Detesto, abomino, odeio levantar-me cedo.
Sou assim desde pequenina, já não devo ter cura...
Todos os dias faço um sacrifício enorme para me levantar bem depois das 8 (e sou pontual: estou na escola ligeiramente antes das 9! Sou é muito rápida a aranjar-me!)
E que ninguém fale comigo pelo menos enquanto não tomo o pequeno-almoço!
É escusado: não ouço nem respondo.
Se for um recado sério é melhor esperar pelo menos meia hora.
Se for mesmo muito sério, aí o mais seguro é esperar 1 hora no mínimo!
No entanto, depois sabe-me bem que o dia seja "maior" e que me renda mais.
Mas nem assim me convenço.
A minha parte preferida do dia... é a noite.
Especialmente aquela parte depois do jantar e antes da hora de dormir.
Prolongo-a o mais possível.
Sempre fui assim, só na quietude da noite o trabalho me corre bem e as ideias fluem.
Hoje vou vingar-me!!
Antes de me deitar desligo o maldito despertador.
Até me nasce uma alma nova quando se apaga aquela irritante bolinha vermelha!!
30 de novembro de 2006
28 de novembro de 2006
Espaço publicitário
(clicar para aumentar)
Cartoon roubado ao Anterozóide, que tem um excelente blogue que não devem deixar de visitar.
Imperdível, garanto!
Cartoon roubado ao Anterozóide, que tem um excelente blogue que não devem deixar de visitar.
Imperdível, garanto!
26 de novembro de 2006
Afinal quem manda?
Fez-me impressão hoje a notícia de que nas compras quem manda são eles...
Não, não me estou a referir a brutamontes machões, mas sim às criancinhas!!
São elas que decidem a maioria das compras, dos brinquedos, aos telemóveis, à escolha do restaurante e até ao carro da família!
Mas anda tudo doido ou quê????
Claro que na escolha dum brinquedo ou de uma roupa nova faz todo o sentido que eles se pronunciem, mas devem ser os pais a estabelecer os limites: "podes escolher entre este, aquele e aqueloutro..."
Isto faz-me pasmar, porque no mundo onde eu vivo as coisas ainda não se passam assim.
As crianças têm muito mais "poder" do que nós tínhamos no tempo em que eu era criança, mas não se pode passar dum extremo ao outro!
As crianças têm de viver as suas frustrações, porque o mundo não vai sempre curvar-se aos seus desejos!
E, como tudo na vida, as frustrações também se treinam!
Uma criança habituada a ouvir alguns "não" bem explicados e fundamentados, estará muito mais apta para enfrentar a vida do que outra a quem satisfaçam todos os caprichos!
Não estamos apenas a criar uma geração de monstrinhos ditadores...
Estamos também a criar uma futura geração de adultos inadaptados!
Adenda ao post anterior:
Na minha turma de 15 alunos, 9 têm as mães em casa.
Não, não me estou a referir a brutamontes machões, mas sim às criancinhas!!
São elas que decidem a maioria das compras, dos brinquedos, aos telemóveis, à escolha do restaurante e até ao carro da família!
Mas anda tudo doido ou quê????
Claro que na escolha dum brinquedo ou de uma roupa nova faz todo o sentido que eles se pronunciem, mas devem ser os pais a estabelecer os limites: "podes escolher entre este, aquele e aqueloutro..."
Isto faz-me pasmar, porque no mundo onde eu vivo as coisas ainda não se passam assim.
As crianças têm muito mais "poder" do que nós tínhamos no tempo em que eu era criança, mas não se pode passar dum extremo ao outro!
As crianças têm de viver as suas frustrações, porque o mundo não vai sempre curvar-se aos seus desejos!
E, como tudo na vida, as frustrações também se treinam!
Uma criança habituada a ouvir alguns "não" bem explicados e fundamentados, estará muito mais apta para enfrentar a vida do que outra a quem satisfaçam todos os caprichos!
Não estamos apenas a criar uma geração de monstrinhos ditadores...
Estamos também a criar uma futura geração de adultos inadaptados!
Adenda ao post anterior:
Na minha turma de 15 alunos, 9 têm as mães em casa.
24 de novembro de 2006
Mas os filhos estorvam??
Chego da escola molhada (qb) e chateada (bastante!)
Acontece que, a juntar ao temporal, por volta das 15:40 faltou a luz na escola (e em toda a aldeia).
Uma hora depois era quase noite fechada e a maior parte dos alunos continuava na escola, nos "prolongamentos".
Só algumas mães tiveram o bom senso de, vendo que não havia luz, virem buscar os filhos mais cedo...
Claro que não me refiro às que trabalham fora de casa, mas havia imensas crianças que, com as mães em casa, continuaram na escola naquelas condições!
Eu, que sempre gostei de ter os meus filhos perto de mim, não entendo estas pessoas a quem parece que os filhos estorvam!
Acontece que, a juntar ao temporal, por volta das 15:40 faltou a luz na escola (e em toda a aldeia).
Uma hora depois era quase noite fechada e a maior parte dos alunos continuava na escola, nos "prolongamentos".
Só algumas mães tiveram o bom senso de, vendo que não havia luz, virem buscar os filhos mais cedo...
Claro que não me refiro às que trabalham fora de casa, mas havia imensas crianças que, com as mães em casa, continuaram na escola naquelas condições!
Eu, que sempre gostei de ter os meus filhos perto de mim, não entendo estas pessoas a quem parece que os filhos estorvam!
22 de novembro de 2006
Sempre fui contra
as aulas de substituição.
Não só a pensar nos professores (mas também), mas principalmente a pensar nos alunos.
Os "furos" são tempos sem aulas, importantíssimos para a socialização dos alunos, para conviver, para estudar, para espairecer...
(é claro que não me refiro a furos sucessivos, com manhãs ou tardes inteiras sem aulas, mas a uma dose "normal" de furos).
Quando um professor está doente é dever do ministério substituí-lo, nem que seja por uma semana.
No 1.º ciclo, onde a falta dum professor tem enormes repercussões (especialmente em escolas pequenas), nunca ninguém se preocupou com isso!
E vêm agora preocupar-se com alunos do secundário!
Com jovens que já têm idade e capacidade para saberem o que andam a fazer na escola!
Que se são bons estudantes sabem gerir os seus tempos livres, incluindo os "furos".
Se andam na escola a passear os livros também não são as aulas de substituição que os vão tornar bons estudantes!
Estou com os grevistas!
Não só a pensar nos professores (mas também), mas principalmente a pensar nos alunos.
Os "furos" são tempos sem aulas, importantíssimos para a socialização dos alunos, para conviver, para estudar, para espairecer...
(é claro que não me refiro a furos sucessivos, com manhãs ou tardes inteiras sem aulas, mas a uma dose "normal" de furos).
Quando um professor está doente é dever do ministério substituí-lo, nem que seja por uma semana.
No 1.º ciclo, onde a falta dum professor tem enormes repercussões (especialmente em escolas pequenas), nunca ninguém se preocupou com isso!
E vêm agora preocupar-se com alunos do secundário!
Com jovens que já têm idade e capacidade para saberem o que andam a fazer na escola!
Que se são bons estudantes sabem gerir os seus tempos livres, incluindo os "furos".
Se andam na escola a passear os livros também não são as aulas de substituição que os vão tornar bons estudantes!
Estou com os grevistas!
19 de novembro de 2006
Da pontualidade
A Emiéle hoje fala acerca da pontualidade.
Eu pertenço ao grupo dos pontuais, conheço muita gente pontual e não acredito que a percentagem de "não pontuais" seja tão alta.
Mas que os há, lá isso há!
E depois de uma pessoa pontual chegar uma série de vezes a uma reunião de um grupo de não pontuais?
Não acabará por sentir que não vale a pena ser pontual e assim aumentar o número de não pontuais?
Na quinta-feira tinha uma reunião às 18:30.
Estava em casa já pronta para sair mas, como era cedo, continuei a corrigir os trabalhos que estava a corrigir antes.
Distraí-me e quando olhei para o relógio eram exactamente 18:30!
Voei para o carro e para o local da reunião, onde cheguei 10 minutos depois.
Ainda por cima não era a "minha praia": era uma reunião de Assembleia de Escola, onde eu só tinha participado uma vez, reunião essa que mete encarregados de educação, funcionários da escola e presidentes de Junta.
Dirigi-me ao funcionário para perguntar em que sala estava a decorrer a reunião e ele respondeu "venha comigo que vou agora abrir a porta".
"Uff, pensei eu, podem estar todos à porta mas, pelo menos, ainda ninguém entrou!"
Mas afinal ainda não estava lá ninguém!!
Entretanto eram 18:45 e estava apenas eu e uma mãe na sala de reuniões.
Eram 19 horas quando, finalmente, a reunião começou!
Eu pertenço ao grupo dos pontuais, conheço muita gente pontual e não acredito que a percentagem de "não pontuais" seja tão alta.
Mas que os há, lá isso há!
E depois de uma pessoa pontual chegar uma série de vezes a uma reunião de um grupo de não pontuais?
Não acabará por sentir que não vale a pena ser pontual e assim aumentar o número de não pontuais?
Na quinta-feira tinha uma reunião às 18:30.
Estava em casa já pronta para sair mas, como era cedo, continuei a corrigir os trabalhos que estava a corrigir antes.
Distraí-me e quando olhei para o relógio eram exactamente 18:30!
Voei para o carro e para o local da reunião, onde cheguei 10 minutos depois.
Ainda por cima não era a "minha praia": era uma reunião de Assembleia de Escola, onde eu só tinha participado uma vez, reunião essa que mete encarregados de educação, funcionários da escola e presidentes de Junta.
Dirigi-me ao funcionário para perguntar em que sala estava a decorrer a reunião e ele respondeu "venha comigo que vou agora abrir a porta".
"Uff, pensei eu, podem estar todos à porta mas, pelo menos, ainda ninguém entrou!"
Mas afinal ainda não estava lá ninguém!!
Entretanto eram 18:45 e estava apenas eu e uma mãe na sala de reuniões.
Eram 19 horas quando, finalmente, a reunião começou!
18 de novembro de 2006
O casamento do Tom
Parece que o Tom se casa hoje, com muita pompa e circunstância, em Itália, num castelo e tudo, como se de um rei se tratasse.
Deve ter vindo para a Europa porque lá na terra dele não há castelos.
Poderia escolher um forte Apache se os cóbois não os tivessem destruído.
Cá em Portugal, toda a gente que se acha "bem nascida" ou intelectual tem um "não sei quê" contra tudo aquilo que eles, mentes superiores e iluminadas (como a do El-rei Tadinho do Reino das 100 janelas), consideram "piroseira dos tugas".
É piroso ter flores artificiais numa jarra, é piroso ter um galo de Barcelos em cima do frigorífico, é piroso usar naperon em cima da televisão...
Mas já não é piroso morar numa casa igual a outras casas, tal e qual, feita pelo mesmo arquitecto e decorada pelo mesmo decorador...
E que seja muito vazia, muito branca, com uns bibelots "copy/past" das revistas de decoração...
Se forem mesmo muito, muito chiques podem também viver no outro extremo: uma casa atulhada de móveis e penduricalhos trazidos das viagens ao estrangeiro, cheias de cortinas e reposteiros dourados.
O que tem isto a ver com o casamento do Tom?
Já nem eu sei bem, que as palavras são como as cerejas e aí vou eu sem rumo...
Vou pensar um 'cadito...
Ah!! Já sei!!
É que eu acho o povo americano dos mais pirosos do mundo (sem nenhum conhecimento de causa: acho e pronto!!).
E o facto do Tom se vir casar à Europa, com direito a castelo e tudo é mais uma prova dessa piroseira!
(e também de que não tem mais nada que fazer ao dinheiro, mas isso é lá com ele!)
Deve ter vindo para a Europa porque lá na terra dele não há castelos.
Poderia escolher um forte Apache se os cóbois não os tivessem destruído.
Cá em Portugal, toda a gente que se acha "bem nascida" ou intelectual tem um "não sei quê" contra tudo aquilo que eles, mentes superiores e iluminadas (como a do El-rei Tadinho do Reino das 100 janelas), consideram "piroseira dos tugas".
É piroso ter flores artificiais numa jarra, é piroso ter um galo de Barcelos em cima do frigorífico, é piroso usar naperon em cima da televisão...
Mas já não é piroso morar numa casa igual a outras casas, tal e qual, feita pelo mesmo arquitecto e decorada pelo mesmo decorador...
E que seja muito vazia, muito branca, com uns bibelots "copy/past" das revistas de decoração...
Se forem mesmo muito, muito chiques podem também viver no outro extremo: uma casa atulhada de móveis e penduricalhos trazidos das viagens ao estrangeiro, cheias de cortinas e reposteiros dourados.
O que tem isto a ver com o casamento do Tom?
Já nem eu sei bem, que as palavras são como as cerejas e aí vou eu sem rumo...
Vou pensar um 'cadito...
Ah!! Já sei!!
É que eu acho o povo americano dos mais pirosos do mundo (sem nenhum conhecimento de causa: acho e pronto!!).
E o facto do Tom se vir casar à Europa, com direito a castelo e tudo é mais uma prova dessa piroseira!
(e também de que não tem mais nada que fazer ao dinheiro, mas isso é lá com ele!)
Castelo de Almourol, Maio de 2004
(Ele queria era um assim, lá no país dele!)
16 de novembro de 2006
Outra dúvida existencial...
Qual é a diferença entre um peão com carro e um peão sem carro?
Esta dúvida ocorreu-me hoje no caminho para casa, quando passei por um peão invisível até eu passar mesmo por ele e logo a seguir por um ciclista também completamente "apagado".
Se obrigam uma pessoa que tenha de sair do carro por qualquer motivo a vestir um colete reflector, por que raio não hão-de obrigar, ou pelo menos recomendar, aos peões e ciclistas que o usem também?
Esta dúvida ocorreu-me hoje no caminho para casa, quando passei por um peão invisível até eu passar mesmo por ele e logo a seguir por um ciclista também completamente "apagado".
Se obrigam uma pessoa que tenha de sair do carro por qualquer motivo a vestir um colete reflector, por que raio não hão-de obrigar, ou pelo menos recomendar, aos peões e ciclistas que o usem também?
14 de novembro de 2006
Importa-se de repetir?
Segundo a nossa Ministra da Educação, os professores não vão integrar os quadros de supranumerários.
Há trabalho para todos, a saber:
... «a tutela vai apostar num complemento de formação especializada para os docentes sem horário atribuído que habilite os professores a desempenhar funções técnicas nas escolas, como "o apoio à biblioteca, a manutenção do edifício, o apoio jurídico, o apoio social e a orientação vocacional". »
No mesmo saco aparecem as expressões " complemento de formação", "professores", "funções técnicas" e, a cereja em cima do bolo, "manutenção do edifício".
E é esta última que me faz acreditar que, das duas uma: ou eu não sei português, ou a ministra não sabe português, ou anda tudo doido...
Alguém me sabe esclarecer???
(não vale dizer "anda tudo doido!!")
Há trabalho para todos, a saber:
... «a tutela vai apostar num complemento de formação especializada para os docentes sem horário atribuído que habilite os professores a desempenhar funções técnicas nas escolas, como "o apoio à biblioteca, a manutenção do edifício, o apoio jurídico, o apoio social e a orientação vocacional". »
No mesmo saco aparecem as expressões " complemento de formação", "professores", "funções técnicas" e, a cereja em cima do bolo, "manutenção do edifício".
E é esta última que me faz acreditar que, das duas uma: ou eu não sei português, ou a ministra não sabe português, ou anda tudo doido...
Alguém me sabe esclarecer???
(não vale dizer "anda tudo doido!!")
12 de novembro de 2006
Desafio de domingo
11 de novembro de 2006
Sobral de Monte Agraço...
...há muito tempo que tem um parque infantil, todos o sabemos.
O que muitos de vocês não sabem, a não ser os meus sortudos conterrâneos, é que Aveiro não lhe fica atrás e tem, desde há uns anos, o maior escorrega do Mundo (quiçá da Europa!!)
Foi construído ainda no mandato do anterior Presidente da Câmara.
E não foi feito para ser um escorrega, mas sim uma passagem desnivelada da Linha do Norte.
O engraçado é que, durante a construção, ninguém parece ter reparado que aquilo estava a ficar inclinado demais para ser uma estrada!
Os engenheiros não devem ter olhado para o "boneco", a autarquia não se preocupou muito porque já se sabe que nestes casos ninguém é responsabilizado e o dinheiro sai sempre do bolso dos mesmos tristes...
O que me espanta é que nem os trabalhadores tivessem dado por ela quando deixavam cair alguma ferramenta e ela despencava por ali abaixo.
Hilariante foi a explicação do então presidente, depois da ver a obra pronta e inútil "foi um erro, mas não tem importância nenhuma. Basta que a rotunda vá um bocadinho mais para a frente e depois reconstrói-se a estrada"
Só que a rotunda não foi...
E pronto...
Alguns anos depois e já com novo presidente - que prometeu na campanha eleitoral que em Maio a nova passagem estaria pronta - (só se esqueceu de dizer de que ano, mas isso é um mero pormenor...), temos o maior escorrega do Mundo!
Sugeria aqui que o transformassem em monumento nacional, que organizassem excursões para o visitar, pusessem umas tendinhas a vender recordações e assim, cheia de vergonha, talvez a rotunda finalmente se afastasse, esticando a estrada à maneira desta ficar transitável!
Ou alguém tem uma ideia melhor?
Cá está ela!
Ou pensavam que isto era uma fábula?
O que muitos de vocês não sabem, a não ser os meus sortudos conterrâneos, é que Aveiro não lhe fica atrás e tem, desde há uns anos, o maior escorrega do Mundo (quiçá da Europa!!)
Foi construído ainda no mandato do anterior Presidente da Câmara.
E não foi feito para ser um escorrega, mas sim uma passagem desnivelada da Linha do Norte.
O engraçado é que, durante a construção, ninguém parece ter reparado que aquilo estava a ficar inclinado demais para ser uma estrada!
Os engenheiros não devem ter olhado para o "boneco", a autarquia não se preocupou muito porque já se sabe que nestes casos ninguém é responsabilizado e o dinheiro sai sempre do bolso dos mesmos tristes...
O que me espanta é que nem os trabalhadores tivessem dado por ela quando deixavam cair alguma ferramenta e ela despencava por ali abaixo.
Hilariante foi a explicação do então presidente, depois da ver a obra pronta e inútil "foi um erro, mas não tem importância nenhuma. Basta que a rotunda vá um bocadinho mais para a frente e depois reconstrói-se a estrada"
Só que a rotunda não foi...
E pronto...
Alguns anos depois e já com novo presidente - que prometeu na campanha eleitoral que em Maio a nova passagem estaria pronta - (só se esqueceu de dizer de que ano, mas isso é um mero pormenor...), temos o maior escorrega do Mundo!
Sugeria aqui que o transformassem em monumento nacional, que organizassem excursões para o visitar, pusessem umas tendinhas a vender recordações e assim, cheia de vergonha, talvez a rotunda finalmente se afastasse, esticando a estrada à maneira desta ficar transitável!
Ou alguém tem uma ideia melhor?
Cá está ela!
Ou pensavam que isto era uma fábula?
7 de novembro de 2006
Farta!
Sou professora.
Do 1.º ciclo, o que me torna especial e com um trabalho diferente do dos meus colegas de outros ciclos.
No 1.º ciclo não há furos, não há funcionários sempre disponíveis para nos atender os pedidos (uma percentagem enorme de escolas do 1.º ciclo nem funcionária tem, o que à partida nem sequer devia ser permitido!)...
Trabalhamos sempre 5 horas por dia, todos os dias.
No 1.º ciclo o intervalo não serve para descontrair e tomar qualquer coisa no bar... (não há bar!)
No intervalo apartamos bulhas, atendemos telefonemas e às vezes pais, lemos correspondência, vigiamos o recreio, fazemos curativos em mazelas diversas.
Isto tudo em 30 minutos...
E, se tivermos sorte, conseguimos comer as sandes que trouxemos de casa e beber um "café"!
No 1.º ciclo (nos outros também, mas neste nota-se muito mais), fazemos de mãe, de avó, de psicóloga, de confidente de vidas que nada têm de simples.
No 1.º ciclo somos polivalentes: tanto damos uma aula de música, como de educação física, como as regras da língua e os truques dos números.
Mas temos, além da formação inicial, formação também nessas áreas, que vamos fazendo ao longo da carreira.
Entrei nesta profissão por acaso, apenas para não estar parada e fugir ao bendito "ano propedêutico".
Fiquei e gostei.
E agora não a trocava por nenhuma outra...
Mas...
... estou farta de ser bode expiatório de tudo o que de mal acontece neste país;
... estou farta de ser desrespeitada por uma ministra que põe em último lugar das suas prioridades, os professores;
... estou farta de levar "puxões de orelhas" de gente que nada tem feito a favor das escolas, nem dos alunos, e que nem sequer cumprem as suas obrigações;
... estou farta de tanta burocracia que nos rouba tempo, disposição, motivação, paciência!
FARTA!!
Do 1.º ciclo, o que me torna especial e com um trabalho diferente do dos meus colegas de outros ciclos.
No 1.º ciclo não há furos, não há funcionários sempre disponíveis para nos atender os pedidos (uma percentagem enorme de escolas do 1.º ciclo nem funcionária tem, o que à partida nem sequer devia ser permitido!)...
Trabalhamos sempre 5 horas por dia, todos os dias.
No 1.º ciclo o intervalo não serve para descontrair e tomar qualquer coisa no bar... (não há bar!)
No intervalo apartamos bulhas, atendemos telefonemas e às vezes pais, lemos correspondência, vigiamos o recreio, fazemos curativos em mazelas diversas.
Isto tudo em 30 minutos...
E, se tivermos sorte, conseguimos comer as sandes que trouxemos de casa e beber um "café"!
No 1.º ciclo (nos outros também, mas neste nota-se muito mais), fazemos de mãe, de avó, de psicóloga, de confidente de vidas que nada têm de simples.
No 1.º ciclo somos polivalentes: tanto damos uma aula de música, como de educação física, como as regras da língua e os truques dos números.
Mas temos, além da formação inicial, formação também nessas áreas, que vamos fazendo ao longo da carreira.
Entrei nesta profissão por acaso, apenas para não estar parada e fugir ao bendito "ano propedêutico".
Fiquei e gostei.
E agora não a trocava por nenhuma outra...
Mas...
... estou farta de ser bode expiatório de tudo o que de mal acontece neste país;
... estou farta de ser desrespeitada por uma ministra que põe em último lugar das suas prioridades, os professores;
... estou farta de levar "puxões de orelhas" de gente que nada tem feito a favor das escolas, nem dos alunos, e que nem sequer cumprem as suas obrigações;
... estou farta de tanta burocracia que nos rouba tempo, disposição, motivação, paciência!
FARTA!!
6 de novembro de 2006
"Até os cães andam tristes..."
Foi esta a justificação de uma mãe para tirar o filho dos prolongamentos...
Chegou à conclusão de que o filho, na escola das 9 às 17:30, tinha deixado de ter tempo para actividades essenciais e, sobretudo, num ambiente diferente do da escola.
Tinha deixado de ter tempo para brincar em casa com o irmão, para conversar calmamente com a mãe e com o pai, para ler, para estudar, ou simplesmente para estar sem fazer nada...
Mas parece que quem se estava mesmo a ressentir a sério eram os dois cachorros que, segundo a mãe, andavam por lá murchos e tristes sem o companheiro de brincadeiras!
Largar a escola para brincar com os cães?
Onde é que já se viu?
(pensará a ministra e outros seres altamente pensantes, como aquele senhor da confap)
NOTA:
A cadela da foto chama-se Tara e está para adoptar aqui
Chegou à conclusão de que o filho, na escola das 9 às 17:30, tinha deixado de ter tempo para actividades essenciais e, sobretudo, num ambiente diferente do da escola.
Tinha deixado de ter tempo para brincar em casa com o irmão, para conversar calmamente com a mãe e com o pai, para ler, para estudar, ou simplesmente para estar sem fazer nada...
Mas parece que quem se estava mesmo a ressentir a sério eram os dois cachorros que, segundo a mãe, andavam por lá murchos e tristes sem o companheiro de brincadeiras!
Largar a escola para brincar com os cães?
Onde é que já se viu?
(pensará a ministra e outros seres altamente pensantes, como aquele senhor da confap)
NOTA:
A cadela da foto chama-se Tara e está para adoptar aqui
5 de novembro de 2006
Desafio de domingo
4 de novembro de 2006
O que é a beleza?
"beleza é fundamental"
ou
"a beleza não põe a mesa"?
Talvez nem 8 nem 80 e toda a gente se deve arranjar para si, para se sentir bem e não só para os outros.
Este anúncio pulicitário da DOVE mostra que ninguém é perfeito...
Mas que as tecnologias de hoje transformam qualquer patinho feio no mais belo cisne!
Isto é dedicado às mais novinhas, porque as quarentonas como eu já sabem isto há muito e não se iludem com estes truques (cof, cof...)
Por isso, devem ser realistas e, quando vêem aqueles rostos e corpos perfeitos em todas as revistas, devem ter a noção de que eles/elas não acordam assim!
A beleza vem também de dentro.
Aquele brilhozinho nos olhos que torna toda a gente mais bonita não se fabrica! (a não ser no photoshop, é claro!)
ou
"a beleza não põe a mesa"?
Talvez nem 8 nem 80 e toda a gente se deve arranjar para si, para se sentir bem e não só para os outros.
Este anúncio pulicitário da DOVE mostra que ninguém é perfeito...
Mas que as tecnologias de hoje transformam qualquer patinho feio no mais belo cisne!
Isto é dedicado às mais novinhas, porque as quarentonas como eu já sabem isto há muito e não se iludem com estes truques (cof, cof...)
Por isso, devem ser realistas e, quando vêem aqueles rostos e corpos perfeitos em todas as revistas, devem ter a noção de que eles/elas não acordam assim!
A beleza vem também de dentro.
Aquele brilhozinho nos olhos que torna toda a gente mais bonita não se fabrica! (a não ser no photoshop, é claro!)
3 de novembro de 2006
Ao fim de 42 dias lectivos...
...estive em 21 (sim, vinte e uma!!) reuniões!
- reuniões de grupo
- reuniões do conselho pedagógico
- reuniões de preparação do conselho de docentes
- reuniões do conselho de docentes
- reuniões de planificação
- reuniões para fazer os TPC das acções de formação...
- acções de formação
...............
Alunos?
Hã?? Quem são esses??
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