15 de janeiro de 2010

Ano Novo, vida (quase) nova

Há instantes deitei para a minha "caixa de papéis a reutilizar em algo mais útil" o que restava da documentação da avaliação de professores.
A pilha, aliás, nunca chegou bem a sair da pasta onde estava porque eu sempre achei que aquela aberrante ideia não poderia ir avante. Era má de mais para ser verdade.

Por isso, foi com muita alegria que deitei para o lixo (não deitei, porque respeito a Natureza) uma montanha de folhas com grelhas de preenchimento, pontuações, descrições, avaliações disto e daquilo, objectivos, metas, descritores, análises, grelhas, planos, evidências, actividades, princípios (des)orientadores, resultados, indicadores, orientações, competências...

Ufa!
Como diria o outro: deixem-me trabalhar!!

(ah, e ainda aproveito a pasta!)

12 de janeiro de 2010

Onomatopeias e outras coisas da mesma família

Ensinam-se na escola, e os garotos regra geral até são muito criativos a imaginar sons.
Às vezes eu não "vejo" aquele som naquele objecto ou situação, mas a culpa é com certeza minha...

A propósito das onomatopeias, lembrei-me do que leio/vejo por aí, pelos blogs e também pelos mails.
As pessoas querem evidenciar algumas partes das palavras para dar ênfase ao que escrevem, mas fazem-no da pior forma.

Se lessem o que escrevem - como lêem as crianças - jamais escreveriam "queridaaaaaa" ou "lindooooooooo" ou "muitooooo".

Mas, a cereja em cima do bolo, são os "beijinhossssssssss".
Coisa feia!

8 de janeiro de 2010

Até que enfim!

Provou-se (especialmente para aqueles que achavam que os professores tinham reivindicações injustas e que a tenebrosa ministra estava cheia de razão) que não era bem assim:
as reivindicações dos professores eram mais que justas e podiam perfeitamente ser postas em prática.
Havendo boa vontade e bom senso de parte a parte, tudo é possível.
Não se pode é negociar com gente que chama "professorzecos" aos professores, não se pode negociar com gente que diz "Quando se dá uma bolacha a um rato a seguir ele quer um copo de leite"... enfim, não se pode negociar com gentinha!

Está então tudo bem?
Não, claro que não. Há ainda muito a fazer, mas lá chegaremos... Digo eu, que sou optimista.
Há ainda muita tralha que atrapalha, como escreveu o professor Ramiro.

Pelo menos já se deu o primeiro passo. E todas as grandes caminhadas começam assim.

5 de janeiro de 2010

"Sai da minha cadeira!"

Tinha a televisão ligada (como sempre) mas nem estava a prestar atenção, até que uns ruídos mais estranhos me fizeram olhar.
Estava uma miúda no programa (da Fátima Lopes), cujos pais estavam a ser entrevistados.
A miúda estava sentada numa cadeira, no meio dos pais, e mexia no microfone (daí os barulhos).
A Fátima Lopes bem lhe dizia para ela não mexer, mas ela não se incomodou nada com isso - e nem os pais.

Às tantas a garota abandona o local e o pai, a pedido da Fátima Lopes, senta-se na cadeira de onde ela saiu. Depois chegam outras pessoas e as cadeiras ficam todas ocupadas.
Entretanto, a menina regressa, dirige-se ao pai, e diz-lhe num tom autoritário:
-"sai da minha cadeira!"

E não é que o pai saiu?

E depois querem que a gente na escola os consiga educar?

Um animal selvagem

Um Animal Selvagem by Joël Dicker My rating: 4 of 5 stars Muitas voltas e reviravoltas, como este autor já nos habituou.