
Estive a ajudá-la mas impus as minhas condições: nada de "salazar" para rapar a bacia para a forma:
quem rapa a bacia sou eu!
Ela teve de aceitar, claro, até porque reza a lenda que eu apanhei do meu pai quando era pequena porque ele insistiu para que eu provasse a massa do bolo.
Eu disse que não queria porque aquilo não prestava...
Parece que levei uma palmada porque "nunca se diz que não se gosta duma coisa que não se provou".
A técnica do meu pai resultou: assim "convidada" a provar, eu provei e gostei.
E daí para a frente o problema passou a ser o contrário: eu fazia sempre questão de provar a massa!
Etapa por etapa, lá ia eu metendo o dedinho até à empanturradela final quando a massa vai para a forma.
E reza também a lenda que daí para a frente não se podia ralhar comigo por causa disso, uma vez que a culpada de tal "vício" não tinha sido eu!
Hoje essa história foi relembrada enquanto estávamos todos à mesa do lanche a comer o pão-de-ló, com o meu pai em franca recuperação.
8 comentários:
Viva o pâo-de-ló! Viva o teu Pai!
Estava-me mesmo a apetecer dar-lhe uma trinca.
Que bom tinha sido uma fatia desse bolo no meu aniversário no dia de petas. Pode ser dia de mentiras mas eu não sou nenhuma mentira.
Jinhos
Ainda bem que o teu pai já está melhor. E é tão bom rapar a massa dos bolos...
Que boa pinta! Ainda bem que o teu pai recupera;)
Adoro pão de lá.
Também gosto de rapar a taça, e a Inês também. Ela mais ausadamente mete a cabeça toda dentro da taça para ser mais fácil. :)
Isto é que são boas noticias.
Venham mais bolinhos e as melhoras do teu pai.
Best regards from NY! » »
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