28 de fevereiro de 2009
Insónias!
Não sei o que se passa comigo!
Tenho tido insónia atrás de insónia, não ando a dormir bem de há uns tempos para cá...
Se pensar um bocadinho, reparo que comecei a dormir mal quando os bancos começaram a falir.
Por que será??
(recebido por mail, com adaptações minhas...)
Tenho tido insónia atrás de insónia, não ando a dormir bem de há uns tempos para cá...
Se pensar um bocadinho, reparo que comecei a dormir mal quando os bancos começaram a falir.
Por que será??
(recebido por mail, com adaptações minhas...)
26 de fevereiro de 2009
Castro Laboreiro
Tinha pensado ir passar dois dias na zona de Melgaço e Castro Laboreiro e não fui porque constipada não me apetecia lá muito sair de casa...
E vou descobrir hoje, quando cheguei a casa e liguei a televisão, que os actores da série "Conta-me como foi" estão por lá a filmar!
E a cena que estavam a filmar hoje - um piquenique - era ao pé da "minha" ponte, numa zona lindíssima de Castro Laboreiro.
A minha noite de núpcias em Castro Laboreiro foi inesquecível! (não só pelos motivos que estão a pensar que aí foram todas!), mas porque chegámos lá ao finzinho de uma tarde gelada de Fevereiro.
Pelo caminho começou a cair uma "chuva estranha" e só algum tempo depois é que descobrimos que era neve e não chuva! (nunca nenhum de nós tinha visto cair neve).
Quando lá chegámos o que pensávamos ser uma pousada era afinal uma pequena pensão, onde nós éramos os únicos hóspedes! E ainda bem que havia lugar para nós, pois nessa altura já não se podia voltar para trás (para Melgaço) e para a frente também não havia mais caminho (a estrada terminava lá!)
Jantámos como se estivéssemos em casa, numa cozinha acolhedora, com uma enorme lareira e um cão deitado aos nossos pés! E com a senhora da casa com uma enorme travessa e sempre a perguntar se queríamos mais.
No dia seguinte, não pudemos sair logo de lá, só mais tarde quando chegou um senhor que veio de Melgaço e disse que a estrada já estava transitável.
Estava tudo lindo, coberto com uma enorme camada de neve!
(esta foto tirei-a da net, que as minhas ainda são em papel!)
E vou descobrir hoje, quando cheguei a casa e liguei a televisão, que os actores da série "Conta-me como foi" estão por lá a filmar!
E a cena que estavam a filmar hoje - um piquenique - era ao pé da "minha" ponte, numa zona lindíssima de Castro Laboreiro.
A minha noite de núpcias em Castro Laboreiro foi inesquecível! (não só pelos motivos que estão a pensar que aí foram todas!), mas porque chegámos lá ao finzinho de uma tarde gelada de Fevereiro.
Pelo caminho começou a cair uma "chuva estranha" e só algum tempo depois é que descobrimos que era neve e não chuva! (nunca nenhum de nós tinha visto cair neve).
Quando lá chegámos o que pensávamos ser uma pousada era afinal uma pequena pensão, onde nós éramos os únicos hóspedes! E ainda bem que havia lugar para nós, pois nessa altura já não se podia voltar para trás (para Melgaço) e para a frente também não havia mais caminho (a estrada terminava lá!)
Jantámos como se estivéssemos em casa, numa cozinha acolhedora, com uma enorme lareira e um cão deitado aos nossos pés! E com a senhora da casa com uma enorme travessa e sempre a perguntar se queríamos mais.
No dia seguinte, não pudemos sair logo de lá, só mais tarde quando chegou um senhor que veio de Melgaço e disse que a estrada já estava transitável.
Estava tudo lindo, coberto com uma enorme camada de neve!
(esta foto tirei-a da net, que as minhas ainda são em papel!)
25 de fevereiro de 2009
A filha do capitão
Um romance de José Rodrigues dos Santos, de que gostei bastante.
Este romance inicia-se no fim do séc. XIX, quando nasce Afonso Brandão, num ambiente bem pobre, no Ribatejo.
É um livro imperdível para quem gosta de história.
Foca essencialmente o fim da monarquia e o início (bem conturbado) da república.
Mas o assunto principal é a 1.ª Guerra Mundial, vista - e sofrida - pelo lado português.
Também interessante pelas dúvidas do capitão Afonso (que são também minhas!) sobre onde começa o destino e acaba o livre arbítrio.
(O que nos acontece está pré destinado?)
Vale a pena ler!
Este romance inicia-se no fim do séc. XIX, quando nasce Afonso Brandão, num ambiente bem pobre, no Ribatejo.
É um livro imperdível para quem gosta de história.
Foca essencialmente o fim da monarquia e o início (bem conturbado) da república.
Mas o assunto principal é a 1.ª Guerra Mundial, vista - e sofrida - pelo lado português.
Também interessante pelas dúvidas do capitão Afonso (que são também minhas!) sobre onde começa o destino e acaba o livre arbítrio.
(O que nos acontece está pré destinado?)
Vale a pena ler!
24 de fevereiro de 2009
Carnaval e passeio e aniversário!
Logo de manhã (para mim "logo de manhã" em tempo de férias nunca é antes das 10) o Saltapocinhos perguntava: "Então? Estás melhor? Vamos dar uma volta e almoçar em algum lado?"
E eu "sim, vamos" entre duas tossidelas mas já sem dores de garganta, sem dores de cabeça e com voz já audível!
"E vamos onde?"
"Sei lá", disse eu.
E posso aqui garantir-vos que "sei lá" é um local onde vou com frequência, passear, almoçar, jantar, passar férias...
E então fomos aqui:
Ultimamnete recebi estes prémios, que muito agradeço!
Vieram de várias amigas virtuais, já nem sei de quem, por isso peço desculpa de não colocar os links.
E eu "sim, vamos" entre duas tossidelas mas já sem dores de garganta, sem dores de cabeça e com voz já audível!
"E vamos onde?"
"Sei lá", disse eu.
E posso aqui garantir-vos que "sei lá" é um local onde vou com frequência, passear, almoçar, jantar, passar férias...
E então fomos aqui:
E depois de almoçarmos muito bem e num local com uma bela paisagem (a foto foi tirada da esplanada do restaurante), ainda tivemos o bónus de, quando descemos à vila (ou cidade, que parece que neste país já não há vilas...) haver um cortejo de Carnaval.
Daqueles pobrezinhos, feitos com muita carolice e pouco dinheiro, mas genuíno.
O meu cartaz preferido foi este:
E este estaminé completa hoje 5 anos.
E como não sei o que dizer, digam vocês qualquer coisa!
(só me ocorre uma palavra: obrigada! Por me aturarem, por lerem, por comentarem, por darem importância aos meus desabafos)
Ultimamnete recebi estes prémios, que muito agradeço!
Vieram de várias amigas virtuais, já nem sei de quem, por isso peço desculpa de não colocar os links.
23 de fevereiro de 2009
Raisparta o desfile!
Na sexta-feira andei a "desfilar" com os meus alunos...
(se podemos chamar desfilar a dar uma volta pelas ruas desertas da aldeia, onde o nosso único público são os cães de todas as casas por onde passamos e que, a julgar pelo modo como desatam a ladrar, não nos apreciam por aí além... Mas pronto, fizemos o percurso escola-pré e fomos lá visitar os mais pequeninos, que não saíram. Olha a sorte deles, não morarem em paredes de Coura!!)
Tudo isto para chegar ao que vinha cá dizer: hoje, que devia estar a caminho de uma nova lua-de-mel (esqueci-me do aniversário do casamento, mas a lua-de-mel é inesquecível...) e ainda por cima tínhamos planeado fazer mais ou menos o mesmo percurso (no meu tempo, as luas de mel até ao Minho já eram uma grande coisa!!), resolvi ficar doente!
Estou para aqui que nem posso, cheia de tosse, ranho, dores de cabeça...
Foi o raio do desfile e o sol a dar-me na cabeça - a minha cabeça estava desabituada de sol!! - que me puseram assim.
Snifff...
(se podemos chamar desfilar a dar uma volta pelas ruas desertas da aldeia, onde o nosso único público são os cães de todas as casas por onde passamos e que, a julgar pelo modo como desatam a ladrar, não nos apreciam por aí além... Mas pronto, fizemos o percurso escola-pré e fomos lá visitar os mais pequeninos, que não saíram. Olha a sorte deles, não morarem em paredes de Coura!!)
Tudo isto para chegar ao que vinha cá dizer: hoje, que devia estar a caminho de uma nova lua-de-mel (esqueci-me do aniversário do casamento, mas a lua-de-mel é inesquecível...) e ainda por cima tínhamos planeado fazer mais ou menos o mesmo percurso (no meu tempo, as luas de mel até ao Minho já eram uma grande coisa!!), resolvi ficar doente!
Estou para aqui que nem posso, cheia de tosse, ranho, dores de cabeça...
Foi o raio do desfile e o sol a dar-me na cabeça - a minha cabeça estava desabituada de sol!! - que me puseram assim.
Snifff...
22 de fevereiro de 2009
Uma fotografia por domingo (82)
21 de fevereiro de 2009
Acreditem se quiserem puderem...
«A Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) contrariou hoje uma decisão do Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas de Paredes de Coura – que decidira fazer a festa de carnaval dentro do estabelecimento – e ordenou ao Conselho Executivo que convoque os professores para fazerem o desfile pelas ruas, amanhã à tarde.»
Público, 19/02/09
Isto é tão grave, mas tão grave, que não pode ser verdade!!
Pior ainda que um governo com laivos de ditadura, só os seus inenerráveis lacaios, como este "senhor"e a senhora que envia disto para as escolas:
(que raio de português é este??)
Público, 19/02/09
Isto é tão grave, mas tão grave, que não pode ser verdade!!
Pior ainda que um governo com laivos de ditadura, só os seus inenerráveis lacaios, como este "senhor"e a senhora que envia disto para as escolas:
(que raio de português é este??)
20 de fevereiro de 2009
E o vencedor é... ninguém!!
1. VERDADE
Por incrível que pareça, é a mais pura das verdades!
Mas esta verdade vai acabar nas próximas eleições!
E ainda bem que o arrependimento não mata, senão vocês já não usufruiam da minha indispensável companhia!!
2. VERDADE
Nunca fui além das cidades fronteiriças espanholas, mas gabo-me de conhecer bastante bem o meu país (e ainda hei-de conhecer melhor) e fazem-me muita impressão aquelas pessoas que conhecem meio mundo e não conhecem todas as cidades do seu país! E há muita gente assim!
3. MENTIRA
Quem diria? Desta ninguém desconfiou!
Eu não gosto nada de andar às compras, principalmente se forem roupas.
Comprar calçado então, nem se fala! Odeio!
O meu sonho era que os sapatos fossem eternos!
4. MENTIRA
Sou precisamente o oposto!
Nenhum lixinho sai cá de casa sem estar devidamente separado. Só não faço compostagem, mas ainda hei-de fazer.
5. VERDADE
Há 5 meses que sou avó da menina mais linda do mundo.
6. VERDADE
Sou muito comichosa com casas de banho e afins.
E sou assim desde pequenina. Um dia destes conto uma história da minha infância, daquelas tabu, que muito poucos sabem e que eu amuava quando a minha mãe a contava a alguém!
7. VERDADE
E comecei a namorar poucas semanas depois de conhecer o meu marido...
8. MENTIRA
Detesto Carnaval, assim como a maioria das festas e também os "dias de".
9. Esta escrevi-a com intenção de ser VERDADE, mas reconheço que a definição de "vasta" é muito subjectiva.
Para mim, que nasci e cresci numa casa sem livros, considero-a vasta.
Para gente que viveu em casas com muitos livros, pode não ser tanto assim. Mas eu considero-a, ainda assim, vasta, quando comparada com a quantidade de livros que a maioria das pessoas que conheço possui.
E como leio relativamente pouco (cerca de uma dúzia de livros por ano) e como vou sempre comprando mais, já cheguei à conclusão de que não conseguirei ler tudo o que tenho!!
Entretanto, a Castanha Pilada resolveu desafiar os Pirilampos, que já responderam ao desafio.
Se puderem dêem lá um saltinho e descubram as mentiras deles!!
Por incrível que pareça, é a mais pura das verdades!
Mas esta verdade vai acabar nas próximas eleições!
E ainda bem que o arrependimento não mata, senão vocês já não usufruiam da minha indispensável companhia!!
2. VERDADE
Nunca fui além das cidades fronteiriças espanholas, mas gabo-me de conhecer bastante bem o meu país (e ainda hei-de conhecer melhor) e fazem-me muita impressão aquelas pessoas que conhecem meio mundo e não conhecem todas as cidades do seu país! E há muita gente assim!
3. MENTIRA
Quem diria? Desta ninguém desconfiou!
Eu não gosto nada de andar às compras, principalmente se forem roupas.
Comprar calçado então, nem se fala! Odeio!
O meu sonho era que os sapatos fossem eternos!
4. MENTIRA
Sou precisamente o oposto!
Nenhum lixinho sai cá de casa sem estar devidamente separado. Só não faço compostagem, mas ainda hei-de fazer.
5. VERDADE
Há 5 meses que sou avó da menina mais linda do mundo.
6. VERDADE
Sou muito comichosa com casas de banho e afins.
E sou assim desde pequenina. Um dia destes conto uma história da minha infância, daquelas tabu, que muito poucos sabem e que eu amuava quando a minha mãe a contava a alguém!
7. VERDADE
E comecei a namorar poucas semanas depois de conhecer o meu marido...
8. MENTIRA
Detesto Carnaval, assim como a maioria das festas e também os "dias de".
9. Esta escrevi-a com intenção de ser VERDADE, mas reconheço que a definição de "vasta" é muito subjectiva.
Para mim, que nasci e cresci numa casa sem livros, considero-a vasta.
Para gente que viveu em casas com muitos livros, pode não ser tanto assim. Mas eu considero-a, ainda assim, vasta, quando comparada com a quantidade de livros que a maioria das pessoas que conheço possui.
E como leio relativamente pouco (cerca de uma dúzia de livros por ano) e como vou sempre comprando mais, já cheguei à conclusão de que não conseguirei ler tudo o que tenho!!
Entretanto, a Castanha Pilada resolveu desafiar os Pirilampos, que já responderam ao desafio.
Se puderem dêem lá um saltinho e descubram as mentiras deles!!
19 de fevereiro de 2009
19 de Fevereiro? Esta data não me é estranha!
Hoje faço anos de casada (muiiitos) e só me lembrei quando, já na escola, escrevi a data no quadro...
"19?
19 de Fevereiro?
Ops!!"
Aposto que há para aí gente escandalizada...
Eu também me escandalizaria, há uns anos atrás, mas agora já não!
Quando se atinge assim um certo - como hei-de dizer? - patamar, estas coisas deixam de ter a importância que tinham.
E ainda me convenço mais disto, quando vejo alguns que já nem se podem ver a fazer grandes festanças de aniversários de tudo e de nada!
PS1: ainda assim, pelo caminho comprei um belo ramo de cravos vermelhos para enfeitar a mesa do jantar...
PS2: amanhã publico as verdades e as mentiras, mas posso dizer que já muitos acertarem em algumas, mas ainda ninguém fez o pleno!!
"19?
19 de Fevereiro?
Ops!!"
Aposto que há para aí gente escandalizada...
Eu também me escandalizaria, há uns anos atrás, mas agora já não!
Quando se atinge assim um certo - como hei-de dizer? - patamar, estas coisas deixam de ter a importância que tinham.
E ainda me convenço mais disto, quando vejo alguns que já nem se podem ver a fazer grandes festanças de aniversários de tudo e de nada!
PS1: ainda assim, pelo caminho comprei um belo ramo de cravos vermelhos para enfeitar a mesa do jantar...
PS2: amanhã publico as verdades e as mentiras, mas posso dizer que já muitos acertarem em algumas, mas ainda ninguém fez o pleno!!
17 de fevereiro de 2009
Desafio também aceite! Ufa!
A chatinha da padeira resolveu implicar comigo...
Eu tive de entrar no jogo porque, desde que ganhei dela um papo seco, tenho um certo dever de obediência.
Por isso cá vão as minhas 9 verdades.
ou melhor, 6, já que 3 delas são umas refinadas mentiras!!
A vossa tarefa é descobrir as albradices!
1. Votei sempre no mesmo partido, para todas as eleições, apenas com uma excepção numas autárquicas.
2. Não conheço mais país nenhum (cidades espanholas da fronteira não contam!) mas conheço Portugal de lés a lés, incluindo aquelas terrinhas assinaladas com placas castanhas.
3. Adoro comprar roupa, especialmente sapatos.
4. Sou muito desleixada com os lixos, não faço separação nenhuma, não tenho pachorra. Só pelo meu lixo não vem grande mal ao mundo.
5. Já sou avó.
6. Às vezes chego a casa à rasquinha para fazer xixi porque detesto ir a outros quartos-de-banho que não seja o meu (não é por serem os rascas lá da escola, nem que sejam num hotel de 5 estrelas, prefiro o meu!)
7. Nunca estive mais de 24 horas separada do meu marido, desde que nos conhecemos e começámos a namorar.
8. Adoro o Carnaval e quase todas as festas.
9. Tenho uma biblioteca tão vasta que não me atreverei a ler todos os livros que possuo (lendo à velocidade normal...)
Agora a melhor parte: arranjar novas vítimas!
E os nomeados são:
A Emiele
A Shakti
A Rosa
A Lucinda
O José António
O Aflores
A Castanha Pilada
A Bell
A Bea
(amanhã ponho os links e aviso as pobres vítimas, que agora tenho de ir dormir já que o sono aperta!)
Eu tive de entrar no jogo porque, desde que ganhei dela um papo seco, tenho um certo dever de obediência.
Por isso cá vão as minhas 9 verdades.
ou melhor, 6, já que 3 delas são umas refinadas mentiras!!
A vossa tarefa é descobrir as albradices!
1. Votei sempre no mesmo partido, para todas as eleições, apenas com uma excepção numas autárquicas.
2. Não conheço mais país nenhum (cidades espanholas da fronteira não contam!) mas conheço Portugal de lés a lés, incluindo aquelas terrinhas assinaladas com placas castanhas.
3. Adoro comprar roupa, especialmente sapatos.
4. Sou muito desleixada com os lixos, não faço separação nenhuma, não tenho pachorra. Só pelo meu lixo não vem grande mal ao mundo.
5. Já sou avó.
6. Às vezes chego a casa à rasquinha para fazer xixi porque detesto ir a outros quartos-de-banho que não seja o meu (não é por serem os rascas lá da escola, nem que sejam num hotel de 5 estrelas, prefiro o meu!)
7. Nunca estive mais de 24 horas separada do meu marido, desde que nos conhecemos e começámos a namorar.
8. Adoro o Carnaval e quase todas as festas.
9. Tenho uma biblioteca tão vasta que não me atreverei a ler todos os livros que possuo (lendo à velocidade normal...)
Agora a melhor parte: arranjar novas vítimas!
E os nomeados são:
A Emiele
A Shakti
A Rosa
A Lucinda
O José António
O Aflores
A Castanha Pilada
A Bell
A Bea
(amanhã ponho os links e aviso as pobres vítimas, que agora tenho de ir dormir já que o sono aperta!)
16 de fevereiro de 2009
"As castas"
"O que justifica a existência de escalões, o abismo salarial existente entre professores com diferentes tempos de serviço? (...)
"Estou crente de que, se cargos "superiores" houvesse, o mais elevado deveria ser o trabalhar com crianças. (...)
As deserções para funções ditas "superiores" são tantas, que parece que os melhores professores são aqueles que conseguem libertar-se das agruras da sala de aula. (...)
Considero injusto que haja salários diferentes para idênticos horários de trabalho. Mas considero imorais salários diferentes para o exercício da profissão nos mesmos espaços e em idênticas condições."
José Pacheco
Pronto, desta vez não sou eu que digo, embora já o venha a dizer há algum tempo, há-de haver por aqui alguns artigos a dizer isto mesmo.
Trata-se da opinião de José Pacheco, professor muito conceituado.
(mas este ministério não leva em consideração as opiniões de ninguém, seja lá quem for, o que é uma pena!!)
E ainda se preparam para criar maiscastas escalões!
"Estou crente de que, se cargos "superiores" houvesse, o mais elevado deveria ser o trabalhar com crianças. (...)
As deserções para funções ditas "superiores" são tantas, que parece que os melhores professores são aqueles que conseguem libertar-se das agruras da sala de aula. (...)
Considero injusto que haja salários diferentes para idênticos horários de trabalho. Mas considero imorais salários diferentes para o exercício da profissão nos mesmos espaços e em idênticas condições."
José Pacheco
Pronto, desta vez não sou eu que digo, embora já o venha a dizer há algum tempo, há-de haver por aqui alguns artigos a dizer isto mesmo.
Trata-se da opinião de José Pacheco, professor muito conceituado.
(mas este ministério não leva em consideração as opiniões de ninguém, seja lá quem for, o que é uma pena!!)
E ainda se preparam para criar mais
15 de fevereiro de 2009
12 de fevereiro de 2009
O S. só vem à escola quando lhe apetece: às vezes vem 3 ou 4 dias seguidos, depois falta outros tantos, ou ainda mais.
De cada vez que aparece depois de ter desaparecido, está ainda mais desfazado do resto da turma (do grupo do 2.º ano, embora esteja matriculado no 3.º)
No entanto...
Graças à ideia peregrina da Lurdinhas, vou ter de fazer uma "prova de recuperação" a este menino.
Isto, quando o apanhar novamente na escola, está bom de ver!
Esta situação tão estúpida que nem consigo qualificar, incomoda-me até à náusea: o garoto tem mais faltas que presenças, liga tanto à escola como eu ligo aos movimentos da Bolsa na China, e EU é que ainda tenho de ter o trabalho acrescido de lhe fazer a tal da prova de recuperação!!
Mas vai ser um aluno de sucesso, daqueles que a ministra gosta.
Como anda no 3.º ano, vai passar para o 4.º e no final do ano que vem, se Deus quiser, passará para o 5.º.
Porque agir assim é a única forma que tenho de me ver livre desta loucura!!
De cada vez que aparece depois de ter desaparecido, está ainda mais desfazado do resto da turma (do grupo do 2.º ano, embora esteja matriculado no 3.º)
No entanto...
Graças à ideia peregrina da Lurdinhas, vou ter de fazer uma "prova de recuperação" a este menino.
Isto, quando o apanhar novamente na escola, está bom de ver!
Esta situação tão estúpida que nem consigo qualificar, incomoda-me até à náusea: o garoto tem mais faltas que presenças, liga tanto à escola como eu ligo aos movimentos da Bolsa na China, e EU é que ainda tenho de ter o trabalho acrescido de lhe fazer a tal da prova de recuperação!!
Mas vai ser um aluno de sucesso, daqueles que a ministra gosta.
Como anda no 3.º ano, vai passar para o 4.º e no final do ano que vem, se Deus quiser, passará para o 5.º.
Porque agir assim é a única forma que tenho de me ver livre desta loucura!!
11 de fevereiro de 2009
Acabou a crise?
Parece que sim, pelo menos a julgar pelas preocupações actuais dos senhores padres!
Preocupados com o desemprego?
Não!
Preocupados com o enorme crescimento da pobreza?
Não!
Preocupados com as crises sociais que os dois pontos anteriores provocam?
Não, também não!
A preocupação dos senhores padres (tão grande, tão grande que até apelam ao boicote do voto no PS), é o casamento dos homossexuais, esse grande problema nacional!
É caso para dizer: Por amor de Deus!!
Preocupados com o desemprego?
Não!
Preocupados com o enorme crescimento da pobreza?
Não!
Preocupados com as crises sociais que os dois pontos anteriores provocam?
Não, também não!
A preocupação dos senhores padres (tão grande, tão grande que até apelam ao boicote do voto no PS), é o casamento dos homossexuais, esse grande problema nacional!
É caso para dizer: Por amor de Deus!!
9 de fevereiro de 2009
Quem me explica, como se eu fosse mesmo burra?
Nesta novela da avaliação de professores o que eu não engulo mesmo (e é por isso que os professores reclamam, não é pela avaliação em si!) é a divisão da carreira docente em 2 grupos: os "titulares" e os outros.
Não cabe na cabeça de ninguém que numa profissão, num dia as pessoas sejam todas iguais - porque todas desempenham as mesmas tarefas e todas têm formação idêntica* - e no dia seguinte haja uns mais iguais que outros.
Ainda por cima essa divisão foi feita sem critérios ou, se os houve, não são razoáveis nem aceitáveis.
Vem agora o sr. Jorge Pedreira dizer que "a manutenção das duas categorias é essencial para a melhoria da escola pública"
E eu só pergunto: PORQUÊ???
* ou não, mas isso é outra história...
Não cabe na cabeça de ninguém que numa profissão, num dia as pessoas sejam todas iguais - porque todas desempenham as mesmas tarefas e todas têm formação idêntica* - e no dia seguinte haja uns mais iguais que outros.
Ainda por cima essa divisão foi feita sem critérios ou, se os houve, não são razoáveis nem aceitáveis.
Vem agora o sr. Jorge Pedreira dizer que "a manutenção das duas categorias é essencial para a melhoria da escola pública"
E eu só pergunto: PORQUÊ???
* ou não, mas isso é outra história...
8 de fevereiro de 2009
Uma fotografia por domingo (80)
Andava à procura de uma informação nos atrasados do meu blog (sim, que o meu blog é um óptimo tira teimas!) e achei esta "capa" da National Geographic.
É uma ideia engraçadíssima para brincarmos com as nossas fotos, e o link ainda está activo, aqui.
Divirtam-se! (se tiverem tempo)
PS: a beldade da capa é a Xena, a minha gata!
É uma ideia engraçadíssima para brincarmos com as nossas fotos, e o link ainda está activo, aqui.
Divirtam-se! (se tiverem tempo)
PS: a beldade da capa é a Xena, a minha gata!
6 de fevereiro de 2009
Uma molhada de grelos
Já por diversas vezes ouvi dizer na televisão àquelas pessoas que acham que "lá fora é que é", que em alguns países (segundo eles, os civilizados) se deixam os jornais num caixote e que as pessoas levam o jornal e deixam o dinheiro e que se fosse cá levavam os jornais e o dinheiro que houvesse e tudo...
A este propósito, vou contar uma história que se passou hoje:
Eu compro grande parte das hortaliças e também flores e batatas e cebolas e alhos pelo caminho. Entre a minha escola e a minha casa há muita gente que tem esses produtos à venda à porta.
Gosto desta maneira de comprar porque é prática (não tenho de ir a mais lado nenhum), porque tenho a certeza de que os produtos são frescos e não foram colhidos há semanas ou meses, e também porque assim dou o dinheiro directamente a quem produz os bens (desde sempre tive uma má vontade contra intermediários, pois embora compreenda que fazem falta, mesmo assim não os aprecio).
Hoje, numa desses "lojas" embora os produtos estivessem expostos, o portão da casa estava fechado.
Olhei melhor e vi um papel, dentro de um saco de plástico - por causa da chuva - onde constavam os preços dos produtos e um recado final que dizia "deixe o dinheiro na caixa do correio"
E pronto, lá trouxe eu uma molhada de grelos, e deixei o dinheiro na caixa do correio.
Ainda bem que esta senhora deve ter pouco tempo para ver televisão e por isso nunca ouviu aquelas conversas das nossas "mentes iluminadas"!
PS: e ainda bem que eu queria grelos, porque não sei distinguir as "couves de cortar" das "couves galegas" ou das "couves portuguesas"!!
A este propósito, vou contar uma história que se passou hoje:
Eu compro grande parte das hortaliças e também flores e batatas e cebolas e alhos pelo caminho. Entre a minha escola e a minha casa há muita gente que tem esses produtos à venda à porta.
Gosto desta maneira de comprar porque é prática (não tenho de ir a mais lado nenhum), porque tenho a certeza de que os produtos são frescos e não foram colhidos há semanas ou meses, e também porque assim dou o dinheiro directamente a quem produz os bens (desde sempre tive uma má vontade contra intermediários, pois embora compreenda que fazem falta, mesmo assim não os aprecio).
Hoje, numa desses "lojas" embora os produtos estivessem expostos, o portão da casa estava fechado.
Olhei melhor e vi um papel, dentro de um saco de plástico - por causa da chuva - onde constavam os preços dos produtos e um recado final que dizia "deixe o dinheiro na caixa do correio"
E pronto, lá trouxe eu uma molhada de grelos, e deixei o dinheiro na caixa do correio.
Ainda bem que esta senhora deve ter pouco tempo para ver televisão e por isso nunca ouviu aquelas conversas das nossas "mentes iluminadas"!
PS: e ainda bem que eu queria grelos, porque não sei distinguir as "couves de cortar" das "couves galegas" ou das "couves portuguesas"!!
5 de fevereiro de 2009
Ajudar as crianças e de caminho também o governo
Quando chego a casa, a primeira coisa que faço é ligar a televisão.
Nem que não fique perto dela, tenho de a ligar...
À tarde, na RTP, está a dar o Portugal no Coração.
Embora não me sente a ver, vou pondo o olho de vez em quando enquanto faço outras coisas.
Nestes últimos dias tenho reparado que nesse programa estão a fazer uma campanha para ajudar as crianças da Guiné Bissau. E é fácil ajudar a alimentar uma criança: basta um simples telefonema que custa 60 cêntimos.
Mas... aqui é que bate: esse simples telefonema paga IVA.
E eu, que até me sinto tentada algumas vezes a telefonar, acabo por não o fazer.
Porque não me apetece dar mais dinheiro a um governo a quem já dou tanto, todos os dias!!
Nem que não fique perto dela, tenho de a ligar...
À tarde, na RTP, está a dar o Portugal no Coração.
Embora não me sente a ver, vou pondo o olho de vez em quando enquanto faço outras coisas.
Nestes últimos dias tenho reparado que nesse programa estão a fazer uma campanha para ajudar as crianças da Guiné Bissau. E é fácil ajudar a alimentar uma criança: basta um simples telefonema que custa 60 cêntimos.
Mas... aqui é que bate: esse simples telefonema paga IVA.
E eu, que até me sinto tentada algumas vezes a telefonar, acabo por não o fazer.
Porque não me apetece dar mais dinheiro a um governo a quem já dou tanto, todos os dias!!
3 de fevereiro de 2009
Aaah, agora entendi!
Desde que ouvi a história pela primeira vez (a da mulher que foi levada pelo mar no Furadouro) que achei que havia ali qualquer coisa que não batia certo (e não sou vidente!).
Numa praia que tem um espaço tão bom e bonito (e seguro) para fazer passeios à beira-mar, não se compreende que alguém se vá passear para perto da água, ainda para mais de noite, em pleno Inverno, com avisos amarelos e laranjas...
Afinal a mulher tinha ido fazer bruxarias, e isso explica tudo.
Não tenho nada contra, cada um ganha a vida como quer ou como pode, mas correu riscos desnecessários e pagou a imprudência com o preço mais alto que pode haver.
Mas o que me chocou ainda mais na notícia desta tragédia, foi que as 3 crianças, ainda pequenas, que ficaram órfãs de mãe, vão para uma instituição.
Mas elas não têm pai??
E não será mais barato ajudar o pai em vez de institucionalizar as crianças?
Parece que, de há uns tempos para cá, ser pobre é um grande pecado, tão grande que nem se permite que essas pessoas criem os seus proprios filhos!
Conheço gente que foi criada na maior pobreza (que nem os actuais pobres imaginam) e que se tornaram adultos felizes e realizados.
Isto porque ser pobre de bens materiais não significa necessariamente ser pobre de afectos.
Mas parece que actualmente nada disso é levado em conta!
Numa praia que tem um espaço tão bom e bonito (e seguro) para fazer passeios à beira-mar, não se compreende que alguém se vá passear para perto da água, ainda para mais de noite, em pleno Inverno, com avisos amarelos e laranjas...
Afinal a mulher tinha ido fazer bruxarias, e isso explica tudo.
Não tenho nada contra, cada um ganha a vida como quer ou como pode, mas correu riscos desnecessários e pagou a imprudência com o preço mais alto que pode haver.
Mas o que me chocou ainda mais na notícia desta tragédia, foi que as 3 crianças, ainda pequenas, que ficaram órfãs de mãe, vão para uma instituição.
Mas elas não têm pai??
E não será mais barato ajudar o pai em vez de institucionalizar as crianças?
Parece que, de há uns tempos para cá, ser pobre é um grande pecado, tão grande que nem se permite que essas pessoas criem os seus proprios filhos!
Conheço gente que foi criada na maior pobreza (que nem os actuais pobres imaginam) e que se tornaram adultos felizes e realizados.
Isto porque ser pobre de bens materiais não significa necessariamente ser pobre de afectos.
Mas parece que actualmente nada disso é levado em conta!
2 de fevereiro de 2009
Estes gajos estão (ainda mais) doidos ou quê??
Há professores que, embora estando aposentados, se disponibilizam para ir às ex-escolas "dar uma mão", por exemplo, substituindo um colega que precise de faltar.
(há gente capaz de tudo!!)
Aconte que agora, o sr. Valter Lemos se lembrou de vir "regulamentar" esta situação!!
Pretende então que estes professores tenham um horário (mínimo 3 horas semanais), e que, "no final de cada ano lectivo, os professores voluntários elaborem um relatório anual da sua actividade, no qual deve constar uma autoavaliação"
A certa altura pode ler-se que "o trabalho dos docentes aposentados se constituirá como uma actividade assente no reconhecimento das suas competências científicas, pedagógicas e cívicas, exercida de livre vontade, sem remuneração, numa prática privilegiada de realização pessoal e social".
Isto tudo daria vontade de rir se não fosse um assunto muito sério.
Estes doidos querem acabar com tudo de bom que existe nas escolas, já nem os voluntários podem ajudar em paz, como voluntários que são!!
Quer dizer, uma professora disponibiliza-se para ir à escola, seja a substituir um colega ou simplesmente ajudar numa data especial, e vai ter de planificar e auto-avaliar e o diabo a sete???
E, pior ainda: vai ter de cumprir um horário??
Tudo isto em nome da "realização pessoal"???
Uma das pessoas que eu conheço que tem feito voluntariado já me disse que nunca mais põe os pés na escola...
Diz ela que se "realizará" melhor a passear por aí!
Como eu a compreendo!
__________________
E mudando para um assunto bem melhor:
Os Pirilampos estão muito felizes porque uma das nossas "histórias de segunda-feira" saiu publicada na Terra do Nunca.
Agora, para a felicidade deles ser completa, só lhes faltam os comentários!
(há gente capaz de tudo!!)
Aconte que agora, o sr. Valter Lemos se lembrou de vir "regulamentar" esta situação!!
Pretende então que estes professores tenham um horário (mínimo 3 horas semanais), e que, "no final de cada ano lectivo, os professores voluntários elaborem um relatório anual da sua actividade, no qual deve constar uma autoavaliação"
A certa altura pode ler-se que "o trabalho dos docentes aposentados se constituirá como uma actividade assente no reconhecimento das suas competências científicas, pedagógicas e cívicas, exercida de livre vontade, sem remuneração, numa prática privilegiada de realização pessoal e social".
Isto tudo daria vontade de rir se não fosse um assunto muito sério.
Estes doidos querem acabar com tudo de bom que existe nas escolas, já nem os voluntários podem ajudar em paz, como voluntários que são!!
Quer dizer, uma professora disponibiliza-se para ir à escola, seja a substituir um colega ou simplesmente ajudar numa data especial, e vai ter de planificar e auto-avaliar e o diabo a sete???
E, pior ainda: vai ter de cumprir um horário??
Tudo isto em nome da "realização pessoal"???
Uma das pessoas que eu conheço que tem feito voluntariado já me disse que nunca mais põe os pés na escola...
Diz ela que se "realizará" melhor a passear por aí!
Como eu a compreendo!
__________________
E mudando para um assunto bem melhor:
Os Pirilampos estão muito felizes porque uma das nossas "histórias de segunda-feira" saiu publicada na Terra do Nunca.
Agora, para a felicidade deles ser completa, só lhes faltam os comentários!
1 de fevereiro de 2009
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