Quem é católico e gosta de celebrar a Páscoa, se trabalhar num hiper, não tem esse direito!
(e viva a liberdade religiosa...)
É por isso que eu me indigno quando estes senhores (Belmiro de Azevedo, Soares dos Santos...) são entrevistados em horário nobre das televisões e se armam em salvadores da pátria...
Por eles, trabalharíamos todos, todos os dias, sem feriados nem fins de semana, e ganharíamos o salário mínimo. Assim, sim, o
Ainda sobre a tolerância de ponto:
De manhã vi o final de um programa, creio que na RTPN, em que as pessoas telefonavam a dizer de sua justiça sobre se concordavam ou não com o meio-dia de férias.
Mas eu achei piada foi ao jornalista, que a certa altura disse que havia câmaras municipais em que os funcionários não tiveram tolerância de ponto, que tinha tentado falar com o presidente de uma dessas câmaras (acho que era o de Penela), mas que não o conseguiu fazer já que o dito cujo presidente... estava de férias!
7 comentários:
Devia era estar de tolerância e deram a desculpa das férias.
Um país de gente triste...!
Pois, o mal deste país é q os 'patrões' e presidentes deviam dar o exemplo e ñ dão! Qt à toler^ncia de ponto, ouvi dizer q custaria 20 milhões... Hoje um amigo explicou-me +- a importância de repartições públicas (câmaras, finanças e outros serviços burocráticos) ñ fecharem: de facto, no nosso país existe tanta burocracia para pedir tudo e mais alguma coisa, que o facto dessas repartições estarem fechadas uma tarde acaba por atrasar tudo o resto, o q faz um certo sentido... E algum dia, estas e outras regalias têm de acabar para o país andar p a frente. Sei por pessoas amigas q estão no estrangeiro q ñ existe lá tolerância de 'ponto' e outras tantas coisas q existem cá; e o dinheiro tem de vir de algum lado...
Faço copy past de um comentário que deixei num blog amigo, mesmo a propósito:
Evito falar da crise, não porque tenha a opinião que não existe, ou por falta de formação. Não falo por duas razões:
- a primeira, porque a crise já cá está e a sinto há muitos anos e já nessa altura eu dizia..."quem avisa amigo é";
- a segunda...porque não é saudável para o meu coração e meu bem estar.
Mas posso fazer um "pequeno resumo":
Comecei a trabalhar com 14 anos. Como trabalhador-estudante tirei um curso técnico de excelente valor e procurado nessa altura por grandes empresas.
Fiz serviço militar, regressei ao trabalho e fui evoluindo na minha carreira profissional, sempre com a preocupação em aprender cada vez mais e aumentar os meus conhecimentos, o que me tornou num profissional altamente especializado e do qual me honro muito.
NUNCA faltei (a não ser para o serviço militar e para me casar), mas...aos 45 anos o meu patrão (um empresário muito conhecido aqui na praça), na altura começou a "poupar por causa da crise"...para manter o nível de vida que tinha com as amantes, os carros de alta cilindrada, as contas off-shore nas ilhas cayman, as viagens, as luvas aos Bancários corruptos, os subsídios para isto e para aquilo menos para o que se destinavam...enfim, um relatório imenso de "brincadeiras" e "engenharias financeiras" com que TODOS os governos sempre pactuaram!
Que quero dizer com isto? A crise não é de agora. Como diz a velha canção: "...JÁ VEM DE LONGE".
Minha querida amiga, as minhas humildes desculpas por extenso comentário. Tens liberdade para o apagar.
Tudo de bom
Bem hajas
Beijinhos....calmos, serenos, sem stress e...sem crise! :)))
Desculpa a brincadeira.
:)
É evidente que o ponto de vista dos patrões (empregadores como se diz agora), ou chefes, é diferente e até oposto ao de quem trabalha. O impressionante é ver essa teses subscritas por quem devia estar do mesmo lado. O que é o poder da propaganda e dos media!
O Angel é um exemplo disto que eu disse. Respondi-lhe no meu blog, porque a resposta era longa, mas meu caro/a, não, não faz sentido e no estrangeiro não se trabalha mais e sim melhor.
Para mim tudo e nada me afecta.
Estou a ficar cansada,trabalhei a dias desde os meus tenros dezasseis anos com 23 anos deixei esse trabalho e consegui um trabalho de balcão de papelaria trabalhei 7 anos a contrato para ficar a efetiva fiquei sem a categoria de balcão e passei a embaladora e começei a ficar pelo armazém de papelaria,estive nesta ou antes deveria dizer firmas até 2002 altura em que bati com a porta, pois os doutores levavam tudo e eu se precisassem estava lá às 7 ou 8horas da manhã, quase sempre dava as 2 horas de almoço ou hora e meia, e só porque precisei de dois dias seguidos para consultas com filhos menores e dei 1 hora na entrada e dei o periodo de almoço, iria só sair 2 horas mais cedo estavam com porquês?''''De 6 anos para cá tenho feito voluntariado numa escola,começo a ficar cansada de tantos pontapés, ....cada vez está mais dificil segurar o barco e estou sériamente no meio desta crise e aos 51 anos voltar a trabalhar,para levantar o meu País e a minha casa.
Beijos
Para mim não há tolerância nenhuma nem feriados nem domingos,em casa sou eu que faço tudo,não percebo, estando o País como está as pessoas que só trabalham por dinheiro...querem mais dias e dias sem produzir, beijocas
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