27 de fevereiro de 2006
Parabéns?????????
Na verdade ela estava para ir a semana passada. Mas não foi, pelas seguintes razões (muito compreensíveis!): 1) estava chuva, 2) estava frio!
E agora, que está constipada, e pegou-me e tudo!, vai para um sítio onde está a nevar e onde a temperatura é negativa à noite!
Vá! Portanto ide para a cama mais cedo ou ide ver o "Fiel ou infiel" que aqui não há mais nada para ninguém!
Ass: a-filha-predilecta-da-mamã
24 de fevereiro de 2006
No dia 24 de Fevereiro de 2004...
...mais ou menos por esta hora, vínhamos das compras e parámos no restaurante onde costumamos comprar a comida feita quando estamos atrasados ou preguiçosos para cozinhar.
O meu marido foi ao restaurante e eu fiquei no carro.
Peguei no bloco de notas e escrevi umas frases, que mais tarde, nessa mesma noite, se transformaram no primeiro post deste blog...
Tenho jeito para a escrita, não tenho? Consegui escrever 6 linhas para dizer uma coisa que se dizia numa frase:
O meu blog faz hoje 2 aninhos!!
Tudo começou por uma brincadeira e um desafio do Afigaro que, quando eu lhe criticava o blog por só falar de política me dizia: "no meu escrevo como quero. Faz um para ti e deixa-te de refilar com o meu"
E eu fiz...
E ele lá continua com o dele, sempre a falar de política!
Portantos, hoje é dia de me darem os parabéns e de dizerem coisas lindas como pôr-do-sol, montanha, neve, sol, luar...
... ou então coisas doces como açúcar, mousse de chocolate, gelados, ovos moles, morangos...
E já recebi uma bela prenda, da Maria Papoila
Aguardo por mais, que eu adoro prendas, além de que também as mereço, ihihih!
Tão liiiiiiinda!!
Para os verdadeiramente gulosos, há mais bolo aqui, na Bruxinha do Lar, oferecido pela Formiguinha Atómica
Podem lá ir à vontade mas não me responsabilizo pelas consequências...
23 de fevereiro de 2006
Menino de oiro
O meu menino é d'oiro
É d'oiro fino
Não façam caso
que é pequenino
O meu menino é d'oiro
D'oiro fagueiro
Hei-de levá-lo
no meu veleiro.
Venham aves do céu
Pousar de mansinho
Por sobre os ombros
do meu menino
Do meu menino,
do meu menino
Venham comigo venham
Que eu não vou só
Levo o menino
no meu trenó.
Quantos sonhos ligeiros
p'ra teu sossego
Menino avaro
não tenhas medo
Onde fores no teu sonho
Quero ir contigo
Menino de oiro
sou teu amigo
Venham altas montanhas
Ventos do mar
Que o meu menino
Nasceu p'r'amar
Venha comigo venham
Que eu não vou só
Levo o menino
no meu trenó.
Zeca Afonso
22 de fevereiro de 2006
Quando for grande quero ser deputada
Habilitações literárias não são problema, basta saber assinar o nome (não sei se isto é completamente verdade, se calhar nem isso será preciso...)
E para além de todas estas benesses, ainda há a impunidade (além da imunidade ou lá o que é!!).
Se duvidam, façam o favor de ler:
«Um deputado do PSD, eleito pelo círculo do Porto, foi interceptado na auto-estrada, na zona de Coimbra, a circular a mais de 200 quilómetros por hora. O auto está no Governo Civil de Coimbra, ao qual Ricardo Almeida, de 31 anos, fez um pedido especial no sentido de lhe ser perdoada a apreensão da carta de condução.
O problema é o historial de infracções graves e muito graves do político, que já foi autuado quase duas dezenas de vezes. Em quase todas teve a "sorte" de ver os processos arquivados. (...)o deputado acabou sempre por ter "sorte", uma vez que os autos ou foram arquivados ou estão em vias disso.
Aqui mais detalhes (sim, porque a história não se fica por aqui!)
Mas para que não se fique com a ideia errada de que tal senhor é assim porque é um irresponsável e um potencial assassino à solta, ele tem uma justificação:
"Reconheço que, às vezes, ultrapasso os limites de velocidade, mas isso é porque sou um deputado que cumpre horários. Não sou como outros que não chegam a horas às reuniões"
E agora parafraseando o "compadre Vicêncio" esta manhã na Praça da Alegria:
"E se experimentasse levantar-se mais cedo??"
20 de fevereiro de 2006
Adjectivos
Tu és:
Vaidosas (os)?
Foi como eu fiquei!
********************
Os garotos andam aflitos às voltas com os desgramados dos adjectivos.
Vai daí resolvi desafiar cada um a arranjar uma e uma só palavra para descrever cada um dos outros colegas...
O resultado além de divertido foi uma enorme lista de adjectivos que eles já não esquecem!
Mais uma vez concluí aquilo que já estou fartinha de saber (e que todos os adultos deviam saber e ter sempre em atenção) é que as crianças para além de sinceras e pouco preocupadas com o "politicamente correcto" - alguns adjectivos tiveram de ser repticiamente censurados - muito bons observadores!
Por isso, quando conversam à frente deles, cuidado com o que dizem, pois nada lhes escapa!
E como hoje por aqui não há nada de interessante, desafio-vos a ler e comentar esta história.
19 de fevereiro de 2006
Uma fotografia por domingo (6)
Como o tempo estava para lá de mau, tínhamos mais ou menos combinado ir almoçar aqui pertinho, à praia da Vagueira, onde há um restaurante feioso mas que faz uma caldeirada de enguias fora de série, e voltar para casa.
Mas o meu marido resolveu fazer-me uma surpresa e começar a andar, a andar IP5 acima (agora é A25).
Depois virou para a A24 e só parámos em Vila Real de Trás-os-Montes!
O tempo estava horrível mas ao mesmo tempo lindo: chuvadas, chuvadas de granizo, as bermas da estrada cheias de neve, assim como o cume dos montes...
Só não nevou, sniff!!
Por isso hoje em vez da fotografia fica uma reportagem inteira!
O dia estava radioso no alto da Serra de Montemuro...
Mas a neve é sempre linda!Não acham??
Jantar romântico
No sábado, jantámos à luz de velas...
Românticos?
Nem por isso!
Foi o raio da luz que faltou!
18 de fevereiro de 2006
O meu Óscar
Apesar de não ter feito nada para o merecer, fiquei muito feliz e vou cumprir com as minhas obrigações de premiada:
Publicar o "selo" (já está)
E agora agradecer à Rosa Maria pelo prémio.
Para quem não sabe a Rosa Maria é a AZORIANA e tem um blog muito interessante, muito dedicado aos Açores e aos açoreanos.
Além disso, é uma excelente poeta: tudo lhe serve de mote para fazer versos (que raiva, eu não consigo fazer uma quadra!!).
Podem comprová-lo neste belo soneto.
16 de fevereiro de 2006
Doce infância (post roubado)
Porque tudo o que a Rititi escreve vem ao encontro daquilo que eu penso.
E como ela realmente escreve muito bem, aqui fica.
Para ler e pensar.
E podemos trocar perfeitamente (e infelizmente) Espanha por Portugal - nestas coisas não andamos nada atrasados em relação a nuestros hermanos!
«Ter filhos em Espanha transformou-se num desporto de risco, ou pelo menos assim o juram os progenitores das dezenas de menores que nos últimos meses foram apanhados a queimar mendigos (ou foram presos por gravar no telemóvel brutais sovas a transeuntes incautos ou por tentar assassinar professoras grávidas nos corredores dos liceus públicos).
Crianças legais com corpo suficiente para matar, fornicar ou insultar sem qualquer sentimento de culpa, como se os actos não tivessem consequências e os delitos estivessem fora do seu âmbito social.
Meninos – coitados – sem base emocional, e se a têm não é o suficientemente válida para os parâmetros das marcas, o tamanho da pila e o complexo de pertencer a uma tribo.
Matam, violam, gravam. Nada de mau.
Educar é traumatizante para as criaturas, castigar é sinónimo de fascismo e para o amor já não há crédito suficiente.
E depois vem a conversa do costume: o meu Cristiano, violador de deficientes mentais em descampados? A Kátia Vanessa, vendedora de pastilhas na hora do recreio? Impossível, não pode ser, juro pela minha saúde que se trata de uma infâmia, de terríveis calúnias!
A culpa é dos filmes, sotôr, da PS2 e dos videoclipes musicais que eles vêm na televisão do seu quarto (??????) enquanto eu estou a trabalhar. Sabe como é, uma mulher sai casa nem de dia é e só volta para a hora de fazer o jantar e pôr três máquinas, arrumar a casa, passar a ferro e levar o cão – do menino - à rua.
A vida não está fácil e as crianças precisam de coisas, calças de marca, ténes caros, emepetres e computadores para fazerem os trabalhos de casa: que não lhes falte de nada, minha senhora, não vá a Elisabete ficar traumatizada por comparação e a tenha que meter no psicólogo.
Para falar com eles - o que se diz conversar, saber o que lhes passa pela cabeça e o que fazem durante as horas em que eu me mato a trabalhar – estão os professores, as instituições e a coisa pública, era o que mais me faltava, porra, ter filhos para que o Estado se desentenda deles! Parir não me obriga a aturá-los e se querem ser gente que se façam à vida.
E assim vai Espanha - e o mundo - cheia de vândalos adolescentes, paridos por animais inconscientes e mais preocupados pela marca da sapatilha que pela transmissão dos valores básicos que qualquer ser humano deveria dar por adquirido. Como é possível que a gravação de aberrantes humilhações via telemóvel fique impassivelmente reprovada com horas de serviço comunitário? Como se pode entender que os filhos da classe média se divirtam assim? Estamos à espera do quê?A violência já não é a causa, mas sim a consequência de um mundo disparatado onde ninguém tem tempo para amar, castigar ou perder tempo em educar futuros adultos.»
15 de fevereiro de 2006
Carta aberta à dona Lurdes
Eu sou professora por isso você deve ser assim a modos que a minha patroa.
Ora eu não consigo chegar à fala consigo doutra maneira, vou tentar aqui, pode ser que algum conhecido seu leia isto e lhe dê o recado.
É que há umas coisas que eu não entendo, mas isso também é normal sendo professora do 1.º ciclo, que são aqueles professores que não sabem nadinha, nem sabem ensinar matemática às crianças veja lá!
(Seria bom mandar investigar como é que algumas conseguem aprender...)
Eu sei que a D. Lurdes mandou o inglês não foi para dar emprego aos professores de inglês desempregados, que isso a senhora disse na altura, nem terá sido apenas com a intenção de que as criancinhas aprendam inglês... A sua maior preocupação era ocupá-las até às 17:30 para assim facilitar a vida aos pais trabalhadores.
Por isso precisava que fosse à minha escola explicar aos pais dos meus alunos porque é que a eles ainda lhes complicou mais a vida.
Eu já tentei explicar-lhes, mas dadas as minhas limitações não consegui fazer-me entender. Pode ser que a senhora lhes consiga explicar porque é que eles agora têm de pedir para sair dos empregos às 10 da manhã para levar os filhos à igreja onde decorrem as aulas de inglês e voltar a sair 90 minutos depois para os levar a casa e lhes dar almoço e depois levar à escola. Isto às terças, porque às quintas eles têm de sair dos empregos para levar os filhos a assistir a uma aula de 45 minutos...
Eles não conseguem entender porque ouviram na televisão que os pais iam ter a vida facilitada com os filhos mais tempo na escola e afinal ainda a têm mais complicada!
São mesmo broncos não são?
14 de fevereiro de 2006
A paixão, segundo eu...
Não gosto, detesto, odeio os "dias de..."
Acho horrível estipular um dia por ano para dar um beijo especial à mãe ou ao pai, para nos preocuparmos com as criancinhas, tadinhas, com a natureza, com uma determinada doença, ou seja com o que for...
Dos namorados então nem se fala: um dia por ano para os namorados! Que pobreza!
Mas pronto, hoje é dia dos namorados (os meus alunos não me deixam esquecer!!) e sendo assim, hoje é dia de falar de paixões.
Eu acho que há expectativa a mais à volta da "paixão" e o seu maior problema é que dura pouco tempo: apenas o tempo das primeiras descobertas, do "primeiro qualquer coisa".
E ninguém consegue viver de coisas inéditas durante muito tempo, quanto mais toda a vida!
Quem apenas procura "paixão" nunca encontrará o amor.
Para mim, a verdadeira paixão é aquela que, quando acalma, dá origem ao amor.
Esse sim, pode durar toda uma vida sem arrefecer, não precisando de grandes cuidados de manutenção para além de muita amizade, cumplicidade, respeito pelo outro e algum sentido de humor.
Nem sequer é preciso gostar da mesma canção, como diz o Rui Veloso, embora seja bom que haja muitos gostos comuns.
Mas, quem tem um amor verdadeiro, vai tendo ao longo da vida muitos momentos de paixão... Não é ficar embasbacada à espera que o outro nos leve "àquele" sítio especial - porque estamos fartas de lá ir e há séculos que deixou de ser especial - mas sim procurarmos juntos outros sítios igualmente especiais!
É viver o presente sem esquecer o passado mas também sem o querer imitar, porque o bom da vida é esse: nada se repete!
**************************
O coração que ilustra este post foi feito pela Helena, que mo ofereceu como prenda de Dia dos Namorados (recebi imensos, não posso scanar todos).
As bolinhas amarelas são flores de mimosa e lá pelo meio há também outras flores coladas. Escolhi este por ser o mais vistoso e porque a Helena é uma menina de 12 anos, de etnia cigana, e ando a tentar influenciar o pai a deixá-la continuar a estudar.
E as crianças continuam a ser o melhor do Mundo, pena é que tantos adultos não as respeitem...
13 de fevereiro de 2006
Quem sabe?
Hoje contava-se ou lia-se uma "história da família".
A Inês lia o texto que tinha escrito sobre o assunto.
A certa altura (nem sei a que propósito) ela falava de Deus e de como Deus sabia de tudo o que se passa connosco.
Comentava o João, intrigado, para o Dinis, o colega do lado:
"Não sei como é que o Deus consegue olhar aqui para baixo!"
Aos meus amigos sapistas...
É tão chato estar sempre a preencher aquilo tudo!
12 de fevereiro de 2006
Uma fotografia por domingo (5)
E esta é de hoje! (promessa cumprida)
São servidos?
A natureza é um espectáculo, não é?
Como é que as árvores sabem fazer laranjas?
E de nós só pedem água, de resto fazem tudo sozinhas!
Mas que coisa!!
(podem clicar para aumentar! Tanta trabalheira que eu tinha e o blogger afinal faz isso sozinho!!)
11 de fevereiro de 2006
Apanhada na corrente
Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue.»
(a imagem foi roubada à Émièle como castigo por me ter metido nesta alhada!)
- Maridoooooooo??
- Hãããã?
- Quais são as minhas manias?
- O quêêê?
- As minhas manias... Preciso de escrever as minhas manias e não me lembro de nenhuma! Vê lá se te lembras quando é que me costumas dizer "tens a mania de..."
- Agora deixa-me mas é dormir! Amanhã penso nisso.
(e hoje já é amanhã e ele não colabora!)
Tenho a mania do perfeccionismo. Tenho esta mania tão rebuscada que sou capaz de imprimir 10 vezes a mesma coisa porque encontro defeitos onde mais ninguém encontra! (os vendedores de papel e tinteiros agradecem). Até parece uma "boa" mania mas não é: muitas vezes quero fazer as coisas tão bem feitas, mas tão bem feitas que acabo por não as fazer.
Tenho a mania de ler antes de adormecer, nem que seja só pelo tempo que demoro a comer uma maçã, se já for muito tarde (e tarde para mim é depois das duas!)
Tenho a mania de acumular revistas: não as consigo deitar fora! No meu sótão tenho milhares delas. Sem contar as que habitam por todos os cantos da casa, no banco de trás e na mala do carro.
Tenho a mania de deixar tudo para o último minuto, da última hora do último dia. Se tiver um trabalho que me demore cinco minutos, tanto faz ter uma hora para o fazer como ter um fim-de-semana prolongado: ele vai acabar por ser feito nos últimos cinco minutos possíveis!
Tenho a mania de dizer "tenho fome" e "tenho muito que fazer"... Se alguém fizer uma caricatura minha tem de lá pôr dois balões com estes dois dizeres. O "tenho fome" é porque eu sou como os pássarinhos e como pouco de cada vez. Por isso, ando sempre com fome. O "tenho muito que fazer" deriva da mania anterior: eu realmente tenho sempre algo por fazer!
- Olha, já sei uma mania tua: deixas sempre o carro aberto!
- Ai agora? Agora não preciso, já arranjei 5 manias!
E os felizes contemplados com a corrente são:
A FadaMagrinha porque há montes de tempo que não escreve e vou obrigá-la a escrever! (ou escreves ou não comes sobremesa!)
A Pekala, a Formiguinha Atómica e a Grilinha porque foram das primeiras pessoas a comentar no meu blog e eu no delas e são dos poucos blogues iniciais com quem nunca perdi o contacto.
O AFigaro porque a culpa disto tudo é dele: foi ele quem há 2 anos atrás me desafiou a escrever um blogue, coisa que eu nem sabia o que era!
Perdidos... mas imperdíveis!
A RTP1 está a repôr a série "Perdidos".
Óptimo para quem não viu, pois vai ter oportunidade de ver uma excelente série. Quem já viu, pode sempre rever.
Só tem o problema do horário para os menos corujas: passa por volta da 1 da manhã.
Os madrugadores podem recorrer ao vídeo e pronto!
Esta série conta as peripécias dos sobreviventes de um desastre aéreo.
Em terra estão dados como mortos, mas eles lá estão a viver numa ilha deserta, entregues a si próprios.
A história é excelente pois faz-nos pensar como reagiríamos se vivessemos num mundo sem governo e sem leis.
Quem manda?
Quem obedece?
Quem cumpre regras?
E regras ditadas por quem?
As pessoas que viajavam no avião são todas diferentes: um casal de japoneses que não fala inglês, um negro com o filho que mal conhece, um tipo loiro muito sacana, uma presumível e linda assassina, um médico cheio de problemas de consciência (mas o mais "bonzinho" de todos, em todos os aspectos ;-), um ex soldado iraniano, um casal de irmãos muito especial, uma rapariga grávida, um toxico-dependente...
E o caçador de javalis, o homem mais misterioso da série! (cá para mim ele é o verdadeiro mau!)
Entretanto vamos também vendo em flashback como eram as vidas de cada um antes de embarcarem no fatídico avião.
Já devem ter percebido que sou fã da série!
Vale mesmo a pena, vão por mim!
8 de fevereiro de 2006
Viver das r(v)endas
(isto sou eu já a treinar para quando me convidarem a transformar o blog em livro...)
Quando era pequenita, perto de mim, numa bela casa, morava uma família muito rica mas em que ninguém trabalhava.
Aquilo fazia-me espécie até que um dia a minha mãe me explicou que viviam de rendimentos.
Eu fiquei então a pensar que faziam renda (crochet, para os mouros entenderem) que vendiam e assim.
Mas como sou (já nessa altura era) teimosa e nunca tinha visto ninguém por lá de agulha na mão a fazer a tal renda, lá ia chagando a minha mãe sobre o que era "viver de rendimentos" e ela lá me ia explicando conforme sabia.
Capítulo II
Agora já compreendi: sei que só ontem, à conta das acções da PT houve pelo menos dois senhores que ficaram (ainda mais ) ricos!
E sem fazerem a ponta dum corno! (desculpem a expressão, mas tem mesmo de ser e também já fica por conta da publicação do livro!)
Capítulo III
Desde que comecei a entender as coisas (uns poucos anos depois do capítulo I, que eu sou uma rapariga precoce) que sempre abominei quem vive dos rendimentos.
Acho que um dos maiores motivos porque o nosso país não avança é porque há gente a mais a viver dos rendimentos e não da riqueza que produz com o seu trabalho.
Admiro quem é rico porque sabe produzir riqueza para si e para quem ajuda nessa produção.
Não admiro quem é rico porque compra uns apartamentos hoje para vender depois de amanhã pelo dobro do preço, ou quem vive dos negócios da bolsa...
Que produz de útil esta gente?
Capítulo IV
(porque três é muito pouco)
Embora não seja rica hoje deixei-me encantar por uns morangos que estão lá na cozinha já lavadinhos e com uma pitada de açúcar à minha espera!
Mhammmm!
7 de fevereiro de 2006
Lista de compras
- iogurtes
- guardanapos
- leite
- queijo
- papel higiénico
- portugal telecom
- lixívia
- clusters
- filipinos
Espero que nada esteja esgotado!
(os filipinos de chocolate negro esgotam muitas vezes...)
5 de fevereiro de 2006
Maomé e a minha casa
O assunto não deixa de ser polémico, mesmo entre profissionais (ontem no "eixo do mal" ia havendo guerra entre os participantes!)
Como sou pouco culta em matéria de política e história das religiões,valho-me do senso comum. Que às vezes é mais útil que muitos conhecimentos empíricos:
Na minha casa só entra quem eu deixo entrar.
E quem entra na minha casa, tem de cumprir as regras cá do sítio!
E a mim cabe-me tratar bem as visitas: não me passaria pela cabeça convidar um amigo vegetariano e dar-lhe carne para almoçar!
Mas, do mesmo modo, as visitas também cumprem as regras da casa que visitam...
Agora é só substituir "casa" por "país" e pronto... as coisas têm de funcionar mais ou menos na mesma.
Os muçulmanos que vivem em países ocidentais têm de cumprir as suas leis e as suas regras, não deixando no entanto de ter também os seus direitos.
Mas se há discrepâncias entre os direitos de uns e de outros, acho que devem prevalecer os direitos dos "donos da casa".
Esses povos têm lá as suas leis (algumas terrivelmente machistas e inaceitáveis para nós) mas só têm de as cumprir lá na terra deles. No nosso país as mulheres só andam de cara tapada se quiserem (mas têm o direito de andar), assim como nós devíamos ter o direito de nos passear de calções e top em qualquer país do mundo ( e parece-me que não temos, pelo menos nos mais fanáticos!)
A um cartoonista dinamarquês deu-lhe para fazer uma caricatura do Maomé... E daí?
Tem todo o direito de o fazer!
Já os muçulmanos não têm o direito de andar por aí a fazer o que andam a fazer, fora do país deles.
Têm de respeitar o país que os acolhe!
Se acham que estão mal, que voltem para donde vieram!
O que me parece que está a acontecer (e que até mete um bocadinho de medo!) é que essa gente quer impôr o seu modo de vida a todo o mundo e isso não podemos permitir!
Em matéria de direitos humanos eles estão ainda na Idade Média!
Nós já por lá passámos, conta quem viveu nessa altura que não foi nada lindo de se ver e ninguém quer para lá voltar!
Livra!
3 de fevereiro de 2006
Prémios BLoPEs
Claro que nomeei os GOLFINHOS.
E eles até fizeram campanha eleitoral!
O melhor é lerem e... cumprirem o vosso dever cívico: Votar!
2 de fevereiro de 2006
Os sindicatos...
Queria esclarecer umas dúvidas acerca do prolongamento de horários (ler nos "professores-a-dias") e telefonei para o meu sindicato.
Atenderam-me muito bem e tentaram esclarecer-me (só tentaram, pois não conseguiram e mandaram-me "fazer queixa" ao presidente, professor fulano-de-tal (esse não deve fazer prolongamentos nem substituições, mas isso fica para outro dia).
Como não fiquei esclarecida, telefonei para a delegação de Aveiro da FENPROF
(aqui um àparte para dizer que, há muuuitos anos quando me sindicalizei este era o meu sindicato preferido, mas acabei por optar pelo outro - o da FNE - porque a quota custava metade do preço!)
A menina que me atende o telefone a primeira coisa que perguntou foi "é sindicalizada no nosso sindicato?"
"Não"
"Então não a posso ajudar, só esclarecemos dúvidas aos nossos sócios"
Parte 2.829.063.723.900
Nota: nesta parte quem estiver de pé é melhor sentar-se.
Se és professor é melhor teres por perto um copo de água com açúcar.
Sobre o assunto que me levantou tantas dúvidas - "Organização e distribuição do serviço docente nas escolas" - achei na net, com a ajuda da Angelis, um Relatório Preliminar do Grupo de Trabalho do Sindicato dos Professores da Zona Norte.
Acerca das vantagens das aulas de substituição, a certa altura deste relatório pode ler-se:
«3.1 Vantagens:
Os alunos respeitam os tempos escolares.
(...) (...)
Os professores não se concentram na sala de professores na maledicência»
Margarida Espantada
Margarida Espantada by Rodrigo Guedes de Carvalho My rating: 3 of 5 stars Gostei do livro mas acho que o autor exagera de mais em nomear ...
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