9 de novembro de 2012

Por que odeio* os alemães

(* eu não odeio ninguém, é uma força de expressão),

mas não gostei dos alemães que "conheci".

Nas primeiras vezes que passei férias no Algarve, os meus filhos teriam 10, 11 anos (sim, já houve tempo em que as férias eram passadas em casa, apenas com umas viagenzitas até à praia mais próxima, e isso não era um drama - como agora - digno de aparecer em telejornais!), já se sabia: quando chegavam os alemães ao aldeamento onde costumávamos ficar, acabava-se o sossego na piscina. Os rapazes atiravam-se violenta e estrondosamente para a piscina, assustando crianças e chateando adultos, não respeitando nada nem ninguém.Achavam-se donos do pedaço e faziam o que lhes apetecia. Os papás - também alemães, presumo - nem queriam saber.

De outra vez, foi nuns dias passados numa quinta de turismo de habitação, cujo proprietário era alemão. Se até aí estávamos habituados a ser muito bem recebidos em todo o lado (e todos os que viajam com crianças sabem como elas podem ser excelentes "desbloqueadores de conversa" para quem não se conhece), aí foi completamente diferente. O homem não foi mal educado... mas também não falava connosco, a não ser para responder telegraficamente ao que lhe era perguntado, ou pedido. Um morcão!

Há ainda uma outra experiência (má) com alemães, mas essa fica para outra vez, que agora tenho de ir ver a Gabriela!




8 comentários:

Anónimo disse...

Os alemães que conheci, os primeiros e únicos se a memória não me falha, foi há mais de trinta anos na praia de Caminha.
Estava de férias com a minha namorada (hoje a minha mulher) :);) e salvamos um miúdo que foi picado por um peixe-aranha e que entrou em pânico não conseguindo regressar ao areal.

Quando já tinhamos o miúdo ao colo os pais que entretanto chegaram, não paravam de agradecer (julgo eu) na língua deles. A minha namorada sabia umas coisitas de alemão e assim fizemos uma amizade de alguns anos, com troca de cartas e postais, até um dia em que deixamos de receber noticias.

Ainda hoje guardo essas cartas e postais, que tinham um pormenor engraçado, nós escreviamos em Português e eles em alemão, e ambos tinhamos que usar e pedir ajuda a amigos para a respectiva tradução.

Memórias, estas agradáveis.

Tudo de bom.

Anónimo disse...

... e quanto a "experiências más", presenciei algumas com 'avecs' e 'portugas'.

Memórias menos agradáveis.

Bom fim de semana!

Aliete Vieira disse...

Conheci uma senhora alemã há mais de vinte anos e ainda hoje somos amigas.Bons e maus há em todo o mundo.

mlu disse...

Nunca conheci alemães mas...não gosto e pronto, o que ainda é uma opinião mais parva. De um modo geral, não sou assim, com eles é que não corre bem!

Um abraço.

mlu disse...

Nunca conheci alemães mas...não gosto e pronto, o que ainda é uma opinião mais parva. De um modo geral, não sou assim, com eles é que não corre bem!

Um abraço.

Anónimo disse...

Depois de saber do "vídeo do Marcelo"... lembrei-me logo de um remake " Por que odeio* os alemães" - 2

cereja disse...

É curioso, saltapocinhas, fizeste-me pensar. Comigo «é assim»: como povo acho-os detestáveis. Basta olhar para a sua história, para as suas atitudes, de arrogância, militarismo, desejo de eugemonia, orgulho desmedido.
Dos que conheço não tenho nenhuma razão de queixa. Vejo mais isso nos franceses e até esses actualmente andam bem mais educados e simpáticos. Na aldeia onde tenho uma casinha, na minha rua vivem umas 4 famílias alemãs, e bem simpáticos. A última que veio, jovens a falar português na perfeição, tem cativado toda a gente de tal modo abrem a sua casa às pessoas. (mas isso não é normal!) :)

Angel disse...

Tb ñ é gente por quem morro de amores... ñ gosto da língua e tb nunca conheci nenhum nativo simpático... D'Alemanha, o q é bom são os carros :)

O Tempo Entre Costuras

O Tempo Entre Costuras by María Dueñas My rating: 4 of 5 stars View all my reviews