Hoje à hora da saída, já ao portão:
"Ó professora tu vais à minha casa abrir o meu computador?"
"Abrir?"
"Sim, pôr a funcionar"
"Ó homem mas os senhores que levaram o computador é que o deviam ter deixado a funcionar!"
"Mas ainda não levaram!"
"Ah!! Então quando levarem pedes a eles...
Quando é que o vão levar?"
"Quando eu fizer 9 anos"
(O João fez 8 em Janeiro...)
31 de maio de 2005
Dia Mundial sem tabaco
Como não sei escrever sobre estes assuntos, passei a bola aos GOLFINHOS, que o fizeram muito melhor que eu jamais o faria.
Respeitei os seus textos na íntegra, apenas corrigindo os erros ortográficos...
Não se trata apenas de palavras que se repetem por ouvir dizer:
Tenho alunos que passam fome e cujas mães fumam!
(antes que perguntem, dos pais não sei!)
Leiam que vos (nos) faz pensar...
Respeitei os seus textos na íntegra, apenas corrigindo os erros ortográficos...
Não se trata apenas de palavras que se repetem por ouvir dizer:
Tenho alunos que passam fome e cujas mães fumam!
(antes que perguntem, dos pais não sei!)
Leiam que vos (nos) faz pensar...
30 de maio de 2005
Que tarde!
Hoje entre as 14 e as 15:30 quase não trabalhei, só telefonei!
Para resolvermos o problema dum aluno que apareceu na escola a queixar-se dum ombro (caiu da bicicleta no domingo), e que nós pensámos que pudesse até estar fracturado, eu e o colega que o apoia telefonámos para:
Centro de Saúde: a médica dele não estava, a que estava tinha muito trabalho, e como se calhar ia ser preciso radiografar, então o melhor seria ligar par o 112
112: Como o menino caiu ontem (burra eu, que devia ter dito só "caiu"), já não é uma emergência, telefonem para os bombeiros...
Bombeiros Novos: não é connosco, liguem para os Bombeiros Velhos (em Aveiro os bombeiros têm estes nomes originais, mas são simpáticos)
Bombeiros Velhos: TCHAN!
Finalmente, uma hora e meia depois de terem começado os telefonemas vêm à escola buscar o menino...
(e ele teve a sorte de ter cá o professor de apoio que se prontificou, fora do seu horário, a acompanhá-lo ao hospital, porque a Auxiliar da minha escola - que nem nos pertence, foi "emprestada" pelo Agrupamento - só entra ao serviço às 16 horas)
Alguém falou em funcionários públicos a mais??
Para resolvermos o problema dum aluno que apareceu na escola a queixar-se dum ombro (caiu da bicicleta no domingo), e que nós pensámos que pudesse até estar fracturado, eu e o colega que o apoia telefonámos para:
Centro de Saúde: a médica dele não estava, a que estava tinha muito trabalho, e como se calhar ia ser preciso radiografar, então o melhor seria ligar par o 112
112: Como o menino caiu ontem (burra eu, que devia ter dito só "caiu"), já não é uma emergência, telefonem para os bombeiros...
Bombeiros Novos: não é connosco, liguem para os Bombeiros Velhos (em Aveiro os bombeiros têm estes nomes originais, mas são simpáticos)
Bombeiros Velhos: TCHAN!
Finalmente, uma hora e meia depois de terem começado os telefonemas vêm à escola buscar o menino...
(e ele teve a sorte de ter cá o professor de apoio que se prontificou, fora do seu horário, a acompanhá-lo ao hospital, porque a Auxiliar da minha escola - que nem nos pertence, foi "emprestada" pelo Agrupamento - só entra ao serviço às 16 horas)
Alguém falou em funcionários públicos a mais??
29 de maio de 2005
Pela vossa saúde, não adoeçam!
Há quase 15 dias que a minha comadre fez uma cirurgia.
Essa cirurgia foi feita numa conceituada maternidade de Coimbra, ligada aos HUC...
Algumas horas depois de acordar da anestesia ela estava, como é natural e normal, cheia de dores.
Chama uma enfermeira para lhe dar um analgésico e
...analgésicos não há!!
Horas mais tarde dão-lhe um supositório Ben-u-ron porque entretanto ela também tinha febre alta...
Nos dias seguintes, quando ia fazer o penso, cada vez que a médica pedia um instrumento não havia e improvisava-se com outro "mais ou menos parecido".
(Tipo "acabou-se o papel higiénico mas há ainda muita lixa...")
Moral da história:
Esta história é completamente imoral!
(E fez-me lembrar também uma notícia que ouvi há alguns dias em que um médico de um hospital de Santo Tirso dizia que não usavam epidural nos partos - não sei se por falta de meios físicos ou humanos - mas que isso não tinha importância nenhuma!!)
E não se pode pôr o homem a parir?
Essa cirurgia foi feita numa conceituada maternidade de Coimbra, ligada aos HUC...
Algumas horas depois de acordar da anestesia ela estava, como é natural e normal, cheia de dores.
Chama uma enfermeira para lhe dar um analgésico e
...analgésicos não há!!
Horas mais tarde dão-lhe um supositório Ben-u-ron porque entretanto ela também tinha febre alta...
Nos dias seguintes, quando ia fazer o penso, cada vez que a médica pedia um instrumento não havia e improvisava-se com outro "mais ou menos parecido".
(Tipo "acabou-se o papel higiénico mas há ainda muita lixa...")
Moral da história:
Esta história é completamente imoral!
(E fez-me lembrar também uma notícia que ouvi há alguns dias em que um médico de um hospital de Santo Tirso dizia que não usavam epidural nos partos - não sei se por falta de meios físicos ou humanos - mas que isso não tinha importância nenhuma!!)
E não se pode pôr o homem a parir?
28 de maio de 2005
Dúvida existencial
Dúvida do dia:
Qual é a diferença entre uma "urgência urgente" e uma "urgência não urgente"?
(é minha... a dúvida, não a urgência!)
Adenda (face às dúvidas surgidas nos comentários):
O que eu quero dizer é que, quando uma mãe ou um pai têm um puto com 40 de febre tanto pode ser uma mortal meningite como uma simples otite... Onde se devem dirigir para ficarem descansados?? Ao hospital, claro! Como podem saber se a urgência é urgente ou não?? Na maior parte das terras não há centros de saude à noite.
E se na escola um garoto torce um pé ou faz um pequeno golpe que precise de pontos SÓ O HOSPITAL o atende.
No centro de saúde não sabem, ou não querem fazer uma simples sutura numa ferida.....
Portanto as coisas têm de ser mexidas, mas não é assim do género: desde que pagues entope à vontade...
Eu votei num raio dum partido que se dizia SOCIALISTA, mas até agora não tem mostrado socialismo nenhum..
Continua a mexer na carteira dos mesmos!!
Qual é a diferença entre uma "urgência urgente" e uma "urgência não urgente"?
(é minha... a dúvida, não a urgência!)
Adenda (face às dúvidas surgidas nos comentários):
O que eu quero dizer é que, quando uma mãe ou um pai têm um puto com 40 de febre tanto pode ser uma mortal meningite como uma simples otite... Onde se devem dirigir para ficarem descansados?? Ao hospital, claro! Como podem saber se a urgência é urgente ou não?? Na maior parte das terras não há centros de saude à noite.
E se na escola um garoto torce um pé ou faz um pequeno golpe que precise de pontos SÓ O HOSPITAL o atende.
No centro de saúde não sabem, ou não querem fazer uma simples sutura numa ferida.....
Portanto as coisas têm de ser mexidas, mas não é assim do género: desde que pagues entope à vontade...
Eu votei num raio dum partido que se dizia SOCIALISTA, mas até agora não tem mostrado socialismo nenhum..
Continua a mexer na carteira dos mesmos!!
27 de maio de 2005
Juro que não fui eu!
Mas quem me mandou a mim andar para aí a dizer "ai vão fazer ponte? Que desperdício...Não sabem que vai chover?"
E agora chove copiosamente, e eu tenho de ir almoçar senão ainda chego atrasada ao TRABALHO...
Filhota: se chove para esses lados, juro que não tenho culpa, não tenho nenhum pacto com o S. Pedro, nem fiz macumba!
Mas porque é que isto me está a dar vontade de rir??
Será que aquele gajo que diz que nós somos todos uns invejosos tem razão?
Mas se eu nem gosto de praia!!
...Fui!
E agora chove copiosamente, e eu tenho de ir almoçar senão ainda chego atrasada ao TRABALHO...
Filhota: se chove para esses lados, juro que não tenho culpa, não tenho nenhum pacto com o S. Pedro, nem fiz macumba!
Mas porque é que isto me está a dar vontade de rir??
Será que aquele gajo que diz que nós somos todos uns invejosos tem razão?
Mas se eu nem gosto de praia!!
...Fui!
25 de maio de 2005
Será mesmo anedota?
Um Presidente de Câmara queria construir uma ponte e, para esse efeito,
foi aberto um concurso público.
Concorreram três empreiteiros: um espanhol, um americano e um português:
Proposta do espanhol: 3 milhões de euros.
1 milhão pela mão-de-obra;
1 milhão pelo material;
1 milhão de lucro.
Proposta do americano: 6 milhões de euros:
2 milhões pela mão-de-obra;
2 milhões pelo material;
2 milhões de lucro, mas o serviço é de primeira.
Proposta do português: 9 milhões de euros
Nove milhões? - admirou-se o Presidente de Câmara.
É demais! Porquê tanto?
Respondeu o empreiteiro português:
É simples:
3 milhões para mim;
3 milhões para si;
3 milhões para o espanhol fazer a obra...
Recebido por mail como anedota...Mas será que é mesmo?
foi aberto um concurso público.
Concorreram três empreiteiros: um espanhol, um americano e um português:
Proposta do espanhol: 3 milhões de euros.
1 milhão pela mão-de-obra;
1 milhão pelo material;
1 milhão de lucro.
Proposta do americano: 6 milhões de euros:
2 milhões pela mão-de-obra;
2 milhões pelo material;
2 milhões de lucro, mas o serviço é de primeira.
Proposta do português: 9 milhões de euros
Nove milhões? - admirou-se o Presidente de Câmara.
É demais! Porquê tanto?
Respondeu o empreiteiro português:
É simples:
3 milhões para mim;
3 milhões para si;
3 milhões para o espanhol fazer a obra...
Recebido por mail como anedota...Mas será que é mesmo?
24 de maio de 2005
E não se pode exterminá-los?
Está visto, provado e comprovado que:
... se este país não vai para a frente,
... se vamos de mal a pior,
... se as criancinhas não aprendem matemática,
... se os empresários fecham as fábricas aqui para trazerem os têxteis da China ao preço da chuva (mas o vestuário custa tanto como se fosse "made in Germany"),
... se as pontes caem e os túneis se embargam,
... se as pessoas continuam a morrer em acidentes provocados por bêbedos,
... se há estradas sem luz nem sinalização
... se o FCP perdeu o campeonato e o Sporting a Taça-de-não-sei-quê,
... se todos os ex-ministros arranjam "tachos" em empresas públicas
...
...
...
A culpa é dos funcionários públicos!
Para grandes males, grandes remédios: não se pode exterminá-los?
... se este país não vai para a frente,
... se vamos de mal a pior,
... se as criancinhas não aprendem matemática,
... se os empresários fecham as fábricas aqui para trazerem os têxteis da China ao preço da chuva (mas o vestuário custa tanto como se fosse "made in Germany"),
... se as pontes caem e os túneis se embargam,
... se as pessoas continuam a morrer em acidentes provocados por bêbedos,
... se há estradas sem luz nem sinalização
... se o FCP perdeu o campeonato e o Sporting a Taça-de-não-sei-quê,
... se todos os ex-ministros arranjam "tachos" em empresas públicas
...
...
...
A culpa é dos funcionários públicos!
Para grandes males, grandes remédios: não se pode exterminá-los?
23 de maio de 2005
Como eu sou boazinha!
Foram tantos os pedidos, por mail, por telegrama, via SMS, correio azul, correio verde, e sei lá mais o quê, que resolvi ser simpática e dar-vos a receita do pudim.
Só que vão ter de ir à Bruxinha do Lar, que é o meu blog de culinária abandonado há meses...
Boa viagem e bom apetite!
Se precisarem de mais alguma coisa, uns limões, um raminho de salsa, umas flores que nasceram lá no quintal mas de que não sei o nome... disponham.
A única coisa que eu não tenho MESMO é tempo, por isso me vou...
Só que vão ter de ir à Bruxinha do Lar, que é o meu blog de culinária abandonado há meses...
Boa viagem e bom apetite!
Se precisarem de mais alguma coisa, uns limões, um raminho de salsa, umas flores que nasceram lá no quintal mas de que não sei o nome... disponham.
A única coisa que eu não tenho MESMO é tempo, por isso me vou...
22 de maio de 2005
História de um pudim
Quem acha que os pudins são ums seres amorfos e tremeliquentos (isto existe?) e sem qualquer história digna de registo, então não sabe a história do meu pudim.
Ora ouçam (leiam, pois):
Sábado à noite, procurava na "gaveta da tralha" (uma gaveta que todas as cozinhas têm onde aparece de tudo, desde receitas, contas de supermercado, trocos, pregos(!), pionaises, furador, calculadora, papa-borbotos, alfinetes... - bem, eu desisto de fazer a lista completa antes que desistam de ler isto)- como ia dizendo, andava à procura da receita do pudim que eu costumo fazer.
De repente aparece-me à frente num papelinho minúsculo (por isso nunca tinha visto) a receita de um outro pudim, mais fácil ainda que o do costume.
Ingredientes tinha-os todos: leite condensado, ovos e leite.
E lá pus mãos à obra.
Pus o caramelo a fazer e fui buscar a lata do leite condensado...
Chatice! Tinha perdido a validade em Julho do ano passado. Mas havia outra... infelizmente tinha perdido também a validade mas "apenas" em Setembro.
Abri a lata do "menos velho" e provei: delicioso! Impossível estar estragado! E caramba, quando eu era miúda o meu pai trazia da fábrica caixas com não sei quantas latas, aquela coisa nem validade tinha, e nunca ninguém apanhou nem uma reles intoxicação alimentar!
Entretanto o caramelo está quase no ponto e eu procuro a forma para a barrar.
Procurei, procurei, procurei ainda mais, já em desespero que é quando (a)tiro tudo do armário e...népias de forma!
Uma das minha meninas deve-a ter levado e esqueceu-se de a devolver...
O meu marido, que adora pudim e que também sabe como é raro darem-me estes ataques culinários ofereceu-se logo para ir ao Jumbo comprar outra forma...
Eu, que já tinha feito a parte mais "seca" - que é o caramelo - disse que sim, que fosse e já agora que trouxesse leite condensado também...
Já passava das 10 e meia (da noite) quando ele finalmente aparece.
E lá acabo eu o bendito pudim!
Quando estava a arrumar a tralha toda, vou para deitar fora o leite condensado que tinha perdido a validade... e vejo que ele só perde a validade em 2006...
Fui ao lixo ver se descobri o que se tinha passado e não foi difícil: tinha deitado fora o leite que perdera a validade em Setembro e descobri, em vez de utilizar a lata que o meu marido tinha trazido, tinha feito o pudim com o leite mais velhinho de todos, o que tinha perdido a validade em Julho!
E agora venham-me dizer que os pudins não têm história!
Mas, esta história só publico amanhã, depois de ter a certeza que todos sobrevivemos ao pudim!!
E pronto, cá estou eu a esta hora, para vos dizer que o pudim estava óptimo!(estava - verbo estar no pretérito imperfeito) e que o pessoal que o comeu está todo de saúde!
Ora ouçam (leiam, pois):
Sábado à noite, procurava na "gaveta da tralha" (uma gaveta que todas as cozinhas têm onde aparece de tudo, desde receitas, contas de supermercado, trocos, pregos(!), pionaises, furador, calculadora, papa-borbotos, alfinetes... - bem, eu desisto de fazer a lista completa antes que desistam de ler isto)- como ia dizendo, andava à procura da receita do pudim que eu costumo fazer.
De repente aparece-me à frente num papelinho minúsculo (por isso nunca tinha visto) a receita de um outro pudim, mais fácil ainda que o do costume.
Ingredientes tinha-os todos: leite condensado, ovos e leite.
E lá pus mãos à obra.
Pus o caramelo a fazer e fui buscar a lata do leite condensado...
Chatice! Tinha perdido a validade em Julho do ano passado. Mas havia outra... infelizmente tinha perdido também a validade mas "apenas" em Setembro.
Abri a lata do "menos velho" e provei: delicioso! Impossível estar estragado! E caramba, quando eu era miúda o meu pai trazia da fábrica caixas com não sei quantas latas, aquela coisa nem validade tinha, e nunca ninguém apanhou nem uma reles intoxicação alimentar!
Entretanto o caramelo está quase no ponto e eu procuro a forma para a barrar.
Procurei, procurei, procurei ainda mais, já em desespero que é quando (a)tiro tudo do armário e...népias de forma!
Uma das minha meninas deve-a ter levado e esqueceu-se de a devolver...
O meu marido, que adora pudim e que também sabe como é raro darem-me estes ataques culinários ofereceu-se logo para ir ao Jumbo comprar outra forma...
Eu, que já tinha feito a parte mais "seca" - que é o caramelo - disse que sim, que fosse e já agora que trouxesse leite condensado também...
Já passava das 10 e meia (da noite) quando ele finalmente aparece.
E lá acabo eu o bendito pudim!
Quando estava a arrumar a tralha toda, vou para deitar fora o leite condensado que tinha perdido a validade... e vejo que ele só perde a validade em 2006...
Fui ao lixo ver se descobri o que se tinha passado e não foi difícil: tinha deitado fora o leite que perdera a validade em Setembro e descobri, em vez de utilizar a lata que o meu marido tinha trazido, tinha feito o pudim com o leite mais velhinho de todos, o que tinha perdido a validade em Julho!
E agora venham-me dizer que os pudins não têm história!
Mas, esta história só publico amanhã, depois de ter a certeza que todos sobrevivemos ao pudim!!
E pronto, cá estou eu a esta hora, para vos dizer que o pudim estava óptimo!(estava - verbo estar no pretérito imperfeito) e que o pessoal que o comeu está todo de saúde!
Fotografia do herói desta verdadeira novela "pudinesca"... Delicioso, não??
21 de maio de 2005
Hummmm....
Muito trabalho, muitas fichas de avaliação para fazer...
Mas porque raio é que de entre milhentos livros com fichas já "prontas-a-comer" nenhuma me agrada?
Isto de ser Virgem tem mesmo que se lhe diga!
Com a de Português ainda me desenrasco bem, mas na de Matemática, uffff! Muitos quadradinhos e setinhas, muitas tabelas e rodinhas e eu não atino com isto! O meu computador não me obedece!
Acho que vou voltar à minha antiga técnica: fotocopiar, recortar, colar...
Para já vou ali à cozinha...
Tenho estas belezuras à minha espera!
São tãããããão lindas, não são?
São tão lindas que até as fotografei para mais tarde recordar!!
Podem comer à vontade! Com os olhos, é claro ;-)
Mas porque raio é que de entre milhentos livros com fichas já "prontas-a-comer" nenhuma me agrada?
Isto de ser Virgem tem mesmo que se lhe diga!
Com a de Português ainda me desenrasco bem, mas na de Matemática, uffff! Muitos quadradinhos e setinhas, muitas tabelas e rodinhas e eu não atino com isto! O meu computador não me obedece!
Acho que vou voltar à minha antiga técnica: fotocopiar, recortar, colar...
Para já vou ali à cozinha...
Tenho estas belezuras à minha espera!
São tãããããão lindas, não são?
São tão lindas que até as fotografei para mais tarde recordar!!
Podem comer à vontade! Com os olhos, é claro ;-)
20 de maio de 2005
Mais uma corrente, ufa!
Estive sem responder a este inquérito alguns dias para ver se entretanto ia ao cinema, para poder depois dar umas respostas mais inteligentes e actuais.
Não consegui!
Para que Pimentinha não fique a pensar que lhe quebrei a corrente, cá vão elas hoje.
Com alguns dias de atraso, mas, como se notará, isso não se reflecte nas respostas!
1. Qual foi o último filme que viste no cinema?
Foi há tanto tempo que tive de me socorrer de uma data de cábulas e até do meu marido. Depois lembrei-me dos arquivos aqui do blog e confirma-se: "Alguém tem que ceder" em Abril... de 2004!!
(estão a ver a vantagem de ter um blog?)
Houve mais filmes depois deste?
2. Qual é a tua sessão preferida?
Como já se devem ter apercebido pela resposta anterior, a de cá de casa, no sofá da minha sala, sem dúvida!
Mas se tiver mesmo de falar em sessões em salas de cinema as preferidas são:
a) as que não tenham adolescentes com gritinhos histéricos nas cenas mais quentes
b) em que não haja nenhum gajo alto à minha frente (há sempre!)
c) num dia em que se tenham esgotado as bebidas e as pipocas
d) as que, em pleno Verão, não precise de levar casaco de lã, pois regulam o ar condicionado para pensarmos que estamos no Pólo Norte
3. Qual o primeiro filme que te fascinou?
Ai esta sei!!
Tinha para aí 9 ou 10 anos e havia cinema no Centro Paroquial da santa terrinha.
As cadeiras eram de madeira idênticas às que havia na cozinha lá de casa.
Mas nada disso me incomodou: ainda hoje me lembro de quase todas as cenas do Ben-Hur! E aquelas quadrigas com rodas que eram espadas? Brrr!
4. Para que filme gostarias de te ver transportada?
Para nenhum, a minha vida é um excelente filme...
5. Qual a personagem de filme que terias gostado de conhecer um dia?
Nenhuma. Já conheço personagens que chegue: as do meu filme e as dos filmes dos outros!
6. Que actor/actriz gostarias de convidar para jantar?
Gostava mais de convidar uma personagem: o Shrek! É que eu sou péssima cozinheira mas não creio que ele se importasse, pois tem muito boa boca!
7. A quem vais passar isto?
A quem quiser agarrar!
Não consegui!
Para que Pimentinha não fique a pensar que lhe quebrei a corrente, cá vão elas hoje.
Com alguns dias de atraso, mas, como se notará, isso não se reflecte nas respostas!
1. Qual foi o último filme que viste no cinema?
Foi há tanto tempo que tive de me socorrer de uma data de cábulas e até do meu marido. Depois lembrei-me dos arquivos aqui do blog e confirma-se: "Alguém tem que ceder" em Abril... de 2004!!
(estão a ver a vantagem de ter um blog?)
Houve mais filmes depois deste?
2. Qual é a tua sessão preferida?
Como já se devem ter apercebido pela resposta anterior, a de cá de casa, no sofá da minha sala, sem dúvida!
Mas se tiver mesmo de falar em sessões em salas de cinema as preferidas são:
a) as que não tenham adolescentes com gritinhos histéricos nas cenas mais quentes
b) em que não haja nenhum gajo alto à minha frente (há sempre!)
c) num dia em que se tenham esgotado as bebidas e as pipocas
d) as que, em pleno Verão, não precise de levar casaco de lã, pois regulam o ar condicionado para pensarmos que estamos no Pólo Norte
3. Qual o primeiro filme que te fascinou?
Ai esta sei!!
Tinha para aí 9 ou 10 anos e havia cinema no Centro Paroquial da santa terrinha.
As cadeiras eram de madeira idênticas às que havia na cozinha lá de casa.
Mas nada disso me incomodou: ainda hoje me lembro de quase todas as cenas do Ben-Hur! E aquelas quadrigas com rodas que eram espadas? Brrr!
4. Para que filme gostarias de te ver transportada?
Para nenhum, a minha vida é um excelente filme...
5. Qual a personagem de filme que terias gostado de conhecer um dia?
Nenhuma. Já conheço personagens que chegue: as do meu filme e as dos filmes dos outros!
6. Que actor/actriz gostarias de convidar para jantar?
Gostava mais de convidar uma personagem: o Shrek! É que eu sou péssima cozinheira mas não creio que ele se importasse, pois tem muito boa boca!
7. A quem vais passar isto?
A quem quiser agarrar!
19 de maio de 2005
O meu quintal
Hoje vou falar do meu quintal...
Como se diz que uma foto vale por mil palavras, não preciso dizer grande coisa.
Apenas umas singelas legendas para que os citadinos, taditos, não se percam!
Estas são as minhas pêras, que entretanto já cresceram um bom bocado!
As minhas rosas... (também há amarelas e umas pequeninas que trepam)
A minha laranjeira, já carregadinha de flores e de novos frutos... E que nasçam muitas, que a clientela é muita!
Como se diz que uma foto vale por mil palavras, não preciso dizer grande coisa.
Apenas umas singelas legendas para que os citadinos, taditos, não se percam!
Estas são as minhas pêras, que entretanto já cresceram um bom bocado!
As minhas rosas... (também há amarelas e umas pequeninas que trepam)
A minha laranjeira, já carregadinha de flores e de novos frutos... E que nasçam muitas, que a clientela é muita!
17 de maio de 2005
Obesidade infantil
«A publicidade televisiva portuguesa dirigida aos mais novos está repleta de anúncios a chocolates, cereais e lacticínios com açúcares, bolos, bolachas e fast food. Produtos "pouco interessantes numa dieta saudável", alerta a Associação para a Defesa do Consumidor.»
in site EDUCARE
Finalmente, a culpa é da televisão!
Desta vez, os professores foram poupados. Será que o deviam ser?
Lá vou eu ser polémica, mas a minha resposta é não, não deviam!
Nesta matéria, como em muitas outras, os professores têm um papel importante: na minha turma consegui erradicar quase por completo os "lanches empacotados".
Raramente uma criança traz um desses lanches e, quando traz, vem "queixar-se" a mim: já viste o que me mandaram hoje para o lanche? - e faz uma careta...
Claro que isto não foi fácil, demorou alguns meses, mas o certo é que consegui... Devagarinho, fazendo-os ver que aqueles produtos, só deviam ser consumidos raramente e não por sistema.
A mensagem passou deles para os pais a tal ponto de, um dia destes, um miúdo ter obrigado a mãe a vir justificar-se perante mim por ele ter trazido uma fatia de bolo para o lanche!
As escolas têm uma dose enorme de culpa: os bares estão cheios deste tipo de alimentos.
Todas as qualidades de "empacotados" e de fritos...
Todas as qualidades de guloseimas...
Bebidas das mais estranhas, incluindo a famigerada Coca-Cola.
Admite-se que numa escola frequentada por alunos até ao 9.º ano se venda tal bebida?
Em contrapartida, frutas ou sumos naturais, nunca vi!
E, nestes casos, a culpa é das escolas que não deviam ter estas porcarias à venda!
Mas, infelizmente até nas escolas, o lucro fala mais alto!!
A desculpa esfarrapada é "se eles não comerem disso aqui, vão comer lá fora".
Pois é!
Só que eles entram na escola por volta das 9 e saem por volta das 16 ou 17.
Pelo menos nesse espaço de tempo não comiam lixo!
E não trocavam a refeição da cantina pela do bar, porque não valia a pena. Quando quisessem trocar por não gostarem de algum prato, deveriam ter ali à disposição apenas alimentos saudáveis e para beber... água! Ou então sumos naturais.
Os meninos são obesos e a culpa é da televisão??
Não me parece...
(os pais ficam para outro dia)
NOTA: O C arranjou um trabalho, precário, mas um trabalho
in site EDUCARE
Finalmente, a culpa é da televisão!
Desta vez, os professores foram poupados. Será que o deviam ser?
Lá vou eu ser polémica, mas a minha resposta é não, não deviam!
Nesta matéria, como em muitas outras, os professores têm um papel importante: na minha turma consegui erradicar quase por completo os "lanches empacotados".
Raramente uma criança traz um desses lanches e, quando traz, vem "queixar-se" a mim: já viste o que me mandaram hoje para o lanche? - e faz uma careta...
Claro que isto não foi fácil, demorou alguns meses, mas o certo é que consegui... Devagarinho, fazendo-os ver que aqueles produtos, só deviam ser consumidos raramente e não por sistema.
A mensagem passou deles para os pais a tal ponto de, um dia destes, um miúdo ter obrigado a mãe a vir justificar-se perante mim por ele ter trazido uma fatia de bolo para o lanche!
As escolas têm uma dose enorme de culpa: os bares estão cheios deste tipo de alimentos.
Todas as qualidades de "empacotados" e de fritos...
Todas as qualidades de guloseimas...
Bebidas das mais estranhas, incluindo a famigerada Coca-Cola.
Admite-se que numa escola frequentada por alunos até ao 9.º ano se venda tal bebida?
Em contrapartida, frutas ou sumos naturais, nunca vi!
E, nestes casos, a culpa é das escolas que não deviam ter estas porcarias à venda!
Mas, infelizmente até nas escolas, o lucro fala mais alto!!
A desculpa esfarrapada é "se eles não comerem disso aqui, vão comer lá fora".
Pois é!
Só que eles entram na escola por volta das 9 e saem por volta das 16 ou 17.
Pelo menos nesse espaço de tempo não comiam lixo!
E não trocavam a refeição da cantina pela do bar, porque não valia a pena. Quando quisessem trocar por não gostarem de algum prato, deveriam ter ali à disposição apenas alimentos saudáveis e para beber... água! Ou então sumos naturais.
Os meninos são obesos e a culpa é da televisão??
Não me parece...
(os pais ficam para outro dia)
NOTA: O C arranjou um trabalho, precário, mas um trabalho
16 de maio de 2005
Um grito de revolta
Que a vida está difícil, toda a gente sabe...
Mas "como" a vida está difícil só o sabe quem o sente na pele.
Por isso, e com autorização da autora, mas sem a identificar, deixo aqui na íntegra o que ela escreveu no seu blog.
Para que a desdita tenha rosto...
E também com uma réstea de esperança de que alguém que leia isto possa fazer algo para ajudar.
«Mais uma daquelas alturas em que não há grande vontade de rir e gargalhar por aí.
Aproxima-se um fim de semana daqueles em que estou sozinha em casa, com uma série de livros espalhados no chão pra ler e fantasiar e não pensar demasiado na vida porque não há nada nela, neste momento, em que valha a pena pensar, porque às vezes, meus amigos, isto é mesmo tudo uma grande bosta, camadas sobre camadas de merda em cima umas das outras.
E de vez em quando perde-se a vontade, deixa-se de acreditar, porque eu às vezes também me farto de lutar e lutar e lutar e a vida andar sempre pra trás e de notar que por mais que façamos um esforço esta porcaria não anda pra frente.
Estou cansada de desenhar castelos no ar e desejar viver neles enquanto ao mesmo tempo ando aqui por baixo a lutar contra moinhos de vento.
Estou cansada de sonhar alto e desejar coisas boas, estou cansada pôrra.
E preciso mesmo de parar, descansar a cabeça, porque há alturas em que tem mesmo que ser e o que eu mais queria agora era pegar no C e fugir, fugir para bem longe, para um sítio onde nada nem ninguém nos chegasse, não houvesse nada que nos pudesse magoar ou atingir.
Há que ter fé, eu sei, mas agora não, agora não quero pensar nisso, não quero pensar em nada e já que não posso gritar ao mundo grito aqui, que ninguém me ouve.
O C perdeu o emprego.
Mais uma daquelas remodelações das empresas, ele e mais 5 pessoas vêm pra rua porque a secção deles já "não interessa".
E a nossa vida não interessa?
As contas pra pagar não interessam?
A dignidade das pessoas não interessa?
Filhos de uma grande puta que se estão cagando pra toda a gente,
apetece-me matar esta gente.
E agora vivemos de quê se eu ganho 500 e a renda é 400?
Do ar?
Estou revoltada e estou farta. Farta que toda a gente goze, que toda a gente se banqueteie à custa dos impostos que pagamos todos os meses, farta de ver gajos armados em parvos a pedirem ao povo para ter calma, farta que tenhamos que pagar pelos erros e corrupções das pessoas que metemos no governo, farta de pagar uma renda tão alta por uma casa a cair de podre, farta de ter que adiar, mais uma vez, o sonho de ter filhos, porque tê-los é facílimo e o resto?
Comem do ar como nós?
Estou farta de passar pelas lojas de roupa e não me poder sequer dar ao luxo de comprar uma t-shirt para não desiquilibrar o orçamento.
Farta de andar com sapatos que me magoam os pés.
Farta de me queixar.
Fartinha, fartinha.
E precisamente por me andar a queixar tanto decidi que não escrevo mais aqui enquanto não puser a cabeça no lugar, enquanto não recuperar deste choque, pode demorar uma semana, pode demorar um mês, posso até nem aparecer mais sabe-se lá, porque ter internet em casa neste momento tornou-se um luxo também.
Vou ali e já venho.»
Mas "como" a vida está difícil só o sabe quem o sente na pele.
Por isso, e com autorização da autora, mas sem a identificar, deixo aqui na íntegra o que ela escreveu no seu blog.
Para que a desdita tenha rosto...
E também com uma réstea de esperança de que alguém que leia isto possa fazer algo para ajudar.
«Mais uma daquelas alturas em que não há grande vontade de rir e gargalhar por aí.
Aproxima-se um fim de semana daqueles em que estou sozinha em casa, com uma série de livros espalhados no chão pra ler e fantasiar e não pensar demasiado na vida porque não há nada nela, neste momento, em que valha a pena pensar, porque às vezes, meus amigos, isto é mesmo tudo uma grande bosta, camadas sobre camadas de merda em cima umas das outras.
E de vez em quando perde-se a vontade, deixa-se de acreditar, porque eu às vezes também me farto de lutar e lutar e lutar e a vida andar sempre pra trás e de notar que por mais que façamos um esforço esta porcaria não anda pra frente.
Estou cansada de desenhar castelos no ar e desejar viver neles enquanto ao mesmo tempo ando aqui por baixo a lutar contra moinhos de vento.
Estou cansada de sonhar alto e desejar coisas boas, estou cansada pôrra.
E preciso mesmo de parar, descansar a cabeça, porque há alturas em que tem mesmo que ser e o que eu mais queria agora era pegar no C e fugir, fugir para bem longe, para um sítio onde nada nem ninguém nos chegasse, não houvesse nada que nos pudesse magoar ou atingir.
Há que ter fé, eu sei, mas agora não, agora não quero pensar nisso, não quero pensar em nada e já que não posso gritar ao mundo grito aqui, que ninguém me ouve.
O C perdeu o emprego.
Mais uma daquelas remodelações das empresas, ele e mais 5 pessoas vêm pra rua porque a secção deles já "não interessa".
E a nossa vida não interessa?
As contas pra pagar não interessam?
A dignidade das pessoas não interessa?
Filhos de uma grande puta que se estão cagando pra toda a gente,
apetece-me matar esta gente.
E agora vivemos de quê se eu ganho 500 e a renda é 400?
Do ar?
Estou revoltada e estou farta. Farta que toda a gente goze, que toda a gente se banqueteie à custa dos impostos que pagamos todos os meses, farta de ver gajos armados em parvos a pedirem ao povo para ter calma, farta que tenhamos que pagar pelos erros e corrupções das pessoas que metemos no governo, farta de pagar uma renda tão alta por uma casa a cair de podre, farta de ter que adiar, mais uma vez, o sonho de ter filhos, porque tê-los é facílimo e o resto?
Comem do ar como nós?
Estou farta de passar pelas lojas de roupa e não me poder sequer dar ao luxo de comprar uma t-shirt para não desiquilibrar o orçamento.
Farta de andar com sapatos que me magoam os pés.
Farta de me queixar.
Fartinha, fartinha.
E precisamente por me andar a queixar tanto decidi que não escrevo mais aqui enquanto não puser a cabeça no lugar, enquanto não recuperar deste choque, pode demorar uma semana, pode demorar um mês, posso até nem aparecer mais sabe-se lá, porque ter internet em casa neste momento tornou-se um luxo também.
Vou ali e já venho.»
14 de maio de 2005
Mãe cadela
Normalmente usa-se como insulto... "Que cadela" é um insulto dos feios!
Mas hoje, segundo o que ouvi e vi no Jornal da Tarde, provou-se que uma "mãe cadela" pode ser muito melhor que qualquer outra mãe!
Para quem não ouviu a história, um resumo:
Num país africano - não me lembro qual- uma cadela vadia e esfomeada, com uma ninhada para alimentar, encontrou no meio da mata um bebé.
Por um longo percurso acartou o bebé como se de um cachorrinho se tratasse e juntou-o à sua ninhada.
Aí foi encontrado por humanos que o levaram ao hospital onde está a ser assistido...
Frase do dia (e esta é minha):
Para este mundo se tornar num paraíso nem era preciso muito: bastava que as pessoas agissem como os animais!!
Mas hoje, segundo o que ouvi e vi no Jornal da Tarde, provou-se que uma "mãe cadela" pode ser muito melhor que qualquer outra mãe!
Para quem não ouviu a história, um resumo:
Num país africano - não me lembro qual- uma cadela vadia e esfomeada, com uma ninhada para alimentar, encontrou no meio da mata um bebé.
Por um longo percurso acartou o bebé como se de um cachorrinho se tratasse e juntou-o à sua ninhada.
Aí foi encontrado por humanos que o levaram ao hospital onde está a ser assistido...
Frase do dia (e esta é minha):
Para este mundo se tornar num paraíso nem era preciso muito: bastava que as pessoas agissem como os animais!!
12 de maio de 2005
Santa Joana
Desenho da autoria de Luís Capela, 9 anos
Hoje é o feriado municipal de Aveiro, dia de Santa Joana, a padroeira da cidade.
Filha do Rei D. Afonso V e de D. Isabel, nasceu em Lisboa em Fevereiro de 1452.
Foi a primeira princesa de Portugal a receber o título de princesa herdeira do reino, por ter sido filha primogénita.
Dotada de grande beleza foi pretendida por vários príncipes europeus.
No entanto ela preferiu ser freira. Primeiro no mosteiro de Odivelas e mais tarde no Convento de Jesus de Aveiro.
Por imposição do rei e dos teólogos da corte, nunca lhe foi permitido professar, mas mesmo assim não abandonou o mosteiro, ficando a usar o véu de noviça.
Viveu na humildade e na pobreza aplicando as suas rendas no socorro dos pobres.
A sua caridade era tão grande que ficou conhecida como santa.
Morreu a 12 de Maio de 1490 e reza a lenda que à passagem do seu enterro pelos jardins do convento, as flores que ela havia tratado em vida caíram sobre o seu caixão.
Após este primeiro milagre, muitos outros lhe foram atribuídos levando a que fosse canonizada, duzentos anos depois, pelo Papa Inocêncio XII.
Hoje é o feriado municipal de Aveiro, dia de Santa Joana, a padroeira da cidade.
Filha do Rei D. Afonso V e de D. Isabel, nasceu em Lisboa em Fevereiro de 1452.
Foi a primeira princesa de Portugal a receber o título de princesa herdeira do reino, por ter sido filha primogénita.
Dotada de grande beleza foi pretendida por vários príncipes europeus.
No entanto ela preferiu ser freira. Primeiro no mosteiro de Odivelas e mais tarde no Convento de Jesus de Aveiro.
Por imposição do rei e dos teólogos da corte, nunca lhe foi permitido professar, mas mesmo assim não abandonou o mosteiro, ficando a usar o véu de noviça.
Viveu na humildade e na pobreza aplicando as suas rendas no socorro dos pobres.
A sua caridade era tão grande que ficou conhecida como santa.
Morreu a 12 de Maio de 1490 e reza a lenda que à passagem do seu enterro pelos jardins do convento, as flores que ela havia tratado em vida caíram sobre o seu caixão.
Após este primeiro milagre, muitos outros lhe foram atribuídos levando a que fosse canonizada, duzentos anos depois, pelo Papa Inocêncio XII.
10 de maio de 2005
Ah Camões!!!
"Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer"
Análise moderna do poema:
Se vivesses hoje em dia
Tomavas uns anti-piréticos
Uns quantos analgésicos
E Prozac para a depressão
Compravas um computador
Consultavas a página do Murcon
E descobririas
Que essas dores que sentias
Esses calores que te abrasavam
Essas mudanças de humor repentinas
Esses desatinos sem nexo
Não eram feridas de amor
Mas somente falta de sexo.
(Recebido por mail)
Nota: Recebi este poema por mail, como alguns (poucos) artigos que aqui publico.
Quando a fonte é o mail eu refiro-a, mas, não sabendo o autor, não o posso referir.
Agora, graças ao JesusRocks, fiquei a saber que o poema é da autoria da Encadescente.
Aqui fica a correcção. O seu a seu dono.
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer"
Análise moderna do poema:
Se vivesses hoje em dia
Tomavas uns anti-piréticos
Uns quantos analgésicos
E Prozac para a depressão
Compravas um computador
Consultavas a página do Murcon
E descobririas
Que essas dores que sentias
Esses calores que te abrasavam
Essas mudanças de humor repentinas
Esses desatinos sem nexo
Não eram feridas de amor
Mas somente falta de sexo.
(Recebido por mail)
Nota: Recebi este poema por mail, como alguns (poucos) artigos que aqui publico.
Quando a fonte é o mail eu refiro-a, mas, não sabendo o autor, não o posso referir.
Agora, graças ao JesusRocks, fiquei a saber que o poema é da autoria da Encadescente.
Aqui fica a correcção. O seu a seu dono.
8 de maio de 2005
Feira de Vaidades
Na sexta-feira os "meus" Golfinhos (que estão cheios de novidades)prepararam-me esta surpresa no quadro durante o intervalo.
Fartei-me de pensar se havia de publicar isto ou não, mas acho que depois de tanta discussão sobre assuntos sérios, podia introduzir aqui as minhas vaidadezinhas sem parecer nada mal.
E mostrar que eles até escrevem sem erros...
Um dia destes o Varela de Freitas dizia-me estar convencido que os meus alunos gostavam da professora...
Eu também estou!
(embora reconheça que eles são um bocadinho exagerados!!)
Fartei-me de pensar se havia de publicar isto ou não, mas acho que depois de tanta discussão sobre assuntos sérios, podia introduzir aqui as minhas vaidadezinhas sem parecer nada mal.
E mostrar que eles até escrevem sem erros...
Um dia destes o Varela de Freitas dizia-me estar convencido que os meus alunos gostavam da professora...
Eu também estou!
(embora reconheça que eles são um bocadinho exagerados!!)
Fazer isto num domingo à noite, até dá mais ânimo para enfrentar a segunda-feira, e a terça, e a ministra, e as reformas...
7 de maio de 2005
6 de maio de 2005
O fim da culpa
Não ia escrever mais sobre o assunto "culpa" (afinal este blog não é para ser levado demasiado a sério), mas a qualidade e quantidade dos comentários leva-me a esclarecer algumas questões:
Não é verdade que há 30 anos ninguém reprovava. Quem tem a minha idade ou é mais velho, com certeza que se lembra de haver, lá bem ao fundo da sala, o grupo dos "repetentes". Essas crianças que não conseguiam aprender, para lá ficavam até completarem 14 anos. Depois iam à vida delas (trabalhar...) e não iam estragar as estatísticas dos liceus de então.
Quando um casal em que os dois trabalham fora resolve ter filhos, a partir do momento em que eles nascem, têm de arranjar alguém (pessoa ou instituição) que fique com eles. Os horários dos pais e da escola normalmente não são compatíveis e há ainda os períodos de férias que, como é completamente legítimo, são maiores para as crianças.
E como referiu a Dulce, o problema é que os pais deveriam ter mais tempo para estar com os filhos.
Muitos não estão porque não podem, mas há muitos que não estão porque não querem...
Alguns passam a vida a dizer que têm pouco tempo para estar com os filhos, mas andam sempre a arranjar maneira de os manter ocupados em milhentas actividades.
Toda a gente conhece crianças com "agendas" mais preenchidas que as de muitos adultos.
E as crianças não brincam ao que lhes apetece, não inventam novos jogos, pois acabam por fazer sempre as brincadeiras sugeridas pelo professor, pelo educador, pelo monitor e sei lá quem mais...
Fico de cabelos em pé quando sei que há pais para quem a escola é apenas um sítio como outro qualquer onde podem "despejar" os filhos enquanto vão tranquilamente à sua vida.
Não é!
A escola é um local de trabalho!
As crianças durante o tempo lectivo trabalham mais do que muitos adultos que eu conheço!
Acho muito bem que se criem condições para que as escolas possam ficar com as crianças num horário mais alargado, não tenho nada contra.
Desde que não se criem mais horas de aulas e o ficar na escola para lá do tempo lectivo seja voluntário.
Ou passa pela cabeça de algum adulto quando tem uns tempos livres ir passá-los no local de trabalho?
Quanto à entrada para a escola aos 5 anos, acho que é muito cedo.
As crianças são muito novinhas para terem tanta responsabilidade. Aprender a ler, a escrever, a contar, são tarefas bem difíceis!
Tal como querem fazer agora com as Universidades, também podiam criar uma espécie de "ano zero" para os pequenos: aos 5 anos ia tudo para a pré (ou mesmo para a escola).
Aprendiam algumas regras, aprendiam a pegar num lápis, a rabiscar, a conhecer as cores, a ouvir e contar histórias...
Muitas dessas actividades as crianças fazem-nas pela primeira vez na escola primária!(É verdade, Varela de Freitas...nem todas as crianças passam pela pré!)
Sobre avaliações, os professores são avaliados todos os anos pelas "autoridades competentes", e todos os dias pelos pais, pelas mães, pelos vizinhos, pelo homem do talho, pela mulher da padaria e ainda por gente que não nos conhece de lado nenhum mas que "ouviu falar".
Parece-me que poucas profissões haverá onde os trabalhadores estejam tão expostos a avaliações...
Para terminar este assunto da culpa, ainda tenho a dizer que sim, tenho culpa de muitas coisas que fiz e de muitas que não fiz...
Mas são culpas minhas, que assumo ou assumi e pelas quais me responsabilizei na devida altura.
Às vezes chego a casa com uma sensação de culpa, de dever não cumprido, por achar que podia ter feito mais e melhor e não fiz porque não me apeteceu, porque estava cansada ou chateada...
Diferente da sensação de impotência do "não fiz porque não me atrevi, esforcei-me ao máximo e não cheguei lá..."
Acredito que todos tenham dias assim...
Quando me referia a "não ter culpa" falava de culpas colectivas.
Daquelas que são de todos para permitir que não se responsabilize ninguém.
Não é verdade que há 30 anos ninguém reprovava. Quem tem a minha idade ou é mais velho, com certeza que se lembra de haver, lá bem ao fundo da sala, o grupo dos "repetentes". Essas crianças que não conseguiam aprender, para lá ficavam até completarem 14 anos. Depois iam à vida delas (trabalhar...) e não iam estragar as estatísticas dos liceus de então.
Quando um casal em que os dois trabalham fora resolve ter filhos, a partir do momento em que eles nascem, têm de arranjar alguém (pessoa ou instituição) que fique com eles. Os horários dos pais e da escola normalmente não são compatíveis e há ainda os períodos de férias que, como é completamente legítimo, são maiores para as crianças.
E como referiu a Dulce, o problema é que os pais deveriam ter mais tempo para estar com os filhos.
Muitos não estão porque não podem, mas há muitos que não estão porque não querem...
Alguns passam a vida a dizer que têm pouco tempo para estar com os filhos, mas andam sempre a arranjar maneira de os manter ocupados em milhentas actividades.
Toda a gente conhece crianças com "agendas" mais preenchidas que as de muitos adultos.
E as crianças não brincam ao que lhes apetece, não inventam novos jogos, pois acabam por fazer sempre as brincadeiras sugeridas pelo professor, pelo educador, pelo monitor e sei lá quem mais...
Fico de cabelos em pé quando sei que há pais para quem a escola é apenas um sítio como outro qualquer onde podem "despejar" os filhos enquanto vão tranquilamente à sua vida.
Não é!
A escola é um local de trabalho!
As crianças durante o tempo lectivo trabalham mais do que muitos adultos que eu conheço!
Acho muito bem que se criem condições para que as escolas possam ficar com as crianças num horário mais alargado, não tenho nada contra.
Desde que não se criem mais horas de aulas e o ficar na escola para lá do tempo lectivo seja voluntário.
Ou passa pela cabeça de algum adulto quando tem uns tempos livres ir passá-los no local de trabalho?
Quanto à entrada para a escola aos 5 anos, acho que é muito cedo.
As crianças são muito novinhas para terem tanta responsabilidade. Aprender a ler, a escrever, a contar, são tarefas bem difíceis!
Tal como querem fazer agora com as Universidades, também podiam criar uma espécie de "ano zero" para os pequenos: aos 5 anos ia tudo para a pré (ou mesmo para a escola).
Aprendiam algumas regras, aprendiam a pegar num lápis, a rabiscar, a conhecer as cores, a ouvir e contar histórias...
Muitas dessas actividades as crianças fazem-nas pela primeira vez na escola primária!(É verdade, Varela de Freitas...nem todas as crianças passam pela pré!)
Sobre avaliações, os professores são avaliados todos os anos pelas "autoridades competentes", e todos os dias pelos pais, pelas mães, pelos vizinhos, pelo homem do talho, pela mulher da padaria e ainda por gente que não nos conhece de lado nenhum mas que "ouviu falar".
Parece-me que poucas profissões haverá onde os trabalhadores estejam tão expostos a avaliações...
Para terminar este assunto da culpa, ainda tenho a dizer que sim, tenho culpa de muitas coisas que fiz e de muitas que não fiz...
Mas são culpas minhas, que assumo ou assumi e pelas quais me responsabilizei na devida altura.
Às vezes chego a casa com uma sensação de culpa, de dever não cumprido, por achar que podia ter feito mais e melhor e não fiz porque não me apeteceu, porque estava cansada ou chateada...
Diferente da sensação de impotência do "não fiz porque não me atrevi, esforcei-me ao máximo e não cheguei lá..."
Acredito que todos tenham dias assim...
Quando me referia a "não ter culpa" falava de culpas colectivas.
Daquelas que são de todos para permitir que não se responsabilize ninguém.
5 de maio de 2005
E a culpa continua...
Eu tinha prometido a minha opinião, agora não se queixem...
Quando as crianças chegam à escola já têm no mínimo 5 anos de idade (o que é uma barbaridade, mas isso fica para outro post).
Toda a gente sabe que os primeiros anos de vida são muito marcantes.
Mesmo os nove meses de gestação estão a ser cada vez mais levados em conta como essenciais para o futuro do novo ser.
Se durante esses 5 anos a criança não for estimulada, acarinhada, bem alimentada, bem educada e bem tratada sob todos os aspectos, isso vai comprometer irremediavelmente o seu futuro (escolar e não só).
Portanto, quando uma criança nos chega às mãos, muito do "destino" dela já vem traçado: nos genes e no tipo de vida que levou e vai continuar a levar - pois por enquanto ainda SÓ passam 5 horas por dia na escola ;-).
Claro que a escola tem muita influência e pode tornar a vida duma criança muito melhor, ou, infelizmente nalguns casos, muito pior.
Eu acredito, embora sem nenhum "estudo científico" que o possa comprovar, que as pessoas nascem com mais habilidade para umas coisas do que para outras.
Assim, enquanto uns preferem os números, outros gostam mais das letras, outros ainda preferem os desenhos, ou a música...
Daqui sairão crianças com mais apetência para a Matemática, ou para o Português, ou para as Artes.
O papel dos professores é simplesmente ajudar as crianças a descobrir as suas habilidades naturais e a potenciá-las e também tentar fazê-los gostar um pouco das actividades para que têm menos jeito e por isso menos vontade de aprender.
E, se há professores que não cumprem as suas obrigações, então que alguém os tire das escolas para darem lugar aos competentes.
... Milagres ainda não fazemos, embora às vezes andemos lá perto!
Quando as crianças chegam à escola já têm no mínimo 5 anos de idade (o que é uma barbaridade, mas isso fica para outro post).
Toda a gente sabe que os primeiros anos de vida são muito marcantes.
Mesmo os nove meses de gestação estão a ser cada vez mais levados em conta como essenciais para o futuro do novo ser.
Se durante esses 5 anos a criança não for estimulada, acarinhada, bem alimentada, bem educada e bem tratada sob todos os aspectos, isso vai comprometer irremediavelmente o seu futuro (escolar e não só).
Portanto, quando uma criança nos chega às mãos, muito do "destino" dela já vem traçado: nos genes e no tipo de vida que levou e vai continuar a levar - pois por enquanto ainda SÓ passam 5 horas por dia na escola ;-).
Claro que a escola tem muita influência e pode tornar a vida duma criança muito melhor, ou, infelizmente nalguns casos, muito pior.
Eu acredito, embora sem nenhum "estudo científico" que o possa comprovar, que as pessoas nascem com mais habilidade para umas coisas do que para outras.
Assim, enquanto uns preferem os números, outros gostam mais das letras, outros ainda preferem os desenhos, ou a música...
Daqui sairão crianças com mais apetência para a Matemática, ou para o Português, ou para as Artes.
O papel dos professores é simplesmente ajudar as crianças a descobrir as suas habilidades naturais e a potenciá-las e também tentar fazê-los gostar um pouco das actividades para que têm menos jeito e por isso menos vontade de aprender.
E, se há professores que não cumprem as suas obrigações, então que alguém os tire das escolas para darem lugar aos competentes.
... Milagres ainda não fazemos, embora às vezes andemos lá perto!
4 de maio de 2005
A culpa, essa filha da mãe!
De quem é a culpa?
Esta é uma pergunta que se faz milhentas vezes e à qual normalmente ninguém sabe responder...
Seja numa bulha no recreio, num objecto que aparece estragado, num acidente de trabalho ou numa ponte que cai...
E quando me vêm com aquela história do "a culpa é de todos nós" eu fico pior que estragada!
Não, eu não tive culpa que a ponte de Entre-os-Rios tivesse caído apesar de lá ter passado muitas vezes, eu não tenho culpa dos incêndios no Verão, eu não tenho culpa das cheias no Inverno, eu não tenho culpa que os trabalhadores trabalhem no 1.º de Maio...
Eu não tenho culpa!...
Mas, esta pergunta é recorrente e aparece sobre tudo e sobre nada.
A última vez que me confrontei com ela foi aqui, no meu blog, num comentário do Gustavo
" (...) porque os pais culpam os professores enquanto que os professores responsabilizam os pais. Ninguém é culpado de nada…, ou serão todos? "
Na escola põe-se todos os dias o problema da culpa.
Todos os professores de todos os graus de ensino sabem que, quando os meninos são bons alunos é porque são inteligentes, e quando são fracos alunos a culpa é do professor...
Já agora:
De quem é a culpa das más notas a matemática?
Alguém sabe?
Eu tenho umas pistas, mas primeiro gostava de ouvir opiniões...
Esta é uma pergunta que se faz milhentas vezes e à qual normalmente ninguém sabe responder...
Seja numa bulha no recreio, num objecto que aparece estragado, num acidente de trabalho ou numa ponte que cai...
E quando me vêm com aquela história do "a culpa é de todos nós" eu fico pior que estragada!
Não, eu não tive culpa que a ponte de Entre-os-Rios tivesse caído apesar de lá ter passado muitas vezes, eu não tenho culpa dos incêndios no Verão, eu não tenho culpa das cheias no Inverno, eu não tenho culpa que os trabalhadores trabalhem no 1.º de Maio...
Eu não tenho culpa!...
Mas, esta pergunta é recorrente e aparece sobre tudo e sobre nada.
A última vez que me confrontei com ela foi aqui, no meu blog, num comentário do Gustavo
" (...) porque os pais culpam os professores enquanto que os professores responsabilizam os pais. Ninguém é culpado de nada…, ou serão todos? "
Na escola põe-se todos os dias o problema da culpa.
Todos os professores de todos os graus de ensino sabem que, quando os meninos são bons alunos é porque são inteligentes, e quando são fracos alunos a culpa é do professor...
Já agora:
De quem é a culpa das más notas a matemática?
Alguém sabe?
Eu tenho umas pistas, mas primeiro gostava de ouvir opiniões...
3 de maio de 2005
3810-UA
À primeira vista acredito que este título não diga nada a muito boa gente, por isso passo a explicar: trata-se de um programa de televisão que passa às terças (hoje), lá pelas tantas da noite na RTP 2.
Passa a horas tardias mas é um excelente programa de televisão feito integralmente por alunos da Universidade de Aveiro.
Abordam sempre assuntos interessantes e entrevistam pessoas que fazem coisas mais interessantes ainda, mas que não andam nas bocas do mundo porque não aparecem em revistas cor-de-rosa, não andam por festas badaladas e não vivem fechados em quintas...
Resolvi falar nisto hoje porque estamos na altura das festas dos estudantes...
Por estes dias vão andar por aí alguns a cair de bêbedos. Serão só alguns, mas depois quando for para dizer mal, metem-nos todos no mesmo saco.
E é só para lembrar que andam nas universidades jovens com muito valor, jovens que serão o futuro deste país e que, uma noite ou duas por ano também têm direito a portar-se mal!
Frase do dia:
Passa a horas tardias mas é um excelente programa de televisão feito integralmente por alunos da Universidade de Aveiro.
Abordam sempre assuntos interessantes e entrevistam pessoas que fazem coisas mais interessantes ainda, mas que não andam nas bocas do mundo porque não aparecem em revistas cor-de-rosa, não andam por festas badaladas e não vivem fechados em quintas...
Resolvi falar nisto hoje porque estamos na altura das festas dos estudantes...
Por estes dias vão andar por aí alguns a cair de bêbedos. Serão só alguns, mas depois quando for para dizer mal, metem-nos todos no mesmo saco.
E é só para lembrar que andam nas universidades jovens com muito valor, jovens que serão o futuro deste país e que, uma noite ou duas por ano também têm direito a portar-se mal!
Frase do dia:
- Vai haver menos ovelhas tresmalhadas...O novo Papa é um pastor alemão.
(recebida por mail, não faço ideia quem inventou isto...)
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