12 de abril de 2009

Páscoa Feliz

É o que desejo a todos os que por aqui passam...
Com amêndoas, folares e muita alegria!


11 de abril de 2009

Império à deriva...



... foi o livro que li nestes dias de alguma preguiça.
Gostei imenso deste livro (aliás, eu cheguei a uma idade em que não me posso dar ao luxo de desperdiçar tempo a ler o que não gosto, por isso, se li é porque é mesmo bom - pelo menos para mim, que os gostos não se discutem!)

Não vou contar a história (leiam!), só digo que o assunto são os 13 anos de vida da corte portuguesa no Brasil.
Quando Portugal estava a ser invadido pelos soldados de Napoleão, o rei D. João VI, a mulher, Carlota Joaquina, a filharada toda e mais uns milhares de fidalgos, fizeram a viagem turística por que hoje todos os portugueses anseiam (eu incluída!): foram para o Rio de Janeiro.
Só que, naquele tempo ainda não havia novelas, nem samba, nem Carnaval, nem Jô Soares, Tom Jobim ou Vinicius de Morais, por isso a vida lá era uma grande chatice!

Quer dizer, lá para o meio da estada D. João VI já queria lá ficar, estava a gostar daquilo. Lá não havia as chatices que massacravam a Europa.
Já a D. Carlota não era da mesma opinião, detestava o Brasil!
não devia haver fidalgos que chegassem para ela, digo eu...)

Sobre o autor, Patrick Wilcken:
é australiano, cresceu em Sidney, estudou antropologia e fez um mestrado no Institute of Latin American Studies, em Londres. Trabalhou para a Amnistia Internacional, no departamento da África Portuguesa, e foi editor de livros do The Daily Telegraph. Escreveu, recentemente, para o The Times Literary Supplement, para o The Guardian e para o Index on Censorship sobre assuntos relacionados com o Brasil.
Foi durante as longas temporadas que passou nesse país que encontrou a inspiração para escrever Império à Deriva.


Agora o incrível:

Este livro é da Editora Civilização, e não posso passar sem deixar um grande reparo: inacreditavelmente, o livro está cheio de erros ortográficos e de gralhas.
Não são 2 ou 3, nem meia dúzia, nem sequer uma dúzia!
São dezenas ou até centenas!
Se contar com as palavras que deviam estar escritas com letra minúscula e estão com letra maiúscula, serão centenas de erros!
Antigamente havia revisores para reverem os livros antes de saírem para as livrarias. Será que essa profissão acabou?
É que não se compreende que um livro apareça nas livrarias neste estado!
Se ainda houvesse palmatoadas (uma por cada erro!), estes senhores ficavam sem mãos!

6 de abril de 2009

4 de abril de 2009

Que guloseima és tu?


discover what candy you are @ quiz me


Bem, eu não sei muito bem se sou isto que me calhou porque quando não entendo bem a pergunta, respondo por palpite...

3 de abril de 2009

Limpeza Caos geral

Ando em mudanças por aqui, para já desapareceu a minha fada e não sei se a sei repôr :(

De maneira que, mais daqui a pouco vou tentar pôr alguma ordem nisto.

Só fica o aviso para não se assustarem com este aspecto estranho (sniiif!)
E tudo porque queria ter ali ao lado as actualizações dos meus blogs preferidos e nem isso consegui ainda!!

Quem me manda a mim armar em esperta??

2 de abril de 2009

Herman José

Costuma-se dizer "não cuspas nunca no prato onde comeste" e eu acrescentava "nem naquele em que poderás vir um dia a ter de comer".

Isto a propósito de Herman José - ouvi dizer que está "desempregado" - e que hoje vi, numa entrevista, no programa do Goucha, na TVI.
Pensei logo que já estaria a lançar o escadote para mudar de canal, que a vida custa a todos.
Gosto muito do Herman José, para mim o melhor humorista português, mas não sou tão fanática ao ponto de não reparar que ele tem um péssimo hábito: desvalorizar tudo e todos os que não lhe interessam no momento.
Quando estava na RTP dizia mal da SIC, quando se mudou para a SIC dizia o piorio da RTP e da TVI.
E agora, ao que parece, vai lá bater-lhe à porta!

E é isto: gosto do humorista, mas como pessoa deixa muito a desejar.

1 de abril de 2009

O dinheiro, os medicamentos e a falta deles...

Ontem li no blog Receitas da Piteca que lhe bateram à porta a pedir dinheiro para ajudar a comprar um medicamento.

Já hoje, li uma notícia onde se diz que as pessoas não têm dinheiro para comprar medicamentos.

Há uns 2 anos atrás participei numas reuniões onde estavam presentes as "forças vivas" da freguesia onde trabalho (seja lá isso o que for!). Estavam nessas reuniões representantes das escolas, outras pessoas que nem sei quem eram, o Presidente da Junta e a dona da farmácia.
O objectivo era darmos ideias para ajudar os mais pobres da freguesia.

A ideia que dei nessa altura, e que ainda hoje considero válida é simples (e não sei porque nunca foi avante em lado nenhum): trata-se de criar uma espécie de "banco de medicamentos" onde as pessoas poderiam entregar as sobras dos seus medicamentos. Esse "banco" funcionaria nos centros de saúde, gerido pelos médicos que distribuiriam os medicamentos por quem deles precisasse.

Na altura foi-me dito que não era possível, por questões de segurança.

(curiosamente este post foi escrito ontem, e só hoje vi pela primeira vez na televisão um anúncio muito estranho acerca dos genéricos, que vem confirmar quem manda nestas coisas dos medicamentos!)

Um animal selvagem

Um Animal Selvagem by Joël Dicker My rating: 4 of 5 stars Muitas voltas e reviravoltas, como este autor já nos habituou.