(ou falta dela) é um campo daqueles que eu não entendo.
Po exemplo, todos os dias há arguidos disto e daquilo, mas nunca há condenações!
Quer dizer, os arguidos, vai-se a ver e estão todos inocentes.
Depois de andarem anos e anos com "uma mancha" na honra, quando são posteriormente inocentados - normalmente muiiiito depois - ficam-se por isso mesmo, sorridentes, tipo "estão a ver, sou mesmo inocente", nem refilam nem nada!
Mas que raio de justiça é esta que todos os dias anda a chatear incentes??
E que inocentes são estes que também não se chateiam lá muito com isso?
31 de julho de 2009
28 de julho de 2009
Se eu mandasse...
... bem, se eu mandasse mesmo, os carregadores de baterias dos telemóveis seriam todos iguais.
E, já agora, os tinteiros para impressoras também!
E, já agora, os tinteiros para impressoras também!
26 de julho de 2009
Uma fotografia por domingo (102)
Que bicho és tu?
«O homem esteve sempre integrado na natureza.
Os animais representam o nosso conjunto de potencialidades e instintos, que, ao serem assimilados, tornam-se dons especiais.
Responda às perguntas e descubra o bicho que há dentro de você!»
Fiz o teste, mas não dá para pôr aqui como de costume. Mesmo assim vale a pena ir atrás do link porque é muito giro!
Faça o teste
Os animais representam o nosso conjunto de potencialidades e instintos, que, ao serem assimilados, tornam-se dons especiais.
Responda às perguntas e descubra o bicho que há dentro de você!»
Fiz o teste, mas não dá para pôr aqui como de costume. Mesmo assim vale a pena ir atrás do link porque é muito giro!
Faça o teste
Eu cá sou uma coruja!! E tu?
24 de julho de 2009
Nicolas Bento
Ouvi falar nele pela primeira vez há uns meses, num programa de televisão.
Fiquei então a saber que vivia e trabalhava em Inglaterra quando, em 2006, a namorada apareceu morta e ele foi acusado de a ter assassinado.
Com base em provas pouco consistentes, foi condenado a prisão perpétua.
Quase 3 anos depois - graças à insistência da família, que nunca desistiu dele, e de um bom advogado - foi finalmente ilibado e posto em liberdade.
O que sobressai aqui é que a justiça inglesa não é tão infalível como nos querem fazer querer, já que condena inocentes a prisão perpétua!
Talvez que se o presumível assassino fosse inglês e/ou rico a justiça funcionasse melhor.
Afinal, lá como cá...
Fiquei então a saber que vivia e trabalhava em Inglaterra quando, em 2006, a namorada apareceu morta e ele foi acusado de a ter assassinado.
Com base em provas pouco consistentes, foi condenado a prisão perpétua.
Quase 3 anos depois - graças à insistência da família, que nunca desistiu dele, e de um bom advogado - foi finalmente ilibado e posto em liberdade.
O que sobressai aqui é que a justiça inglesa não é tão infalível como nos querem fazer querer, já que condena inocentes a prisão perpétua!
Talvez que se o presumível assassino fosse inglês e/ou rico a justiça funcionasse melhor.
Afinal, lá como cá...
22 de julho de 2009
Escândalo?!
Foi hoje notícia nos jornais mais um escândalo nacional!
Não é que uma escola - ainda por cima do norte! - teve o desplante de passar um aluno que teve uma catrefada de negativas?
Onde é que já se viu?
[No Público a notícia é record de comentários, como quase todas as notícias sobre educação (faz-me espécie como é que notícias importantes para o país, como por exemplo a notícia sobre o TC e os contentores de Alcântara só tem 2!)]
Mete dó ver tanta ignorância junta! (não é a do rapaz que passou de ano, é a do pessoal que comenta!)
Gostava de perguntar àquelas almas pensantes, que dizem cobras e lagartos dos professores que tiveram a ousadia de não chumbar o rapaz, qual a alternativa que propõem.
Pronto, é chumbá-lo, isso eu sei... e depois?
Chumba eternamente?
E qual é a vantagem?
Não será muito mais vantajoso deixar o rapaz transitar de ano e transitar para uma turma de CEF onde as aulas são mais práticas e ele poderá ter a possibilidade de, se calhar pela primeira vez na vida, aprender algo de realmente útil?
É que uma das poucas coisas acertadas que esta ministra disse foi precisamente que "chumbar os alunos é a maneira mais fácil de resolver o problema."
Não é que uma escola - ainda por cima do norte! - teve o desplante de passar um aluno que teve uma catrefada de negativas?
Onde é que já se viu?
[No Público a notícia é record de comentários, como quase todas as notícias sobre educação (faz-me espécie como é que notícias importantes para o país, como por exemplo a notícia sobre o TC e os contentores de Alcântara só tem 2!)]
Mete dó ver tanta ignorância junta! (não é a do rapaz que passou de ano, é a do pessoal que comenta!)
Gostava de perguntar àquelas almas pensantes, que dizem cobras e lagartos dos professores que tiveram a ousadia de não chumbar o rapaz, qual a alternativa que propõem.
Pronto, é chumbá-lo, isso eu sei... e depois?
Chumba eternamente?
E qual é a vantagem?
Não será muito mais vantajoso deixar o rapaz transitar de ano e transitar para uma turma de CEF onde as aulas são mais práticas e ele poderá ter a possibilidade de, se calhar pela primeira vez na vida, aprender algo de realmente útil?
É que uma das poucas coisas acertadas que esta ministra disse foi precisamente que "chumbar os alunos é a maneira mais fácil de resolver o problema."
20 de julho de 2009
Gripá
Aqui está uma história que ainda não foi bem contada.
Das duas uma: ou a "gripá" é realmente muito perigosa e, sendo assim, não se estão a tomar as medidas convenientes para ela não alastrar, ou então é apenas uma gripe, com um vírus novo, mas não deixa de ser uma gripe e não havia necessidade de tanto alarmismo.
Eu, por aquilo que vou ouvindo das pessoas que querem mesmo esclarecer, parece-me que é apenas uma gripe. Perigosa, como todas as gripes, para as pessoas que se encontrem já debilitadas por outros problemas de saúde.
E só!
(imagem daqui)
Das duas uma: ou a "gripá" é realmente muito perigosa e, sendo assim, não se estão a tomar as medidas convenientes para ela não alastrar, ou então é apenas uma gripe, com um vírus novo, mas não deixa de ser uma gripe e não havia necessidade de tanto alarmismo.
Eu, por aquilo que vou ouvindo das pessoas que querem mesmo esclarecer, parece-me que é apenas uma gripe. Perigosa, como todas as gripes, para as pessoas que se encontrem já debilitadas por outros problemas de saúde.
E só!
(imagem daqui)
18 de julho de 2009
É gelado-dependente?
17 de julho de 2009
Ganham tanto, esses sacanas!!
Não acredito que a notícia que saiu hoje sobre os "altíssimos" vencimentos dos professores seja inocente.
Numa altura em que volta à baila a avaliação dos professores, esta "contra-informação" vem cair que nem mosca no mel!
Também eu acho que há uma enorme injustiça nos vencimentos dos professores, mas não são os mais velhos que ganham demais: são os mais novos que ganham de menos!
Não alinho naquela "justiça" do "se eu ganho pouco, então que todos ganhem pouco". Não é por aí!
Também acho indecente que o ordenado mínimo seja a miséria que é, acho indecente que as pessoass trabalhem tanto e ganhem tão pouco, acho indecente que haja pobres entre as pessoas que trabalham!
Devemos todos lutar por uma vida melhor, e isso não se alcança baixando os vencimentos de quem os tem decentes (que não exagerados)!
Já aqui escrevi que um dos princípios do 25 de Abril que eu, na altura, achei incrível ter de ser reivindicado porque devia ser tão normal como respirar, é o de "para trabalho igual, salário igual".
Isso não acontece com os professores, nunca aconteceu, e agora graças aos esforços desta ministra está ainda pior que nunca.
Um professor em início de carreira recebe cerca de 800 euros (se tiver a sorte de ter horário completo! Há professores que pagam para trabalhar!!).
Alguém se atreve a dizer que é muito? Para ajudar à festa, e ao contrário de todos os outros empregos, normalmente trabalha a milhas de casa, gastando o ordenado em gasolina...
Realmente, esta notícia por estes dias não é inocente.
Basta ler os comentários nos jornais de hoje - onde aparecem os ressabiados do costume contra os professores - para o confirmar.
Numa altura em que volta à baila a avaliação dos professores, esta "contra-informação" vem cair que nem mosca no mel!
Também eu acho que há uma enorme injustiça nos vencimentos dos professores, mas não são os mais velhos que ganham demais: são os mais novos que ganham de menos!
Não alinho naquela "justiça" do "se eu ganho pouco, então que todos ganhem pouco". Não é por aí!
Também acho indecente que o ordenado mínimo seja a miséria que é, acho indecente que as pessoass trabalhem tanto e ganhem tão pouco, acho indecente que haja pobres entre as pessoas que trabalham!
Devemos todos lutar por uma vida melhor, e isso não se alcança baixando os vencimentos de quem os tem decentes (que não exagerados)!
Já aqui escrevi que um dos princípios do 25 de Abril que eu, na altura, achei incrível ter de ser reivindicado porque devia ser tão normal como respirar, é o de "para trabalho igual, salário igual".
Isso não acontece com os professores, nunca aconteceu, e agora graças aos esforços desta ministra está ainda pior que nunca.
Um professor em início de carreira recebe cerca de 800 euros (se tiver a sorte de ter horário completo! Há professores que pagam para trabalhar!!).
Alguém se atreve a dizer que é muito? Para ajudar à festa, e ao contrário de todos os outros empregos, normalmente trabalha a milhas de casa, gastando o ordenado em gasolina...
Realmente, esta notícia por estes dias não é inocente.
Basta ler os comentários nos jornais de hoje - onde aparecem os ressabiados do costume contra os professores - para o confirmar.
15 de julho de 2009
Uma história de patas (e não troquem as vogais, sff)
O que vão ler é o "comentário" do entremares ao post anterior.
Bom demais para ficar nas "traseiras" do blog, ora confiram:
Era uma vez uma pato.
Ou melhor, uma pata. Uma pata grande e poderosa.
No grande reino da Patolândia, a população era constituida por muitas espécies de patos, todas elas vivendo em amena convivência, nadando nos mesmos lagos, alimentando-se pacificamente dos amplos recursos com que a natureza bafejara o reino.
No norte, viviam os patos marrecas, também conhecidos por trocarem muito os “vês” pelos “bês”, muito faladores, activos e sempre propensos a contar anedotas sobre os patos do sul, os patos mudos, que apesar do nome, até falavam bastante. Arrastavam um bocado a fala e colocavam muitos “ei” e “tão” no final das conversas, mas fora isso eram tão patos como os outros, os do norte.A vida decorria feliz na Patolândia.
Os patinhos, acabadinhos de sair dos ovinhos, eram levados pelas mães até aos charcos mais tranquilos, onde ficavam à responsabilidade dos mestres-patos, que tinham a incumbência de os ensinar nas artes de grasnar, nadar, voar e todas as outras coisas típicas da raça.
Quando crescessem o suficiente, rumariam a outros charcos, aprenderiam a grasnar coisas diferentes , a procurar o seu próprio sustento e, quem sabe, até a pôr ovos, constituir família.
A pata grande e poderosa era a responsável por todos os mestres-patos e tinha a delicada missão de supervisionar todos os pequenos charcos onde os patinhos aprendiam os pequenos “Quac”.
Mas a pata grande e poderosa não estava sózinha.
O governo da Patolândia estava nas mãos de um outro pato, também grande e poderoso, um pato-real vistoso que, na prática grasnava mais alto que o rei dos patos, já velho e a perder as penas.
No entanto, a paz estava a desaparecer no grande charco.
A pata grande e poderosa andava de penas trocadas com os mestres-patos e as águas do charco ficavam, de dia para dia, cada vez mais revoltas.
A confusão era grande.
Por decreto real, os mestres-patos passavam a ser obrigados a comunicar à grande pata de cada vez que não conseguissem ensinar um patinho a nadar, a voar ou a grasnar, mesmo que o patinho tivesse nascido mudo, sem asas ou sem patas.
Os mestres-patos passavam também a ser obrigados a ensinar os patinhos enquanto vivessem, mesmo quando já não conseguissem voar para acompanhar os seus pupilos.
E, finalmente, os mestres-patos que quisessem sair do charco secundário e saltar para o charco principal tinham que desafiar os outros mestres-patos do lago, numa competição onde se teriam que debicar furiosamente - quem conseguisse arrancar mais penas aos adversários, ganhava o direito de nadar no charco principal.
Por tudo isto, facilmente se compreenderá que a grande pata não era muito popular entre os mestres-patos.
O pato-real, que segurava nas penas os destinos do reino, também já fora mais popular.
Ultimamente, só se ouvia grasnar nos cantos do charco histórias sobre o grande pato, boatos de sementes retiradas do celeiro e enterradas sabe-se lá onde, uns amigos quaisquer do grande pato que agora só nadavam nas melhores zonas do charco, corria até uma história de que o grande pato nem aprendera a voar, mas mesmo assim tinha uma anilha dourada na pata como se tivesse ... enfim, uma grande confusão, pois claro.
Os patinhos também não estavam muito contentes.
Não por simpatia com a causa dos mestres-patos ou coisa parecida, mas porque sentiam que a grande pata não tinha o direito de os obrigar a estar tanto tempo no charco, sem tempo para umas fugas, umas brincadeiras, uns voos à sucapa, enfim, essas aventuras típicas de patinhos adolescentes, vocês sabem como é.
Portanto, o que tinha que acontecer... aconteceu.
Um belo dia, os mestres-patos revoltaram-se em conjunto e vai daí, nadaram todos em direcção ao grande charco, grasnando ruidosamente.
Pelo caminho, abanavam frenéticamente as asas, grasnando palavras de ordem e enchendo os ares de penas.
Num repente, invadiram os aposentos da grande pata, afugentando-a para o exterior.
A revolução saira ao charco.
A grande pata ainda tentou negociar – dois grãos de milho extra na ração – mas já era demasiado tarde.
O grande pato-real, vistoso como sempre, assitiu impassível enquanto a grande pata era depenada e colocada num grande caldeirão, onde já ferviam a água e os temperos.
Um dos revoltosos despejou então para dentro do caldeirão uma grande quantidade de bagos de arroz, duas pitadas de sal e umas folhas de louro. Depois, revezaram-se e foram mexendo, mexendo, mexendo...
Finalmente, o manjar ficou pronto.
O grande pato-real, ainda vistoso e sempre cheio de recursos, sentou-se à mesa e serviu-se.
Aquele arroz de pato estava delicioso, excelente mesmo.
Ergueu o copo e propôs um brinde.
- Meus caros mestres-patos, não encontro palavras para vos retribuir a felicidade de estar aqui convosco, nesta confraternização.
Sabem que sempre estive e sempre estarei do vosso lado.
E para que vejam que eu compreendo que tudo isto não passou de um lamentável mal entendido, vou providenciar agora mesmo que todos vós passeis a receber mais três grãos – reparem, três grãos de milho - na vossa mais que justa ração...
Os convidados ergueram os copos.
- Ao charco – grasnaram todos.
O grande pato-real inchou ainda mais as suas penas.
- São mesmo patos... – pensou para consigo mesmo.
Sorriu e ergueu o seu copo.
- Ao charco, gritou. Ao charco...
Bom demais para ficar nas "traseiras" do blog, ora confiram:
Era uma vez uma pato.
Ou melhor, uma pata. Uma pata grande e poderosa.
No grande reino da Patolândia, a população era constituida por muitas espécies de patos, todas elas vivendo em amena convivência, nadando nos mesmos lagos, alimentando-se pacificamente dos amplos recursos com que a natureza bafejara o reino.
No norte, viviam os patos marrecas, também conhecidos por trocarem muito os “vês” pelos “bês”, muito faladores, activos e sempre propensos a contar anedotas sobre os patos do sul, os patos mudos, que apesar do nome, até falavam bastante. Arrastavam um bocado a fala e colocavam muitos “ei” e “tão” no final das conversas, mas fora isso eram tão patos como os outros, os do norte.A vida decorria feliz na Patolândia.
Os patinhos, acabadinhos de sair dos ovinhos, eram levados pelas mães até aos charcos mais tranquilos, onde ficavam à responsabilidade dos mestres-patos, que tinham a incumbência de os ensinar nas artes de grasnar, nadar, voar e todas as outras coisas típicas da raça.
Quando crescessem o suficiente, rumariam a outros charcos, aprenderiam a grasnar coisas diferentes , a procurar o seu próprio sustento e, quem sabe, até a pôr ovos, constituir família.
A pata grande e poderosa era a responsável por todos os mestres-patos e tinha a delicada missão de supervisionar todos os pequenos charcos onde os patinhos aprendiam os pequenos “Quac”.
Mas a pata grande e poderosa não estava sózinha.
O governo da Patolândia estava nas mãos de um outro pato, também grande e poderoso, um pato-real vistoso que, na prática grasnava mais alto que o rei dos patos, já velho e a perder as penas.
No entanto, a paz estava a desaparecer no grande charco.
A pata grande e poderosa andava de penas trocadas com os mestres-patos e as águas do charco ficavam, de dia para dia, cada vez mais revoltas.
A confusão era grande.
Por decreto real, os mestres-patos passavam a ser obrigados a comunicar à grande pata de cada vez que não conseguissem ensinar um patinho a nadar, a voar ou a grasnar, mesmo que o patinho tivesse nascido mudo, sem asas ou sem patas.
Os mestres-patos passavam também a ser obrigados a ensinar os patinhos enquanto vivessem, mesmo quando já não conseguissem voar para acompanhar os seus pupilos.
E, finalmente, os mestres-patos que quisessem sair do charco secundário e saltar para o charco principal tinham que desafiar os outros mestres-patos do lago, numa competição onde se teriam que debicar furiosamente - quem conseguisse arrancar mais penas aos adversários, ganhava o direito de nadar no charco principal.
Por tudo isto, facilmente se compreenderá que a grande pata não era muito popular entre os mestres-patos.
O pato-real, que segurava nas penas os destinos do reino, também já fora mais popular.
Ultimamente, só se ouvia grasnar nos cantos do charco histórias sobre o grande pato, boatos de sementes retiradas do celeiro e enterradas sabe-se lá onde, uns amigos quaisquer do grande pato que agora só nadavam nas melhores zonas do charco, corria até uma história de que o grande pato nem aprendera a voar, mas mesmo assim tinha uma anilha dourada na pata como se tivesse ... enfim, uma grande confusão, pois claro.
Os patinhos também não estavam muito contentes.
Não por simpatia com a causa dos mestres-patos ou coisa parecida, mas porque sentiam que a grande pata não tinha o direito de os obrigar a estar tanto tempo no charco, sem tempo para umas fugas, umas brincadeiras, uns voos à sucapa, enfim, essas aventuras típicas de patinhos adolescentes, vocês sabem como é.
Portanto, o que tinha que acontecer... aconteceu.
Um belo dia, os mestres-patos revoltaram-se em conjunto e vai daí, nadaram todos em direcção ao grande charco, grasnando ruidosamente.
Pelo caminho, abanavam frenéticamente as asas, grasnando palavras de ordem e enchendo os ares de penas.
Num repente, invadiram os aposentos da grande pata, afugentando-a para o exterior.
A revolução saira ao charco.
A grande pata ainda tentou negociar – dois grãos de milho extra na ração – mas já era demasiado tarde.
O grande pato-real, vistoso como sempre, assitiu impassível enquanto a grande pata era depenada e colocada num grande caldeirão, onde já ferviam a água e os temperos.
Um dos revoltosos despejou então para dentro do caldeirão uma grande quantidade de bagos de arroz, duas pitadas de sal e umas folhas de louro. Depois, revezaram-se e foram mexendo, mexendo, mexendo...
Finalmente, o manjar ficou pronto.
O grande pato-real, ainda vistoso e sempre cheio de recursos, sentou-se à mesa e serviu-se.
Aquele arroz de pato estava delicioso, excelente mesmo.
Ergueu o copo e propôs um brinde.
- Meus caros mestres-patos, não encontro palavras para vos retribuir a felicidade de estar aqui convosco, nesta confraternização.
Sabem que sempre estive e sempre estarei do vosso lado.
E para que vejam que eu compreendo que tudo isto não passou de um lamentável mal entendido, vou providenciar agora mesmo que todos vós passeis a receber mais três grãos – reparem, três grãos de milho - na vossa mais que justa ração...
Os convidados ergueram os copos.
- Ao charco – grasnaram todos.
O grande pato-real inchou ainda mais as suas penas.
- São mesmo patos... – pensou para consigo mesmo.
Sorriu e ergueu o seu copo.
- Ao charco, gritou. Ao charco...
14 de julho de 2009
Afinal, em que é que ficamos?
A "nossa" inefável ministra continua a fazer das suas...
Numa semana, sobre o dobro das negativas a matemática, diz que "houve menos investimento, menos trabalho e menos estudo" (e também que a culpa foi dos jornalistas, esses sacanas! Andaram a dizer que os exames iam ser fáceis e os petizes não estudaram nada, já não podemos confiar em ninguém!!).
Agora, acerca da metade das negativas a matemática no 9.º ano, vem dizer "isto deve-nos encher de orgulho. É muito bom e positivo para o país"
(do Público, onde é deprimente ler os comentários dos leitores. Tanta ignorância junta, até dói.)
Numa semana, sobre o dobro das negativas a matemática, diz que "houve menos investimento, menos trabalho e menos estudo" (e também que a culpa foi dos jornalistas, esses sacanas! Andaram a dizer que os exames iam ser fáceis e os petizes não estudaram nada, já não podemos confiar em ninguém!!).
Agora, acerca da metade das negativas a matemática no 9.º ano, vem dizer "isto deve-nos encher de orgulho. É muito bom e positivo para o país"
(do Público, onde é deprimente ler os comentários dos leitores. Tanta ignorância junta, até dói.)
12 de julho de 2009
Uma fotografia por domingo (101)
11 de julho de 2009
8 de julho de 2009
Mosquices
5 de julho de 2009
4 de julho de 2009
2 de julho de 2009
Que malcriados!
Passei parte da tarde a ouvir o debate na Assembleia da República (enquanto fazia outras coisas, é claro!)
Só tenho a dizer que aqueles senhores são tal mal criados que, se fossem meus alunos, ficavam o ano todo sem recreio...
Já o senhor da foto, que eu vi em directo a fazer aquele gesto incrível, esse nunca mais tinha recreio na vida!
(escrevi isto ao fim da tarde, antes de saber que o tal senhor afinal até foi expulso da escola! Bem feita!)
Só tenho a dizer que aqueles senhores são tal mal criados que, se fossem meus alunos, ficavam o ano todo sem recreio...
Já o senhor da foto, que eu vi em directo a fazer aquele gesto incrível, esse nunca mais tinha recreio na vida!
(escrevi isto ao fim da tarde, antes de saber que o tal senhor afinal até foi expulso da escola! Bem feita!)
1 de julho de 2009
Pobre menino rico!
Já todo o mundo (mesmo!) falou sobre a morte de Michael Jackson, quase até à exaustão.
Por cá, foram horas nos noticiários, se calhar mais do que algum português alguma vez já teve... mas adiante.
Não quero minimizar a sua arte que realmente era (é e será para sempre) excelente.
Já o Michael Jackson cidadão deixava muito a desejar!
Todas as suas transformações, desde que era um belo rapaz negro, até às suas últimas e impressionantes (porque horríveis) imagens, mostram um percurso de uma pessoa com graves problemas.
Uma noite destas vi uma reportagem sobre a sua vida.
E não era ninguém a contar: era ele mesmo numa grande entrevista.
Demonstrou que não só parecia desiquilibrado: era mesmo!
E as histórias que agora aparecem acerca dos "seus" filhos vêm confirmar a sua imaturidade e inconsequência.
Se não se atrevia a fazer um filho, podia ter recorrido à adopção, pura e simples.
Porque agora diz-se que não foi só a mãe que era "de aluguer". O pai também era!
Acredito que ele gostasse mesmo de crianças e, como tinha condições económicas para isso, podia ter adoptado uma dúzia delas.
Que irão pensar dos pais estas crianças quando forem mais velhas?
Por cá, foram horas nos noticiários, se calhar mais do que algum português alguma vez já teve... mas adiante.
Não quero minimizar a sua arte que realmente era (é e será para sempre) excelente.
Já o Michael Jackson cidadão deixava muito a desejar!
Todas as suas transformações, desde que era um belo rapaz negro, até às suas últimas e impressionantes (porque horríveis) imagens, mostram um percurso de uma pessoa com graves problemas.
Uma noite destas vi uma reportagem sobre a sua vida.
E não era ninguém a contar: era ele mesmo numa grande entrevista.
Demonstrou que não só parecia desiquilibrado: era mesmo!
E as histórias que agora aparecem acerca dos "seus" filhos vêm confirmar a sua imaturidade e inconsequência.
Se não se atrevia a fazer um filho, podia ter recorrido à adopção, pura e simples.
Porque agora diz-se que não foi só a mãe que era "de aluguer". O pai também era!
Acredito que ele gostasse mesmo de crianças e, como tinha condições económicas para isso, podia ter adoptado uma dúzia delas.
Que irão pensar dos pais estas crianças quando forem mais velhas?
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