30 de dezembro de 2005

Descobertas na blogosfera

Sentei-me ao computador para fazer um relatório...
Mas, cada vez que me sento aqui, a primeira tarefa é visitar o meu blog, ver se ele está bem, se não lhe falta nada, se não mo apagaram, se tem visitas e comentários...
Depois, bem, depois fui visitar um outro.
Daí deu-me para clicar num link desconhecido e desse passei para outro e assim sucessivamente, mais tempo do que o bom senso manda!

Mas, tal qual o David Attenborough desbravando uma floresta, também fui descobrindo coisas muito engraçadas.
Descobri que há blogs sobre todos os assuntos possíveis e imaginários (alguém descobria esta se eu não tivesse dito??)
Deduzi que a maior parte dos bloguistas ou é desempregado ou bloga no trabalho.
A paragem do Natal não se deverá só aos feriados, mas também à "falta" do emprego.
Até descobri um bloguista a dizer mal do "patrão" por ele ter ficado chateado por o senhor dono do blog "de vez em quando" usar o MSN no serviço! Realmente pá, ele há patrões muita maus!! Então ele não vê que, ao utilizar o MSN se distrai e prejudica o blogue?

Descobri blogues pornográficos (qual o espanto?) mas feitos por mulheres (aqui o espanto é mesmo a sério...)
Abusar da imagem da mulher é infelizmente o pão nosso de cada dia, e não é só nos blogues.
Mas as mulheres reduzidas a imagens chocantes e ainda por cima por outras mulheres, isso eu acho deprimente... Mas parece que quem faz isso pensa "olhem só para mim sou tão avançada, tão sem tabus, tão feminista, que até publico estas coisas". E quem não gosta é porque é retrógada ou cheia de complexos ou uma mal amada qualquer, tadita.

Também descobri que os blogues mais famosos são, por norma, os mais chatos.
E descobri que todos os blogues (à excepção dos "gatos") que já foram transformados em livros estão cheios de palavrões, que às vezes nem vêm a propósito de nada.
Parece que é muito mais "in" dizer "hoje tive um dia f*****" do que "hoje o dia correu-me mal".
Porque será?
Eu cá não faço ideia, mas dá clientes, comentários e direito a um livro!
Descobri também que blogues desactivados há meses e até há anos continuam por aí na lista de favoritos de contadores de blogues...
E também parece que é chique ter link para o "Gato Fedorento" ( o que poderia ser interessante se eles lá escrevessem outras coisas para além da agenda dos espectáculos!!) e para o Abrupto (o que poderia ser interessante se alguém entendesse o que por lá se escreve!)

E, finalmente, descobri que nem é preciso saber escrever para se ter um blogue: pode-se dar erros, pode-se escrever em SMSês, pode-se publicar só anedotas, ou só fotos (de outros) ou só poemas (de outros).

Enfim, descobri que isto é um mundo com coisas boas e coisas más.
Mas ninguém pode pôr em dúvida que neste mundo reina a democracia!

29 de dezembro de 2005

The american world



Recebido através do Freddy, da Zona Franca este espectacular mapa do mundo "visto pelos americanos"...
Isto é suposto ser uma piada, mas eu acredito que muitos americanos acreditem que o mundo é mais ou menos assim!!

28 de dezembro de 2005

Portugueses e espanhóis

A propósito de um estudo dos INE de Portugal e de Espanha, entre muitas outras conclusões interessantes (eles ganham mais que nós, quem diria!!) pode ler-se no JN online de hoje o seguinte:

«Os trabalhadores portugueses e espanhóis têm um nível de instrução mais elevado do que os respectivos patrões, mas o desequilíbrio é maior entre nós. Segundo o INE, em Portugal, um em cada quatro patrões possuía, em 2004, curso superior ou o ensino secundário completo, o que equivale a metade da percentagem que Espanha ostenta. Ao nível dos empregados, 13% têm habilitações de nível superior, contra apenas 11% dos patrões. Em Espanha, esta relação é de 31% para 27%. Tal desequilíbrio, menos acentuado na União Europeia, verifica-se em todos os graus de ensino.»

É por aí mesmo que as diferenças começam: nós somos o país dos patrões, dos empresários de futebol e dos construtores civis.
Somos o país onde ganha mais dinheiro quem nada faz e se limita a comprar e vender apartamentos, onde ganha mais quem nada produz e se limita a comprar e vender acções.

E vem-me à memória uma quadra do Aleixo:

Tu que vives na grandeza,
Se calçasses e vestisses
Daquilo que produzisses,
Andavas nu, com certeza.

27 de dezembro de 2005

Socorro, estamos a ser invadidos...

... por publicidade àquelas coisas (desculpai a ignorância, mas não sei mesmo o nome) que se compram - e bem caras - para pôr nos telemóveis.
Tenho visto mais televisão que o costume e os intervalos, principalmente a partir das onze da noite, tornam-se insuportáveis com tanta publicidade "àquelas coisas"...
Ele é toques, mulheres nuas, macacos (ou serão sapos?) com problemas intestinais...
Até se compram "frases românticas", anedotas, poemas, citações, eu sei lá!

Eu sei que isto já existe há muito, tenho ouvido mãezinhas queixarem-se que os filhos gastam o saldo do telemóvel, tadinhos, a comprar imagens e toques... Mas, como a publicidade só existia em revistas não se tornava incómoda.
Agora na televisão é horrível!
Cá em casa já adoptei a técnica de cortar o som à TV nos intervalos e pronto. Mas, mesmo assim incomoda.
E incomoda ainda mais pensar que se aquilo existe é porque há quem compre!
Pensar que existem pessoas que se sentem realizadas apenas porque a "gaja nua" que têm no écran do telemóvel tem as mamas maiores que a gaja do écran do telemóvel do amigo... Esta mentalidadezinha tacanha incomoda-me!
Pensar que há gente que quer mandar uma mensagem bonita à (ao) namorada (o) e tem de a comprar (!!) também me incomoda bastante.

A humanidade estará memo a evoluir??

26 de dezembro de 2005

Natal SMS

Ao contrário de uma grande parte da população portuguesa, não sou nada fã de mensagens SMS. Se quero falar com alguém telefono (do fixo, para ficar à conversa, que o telemóvel para mim é um acessório que a maior parte das vezes nem sei onde pára - estou a lembrar-me agora que o meu nesta altura deve estar abandonado no porta luvas do carro desde a noite de Consoada!)

Se não sou adepta de mensagens nos dias "normais", na noite de Natal então... abomino!
Mas todos os anos é a mesma "invasão" de SMS´s na noite de Natal... e uma pessoa fica com remorsos se, pelo menos não agradecer!
Logo numa altura em que estamos ocupadíssimas às voltas com o fogão ou então já a comer! Se toda a gente fosse tão naba como eu para escrever no telemóvel, não havia tantas mensagens..
Vai daí, este ano resolvi fazer greve: não mandei mensagens SMS a ninguém! Nem sequer agradeci as que fui recebendo desde a véspera.
E, como a minha constipação me deixou completamente sem pio, nem sequer telefonei a agradecer...
A esta hora devo estar na "lista negra" de muito boa gente!

Do que eu gosto mesmo é daquelas Boas Festas em papel, com anjinhos, sininhos e coisinhas douradas, que abrem e nós escrevemos lá dentro, lembram-se?
Era giro escolher os postais de acordo com os gostos de cada um - muitos anjinhos e presépios para os mais católicos, uns mais malandrecos para os amigos, e aqueles nem sim nem não de cerimónia "só para retribuir".
Depois era uma tardada para os escrever!
Como recompensa também recebia imensos e enfileirava-os na lareira ou debaixo da árvore para estarem iluminadinhos e com eles as pessoas que os enviaram.
Este ano não recebi nenhum!
Debaixo da árvore está apenas um que o meu marido recebeu dum amigo (obrigada "Mike"!!)
Os postais recebidos por email são giros, divertidos, até se mexem e tudo, mas têm esse senão: não podemos levá-los para a lareira ou para a árvore!

Um dia destes vou criar um "movimento para a restauração dos postais de Boas Festas".
Quem alinha?

(Já tinha este post escrito desde ontem - embora não publicado - quando em visita ao Pópulo descobri que a M.L. escreveu sobre o mesmo assunto... Já somos duas para o tal movimento!)

Quem não tem saudades?

E agora, faço o quê?

Recebi agora há bocadinho um pijama de prenda de Natal (ainda bem que eu fiz as pazes com o Pai Natal, senão...)
O problema é que as calças do pijama são uma BD da Mafalda! Logo da Mafalda!
E agora faço o quê?
Leio o pijama ou durmo com ele?

25 de dezembro de 2005

Natal

Leio o teu nome
Na página da noite:
Menino Deus...
E fico a meditar
No milagre dobrado
De ser Deus e ser Menino.
Em Deus não acredito.
Mas de ti como posso duvidar?
Todos os dias nascem
Meninos pobres em currais de gado.
Crianças que são ânsias alargadas
De horizontes pequenos.
Humanas alvoradas...
A divindade é o menos.

Miguel Torga
S. Martinho de Anta, 24/12/1966

Ana Margarida Pinho
Acrílico s/tela

23 de dezembro de 2005

Mudam-se os tempos??

Antigamente em Aveiro havia duas escolas secundárias: uma era o "liceu", a outra a "escola industrial e comercial".
Liceu para os meninos ricos que queriam e podiam prosseguir estudos (muito poucos) e Escola Industrial e Comercial para os meninos pobres que queriam fazer o 5.º ano do comércio para arranjarem um "bom" emprego num escritório ou então para tirarem cursos de electricista, carpinteiro, etc....
(Embora o grosso da pequenada se ficasse pela escola primária, que as fábricas precisam mais de operários do que de empregados de escritório...

Passaram muitos anos, o 25 de Abril acabou (ou não??) com as desigualdades e as duas escolas secundárias passaram a ser equivalentes.

Por isso hoje, ao fazer a arrumação da cesta dos jornais e revistas, não pude deixar de sorrir (e depois rir às gargalhadas!) com os anúncios que vinham no Diário de Aveiro do dia 16 de Dezembro:

«Os antigos alunos da EICA - a tal "escola dos pobres" - vão hoje realizar o jantar de Natal na cantina da escola.»

E lá mais à frente, outro anúncio:

«Os antigos alunos do Liceu de Aveiro vão realizar a sua ceia de Natal amanhã no Hotel Meliá Ria.» (para quem não sabe, o chiquíssimo, feiíssimo e novíssimo hotel de Aveiro).

22 de dezembro de 2005

Feliz Natal

A todos os amigos da blogosfera que me honram com a sua presença e com os seus comentários neste blog e também àqueles que aqui vêem parar sem saber como, os meus votos de um Natal muito feliz, cheio de saúde, rabanadas, mexidos, filhoses, bilharacos, prendas e tudo o que mais gostarem. Ah, e não esquecer a família que, de preferência, não deve ser muito chata e não deve oferecer meias nem cuecas...
Imagem "desviada" do excelente Webcedário

21 de dezembro de 2005

Uma (triste) história de Natal

Não disse a ninguém que estava grávida.
Na madrugada de sábado preparava-se para ter o bebé completamente sozinha mas as coisas correram mal e teve de pedir socorro ao filho.
O filho tem 9 anos.
Este foi chamar a vizinha da frente que chamou os bombeiros.
Quando chegaram a "casa" deles o pessoal paramédico ficou estarrecido: no meio da imundice, onde não havia um único local limpo, roupas e louças sujas tudo à mistura, uma mulher a esvair-se em sangue, um bebé recém nascido, um aterrorizado garoto de 9 anos e ainda uma outra menina de 4 anos.
O cenário era de tal ordem que nem houve hesitações: levaram-nos a todos para o hospital...

Na segunda-feira lá na aldeia não se falava noutra coisa, dizia-se que as crianças iam ficar à guarda da Segurança Social, pelo menos até se tentar resolver a situação daquela casa e daquela família.

Na terça-feira, logo de manhã, aparece-me o R. na escola para "levar as avaliações que a mãe não podia vir" - e trazia um bilhete da mãe a confirmar.
Acabou por ficar por lá toda a manhã, sentado ao pé de mim como costuma fazer sempre que acaba os trabalhos.
Perguntei-lhe então onde estavam a mãe, a menina e a bebé.
"Estamos todos em casa, menos a bebé que ficou no hospital para dar."
"Em casa? E quem vai fazer o almoço para vocês, limpar a casa, tratar das coisas?"
"Eu"

Antes de ir embora escreveu num papel "Feliz Natal professora" e lá dentro embrulhou uma pedrinhas coloridas e um búzio...

Qualquer semelhança com a história daquele outro bebé que nasceu numa manjedoura há dois mil e tal anos, mais ou menos por esta altura, é mera coincidência: esse tinha o carinho duma mãe e dum pai...

20 de dezembro de 2005

Fazer as pazes com o Pai Natal...

O Natal aproxima-se rapidamente, e eu, depois de pensar arduamente acho que tenho de fazer as pazes com o Pai Natal para que no dia 24 à noite não seja completamente excluída da lista dos prendados...
Se chateei o Pai Natal com cartas, vou redimir-me também com cartas: um dos trabalhos dos meus alunos antes de irem de férias foi escrever uma carta ao Pai Natal.
Vou deixar-vos aqui excertos de algumas delas, sem referência a nomes que não vale a pena.
Só digo que o autor do desenho foi o Pedro e eu adorei este Pai Natal esquelético!



« Eu gostava que tu desses prendas a quem mais precisa (...). Eu acho que a mim se me deres ou não me deres não me faz falta mas a outras crianças faz falta. Podes fazer-me esse grande favor?»

« O que eu gostava mesmo é que a minha mãe se curasse e ficasse uma mulher como as outras.»

«Eu gosto muito de ti e tu inventas muitas coisas maravilhosas.»

« Eu gostava de ter um quarto e as minhas coisas lá no quarto.»

« Eu queria que o meu tio A. se curasse e o senhor S. também.
Eu queria que não houvesse guerras para não morrer ninguém e para os médicos descansarem um bocado.»

« Gostamos que venhas pela chaminé. Os teus duendes são mesmo bons trabalhadores.
Mas só podemos escolher uma prenda.»

« Bondoso Pai Natal queria que ajudasses os pobres dos gatos e dos cachorros abandonados. Vê que o mundo não tenha muita guerra e vê se não deixas poluir o céu.»

« Querido Pai Natal quero pedir-te comida para os pobres (...), uma mochila para os pobres e fruta para os pobres.»

«Eu quero um par de sapatos e um par de calças.»

« Eu queria agradecer as prendas do ano passado. Quero perguntar-te uma coisa: és do Benfica, não és?
Nós gostamos da escola, sabias Pai Natal?»

18 de dezembro de 2005

Mar Adentro

Sabia da história do Ramon, sabia que existia um filme mas como não sou muito fanática por cinemas só o vi agora que passou na televisão.
Impressionante a história e impressionante como os espanhóis conseguem fazer um belo e comovente filme que com certeza não ficou caro pelos grandes meios nem pelos efeitos especiais...
Uma história bem contada é assim mesmo: não precisa de grandes artifícios.

Só que sempre pensei que quando visse o filme ia finalmente tomar partido a favor ou contra a decisão daquele homem.
E não é que não consegui?

16 de dezembro de 2005

Já passou o Natal?

Ao fim de alguns dias sem escrever, consigo notar bem a diferença entre "publicar" e "escrever". Um blog onde apenas se "publica" perde o interesse, fica sem "cara", perde a piada...
Só não apago as "cartas àquele personagem" por respeito a quem comentou, senão apagava tudo!

Muito trabalho (resmas, pilhas dele), reuniões, avaliações, relatórios, projectos e sei lá mais o quê, tiraram-me o tempo de andar por aqui e vão tirar ainda por mais uns dias...
Daí a inflação de cartas ao Pai Natal, que, conforme terão entendido os mais perspicazes, não é o meu personagem favorito.

"No meu tempo" era ao Menino Jesus que se pediam as prendas (poucas mas tão desejadas) que abrangiam apenas a criançada e não havia este consumismo desenfreado, esta corrida doida às lojas que me põe os cabelos em pé só de pensar que amanhã tenho de ir ao hiper fazer as compras básicas e à minha frente só vejo enfeites de natal, música de Natal, felicitações de Natal...
Tirem-me deste filme!

15 de dezembro de 2005

A última carta ao Pai Natal

(Prometo mesmo que é a última!
Se continuar sem tempo para escrever faço um intervalo nisto!
Divirtam-se que eu não tenho tempo!)


"Querido Pai Natal:
Eu queria mesmo, mesmo, mesmo, mesmo um cachorrinho este ano.
Vá lá, vá lá, vá lá... vá lá...
António"

"Querido António:
Essa trampa de pedinchice talvez resulte com os teus pais, mas aqui não.
Vais receber um pullover de novo.

Pai Natal"

14 de dezembro de 2005

E ainda outra carta ao Pai Natal

"Querido Pai Natal:
Não temos chaminé na nossa casa, como vais entrar?

Marquinhos"

"Caro Marco:
Em primeiro lugar, pára de te chamar Marquinhos.
É por isso que estás sempre a levar sovas consecutivas na escola.
Segundo, não vives numa casa. Isso é um complexo de realojamento. Terceiro, entrarei dentro dessa espelunca como todos os ladrões fazem. Pela janela do teu quarto.
Bons sonhos,

Pai Natal".

Se procuram mesmo cartas lindas e inocentes, como só as crianças sabem escrever, vejam AQUI.

13 de dezembro de 2005

E mais uma carta ao Pai Natal

"Querido Pai Natal:
Que fazes nos restantes 364 dias do ano? Fazes brinquedos?

Tomás"

"Caro Tomás:
Os brinquedos são todos feitos na China.
Tenho um condomínio em Las Vegas onde passo a maior parte do tempo a apalpar as empregadas e a perder dinheiro na mesa de dados.
TU é que quiseste saber.

Pai Natal"

12 de dezembro de 2005

Outra carta ao Pai Natal

"Querido Pai Natal
Tenho escrito há 3 anos a pedir um camião de bombeiros. Eu queria mesmo um este ano.
Sérgio"

"Querido Sérgio:
Deixa-me compensar-te. Enquanto dormires, vou incendiar a tua casa. Terás mais camiões de bombeiros do que alguma vez imaginaste.
Pai Natal"

11 de dezembro de 2005

Carta ao Pai Natal

"Querido Pai Natal:
Deixei leite e biscoitos para ti debaixo da árvore e cenouras para as renas nas traseiras.
Beijinhos,
Susana"

"Querida Susana:
O leite dá-me diarreia e as cenouras fazem gases às renas.
Queres ser graxista?
Então deixa-me um copo de Chivas Reagal e um Toblerone."

Pai Natal

10 de dezembro de 2005

País de doutores

A Clitie resolveu partilhar esta notícia por e-mail e vai daí resolvi partilhá-la também.
Ora leiam e opinem:

Trata-se de um estudo publicado na revista Sábado sobre os governos de vários países e a percentagem de licenciados que os formam:

Portugal - 100%
Grécia - 95%
Espanha - 94%
Alemanha - 86%
Holanda - 76%
Itália - 75%
Reino Unido - 69%
França - 59%
Suécia - 36%

Estão agora a perceber porque é que eu não me quero licenciar?
É que o meu sonho é chegar a ser ministra... na Suécia!

8 de dezembro de 2005

Sem ponte nem inveja!

Numa altura em que está meio mundo por aí a trabalhar na construção civil (leia-se: fazer pontes) e eu estou para aqui carregadinha de trabalho, lembrei-me de outros desgraçados como eu (ou burros, tansos, o que quiserem) e, como o meu blog, tal como a RTP, também é de serviço público deixo-vos aqui este belo diagrama!
Consultem e aprendam!
(aprendam a fazer pontes para não ficarem aí pela repartição a ler posts idiotas...)



(recebido por mail)

6 de dezembro de 2005

Se eu fosse uma bruxinha...

... transformava a guerra num caracol,
... os ladrões em formigas miseráveis,
... e as pessoas que abandonam animais em minhocas!
Fazia feitiços para a bondade e poções da amizade…
No meu caldeirão fazia uma sopa que todas as crianças gostassem:
o peixe saberia a chiclete de morango
e os legumes a gelado de chocolate.

Fazia feitiços só para agradar.
Fazia misturas de feitiços no meu laboratório até dar um belo feitiço. Passava manhãs, tardes e noites a inventar feitiços da bondade, e nunca do mal para agradar às pessoas.
Inventava feitiços que substituíssem comida, a bom preço claro!

Verónica, 9 anos
(sobrinha de Saltapocinhas, já a mostrar os seus dotes de escritora!)

5 de dezembro de 2005

Politicamente incorrecto

Comemorou-se ontem a efeméride da morte de Sá Carneiro.
Era muito nova na altura e estava ocupada demais com a minha vida para me interessar por política.
Lembro-me de ter visto o acidente na televisão e também as cerimónias fúnebres.
Se Sá Carneiro era um político de excepção, não sei.
Talvez sim ou, o mais certo, é que fosse como os outros...
Mas, como morreu sem ter tido tempo de fazer mais asneiras do que aquela de nos ter tentado impingir um homem muito estranho para Presidente da República, ganhou esta aura de mito.
Eu tenho cá para mim que, se não tivesse morrido trágica e precocemente, hoje seria igual aos outros, com as mesmas qualidades e os mesmos defeitos...
Em toda esta história o que eu acho de extremo mau gosto é terem dado o nome dele precisamente a... um aeroporto!

3 de dezembro de 2005

Socorro! Enjoei de mim!

Há bocado fui ao centro comercial aqui pertinho só para ir buscar uma camisola que tinha catrapiscado lá anteontem...
Encostada à loja das camisolas fica a perfumaria. Entrei para ver um preço e não resisti a experimentar um perfume (Chanel não sei das quantas).
Depois saí da perfumaria e entrei na Bata para cuscar uma carteira baratucha. Ao pé de mim estava uma senhora que tinha um cheiro tão enjoativo que me começou a incomodar. Afastei-me dela mas o cheiro persistia...
Só no carro é que me dei conta que afinal a mal cheirosa enjoativa era eu!
Agora enjoei de mim, o meu marido enjoou de mim e até o meu filho que passou cá por casa há bocadito me perguntou muito delicadamente "mas que raio de cheiro é este?"
Snifff... estou mesmo mal disposta e meia tonta de tanto suster a respiração!!
Vou ter de antecipar a hora do banho a ver se isto passa antes que vomite!
Já sabem: se detestarem alguém ofereçam-lhe um frasquinho de Chanel pelo Natal... (eu não sei qual deles é, mas se pedirem muito quando lá passar eu confirmo o resto do nome).
Vou tomar banho!

1 de dezembro de 2005

1º de Dezembro de 2005

Hoje, dia em que comemoramos a restauração da independência, acho que esta vem mesmo a calhar:

O Primeiro Ministro espanhol, em visita oficial a Portugal, iria conhecer uma escola de Lisboa. Então o director da escola foi preparar os seus alunos para receberem bem a importante visita.
- Vocês devem ser educados com o senhor Zapatero.
Joãozinho, eu vou perguntar-te o que é a Espanha para nós, e tu respondes que a Espanha é um país amigo.
- Não, senhor director! A Espanha é um pais irmão.
- Muito bem, Joãozinho. Mas não é preciso tanto. Diz apenas que a Espanha é um país amigo.
- Não é não, a Espanha é um país irmão!
- Tá bom, Joãozinho. Mas porque é que achas que a Espanha é um país irmão, e não um país amigo?
- Porque amigos a gente pode escolher!

Margarida Espantada

Margarida Espantada by Rodrigo Guedes de Carvalho My rating: 3 of 5 stars Gostei do livro mas acho que o autor exagera de mais em nomear ...