23 de outubro de 2014

A fera

No sábado, ao chegar a casa tinha um gatinho bebé no meu pátio.
Mal viu gente fugiu a sete pés patas para o quintal.

Fui logo tratar de providenciar água, leite e comida para a bicheza.
E os dias foram seguindo assim: não sai do quintal, mesmo estando a porta aberta, quando me vê foge e só vai comer quando eu venho embora de lá.
Ontem dei com ele empoleirado num ramo do diospireiro (a árvore preferida de todos os gatos que passaram cá por casa). Não me fugiu - deve ter pensado que estando fora do chão estaria a salvo) e eu aproveitei a oportunidade para lhe pôr a mão...

Bufou e esperneou e, quando tentei agarrá-lo com a outra mão, ele, zás! Ferrou-me os dentes num dedo com uma força tal que parecia impossível num bicho tão minúsculo!
Disse 3 ou 4 palavrões e fui a correr estancar o sangue e desinfetar com tudo o que tenho em casa.


Desde aí a nossa relação tem mantido as devidas distâncias: dou-lhe comida e venho embora.

3 comentários:

Anónimo disse...

Grande gato! O primeiro que tive quase recem nascido, soprou-me quando lhe peguei não colo :)

cereja disse...

Ups! Não sou anónima mas esta coisa Onde escrevo agora não me deixou completar.

Anónimo disse...

Há feras... «pobres e mal agradecidas» como diz a voz do povo.

:)))))

Põe-te à distância!
(mas não esqueças a comida)

O Tempo Entre Costuras

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