Nesta novela da avaliação de professores o que eu não engulo mesmo (e é por isso que os professores reclamam, não é pela avaliação em si!) é a divisão da carreira docente em 2 grupos: os "titulares" e os outros.
Não cabe na cabeça de ninguém que numa profissão, num dia as pessoas sejam todas iguais - porque todas desempenham as mesmas tarefas e todas têm formação idêntica* - e no dia seguinte haja uns mais iguais que outros.
Ainda por cima essa divisão foi feita sem critérios ou, se os houve, não são razoáveis nem aceitáveis.
Vem agora o sr. Jorge Pedreira dizer que "a manutenção das duas categorias é essencial para a melhoria da escola pública"
E eu só pergunto: PORQUÊ???
* ou não, mas isso é outra história...
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4 comentários:
Tenho uma opinião muito própria em relação a isso (isso=professores titulares/avaliação). Eu sei que é perigoso generalizar e, além disso, como professora não vou "atacar" a minha classe.
A manutenção da divisão é essencial à concretização do modelo de avaliação. Sem profs titulares quem ia avaliar os outros? Portanto é para manter. O que achei extraordinário foi a concessão generosa de mais um escalão na carreira de professor e outro na de professor titular. Como se não bastassem as quotas, ainda demoramos mais tempo a chegar a titulares (não é que eu conte lá chegar...)
Claro que não melhora nada. Ajuda a poupar dinheiro.
As únicas coisas que fazem sentido são:
1.serem os que recebem mais a exercer os cargos
2. Todas as escolas terem um conjunto de professores mais experientes.
mas alguém se preocupa em explicar alguma coisa?
A Bell está cheiinha de razão quanto à generalização, que neste caso dos professores se tem caído imenso.
É um perigo porque é fácil perder-se a razão.
Como em qualquer profissão, há um grupo de «excelentes» professores, um grupo de «péssimos» professores e a enorme maioria que serão «assim-assim», ou seja 'com dias' como todos nós! O pior é quando conhecemos mais elementos de uma das classes extremas.
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