crise acabou!!!!
Este tema interessa-me bastante e cabe aos professores serem a vanguarda de um movimento que brevemente surgirá. As compras irão certamente continuar, mas brevemente tudo irá mudar. A cinco anos teremos uma revolução nas compras. Alguém me explica porque é que um jogo para consola que incita à violência, não é obrigado a incorporar, pelo menos cinco consultas em psicologia no preço inicial?
É, parece-me que este facto está associado à recente retoma económica.
Pelos vistos as coisas não andam assim tão mal.
Por mim, este ano, comprei uma prenda para os miúdos e um livro para a mulher...
Beijos e um excelente 2007.
Miguel
Natal...
Um bonito poema de Miguel Torga, um desejo criado em antevéspera.
Natal... ainda !
"Felizes os que têm um coração de pobres"
Quer chova ou faça sol. Uma vida simples, um verdadeiro amor ? Amor á vida também.
O coração que igualmente se abre para os "estranhos" !? Um modo de vida - um modo de exclusão social ! Acordo, quase sempre difícil...
Sequestro ???!!! Não sei o que passa pela cabeça da gente que cada vez mais faz isso. Por exemplo nos HUC tomaram medidas sérias... em muitas enfermarias o Menino Jesus está colado ! para não voltar a ser "sequestrado" ...
Por falar em vinho tinto... "tem uma bela presença aromática, desdobrando-se em notas complexas de arbusto, fruto maduro, discreta madeira, tudo com austeridade mas também muita elegância. Muito bem na boca, cheio, com taninos sólidos mas finos, fruto de qualidade, complexas notas de cacau amargo, fumo, especiaria. Um tinto completo, firme e longo." Hum ?! :)
Há! e por falar em austeridade e porque não elegância ... devo corrigir que o gasto é de apenas 994 euros - portanto longe ainda dos 1000 euros que tanta confusão criou...
Um beijo, para ti. Grande abraço para a família.
A notícia (e agora o teu post) trouxe-me à ideia a história do velho , o rapaz e o burro, que encerra uma lição de moral fantástica e intemporal. Tudo serve para se criticar e, seja qual for o acontecimento, o descontentamento é a nota dominante...
Não haja dúvida de que há gastos excessivos, há uma certa inversão de valores quando se festeja o Natal na nossa sociedade...
Mas será que o aeroporto da OTA usado como termo de comparação, ou outra construção de grandes proporções, iria espalhar tantas pequenas alegrias como os presentes especiais, aqueles que nos surpreendem, que são escolhidos com amor? Será que agir de forma personalizada e contribuir um bocadinho para a felicidade dos que nos são próximos já é proibido, condenável e razão para criarmos um peso na consciência? Será que qualquer dia vamos ser proibidos de comprar seja o que for, porque estamos em crise e o dinheiro destinado aos presentes terá que ser depositado numa conta comum para financiarmos qualquer obra megalómana que alguém deciciu ser prioritária?... Não me parece que a melhor forma de ajudarmos o país a crescer seja recolhermos todo o pouco dinheiro que ganhamos para o escondermos, durante looooongo tempo, debaixo do colchão...
E só foram contabilizados os pagamentos com cartões e os levantamentos no multibanco.
Têm agora um ano inteiro para pagar as dívidas. No próximo Natal, voltam a gastar demasiado. O que interessa é comemorar à grande!
Onde está a gente sem poder de compra? Aqui está um! Um que não acredita no Pai Natal nem nas patranhas que nos querem enfiar pelos olhos dentro. Não são tantas, como parece, as pessoas gastadoras. O que há é pouca gente com muito dinheiro que gasta o que nos é roubado. A crise só chegou ao bolso de alguns, porque os hotéis da Serra da Estrela (e até da Sierra Nevada) estão esgotados para a festa de fim de ano. Já nas férias de verão o Algarve registou uma das taxas de ocupação mais elevada de sempre mas eu fui acampar para a Peneda porque já nem a Espanha consigo ir. Então onde está a crise? No meu bolso e no da maioria dos portugueses que financiam todo este luxo em que alguns vivem.
Sermos acusados de gastadores é serradura que o governo atira aos olhos dos distraídos para fazer passar a mensagem de que, afinal, a crise já está no fim. No fim vamos nós ficar, depois dos aumentos anunciados para o próximo ano!
Quanto ao papel que no dia a seguir ao Natal transborda dos contentores, é mais um sinal da nossa má formação, pois se podemos ter as prendas em casa durante semanas, porque é que não podemos ter o papel até ao dia da recolha?
Bjs.
Plenamente de acordo. O consumismo desenfreado, em que nos lançaram, exigem de nós, um esforço suplementar, outro, para que não embarquemos em endividamentos escessívos, as mais das vezes, em futilidades que em nada aproveitam.
Plenamente de acordo com Zé do Beco. Acorda Saltapocinhas porque a comunicação social está a deitar areia para os nossos olhos e cego é aquele que não quer ver. De facto esses 1000 euros são daqueles ricaços que nos exploram, quando a maioria da nossa população vive no limiar da pobreza...
A julgar pelo papelão aqui do lugar onde moro, pelo menos o pessoal entregou os papéis de embrulho para reciclagem. Quanto ao consumo, este ano só comprei 3 prendas, as outras foram todas coisas feitas por mim.
eu percebo pq é q o país esteve em crise o ano todo....
... andou tudo a poupar p/o nataL! ;)
Desejo-te um Ano 2007 repleto de saúde, amor, alegria e muita Paz.
Que seja o Ano de todas as tuas realizações pessoais.
Um abraço.
E eu a achar que tinha comentado a primeira vez que li este post e agora não vejo cá nada, é porque me distraí.
Olha, Saltapocinhas, também me chamou a atenção, é evidente. Contudo devemos ver dois «senões». Um deles já aqui o Zé do Beco disse: se houver uns tantos a gastar balúrdios isso desequilibra logo as contas (a velha graça da estatística, se 3 não comerem nada e 1 comer um frango inteiro, cada um comeu 1/4 de frango...). O outro «senão» é que este é o mês em que se recebe o 13º mês, dinheiro de que muitas vezes se está à espera para as compras importantes: a nova máquina de lavar, o sofá para a sala, o tapete que fazia falta, etc. É muito dinheiro, mas eram coisas que não se compraram mais cedo porque não foi possível.
Isto digo eu. Posso não ter razão, mas a verdade é que nem na minha casa nem naquelas que conheço vi grandes gastos em prendas de Natal.
Passei só para desejar um Feliz Ano Novo!
Tudo de bom!
Beijocas!
O Turista - http://turistar.blogspot.com/
Incrível não??? Não dá para entender mesmo!! Espero que entres 2007 com o pé direito e que te reserve tudo de bommm!!! Jocas
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