Um dia destes foram à minha escola dois funcionários da CMA para colocar um autocolante (um rectangulozinho com o número de inventário) num armário!!!!!!
Hoje foram três funcionários, numa grande camioneta, para limpar o recreio das ervas daninhas que cresceram durante o Verão.
E iam embora, deixando a parte "ajardinada" (um rectângulo com uns 10 metros quadrados, uma árvore, um arbusto e muita erva) por limpar porque era "jardim" e era da competência de outra equipa que viria noutro dia!!
Valeu a minha colega ter vindo cá fora na altura em que estavam para ir embora.
Atónita, questionou os "jardineiros" que lhe disseram que não, não era da competência deles a parte "ajardinada".
Ela então perguntou-lhes se eles não saberiam distinguir a árvore das ervas daninhas...
Lá conferenciaram os "técnicos" e pronto... acederam em arrancar o resto das ervas!!
Que sorte vivermos num país rico em que, para arrancar as ervas de um logradouro, são precisas duas equipas diferentes!
(ah, isto sem falar de um senhor que apareceu lá logo no princípio do ano lectivo para "fazer o estudo" do caso!!!)
11 de outubro de 2007
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11 comentários:
Pois, já percebi porque é que tenho que trabalhar tanto.
eheheh
Parece anedota!
Ah, como gosto dos teus comentários! Há um ano que ando a pedir persianas para a "minha" escola. Os técnicos olham, olham, mas ainda devem estar à espera do último modelo...
ahahahah! ó pá, a sério... nem sei... ;)
Essa entidade empregadora...Ui!...são os votos! São os votos... È por isso que a escola acontece em pavilhões de lusalite e amianto.
Se fosse só em Aveiro e na tua escola...
Esse modelo é por todo o lado. Eu tenho a minha opinião e continuo a achar que «a culpa» digamos assim está na gestão. A verdade é que os trabalhadores fazem ou devem fazer o que lhes mandam. Se as ordens são vagas acredito que escolham a opção mais fácil. Falando por mim, a outro nível é certo, já fui chamada à ordem por ter tomado iniciativas sem ninguém ter mandado...
Não sei se me expliquei bem: quando disse 'tomar iniciativas' não era nada de revolucionário, eram coisas que se deviam fazer e ninguém fazia! E não me caiu nenhum parente na lama por o ter feito! Mas, os chefes consideraram que devia ter pedido licença (talvez por escrito) esperar a resposta (sabe-se lá durante quanto tempo) e actuar segundo o que e fosse dito. BOLAS!
De resto, quem passa junto de obras já reparou que por cada pessoa que está a fazer qualquer coisa, há outra pessoa a olhar - a 'controlar' o trabalho imagino!... Se os 'controladores' também trabalhassem as coisas acabavam em metade do tempo.
É o país dos engenheiros e doutores! ;o)
Beijinho hindyado
Dá mesmo vontade de rir. Por acaso conheço muitas histórias desse género... infelizmente.
Que nível!!!
Realmente ele há boas profissões.
Bêjos
Eu sou engenheiro agrónomo e já vi casos muito, muito, muito piores. è a famosa lei do menor esforço... Bom fds.
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