10 de janeiro de 2011

Carlos Castro

Não era o meu "autor" preferido (aliás, só descobri agora que ele tinha livros publicados), mas às vezes lia as suas crónicas na TV Guia.

Lia principalmente quando ele as escrevia do estrangeiro - como esta última, que ele escreveu de Nova Iorque, muito feliz); quando ele falava do "jetset" de cá, nem lia, não gostava da sua maneira de escrever por enigmas, só entendíveis por aqueles a quem eram dirigidas as críticas.

Gostava da sua maneira de criticar alguns (maus) costumes, mas afinal vai-se a ver e ele também tem telhas de vidro: seduzir rapazinhos não me parece muito honesto

Apesar de tudo, era uma pessoa digna, e nem que não fosse, ninguém merece morrer assim.

Quanto ao rapaz que o matou, não dá para perceber o que lhe passou pela cabeça! Num acesso momentâneo de fúria pode-se matar alguém (?), mas passar uma hora a torturar uma pessoa não é um acesso de fúria.

O que é certo é que muitas vidas ficaram destruídas com este ato tresloucado: primeiro, e de forma irreversível, a de Carlos Castro, mas também as do rapaz e da sua família.

É nestas alturas que até apetece acreditar no diabo.

8 de janeiro de 2011

Música ao sábado (5)

Ano Novo, vamos a ver se me baldo menos a publicar as músicas de sábado.
Não sou grande apreciadora de fado, mas gosto de alguns fadistas novos, com este à cabeça:

6 de janeiro de 2011

Mais preocupações!

As minhas preocupações de ano novo ainda não acabaram: agora é com a TV Guia...
Compro esta revista há milhentos anos, desde o tempo em que ela era realmente interessante: havia 2 ou 3 canais de televisão e nesta revista vinham todos os programas indicados, sempre com as horas certas, e ainda muita informação acerca dos filmes que passavam na tv.
(esta informação para mim é muito importante porque só vejo filmes na TV, passados anos de terem saído no cinema, altura em que a informação é a rodos...)

Desde há um montão de tempo a esta parte que todas as capas da revista (e uma parte considerável das suas páginas) são dedicadas àquele programa inenarrável da família do igualmente asqueroso big brother. Ora, como o programa ia acabar no último dia do ano (eu conseguia andar bem informada só a ler a capa!), estava com medo que a revista se finasse também, e lá ia eu ficar sem a minha dose semanal de fofocas (eu só vou à cabeleireira de 3 em 3 meses...)

Mas hoje respirei de alívio: pelo menos esta semana a revista ainda existe.
Claro que a capa continua a ser dedicada aos anormais concorrentes do costume, mas isso já nem me incomoda.

2 de janeiro de 2011

Feliz 2011

... a todos os que por aqui passam, mesmo aos que vêm por engano.
Que este ano seja o melhor de todos os que já viveram.
Esqueçam a crise, que tristezas não pagam dívidas e a nossa, ao que parece, é imeeensa.


Um animal selvagem

Um Animal Selvagem by Joël Dicker My rating: 4 of 5 stars Muitas voltas e reviravoltas, como este autor já nos habituou.