De cada vez que ouvimos falar em presidentes e primeiros-ministros ditadores, ou cromos, ou corruptos, ou tudo ao mesmo tempo, temos tendência a pensar logo em países africanos e depois nos sul americanos.
Mas não precisamos de ir tão longe: aqui pertinho, na Itália, temos um "homem" que preenche todos os requisitos para emigrar para África!
Desta vez anda a escolher para as eleições europeias as "boazonas" lá do sítio!! (não deixa de ser um critério...)
Só que, a mulher dele, uma senhora que, coitada, já terá pertencido a esse grupo há muitos anos atrás - antes de ter sido atacada nos lábios por um enxame de abelhas - não gostou da brincadeira e veio para os jornais fazer queixinhas do marido.
Coisa feia!
30 de abril de 2009
29 de abril de 2009
Como classificariam uma pessoa que,
durante uma reunião importante (não era propriamente uma reunião de condomínio lá do prédio), passa a vida ao telemóvel?
Com as mãos à frente da boca, falando baixo, mas, em cerca de 2 horas de reunião atendeu o telemóvel pelo menos 6 vezes (depois deixei de contar).
A certa altura, pára uma frase a meio - numa conversa com outro membro da reunião - para atender o telefone!!
Com as mãos à frente da boca, falando baixo, mas, em cerca de 2 horas de reunião atendeu o telemóvel pelo menos 6 vezes (depois deixei de contar).
A certa altura, pára uma frase a meio - numa conversa com outro membro da reunião - para atender o telefone!!
28 de abril de 2009
Flores e crianças
Olhando distraidamente para o meu jardim, observei que tenho as mesmas flores (umas que nascem de bolbos, dão flores brancas, em cacho, mas não sei como se chamam) em dois locais diferentes.
Um desses locais foi tratado, com terra nova e adubo porque se destinava plantar lá um arbusto.
O outro local, ainda tem a terra original do jardim (que é fraquíssima!) e está meio abandonado à sua sorte.
No local tratado as flores são enormes, com hastes com cerca de meio metro de altura e cachos gordos a transbordar de rebentos.
As que estão no local mais desprezado não chegam a medir um palmo de altura, os cachos onde vão nascer as flores são raquíticos e enfezados.
Mesmo que agora desatasse a pôr para lá adubo e terra boa, não conseguiria fazer nada de especial por aquelas flores, porque o fundamental já está feito!
E não pude deixar de fazer o paralelismo com as crianças: quando nós recebemos na escola crianças que foram criadas em meios hostis, já pouco podemos fazer por elas!
Não têm bases para crescer e "florir" bem!
Um desses locais foi tratado, com terra nova e adubo porque se destinava plantar lá um arbusto.
O outro local, ainda tem a terra original do jardim (que é fraquíssima!) e está meio abandonado à sua sorte.
No local tratado as flores são enormes, com hastes com cerca de meio metro de altura e cachos gordos a transbordar de rebentos.
As que estão no local mais desprezado não chegam a medir um palmo de altura, os cachos onde vão nascer as flores são raquíticos e enfezados.
Mesmo que agora desatasse a pôr para lá adubo e terra boa, não conseguiria fazer nada de especial por aquelas flores, porque o fundamental já está feito!
E não pude deixar de fazer o paralelismo com as crianças: quando nós recebemos na escola crianças que foram criadas em meios hostis, já pouco podemos fazer por elas!
Não têm bases para crescer e "florir" bem!
26 de abril de 2009
Uma fotografia por domingo (90)
25 de abril de 2009
Amor com amor se paga...
Dizia eu: " Este ano, com o 25 de Abril ao sábado, nem parece feriado"
"Pois é..."
"Parece um sábado normal"
"humm?"
Este interessante diálogo acontecia entre mim e o saltapocinhos, enquanto preparávamos o nosso "almoço típico dos sábados".
Eu, dali a pouco:
"é, nem parece 25 de Abril... até na rádio: as músicas são as mesmas de todos os dias..."
Subitamente ele larga a alface que estava a lavar e vira-se para mim:
"Xiiii, hoje é o 25 de Abril!! E nós nem fomos dar uma volta, nem almoçar fora...
Deixa lá, vamos à tarde comer uma nata à Costa Nova!"
Cá para mim, esta foi a vingança de eu me ter esquecido do nosso outro "dia dos namorados!"
"Pois é..."
"Parece um sábado normal"
"humm?"
Este interessante diálogo acontecia entre mim e o saltapocinhos, enquanto preparávamos o nosso "almoço típico dos sábados".
Eu, dali a pouco:
"é, nem parece 25 de Abril... até na rádio: as músicas são as mesmas de todos os dias..."
Subitamente ele larga a alface que estava a lavar e vira-se para mim:
"Xiiii, hoje é o 25 de Abril!! E nós nem fomos dar uma volta, nem almoçar fora...
Deixa lá, vamos à tarde comer uma nata à Costa Nova!"
Cá para mim, esta foi a vingança de eu me ter esquecido do nosso outro "dia dos namorados!"
E Viva o 25 de ABRIL!
24 de abril de 2009
23 de abril de 2009
Manuela Moura Guedes versus Sócrates
Ela confunde "frontalidade" com falta de educação. Detesto-a, e não é de agora.
Às vezes, se calha o Telejornal terminar e não me apetecer ainda ir arrumar a cozinha, vou procurando notícias, seja onde for, nem que seja na TVI.
E o que vejo por lá deixa-me entre o incrédulo e o abismado: em vez de relatar os acontecimentos, a dita "jornalista" dá também palpites, faz piadas, tira conclusões...
Enfim, tudo o que eu penso que um verdadeiro jornalista não deve nunca fazer.
Por isso e apesar de também não apreciar nada as atitudes do nosso primeiro-ministro acho que, neste caso, está cheio de razão ao querer processá-la.
Eu faria o mesmo!
Às vezes, se calha o Telejornal terminar e não me apetecer ainda ir arrumar a cozinha, vou procurando notícias, seja onde for, nem que seja na TVI.
E o que vejo por lá deixa-me entre o incrédulo e o abismado: em vez de relatar os acontecimentos, a dita "jornalista" dá também palpites, faz piadas, tira conclusões...
Enfim, tudo o que eu penso que um verdadeiro jornalista não deve nunca fazer.
Por isso e apesar de também não apreciar nada as atitudes do nosso primeiro-ministro acho que, neste caso, está cheio de razão ao querer processá-la.
Eu faria o mesmo!
21 de abril de 2009
O pequeno-almoço e a crise
Ouvi dizer, na TV, que a crise está a obrigar os portugueses a tomarem o pequeno-almoço em casa!
Taditos!
Se é assim que se mede a crise, cá em casa andamos em crise há mais de 30 anos.
(a sério, eu não entendo como há pessoas capazes de sair de casa em jejum para se irem meter num café - felizmente agora sem fumo - a beber um galão e a comer torradas besuntadas com uma coisa gordurosa, que, às vezes nem se sabe bem o que é, quando a alternativa é estar pacata e calmamente em casa, ao som do rádio, da televisão ou dos pássaros e, se possível, em boa companhia!)
Taditos!
Se é assim que se mede a crise, cá em casa andamos em crise há mais de 30 anos.
(a sério, eu não entendo como há pessoas capazes de sair de casa em jejum para se irem meter num café - felizmente agora sem fumo - a beber um galão e a comer torradas besuntadas com uma coisa gordurosa, que, às vezes nem se sabe bem o que é, quando a alternativa é estar pacata e calmamente em casa, ao som do rádio, da televisão ou dos pássaros e, se possível, em boa companhia!)
19 de abril de 2009
O futuro é (mesmo!) dos pequeninos
Normalmente a publicidade a detergentes e afins é deprimente, ou machista, ou as duas em simultâneo.
Quando nos aparece um anúncio bem feito, sem donas-de-casa-tipo-fada-do-lar-que-só-pensa-nas-nódoas, até ficamos admirados!
É o caso deste:
Quando nos aparece um anúncio bem feito, sem donas-de-casa-tipo-fada-do-lar-que-só-pensa-nas-nódoas, até ficamos admirados!
É o caso deste:
18 de abril de 2009
17 de abril de 2009
Só falta cair-nos o tecto em cima!
(Ah, parece que já nem isso falta)
Eu não entendo como é possível haver obras tão mal feitas que caem em cima da cabeça das pessoas ao fim de um ano de construção!
Não entendo como não há, nas autarquias, ninguém que fiscalize as obras públicas para não deixar que aconteçam estas coisas!
Será que os fiscais andam todos ocupados com as casas particulares?
Na minha terra há um "centro cultural" que tem uma dúzia de anos, mas que começou a dar problemas desde o início.
É um local feio - foi pintado de cor-de-rosa mas rapidamente passou a preto de humidade -, com uma envolvência mais feia ainda, porque nada está arranjado.
Esse "centro cultural" até para as aulas de educação física deixou de servir porque o ar era irrespirável por causa da humidade!
É lá que funcionam as mesas de voto quando há eleições, mas se estiver a chover têm de andar a mudar os tarecos de sítio para não lhes chover em cima!!
Eu só gostava de saber quem pagou esta obra sem verificar se estava em condições, para perguntar a essa pessoa se teria agido do mesmo modo se fosse a sua casa paga com o seu dinheiro!
Porque eu acredito que no dia em que quem faz as obras mal feitas seja obrigado a refazê-las, pagando do seu bolso, isto deixará de acontecer.
Alguém duvida?
Eu não entendo como é possível haver obras tão mal feitas que caem em cima da cabeça das pessoas ao fim de um ano de construção!
Não entendo como não há, nas autarquias, ninguém que fiscalize as obras públicas para não deixar que aconteçam estas coisas!
Será que os fiscais andam todos ocupados com as casas particulares?
Na minha terra há um "centro cultural" que tem uma dúzia de anos, mas que começou a dar problemas desde o início.
É um local feio - foi pintado de cor-de-rosa mas rapidamente passou a preto de humidade -, com uma envolvência mais feia ainda, porque nada está arranjado.
Esse "centro cultural" até para as aulas de educação física deixou de servir porque o ar era irrespirável por causa da humidade!
É lá que funcionam as mesas de voto quando há eleições, mas se estiver a chover têm de andar a mudar os tarecos de sítio para não lhes chover em cima!!
Eu só gostava de saber quem pagou esta obra sem verificar se estava em condições, para perguntar a essa pessoa se teria agido do mesmo modo se fosse a sua casa paga com o seu dinheiro!
Porque eu acredito que no dia em que quem faz as obras mal feitas seja obrigado a refazê-las, pagando do seu bolso, isto deixará de acontecer.
Alguém duvida?
16 de abril de 2009
Será que ouvi bem?
Pareceu-me ter ouvido, no Telejornal, Cavaco Silva a dizer que sempre foi a favor do fim do sigilo bancário.
Estão a ver?
Se ele alguma vez tivesse tido a sorte de pertencer a um governo, ou - melhor ainda - se ele alguma vez tivesse tido oportunidade de ter sido primeiro-ministro, ou ainda melhor (cereja em cima do bolo!) - se ele alguma vez tivesse sido primeiro ministro de um governo com maioria absoluta, aí sim, teríamos tido este problema resolvido há séculos!
Que pena, tanta competência desperdiçada, num qualquer Banco de Portugal...
Estão a ver?
Se ele alguma vez tivesse tido a sorte de pertencer a um governo, ou - melhor ainda - se ele alguma vez tivesse tido oportunidade de ter sido primeiro-ministro, ou ainda melhor (cereja em cima do bolo!) - se ele alguma vez tivesse sido primeiro ministro de um governo com maioria absoluta, aí sim, teríamos tido este problema resolvido há séculos!
Que pena, tanta competência desperdiçada, num qualquer Banco de Portugal...
15 de abril de 2009
Matemática!
O nosso Presidente da República está preocupado com a Matemática:
«É imprescindível para o nosso país que aumente o número de pessoas com competências para Matemática», diz ele.
E eu concordo!
A Matemática é uma disciplina gira e divertida...
Há 3 anos frequentei uma formação de Matemática que durou todo o ano lectivo, mas da qual gostei tanto que me inscrevi na continuação (tem uma "parte 2").
Lá inscrever, inscrevi e já por duas vezes, só que essa continuação da formação nunca chegou a ser feita.
Entretanto, este ano, as formações à disposição dos professores eram em "avaliação de professores"...
Mas para que quero eu ter formação em "avaliação de professores"?
Eu quero formação em Matemática!
Depois de ouvir hoje o senhor presidente da República, pensei:
Será que ele pode meter uma cunha para voltar a haver formação em Matemática??
Seria bom, para não acontecerem casos anedóticos como este:
Má formação em Matemática?
Ou este juiz tirou o curso na Novas Oportunidades?
Eu resumo para quem não tiver pachorra de ler:
O ordenado de alguém foi penhorado em 1/6 do seu valor.
O homem alegou dificuldades várias e pediu isenção.
O tribunal, preocupado com a sobrevivência do senhor, resolveu "atendê-lo", em parte:
"Reduziu" a penhora de 1/6 para 1/5!!!!
«É imprescindível para o nosso país que aumente o número de pessoas com competências para Matemática», diz ele.
E eu concordo!
A Matemática é uma disciplina gira e divertida...
Há 3 anos frequentei uma formação de Matemática que durou todo o ano lectivo, mas da qual gostei tanto que me inscrevi na continuação (tem uma "parte 2").
Lá inscrever, inscrevi e já por duas vezes, só que essa continuação da formação nunca chegou a ser feita.
Entretanto, este ano, as formações à disposição dos professores eram em "avaliação de professores"...
Mas para que quero eu ter formação em "avaliação de professores"?
Eu quero formação em Matemática!
Depois de ouvir hoje o senhor presidente da República, pensei:
Será que ele pode meter uma cunha para voltar a haver formação em Matemática??
Seria bom, para não acontecerem casos anedóticos como este:
Má formação em Matemática?
Ou este juiz tirou o curso na Novas Oportunidades?
Eu resumo para quem não tiver pachorra de ler:
O ordenado de alguém foi penhorado em 1/6 do seu valor.
O homem alegou dificuldades várias e pediu isenção.
O tribunal, preocupado com a sobrevivência do senhor, resolveu "atendê-lo", em parte:
"Reduziu" a penhora de 1/6 para 1/5!!!!
14 de abril de 2009
Afinal esta avaliação dos professores é importante!...
... pelo menos para uma pessoa!
"é atribuido ao presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores, Prof. Doutor José Alexandre da Silva Rocha Ventura Silva, um subsídio mensal de residência no montante de € 941,25, a suportar pelo orçamento da Secretaria Geral do ministério da Educação (...)"
Indignação já nem é a palavra certa, já a devo ter esgotado, soa-me a pouco!
Como pode uma pessoa receber de subsídio mais do que a grande maioria dos portugueses recebe de ordenado?
Ou antes: mais do que alguns casais recebem em conjunto para se sustentarem e às suas famílias?
O senhor em questão tem direito ao subsídio porque não vive em Lisboa.
E eu só pergunto: quantos professores são desterrados das suas terras sem ganharem mais nada por isso?
Anos e anos a fio com casa e filhos às costas?
Entretanto, vamos ficar este ano com mais cerca de 500 autarcas (que já eram demasiados!) e que vão custar mais uns milhões...
Parece-vos um país em crise?
"é atribuido ao presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores, Prof. Doutor José Alexandre da Silva Rocha Ventura Silva, um subsídio mensal de residência no montante de € 941,25, a suportar pelo orçamento da Secretaria Geral do ministério da Educação (...)"
Indignação já nem é a palavra certa, já a devo ter esgotado, soa-me a pouco!
Como pode uma pessoa receber de subsídio mais do que a grande maioria dos portugueses recebe de ordenado?
Ou antes: mais do que alguns casais recebem em conjunto para se sustentarem e às suas famílias?
O senhor em questão tem direito ao subsídio porque não vive em Lisboa.
E eu só pergunto: quantos professores são desterrados das suas terras sem ganharem mais nada por isso?
Anos e anos a fio com casa e filhos às costas?
Entretanto, vamos ficar este ano com mais cerca de 500 autarcas (que já eram demasiados!) e que vão custar mais uns milhões...
Parece-vos um país em crise?
13 de abril de 2009
A fome e a ministra
Hoje a ministra disse que as crianças não passam fome porque as escolas "resolvem todos os casos de carência alimentar que identificam".
Ora, ora, quem diria!
A ministra a dizer bemdos professores da escola?
Mas nem desta acertou: duvido muito que os professores que têm às vezes mais de uma centena de alunos reparem nesse pormenor (e não só por estarem desatentos, mas também porque os maiores terão vergonha de admitir que têm fome...)
Já no 1.º ciclo e especialmente nas escolas pequenas é mais fácil darmos por isso.
Será que a ministra descobriu que há muitos professores que, para além das aulas, ainda fornecem comida às crianças?
Ainda dois recadinhos:
Para a ministra:
Já tive assim um penteado igual ao seu! (Só que foi há mais de 20 anos!!)
(a má língua do mulherio, inevitável)
Para aquele senhor que veio falar em fome:
Queria lembrar-lhe um provérbio que toda a gente sabe, que diz mais ou menos o seguinte: "a quem precisa, não se deve dar um peixe, mas sim ensiná-lo a pescar"
Infelizmente vivemos num país em que se continua a dar apenas o peixe!
Ora, ora, quem diria!
A ministra a dizer bem
Mas nem desta acertou: duvido muito que os professores que têm às vezes mais de uma centena de alunos reparem nesse pormenor (e não só por estarem desatentos, mas também porque os maiores terão vergonha de admitir que têm fome...)
Já no 1.º ciclo e especialmente nas escolas pequenas é mais fácil darmos por isso.
Será que a ministra descobriu que há muitos professores que, para além das aulas, ainda fornecem comida às crianças?
Ainda dois recadinhos:
Para a ministra:
Já tive assim um penteado igual ao seu! (Só que foi há mais de 20 anos!!)
(a má língua do mulherio, inevitável)
Para aquele senhor que veio falar em fome:
Queria lembrar-lhe um provérbio que toda a gente sabe, que diz mais ou menos o seguinte: "a quem precisa, não se deve dar um peixe, mas sim ensiná-lo a pescar"
Infelizmente vivemos num país em que se continua a dar apenas o peixe!
12 de abril de 2009
11 de abril de 2009
Império à deriva...
... foi o livro que li nestes dias de alguma preguiça.
Gostei imenso deste livro (aliás, eu cheguei a uma idade em que não me posso dar ao luxo de desperdiçar tempo a ler o que não gosto, por isso, se li é porque é mesmo bom - pelo menos para mim, que os gostos não se discutem!)
Não vou contar a história (leiam!), só digo que o assunto são os 13 anos de vida da corte portuguesa no Brasil.
Quando Portugal estava a ser invadido pelos soldados de Napoleão, o rei D. João VI, a mulher, Carlota Joaquina, a filharada toda e mais uns milhares de fidalgos, fizeram a viagem turística por que hoje todos os portugueses anseiam (eu incluída!): foram para o Rio de Janeiro.
Só que, naquele tempo ainda não havia novelas, nem samba, nem Carnaval, nem Jô Soares, Tom Jobim ou Vinicius de Morais, por isso a vida lá era uma grande chatice!
Quer dizer, lá para o meio da estada D. João VI já queria lá ficar, estava a gostar daquilo. Lá não havia as chatices que massacravam a Europa.
Já a D. Carlota não era da mesma opinião, detestava o Brasil!
não devia haver fidalgos que chegassem para ela, digo eu...)
Sobre o autor, Patrick Wilcken:
é australiano, cresceu em Sidney, estudou antropologia e fez um mestrado no Institute of Latin American Studies, em Londres. Trabalhou para a Amnistia Internacional, no departamento da África Portuguesa, e foi editor de livros do The Daily Telegraph. Escreveu, recentemente, para o The Times Literary Supplement, para o The Guardian e para o Index on Censorship sobre assuntos relacionados com o Brasil.
Foi durante as longas temporadas que passou nesse país que encontrou a inspiração para escrever Império à Deriva.
Agora o incrível:
Este livro é da Editora Civilização, e não posso passar sem deixar um grande reparo: inacreditavelmente, o livro está cheio de erros ortográficos e de gralhas.
Não são 2 ou 3, nem meia dúzia, nem sequer uma dúzia!
São dezenas ou até centenas!
Se contar com as palavras que deviam estar escritas com letra minúscula e estão com letra maiúscula, serão centenas de erros!
Antigamente havia revisores para reverem os livros antes de saírem para as livrarias. Será que essa profissão acabou?
É que não se compreende que um livro apareça nas livrarias neste estado!
Se ainda houvesse palmatoadas (uma por cada erro!), estes senhores ficavam sem mãos!
6 de abril de 2009
4 de abril de 2009
Que guloseima és tu?
discover what candy you are @ quiz me
Bem, eu não sei muito bem se sou isto que me calhou porque quando não entendo bem a pergunta, respondo por palpite...
3 de abril de 2009
Limpeza Caos geral
Ando em mudanças por aqui, para já desapareceu a minha fada e não sei se a sei repôr :(
De maneira que, mais daqui a pouco vou tentar pôr alguma ordem nisto.
Só fica o aviso para não se assustarem com este aspecto estranho (sniiif!)
E tudo porque queria ter ali ao lado as actualizações dos meus blogs preferidos e nem isso consegui ainda!!
Quem me manda a mim armar em esperta??
De maneira que, mais daqui a pouco vou tentar pôr alguma ordem nisto.
Só fica o aviso para não se assustarem com este aspecto estranho (sniiif!)
E tudo porque queria ter ali ao lado as actualizações dos meus blogs preferidos e nem isso consegui ainda!!
Quem me manda a mim armar em esperta??
2 de abril de 2009
Herman José
Costuma-se dizer "não cuspas nunca no prato onde comeste" e eu acrescentava "nem naquele em que poderás vir um dia a ter de comer".
Isto a propósito de Herman José - ouvi dizer que está "desempregado" - e que hoje vi, numa entrevista, no programa do Goucha, na TVI.
Pensei logo que já estaria a lançar o escadote para mudar de canal, que a vida custa a todos.
Gosto muito do Herman José, para mim o melhor humorista português, mas não sou tão fanática ao ponto de não reparar que ele tem um péssimo hábito: desvalorizar tudo e todos os que não lhe interessam no momento.
Quando estava na RTP dizia mal da SIC, quando se mudou para a SIC dizia o piorio da RTP e da TVI.
E agora, ao que parece, vai lá bater-lhe à porta!
E é isto: gosto do humorista, mas como pessoa deixa muito a desejar.
Isto a propósito de Herman José - ouvi dizer que está "desempregado" - e que hoje vi, numa entrevista, no programa do Goucha, na TVI.
Pensei logo que já estaria a lançar o escadote para mudar de canal, que a vida custa a todos.
Gosto muito do Herman José, para mim o melhor humorista português, mas não sou tão fanática ao ponto de não reparar que ele tem um péssimo hábito: desvalorizar tudo e todos os que não lhe interessam no momento.
Quando estava na RTP dizia mal da SIC, quando se mudou para a SIC dizia o piorio da RTP e da TVI.
E agora, ao que parece, vai lá bater-lhe à porta!
E é isto: gosto do humorista, mas como pessoa deixa muito a desejar.
1 de abril de 2009
O dinheiro, os medicamentos e a falta deles...
Ontem li no blog Receitas da Piteca que lhe bateram à porta a pedir dinheiro para ajudar a comprar um medicamento.
Já hoje, li uma notícia onde se diz que as pessoas não têm dinheiro para comprar medicamentos.
Há uns 2 anos atrás participei numas reuniões onde estavam presentes as "forças vivas" da freguesia onde trabalho (seja lá isso o que for!). Estavam nessas reuniões representantes das escolas, outras pessoas que nem sei quem eram, o Presidente da Junta e a dona da farmácia.
O objectivo era darmos ideias para ajudar os mais pobres da freguesia.
A ideia que dei nessa altura, e que ainda hoje considero válida é simples (e não sei porque nunca foi avante em lado nenhum): trata-se de criar uma espécie de "banco de medicamentos" onde as pessoas poderiam entregar as sobras dos seus medicamentos. Esse "banco" funcionaria nos centros de saúde, gerido pelos médicos que distribuiriam os medicamentos por quem deles precisasse.
Na altura foi-me dito que não era possível, por questões de segurança.
(curiosamente este post foi escrito ontem, e só hoje vi pela primeira vez na televisão um anúncio muito estranho acerca dos genéricos, que vem confirmar quem manda nestas coisas dos medicamentos!)
Já hoje, li uma notícia onde se diz que as pessoas não têm dinheiro para comprar medicamentos.
Há uns 2 anos atrás participei numas reuniões onde estavam presentes as "forças vivas" da freguesia onde trabalho (seja lá isso o que for!). Estavam nessas reuniões representantes das escolas, outras pessoas que nem sei quem eram, o Presidente da Junta e a dona da farmácia.
O objectivo era darmos ideias para ajudar os mais pobres da freguesia.
A ideia que dei nessa altura, e que ainda hoje considero válida é simples (e não sei porque nunca foi avante em lado nenhum): trata-se de criar uma espécie de "banco de medicamentos" onde as pessoas poderiam entregar as sobras dos seus medicamentos. Esse "banco" funcionaria nos centros de saúde, gerido pelos médicos que distribuiriam os medicamentos por quem deles precisasse.
Na altura foi-me dito que não era possível, por questões de segurança.
(curiosamente este post foi escrito ontem, e só hoje vi pela primeira vez na televisão um anúncio muito estranho acerca dos genéricos, que vem confirmar quem manda nestas coisas dos medicamentos!)
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