Andava tão preocupada que nem tenho dormido bem...
Todos sabemos que já nada é como era, que dantes é que era bom.
E é assim para tudo, Natal incluído.
No resto do ano até vamos aguentando as mudanças, umas vezes melhor, outras vezes pior.
Mas no Natal? No Natal, nem pensar.
Foi então que hoje, ao fim da tarde, tudo se modificou, e voltei a acreditar que esta época, afinal, não perdeu a sua magia e que as tradições ainda são respeitadas:
foi quando vi anunciar, na televisão, que ia passar o filme "Sozinho em casa"!
Ufa!
29 de dezembro de 2010
27 de dezembro de 2010
Custa-me a crer
que a Fátima Lopes (a apresentadeira, não a costureira), seja tão burrinha que se sinta realizada a fazer um programa para mentecaptos, nas tardes da TVI.
Um programa inenarrável, onde as pessoas vão para que lhes paguem um ou outro calote (pelo que percebi só pagam a 1 ou 2 pessoas), mediante a participação num "jogo" tão estúpido como todo o programa.
Mas ainda há pior:
Ao mesmo tempo decorre um outro jogo, para ser jogado de casa, com um telefonema onde se tem de adivinhar uma palavra... Palavra essa que Fátima Lopes passa o programa a dar "pistas" para que as pessoas a adivinhem. A palavra aparece no écran, com uma letra em falta, e mesmo assim ela passa a vida a dizê-la e a fingir que o fez sem querer. Inacreditável!
É deprimente ver que há tantas pessoas que participam naquilo e que há também pessoas que se sujeitam a apresentar um programa tão reles!
Um programa inenarrável, onde as pessoas vão para que lhes paguem um ou outro calote (pelo que percebi só pagam a 1 ou 2 pessoas), mediante a participação num "jogo" tão estúpido como todo o programa.
Mas ainda há pior:
Ao mesmo tempo decorre um outro jogo, para ser jogado de casa, com um telefonema onde se tem de adivinhar uma palavra... Palavra essa que Fátima Lopes passa o programa a dar "pistas" para que as pessoas a adivinhem. A palavra aparece no écran, com uma letra em falta, e mesmo assim ela passa a vida a dizê-la e a fingir que o fez sem querer. Inacreditável!
É deprimente ver que há tantas pessoas que participam naquilo e que há também pessoas que se sujeitam a apresentar um programa tão reles!
25 de dezembro de 2010
Natal
Chove. É dia de Natal.
Lá para o Norte é melhor:
Há a neve que faz mal
E o frio que ainda é pior.
E toda a gente é contente
Porque é dia de o ficar.
Chove no Natal presente.
Antes isso que nevar.
Pois apesar de ser esse
O Natal da convenção,
Quando o corpo me arrefece
Tenho frio e Natal não.
Deixo sentir a quem quadra
E o Natal a quem o fez,
Pois se vai mais uma quadra
Sinto mais Natal nos pés.
Não quero ser dos ingratos
Mas, com este obscuro céu,
Puseram-me nos sapatos
Só o que a chuva me deu
Fernando Pessoa (25-12-1930)
Lá para o Norte é melhor:
Há a neve que faz mal
E o frio que ainda é pior.
E toda a gente é contente
Porque é dia de o ficar.
Chove no Natal presente.
Antes isso que nevar.
Pois apesar de ser esse
O Natal da convenção,
Quando o corpo me arrefece
Tenho frio e Natal não.
Deixo sentir a quem quadra
E o Natal a quem o fez,
Pois se vai mais uma quadra
Sinto mais Natal nos pés.
Não quero ser dos ingratos
Mas, com este obscuro céu,
Puseram-me nos sapatos
Só o que a chuva me deu
Fernando Pessoa (25-12-1930)
20 de dezembro de 2010
Uma fotografia por domingo (158)
14 de dezembro de 2010
Cusco-mor
Se os outros pudessem cuscar o que se diz dentro de cada casa, ia haver gente que não gostava do que ouvia...
Por mais que nós digamos que somos frontais, que dizemos aos outros tudo "na cara", a verdade é que não o fazemos.
As nossas conversas caseiras de "má língua" são abrangentes: vão desde os políticos que nos governam (mal) até ao merceeiro, àquela mulher/homem com quem nos cruzámos, aos vizinhos e até aos familiares mais ou menos próximos.
Eu sou assim, e creio que a maioria das pessoas também assim é.
Se essas conversas banais que temos todos os dias fossem ouvidas pelos visados, era um nunca mais acabar de "incidentes diplomáticos" e era difícil manter amigos. O mesmo sucederia se conseguíssemos ler os pensamentos uns dos outros: era um deus-nos-acuda.
Posto isso, não consigo entender os defensores daquele senhor "cusco-mor" que anda a "ouvir" às escondidas o que as pessoas pensam e dizem umas das outras - em privado -, e depois espalha as novas pelo mundo.
E faz pior: ao divulgar o conteúdo de mensagens está também a violar correspondência, o que é um crime.
Por mais que nós digamos que somos frontais, que dizemos aos outros tudo "na cara", a verdade é que não o fazemos.
As nossas conversas caseiras de "má língua" são abrangentes: vão desde os políticos que nos governam (mal) até ao merceeiro, àquela mulher/homem com quem nos cruzámos, aos vizinhos e até aos familiares mais ou menos próximos.
Eu sou assim, e creio que a maioria das pessoas também assim é.
Se essas conversas banais que temos todos os dias fossem ouvidas pelos visados, era um nunca mais acabar de "incidentes diplomáticos" e era difícil manter amigos. O mesmo sucederia se conseguíssemos ler os pensamentos uns dos outros: era um deus-nos-acuda.
Posto isso, não consigo entender os defensores daquele senhor "cusco-mor" que anda a "ouvir" às escondidas o que as pessoas pensam e dizem umas das outras - em privado -, e depois espalha as novas pelo mundo.
E faz pior: ao divulgar o conteúdo de mensagens está também a violar correspondência, o que é um crime.
12 de dezembro de 2010
Uma fotografia por domingo (157)
8 de dezembro de 2010
Chuva,
29 de novembro de 2010
Uma fotografia por domingo (156)
Não tive tempo ontem, por isso só vem hoje...
Babem, que estava mesmo bom!
(receita na bruxinha, um dia destes)
24 de novembro de 2010
Má sorte, ter nascido fêmea
Só pode ser esta a conclusão a que chego quando olho para a minha bichinha.
Normalmente tão irrequieta que até faz nervos, está ali num canto, a olhar para mim, com o ar mais infeliz do mundo...
Foi na segunda-feira fazer a esterilização, agora anda com aquele horrível funil que a faz tropeçar em tudo e não a deixa lavar-se.
Se fosse um gato, nada lhe acontecia.
Às tantas, se fosse um gato, nem teria sido achada - como foi - num caixote do lixo...
Normalmente tão irrequieta que até faz nervos, está ali num canto, a olhar para mim, com o ar mais infeliz do mundo...
Foi na segunda-feira fazer a esterilização, agora anda com aquele horrível funil que a faz tropeçar em tudo e não a deixa lavar-se.
Se fosse um gato, nada lhe acontecia.
Às tantas, se fosse um gato, nem teria sido achada - como foi - num caixote do lixo...
22 de novembro de 2010
Manifs
Gostava de ver as pessoas que estavam na manifestação anti-NATO, e que foram "brutalizadas" (segundo informação de uma senhora lá presente) por uns sacanas de uns polícias mauzões, como ia dizendo, gostava mesmo era de as ver manifestarem-se no Iraque, ou no Irão, ou no Afeganistão...
Gostava mesmo de os ver lá, com os penteados ridículos e piercings por tudo quanto é lado.
E, se sobrevivessem à manifestão, podiam ficar lá a viver.
Era um favor que faziam ao mundo.
(eu, se fosse à polícia, realmente não os teria algemado.
Pelo menos não sem antes os obrigar a limpar a esterqueira que fizeram na rua!)
Gostava mesmo de os ver lá, com os penteados ridículos e piercings por tudo quanto é lado.
E, se sobrevivessem à manifestão, podiam ficar lá a viver.
Era um favor que faziam ao mundo.
(eu, se fosse à polícia, realmente não os teria algemado.
Pelo menos não sem antes os obrigar a limpar a esterqueira que fizeram na rua!)
16 de novembro de 2010
Vala comum
Comecei por semear os bolbos todos em filinha, atendendo às características da sua espécie, tudo direitinho.
Entretanto, as "kizinhas"* divertiam-se a revolver a terra mole, a desenterrar alguns bolbos e a estrear a nova casa-de-banho tamanho XXXL.
Já era quase noite e eu com uma quase tendinite de tantas ervas arrancar (sim, que eu não sei usar ferramentas, arranco as ervinhas à mão, uma a uma, pela raiz) e de tantos buracos fazer, perdi a paciência:
Peguei na enxada, abri uma vala comprida e despejei para lá o resto da saca dos bolbos, sem querer saber de espécie, nem tamanho, nem nada...
Foram assim, sem glória, enterrados numa vala comum.
Quando nascerem - isto se sobreviverem às kizinhas - vou ter um jardim caótico, mas original!
* Kizinhas:
A Kitty e a Nikita, as 2 gatas que me vieram parar cá a casa.
Entretanto, as "kizinhas"* divertiam-se a revolver a terra mole, a desenterrar alguns bolbos e a estrear a nova casa-de-banho tamanho XXXL.
Já era quase noite e eu com uma quase tendinite de tantas ervas arrancar (sim, que eu não sei usar ferramentas, arranco as ervinhas à mão, uma a uma, pela raiz) e de tantos buracos fazer, perdi a paciência:
Peguei na enxada, abri uma vala comprida e despejei para lá o resto da saca dos bolbos, sem querer saber de espécie, nem tamanho, nem nada...
Foram assim, sem glória, enterrados numa vala comum.
Quando nascerem - isto se sobreviverem às kizinhas - vou ter um jardim caótico, mas original!
* Kizinhas:
A Kitty e a Nikita, as 2 gatas que me vieram parar cá a casa.
14 de novembro de 2010
11 de novembro de 2010
Gostava mesmo que alguém me explicasse
qual é a vantagem da mudança da hora.
Poupança?
Como se poupa se antes das 18 horas temos de acender as luzes de casa?
Se nos deitamos à mesma hora, quanto mais cedo acendemos as luzes mais energia gastamos...
Ou está a falhar-me algum pormenor?
Poupança?
Como se poupa se antes das 18 horas temos de acender as luzes de casa?
Se nos deitamos à mesma hora, quanto mais cedo acendemos as luzes mais energia gastamos...
Ou está a falhar-me algum pormenor?
7 de novembro de 2010
Uma fotografia por domingo (154)
31 de outubro de 2010
28 de outubro de 2010
Oitenta e oito!
Hoje deu-me para os contar e deu este número redondinho...
(aviso: sentem-se se estão de pé)
Oitenta e oito é o número de manuais que tenho guardados no meu armário da escola e que pertencem aos meus 8 (OITO) alunos do 1.º ano.
Em vez de se falar em manuais reutilizáveis (tarefa impossível por exemplo na matemática que está cheia de desenhos e gráficos e outras coisas que as crianças não conseguem copiar para os cadernos), não seria melhor acabar com esta enchente?
Na era da internet, das fotocópias, dos CD e DVD, porque não apenas 1 manual para cada disciplina?
(aviso: sentem-se se estão de pé)
Oitenta e oito é o número de manuais que tenho guardados no meu armário da escola e que pertencem aos meus 8 (OITO) alunos do 1.º ano.
Em vez de se falar em manuais reutilizáveis (tarefa impossível por exemplo na matemática que está cheia de desenhos e gráficos e outras coisas que as crianças não conseguem copiar para os cadernos), não seria melhor acabar com esta enchente?
Na era da internet, das fotocópias, dos CD e DVD, porque não apenas 1 manual para cada disciplina?
25 de outubro de 2010
Não tem dinheiro nem para mandar cantar um cego? Vá às compras!
Não se entende esta nova medida, a dos hipermercados abertos até às tantas, agora também aos domingos.
Só se entende se acreditarmos que, afinal, quem manda neste país são pessoas como Belmiro de Azevedo ou Jerónimo Martins.
Infelizmente parece que é mesmo assim.
Nem vou falar dos direitos dos trabalhadores, que veem assim a única tarde certa de descanso que tinham, a desaparecer.
(ou alguém acredita na treta de se tratar de conseguir mais uns quantos empregos?)
Vou falar apenas dos "outros", dos compradores.
Afinal que raio de crise é esta?
Se não há dinheiro para gastar, de que servem as lojas abertas?
Só se entende se acreditarmos que, afinal, quem manda neste país são pessoas como Belmiro de Azevedo ou Jerónimo Martins.
Infelizmente parece que é mesmo assim.
Nem vou falar dos direitos dos trabalhadores, que veem assim a única tarde certa de descanso que tinham, a desaparecer.
(ou alguém acredita na treta de se tratar de conseguir mais uns quantos empregos?)
Vou falar apenas dos "outros", dos compradores.
Afinal que raio de crise é esta?
Se não há dinheiro para gastar, de que servem as lojas abertas?
24 de outubro de 2010
19 de outubro de 2010
Comunicado da Ministra da Educação aos Encarregados de Educação
Caros Encarregados de Educação:
Em virtude do Orçamento de Estado, houve aumento do IVA de 6% para 23% referente ao leitinho com chocolate que é fornecido, pelos estabelecimentos de ensino públicos, aos alunos.
Por este motivo passa a ser disponibilizado aos mesmos, pela manhã, um pacote de vinho tinto/branco PORTA DA RAVESSA que mantem a taxa de IVA a 13%.
P´la Ministra,
Isabel Alçada
Em virtude do Orçamento de Estado, houve aumento do IVA de 6% para 23% referente ao leitinho com chocolate que é fornecido, pelos estabelecimentos de ensino públicos, aos alunos.
Por este motivo passa a ser disponibilizado aos mesmos, pela manhã, um pacote de vinho tinto/branco PORTA DA RAVESSA que mantem a taxa de IVA a 13%.
P´la Ministra,
Isabel Alçada
17 de outubro de 2010
15 de outubro de 2010
O pirata chinês
Ontem já tarde da noite a minha caixa de correio do gmail avisava-me que devia mudar a minha password porque estava a ser vítima de um pirata chinês que estaria a utilizar a minha conta.
Não liguei nada ao assunto e há bocado, quando abri o computador e fui ver o correio (sempre a primeira coisa que faço nem que tenha milhentos afazeres) dei de caras com o acesso bloqueado.
Pediam-me o n.º do telemóvel para onde me enviariam uma senha de acesso para que eu pudesse mudar a password e depois ter acesso à minha caixa de correio. E foi mesmo o que acabei de fazer agora.
Quando finalmente abri o correio dei de caras com milhares de mails (bem, na verdade eram umas poucas centenas... pronto dezenas... uma dezena? ...tá bem, pronto, eram 7!) a perguntar pelo meu blog que, ao que me contam, tinha desaparecido!
Com o coração aos pulos (tadiiiinho do meu blog, tão útil nas minhas discussões-tira-teimas-onde-estavas-no-25-de-abril-? como meu marido!) lá cliquei e... apareceu o meu blog são e salvo!
Entretanto também tenho reclamações de gente que andou a receber de mim uns mails muito estranhos... Garanto que não fui eu, só pode ter sido o tal pirata chinês.
Apre!
Não liguei nada ao assunto e há bocado, quando abri o computador e fui ver o correio (sempre a primeira coisa que faço nem que tenha milhentos afazeres) dei de caras com o acesso bloqueado.
Pediam-me o n.º do telemóvel para onde me enviariam uma senha de acesso para que eu pudesse mudar a password e depois ter acesso à minha caixa de correio. E foi mesmo o que acabei de fazer agora.
Quando finalmente abri o correio dei de caras com milhares de mails (bem, na verdade eram umas poucas centenas... pronto dezenas... uma dezena? ...tá bem, pronto, eram 7!) a perguntar pelo meu blog que, ao que me contam, tinha desaparecido!
Com o coração aos pulos (tadiiiinho do meu blog, tão útil nas minhas discussões-tira-teimas-onde-estavas-no-25-de-abril-? como meu marido!) lá cliquei e... apareceu o meu blog são e salvo!
Entretanto também tenho reclamações de gente que andou a receber de mim uns mails muito estranhos... Garanto que não fui eu, só pode ter sido o tal pirata chinês.
Apre!
13 de outubro de 2010
Susana Vieira
(foto retirada da net)
Gosto do programa "Alta Definição", da maneira de entrevistar do Daniel Oliveira, gosto também das pessoas que escolhe para as entrevistas, por isso vejo o seu programa sempre que posso.
No de sábado passado entrevistou a actriz Susana Vieira.
Pelo que lia ou ouvia dela, sempre achei que devia ser uma mulher de fibra, e não me enganei.
Respondeu às perguntas do entrevistador sem papas na língua, nem mesmo quando o assunto foi o seu novíssimo namorado, com idade para ser seu filho...
Gosto de gente assim e quando for grande quero ser como ela!
No de sábado passado entrevistou a actriz Susana Vieira.
Pelo que lia ou ouvia dela, sempre achei que devia ser uma mulher de fibra, e não me enganei.
Respondeu às perguntas do entrevistador sem papas na língua, nem mesmo quando o assunto foi o seu novíssimo namorado, com idade para ser seu filho...
Gosto de gente assim e quando for grande quero ser como ela!
10 de outubro de 2010
Uma fotografia por domingo (150)
9 de outubro de 2010
Música ao sábado (4)
E porque é sempre melhor recordar o nascimento do que a morte, hoje o vídeo só podia ser este:
7 de outubro de 2010
Saiu-me o Euromilhões!
Bem, para começar foram só 15 euros, ainda por cima a dividir por 3.
Calharam 5 euros a cada uma, mas temos de começar por algum lado, não é?
Calharam 5 euros a cada uma, mas temos de começar por algum lado, não é?
2 de outubro de 2010
O ataque de riso do Ministro das Finanças Suíço
... Ficámos agora a saber por que teve o senhor o famosso ataque de riso.
Vejam lá:
Vejam lá:
29 de setembro de 2010
Sempre pensei que na OCDE
e noutras organizações deste género estivessem pessoas com inteligência e capacidades acima da média, e não pessoas que aconselham - para ajudar um país a sair da crise - que se cortem os salários dos trabalhadores e se aumentem os impostos.
Ideia genial, só ao alcance de mentes brilhantes!
O pessoal do PS, sozinho, não faria melhor!
Estou agora à espera que aconselhem também a reduzir o número de deputados na assembleia, a reduzir o número de freguesias e de concelhos, a reduzir o número de secretários de estado, de sub-secretários de estado, de sub-sub-secretários de estado.
E de adjuntos, e de assessores, e de administradores com ordenados principescos...
E de gente - como o nosso presidente da república - que acumula o ordenado com um monte de reformas...
E de..., e de...
Como me vão reduzir o ordenado, abstenho-me de dar mais palpites para ajudar a debelar a crise.
Ideia genial, só ao alcance de mentes brilhantes!
O pessoal do PS, sozinho, não faria melhor!
Estou agora à espera que aconselhem também a reduzir o número de deputados na assembleia, a reduzir o número de freguesias e de concelhos, a reduzir o número de secretários de estado, de sub-secretários de estado, de sub-sub-secretários de estado.
E de adjuntos, e de assessores, e de administradores com ordenados principescos...
E de gente - como o nosso presidente da república - que acumula o ordenado com um monte de reformas...
E de..., e de...
Como me vão reduzir o ordenado, abstenho-me de dar mais palpites para ajudar a debelar a crise.
26 de setembro de 2010
25 de setembro de 2010
Uma sugestão para acabar com a crise
Eu acho que a principal exigência para se ser ministro, ou administrador de uma grande empresa, seria que o candidato possuísse carta de condução.
Já viram o que se poupava em motoristas?
Já viram o que se poupava em motoristas?
18 de setembro de 2010
A requisição, essa instituição nacional
Logo no dia 1 de setembro foram à minha escola uns trabalhadores da Câmara (3!), a fim de cortarem uns ramos da árvore do recreio que está a incomodar o vizinho (foi ele quem fez um requerimento à Câmara para virem podar a árvore, requerimento esse que foi pago).
Quando os homens lá chegaram, não cortaram os ramos à árvore porque não tinham escada!
O vizinho (o tal que os chamou lá) prontificou-se a emprestar-lhes a sua escada, mas eles não quiserem porque diziam que esta não havia sido requisitada (?).
Entretanto, como eles estavam na escola, a funcionária pediu-lhes que pelo menos aproveitassem a viagem para cortar uns ramos da amoreira que temos no recreio e que durante as férias cresceu tanto que nos impede a passagem pela "passadeira" de cimento que temos no recreio, obrigando-nos a andar pela terra.
Que não, não podiam cortar os ramos porque "o serviço não foi requisitado"...
Mas que raio faz esta gente?
Mas que raio de burocracia é esta que impede que se façam estes serviços simples, e que vai obrigar a uma nova deslocação de outros 3 homens - embora ainda não saibamos quando?
Quando os homens lá chegaram, não cortaram os ramos à árvore porque não tinham escada!
O vizinho (o tal que os chamou lá) prontificou-se a emprestar-lhes a sua escada, mas eles não quiserem porque diziam que esta não havia sido requisitada (?).
Entretanto, como eles estavam na escola, a funcionária pediu-lhes que pelo menos aproveitassem a viagem para cortar uns ramos da amoreira que temos no recreio e que durante as férias cresceu tanto que nos impede a passagem pela "passadeira" de cimento que temos no recreio, obrigando-nos a andar pela terra.
Que não, não podiam cortar os ramos porque "o serviço não foi requisitado"...
Mas que raio faz esta gente?
Mas que raio de burocracia é esta que impede que se façam estes serviços simples, e que vai obrigar a uma nova deslocação de outros 3 homens - embora ainda não saibamos quando?
16 de setembro de 2010
15 de setembro de 2010
Que nome bem escolhido!
A menina da foto lá devia saber o que fazia quando escolheu para nome ser "gagá".
Detesto este tipo de gente que acha que ser famoso é só sinónimo de ser diferente e, neste caso, para pior...
Nojento é o aspecto da rapariga, mais nojentas ainda as suas escolhas de "roupa".
Se soubesse cantar, bastar-lhe-ia apenas isso!
Detesto este tipo de gente que acha que ser famoso é só sinónimo de ser diferente e, neste caso, para pior...
Nojento é o aspecto da rapariga, mais nojentas ainda as suas escolhas de "roupa".
Se soubesse cantar, bastar-lhe-ia apenas isso!
12 de setembro de 2010
8 de setembro de 2010
AEC: Arte de Encaixotar Crianças
Já levei alguns "puxões de orelhas" por estar sempre a dizer que as famosas AEC (actividades de enriquecimento curricular ou apoio à família) servem apenas para entreter as crianças enquanto os pais não os podem (ou não querem, na grande maioria dos casos) levar para casa.
Que sou é mazinha, que aquelas actividades são mesmo muito úteis para as crianças aprenderem mais e patati patatá, dizem os defensores da tortura.
Se dúvidas houvesse sobre a verdadeira utilidade dessas "actividades", basta repararem no que vai acontecer na minha escola este ano lectivo: os alunos TODOS (cerca de 30) enfiados - nessas actividades - numa única turma!
Alunos dos 5 aos 11, do 1.º ao 4.º ano, todos no mesmo grupo!
E ainda há mais pormenores giros: as aulas de inglês têm (deviam ter?) durações diferentes conforme o ano de escolaridade dos alunos...
Resta-me apelar, na próxima reunião de pais, ao bom senso daquela gente, e tentar convencer os que possam que venham buscar os filhos no fim das aulas.
Para o bem da sanidade mental deles e também das pobres professoras que lá forem parar.
Que sou é mazinha, que aquelas actividades são mesmo muito úteis para as crianças aprenderem mais e patati patatá, dizem os defensores da tortura.
Se dúvidas houvesse sobre a verdadeira utilidade dessas "actividades", basta repararem no que vai acontecer na minha escola este ano lectivo: os alunos TODOS (cerca de 30) enfiados - nessas actividades - numa única turma!
Alunos dos 5 aos 11, do 1.º ao 4.º ano, todos no mesmo grupo!
E ainda há mais pormenores giros: as aulas de inglês têm (deviam ter?) durações diferentes conforme o ano de escolaridade dos alunos...
Resta-me apelar, na próxima reunião de pais, ao bom senso daquela gente, e tentar convencer os que possam que venham buscar os filhos no fim das aulas.
Para o bem da sanidade mental deles e também das pobres professoras que lá forem parar.
5 de setembro de 2010
Uma fotografia por domingo (147)
1 de setembro de 2010
Feliz Ano Novo!
Um brinde ao novo ano que agora se inicia.
E, como estamos em tempo de crise, não há champagne, vai mesmo com cerveja...
(se pensam que endoideci, podem ler as explicações aqui)
22 de agosto de 2010
Uma fotografia por domingo (146)
21 de agosto de 2010
19 de agosto de 2010
No Festival do Bacalhau,
a comer pão com chouriço.
Bacalhau, só mesmo no palco, na boa música dos Deolinda.
As bichas para as barracas do bacalhau eram tão imensas que muita gente desistiu (eu também!) e passou para a bicha do pão com chouriço, que sempre era mais rápida.
É que entretanto eram já 22 horas e os Deolinda preparavam-se para iniciar o espectáculo que eu não queria perder.
Não posso deixar aqui de parabenizar o Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo pela requalificação do Jardim Oudinot.
Depois de muitos anos ao abandono, tornou-se agora num local aprazível, a visitar por quem não saiba onde ir nestes dias de férias.
Bacalhau, só mesmo no palco, na boa música dos Deolinda.
As bichas para as barracas do bacalhau eram tão imensas que muita gente desistiu (eu também!) e passou para a bicha do pão com chouriço, que sempre era mais rápida.
É que entretanto eram já 22 horas e os Deolinda preparavam-se para iniciar o espectáculo que eu não queria perder.
Não posso deixar aqui de parabenizar o Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo pela requalificação do Jardim Oudinot.
Depois de muitos anos ao abandono, tornou-se agora num local aprazível, a visitar por quem não saiba onde ir nestes dias de férias.
13 de agosto de 2010
Volta aonde?
Não é meu costume ver corridas de bicicleta, mas às vezes dou uma espreitadela...
E não é preciso mais que isso para ver que há uma diferença abismal entre a Volta a Portugal e o Tour de France.
Lá, as imagens aéreas são formidáveis e há sempre indicação dos nomes das localidades, dos monumentos, dos rios, por onde vão passando. Cá... nadinha de nada. Nem uma mera legenda com o nome das localidades por onde vão passando.
Hoje, em Sangalhos, passaram por um velódromo - Velódromo de Sangalhos - que é um dos mais importantes da Europa. Ainda por cima, trata-se de uma prova de ciclismo, e... nem uma palavra sobre o local!
E não é preciso mais que isso para ver que há uma diferença abismal entre a Volta a Portugal e o Tour de France.
Lá, as imagens aéreas são formidáveis e há sempre indicação dos nomes das localidades, dos monumentos, dos rios, por onde vão passando. Cá... nadinha de nada. Nem uma mera legenda com o nome das localidades por onde vão passando.
Hoje, em Sangalhos, passaram por um velódromo - Velódromo de Sangalhos - que é um dos mais importantes da Europa. Ainda por cima, trata-se de uma prova de ciclismo, e... nem uma palavra sobre o local!
11 de agosto de 2010
A todos e todas que andam por aí a desfalecer de calor
tenho um convite a fazer: venham à Costa Nova!
Quando lá cheguei por volta das 16 horas estavam uns refrescantes 19º, e um ainda mais refrescante ventinho-típico-de-Aveiro.
Duas horas depois, 17º de temperatura e era ver o pessoal enrolado nas toalhas e uma bicha descomunal para se pirarem dali.
A única coisa que estava quente foi o pastel de nata que comi!
Qual calor, qual carapuça!
Quando lá cheguei por volta das 16 horas estavam uns refrescantes 19º, e um ainda mais refrescante ventinho-típico-de-Aveiro.
Duas horas depois, 17º de temperatura e era ver o pessoal enrolado nas toalhas e uma bicha descomunal para se pirarem dali.
A única coisa que estava quente foi o pastel de nata que comi!
Qual calor, qual carapuça!
10 de agosto de 2010
Linchamentos
Carlos Queirós anda a ser linchado.
Não lhe atiram pedras até à morte, mas atiram notícias nos jornais e comentários nas televisões até à perda da credibilidade...
Não sei o que se passou, nem me interesso sequer o suficiente por estas notícias, mas acho indecente o que andam a fazer ao homem.
Se ele teve alguma atitude reprovável, porque não foi denunciado logo na altura?
Demoraram quase 2 meses a perceber que ele insultou os médicos, ou lá o que foi?
Realmente, esta história está muito mal contada!
O que devia ser contestado era o salário elevadíssimo (imoral) que ganha o Carlos Queirós e os seus jogadores. Por aí, sim!
Num país onde quem trabalha 40 horas por semana, ou mais, e não recebe o suficiente para viver e sustentar uma família com dignidade, é inadmissível e inaceitável haver gente que ganhe tanto dinheiro por tão pouco. É imoral que essa gente ganhe num dia o que as pessoas que trabalham para que eles tenham o que comprar com o seu dinheiro, não ganham em 2 meses!
E não estou a minimizar a sua prestação: acho que estiveram muito bem, são mais de 30 equipas e só uma pode ganhar. Não é por aí! Acharia na mesma que ganham demais nem que tivessem ganho uma taça do mundo vitalícia.
Não lhe atiram pedras até à morte, mas atiram notícias nos jornais e comentários nas televisões até à perda da credibilidade...
Não sei o que se passou, nem me interesso sequer o suficiente por estas notícias, mas acho indecente o que andam a fazer ao homem.
Se ele teve alguma atitude reprovável, porque não foi denunciado logo na altura?
Demoraram quase 2 meses a perceber que ele insultou os médicos, ou lá o que foi?
Realmente, esta história está muito mal contada!
O que devia ser contestado era o salário elevadíssimo (imoral) que ganha o Carlos Queirós e os seus jogadores. Por aí, sim!
Num país onde quem trabalha 40 horas por semana, ou mais, e não recebe o suficiente para viver e sustentar uma família com dignidade, é inadmissível e inaceitável haver gente que ganhe tanto dinheiro por tão pouco. É imoral que essa gente ganhe num dia o que as pessoas que trabalham para que eles tenham o que comprar com o seu dinheiro, não ganham em 2 meses!
E não estou a minimizar a sua prestação: acho que estiveram muito bem, são mais de 30 equipas e só uma pode ganhar. Não é por aí! Acharia na mesma que ganham demais nem que tivessem ganho uma taça do mundo vitalícia.
8 de agosto de 2010
7 de agosto de 2010
4 de agosto de 2010
Pelas ruas da amargura
... anda a justiça portuguesa, a ser verdade o que li no JN de ontem:
«O homem que, na tarde de domingo, conduzia o automóvel que abalroou e matou um rapaz de 13 anos, em Fafe, fugindo de seguida, entregou-se na GNR no dia seguinte. Tinha saído da cadeia há pouco tempo, não tem carta e o carro estava ilegal. Foi libertado.»
Sem mais comentários, porque não é necessário.
«O homem que, na tarde de domingo, conduzia o automóvel que abalroou e matou um rapaz de 13 anos, em Fafe, fugindo de seguida, entregou-se na GNR no dia seguinte. Tinha saído da cadeia há pouco tempo, não tem carta e o carro estava ilegal. Foi libertado.»
Sem mais comentários, porque não é necessário.
30 de julho de 2010
António Feio
28 de julho de 2010
Mais palavras para quê?
Do JN, um dia destes:
Reaberto há três anos, após quatro anos de obras e um investimento de cinco milhões de euros, o “Manuel Firmino” tem painéis decorativos a soltarem-se, portas de vidro que não funcionam, casas de banho sem ventilação e isolamento deficiente dos terraços, que já obrigou um restaurante a ter que proceder a obras duas vezes devido a infiltrações de água. Há ainda problemas com as caleiras, rede eléctrica e caixilharia de alumínio. “O empreiteiro não assumiu as suas responsabilidades”, lembrou Miguel Fernandes.
Os problemas de ventilação do Mercado Manuel Firmino (Aveiro) vão em breve ficar resolvidos. As obras de montagem de três ventiladores na cobertura do mercado, uma empreitada de mais de 42 mil euros, já se iniciaram e deverão estar concluídas em Agosto.
Ok, foi o empreiteiro que não assumiu responsabilidades...
Mas quem contratou o empreiteiro?
Quem pagou 5 milhões a um empreiteiro por uma obra que não estava em condições?
Se a estes "quem", houvesse alguém que respondesse "eu" e esse "eu" tivesse de pagar, do seu bolso, as novas obras que vão permitir que o mercado fique em condições, até aposto que isto não voltava a acontecer.
É por estas e por outras que, de todos os órgãos de soberania, aquele em quem menos confio são as autarquias.
Uma vergonha!
Reaberto há três anos, após quatro anos de obras e um investimento de cinco milhões de euros, o “Manuel Firmino” tem painéis decorativos a soltarem-se, portas de vidro que não funcionam, casas de banho sem ventilação e isolamento deficiente dos terraços, que já obrigou um restaurante a ter que proceder a obras duas vezes devido a infiltrações de água. Há ainda problemas com as caleiras, rede eléctrica e caixilharia de alumínio. “O empreiteiro não assumiu as suas responsabilidades”, lembrou Miguel Fernandes.
Os problemas de ventilação do Mercado Manuel Firmino (Aveiro) vão em breve ficar resolvidos. As obras de montagem de três ventiladores na cobertura do mercado, uma empreitada de mais de 42 mil euros, já se iniciaram e deverão estar concluídas em Agosto.
Ok, foi o empreiteiro que não assumiu responsabilidades...
Mas quem contratou o empreiteiro?
Quem pagou 5 milhões a um empreiteiro por uma obra que não estava em condições?
Se a estes "quem", houvesse alguém que respondesse "eu" e esse "eu" tivesse de pagar, do seu bolso, as novas obras que vão permitir que o mercado fique em condições, até aposto que isto não voltava a acontecer.
É por estas e por outras que, de todos os órgãos de soberania, aquele em quem menos confio são as autarquias.
Uma vergonha!
25 de julho de 2010
Uma fotografia por domingo (144)
21 de julho de 2010
Se estiverem a precisar de rir um bocadinho
e não sabem como, deixo-vos uma dica:
procurem um site de culinária, em inglês, e activem a tradução do google.
Vão aparecer coisas hilariantes como esta:
Sente-se a lata springform em uma assadeira e despeje o recheio de queijo. Encha a assadeira com água fervida para recém-chegado na metade do caminho até a lata do bolo e asse no forno por 45 minutos a uma hora. O topo do bolo de queijo deve ser definido, mas o baixo ainda deve ter uma oscilação para ele.
Este é o bolo de queijo melhor chocolate - é perfeito porque não está doente, ainda gosto de queijo e que tem todos os tang importante!
Não há mau humor que resista, mas
não se queixem se depois a receita não sair como esperavam!
procurem um site de culinária, em inglês, e activem a tradução do google.
Vão aparecer coisas hilariantes como esta:
Sente-se a lata springform em uma assadeira e despeje o recheio de queijo. Encha a assadeira com água fervida para recém-chegado na metade do caminho até a lata do bolo e asse no forno por 45 minutos a uma hora. O topo do bolo de queijo deve ser definido, mas o baixo ainda deve ter uma oscilação para ele.
Este é o bolo de queijo melhor chocolate - é perfeito porque não está doente, ainda gosto de queijo e que tem todos os tang importante!
Não há mau humor que resista, mas
não se queixem se depois a receita não sair como esperavam!
15 de julho de 2010
Limpezas
Na minha limpeza ao computador, fui dar com uma página na internet, feita por mim numa acção de formação, há tantos anos que já nem me lembrava.
Achei piada à maneira que arranjei para me apresentar.
Em vez da descrição habitual, fiz a seguinta lista:
Achei piada à maneira que arranjei para me apresentar.
Em vez da descrição habitual, fiz a seguinta lista:
(clicar para ler)
E vocês?
Quais são os vossos maiores gostos e desgostos?
11 de julho de 2010
Uma fotografia por domingo (143)
(Às vezes têm de ser duas...)
Foram estes frutinhos que fui comprar à Feira do Mirtilo no domingo passado. São muito bons e servem para fazer imensas coisas (os meus não serviram para nada, a não ser para comer assim mesmo, porque eram poucos).
Mas, para que não me faltem no futuro, trouxe também a árvore!
Cá está ela, devidamente protegida, e tentem adivinhar porquê!
Foram estes frutinhos que fui comprar à Feira do Mirtilo no domingo passado. São muito bons e servem para fazer imensas coisas (os meus não serviram para nada, a não ser para comer assim mesmo, porque eram poucos).
Mas, para que não me faltem no futuro, trouxe também a árvore!
Cá está ela, devidamente protegida, e tentem adivinhar porquê!
8 de julho de 2010
Mais dúvidas existenciais
(Imagem daqui)
Não consigo perceber como é que é possível que pessoas vivam mais de 20 anos numa casa... ilegal.
Mesmo que tivessem construído a casa à socapa, (coisa praticamente impossível) havia depois a altura em que tinham de pedir ligação da água, luz, licença de habitabilidade.
Além de que, nestes anos todos devem ter estado a pagar IMI...
E só agora as casas são ilegais?
Já passeei algumas vezes pela Serra da Arrábida e realmente fiquei chocada com alguns locais de uma zona que é Reserva Natural.
Mas não, não foi com nenhuma casa...
O que me chocou bastante foi aquela pedreira e também a cimenteira.
Isso sim, não tem nada a ver com um local daqueles!
E vão demolir a casa de um pastor, que vive lá e de lá tira o seu sustento?
Tenham dó!
E vergonha na cara!
7 de julho de 2010
Ainda há quem não acredita em milagres!
Para os cépticos e as cépticas (incluindo as fossas):
Estão a ver que não vale a pena desmoralizar? Que tudo tem solução?
Estão a ver que não vale a pena desmoralizar? Que tudo tem solução?
6 de julho de 2010
Matilde Rosa Araújo
Não há professor neste país que não esteja em dívida para com esta senhora.
Que descanse em paz.
Biografia (daqui):
Matilde Rosa Araújo nasceu em Lisboa em 1921. Licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letra da Universidade Clássica de Lisboa. Foi professora do Ensino Técnico Profissional em Lisboa e noutras cidades do País, assim como professora do primeiro Curso de Literatura para a Infância, que teve lugar na Escola do Magistério Primário de Lisboa.
Como professora do Ensino Técnico Profissional, efectivou na cidade do Porto. Autora de livros de contos e poesia para o mundo adulto e de mais de duas dezenas de livros de contos e poesia para crianças, tem-se dedicado, ao longo da sua vida, aos problemas da criança e à defesa dos seus direitos. São de sua autoria alguns volumes sobre a importância da infância na criação literária para adultos e sobre a importância da Literatura Infanto-Juvenil na formação da criança e na educação do sentimento poético como raiz pedagógica de valia.
Recebeu os seguintes prémios no domínio de Literatura para a Infância: Grande Prémio de Literatura para Criança da Fundação Calouste Gulbenkian ex-aequo com Ricardo Alberty, em 1980;
Prémio atribuído pela primeira vez, para o melhor livro estrangeiro (novela O Palhaço Verde), pela associação Paulista de Críticos de Arte de São Paulo, Brasil, em 1991;
Prémio para o melhor livro para a Infância publicado no biénio 1994-1995, pelo livro de poemas Fadas Verdes, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian, em 1996.
Obras:
"O Livro da Tila"
"O Palhaço Verde"
"História de um Rapaz"
"O Cantar da Tila"
"O Reino das Sete Pontas"
"Os Quatro Irmãos"
"História de uma Flor"
"Os Direitos da Criança"
"O Gato Dourado"
"As Botas de Meu Pai"
"Camões, Poeta Mancebo e Pobre"
"Joana-Ana"
"A Escola do Rio Verde"
"O Cavaleiro Sem Espada"
"A Velha do Bosque"
"A Guitarra da Boneca"
"As Crianças, Todas as Crianças"
"A Infância Lembrada"
"A Estrada Fascinante"
"Mistérios"
"Rosalina Foi à Feira"
"O Chão e a Estrela"
"As Fadas Verdes"
"A Fonte do Real"
"Antologia Diferente – De que São Feitos os Sonhos"
"A menina do pinhal"
"Histórias e Canções em Quatro Estações – Primavera"
"O Passarinho de Maio"
"O Chão e a Estrela"
"A Estrada Fascinante"
5 de julho de 2010
O dinheiro compra tudo?
Pensava eu, na minha santa ingenuidade, que há coisas que o dinheiro não compra.
Afinal estava enganada: o dinheiro até pode comprar um filho, como nos prova Cristiano Ronaldo, que adquiriu um recentemente, como quem compra mais uma casa ou mais um carro de luxo (e, se calhar, ainda mais em conta).
Gostava de saber o que pensa uma "mãe" que assim vende o próprio filho, sabendo que ele vai ser criado a milhares de quilómetros de distância e que provavelmente jamais o voltará a ver...
Tal mãe, tal pai: gentinha pobre!
Afinal estava enganada: o dinheiro até pode comprar um filho, como nos prova Cristiano Ronaldo, que adquiriu um recentemente, como quem compra mais uma casa ou mais um carro de luxo (e, se calhar, ainda mais em conta).
Gostava de saber o que pensa uma "mãe" que assim vende o próprio filho, sabendo que ele vai ser criado a milhares de quilómetros de distância e que provavelmente jamais o voltará a ver...
Tal mãe, tal pai: gentinha pobre!
4 de julho de 2010
Uma fotografia por domingo (142)
Estava um calor medonho, mas valeu a pena. Nunca tinha visto mirtilos sem ser "afogados" nos iogurtes de frutos silvestres e além disso os da feira eram bastante maiores.
Não me contentei em trazer apenas mirtilos, compota de mirtilos e 2 qualidades de bolachinhas com mirtilos, trouxe também o próprio do arbusto (?) dos mirtilos, vamos lá a ver se pega!
1 de julho de 2010
Não tenho motosserra, mas ajudo com chaves de fendas ou outra ferramenta qualquer
Desde sempre, ainda nem se tinham inventado as SCUT que eu sou visceralmente contra o pagamento de portagens.
Ando muito esporadicamente por auto-estradas e até me dói a alma no momento de pagar a portagem.
Se morasse na margem Sul e tivesse de vir diariamente para Lisboa, pagando a portagem da ponte, já tinha morrido de desgosto.
Pagar portagem é um conceito medieval, do tempo dos senhores feudais, não devia existir na actualidade em países democráticos e civilizados.
Quem tem carro já paga imensos impostos, desde o momento em que o compra e todas as vezes que atesta o depósito - por isso, basta!
Estou com o Raul Martins, que propôs deitar abaixo os pórticos da A25.
'Bora lá?
Ando muito esporadicamente por auto-estradas e até me dói a alma no momento de pagar a portagem.
Se morasse na margem Sul e tivesse de vir diariamente para Lisboa, pagando a portagem da ponte, já tinha morrido de desgosto.
Pagar portagem é um conceito medieval, do tempo dos senhores feudais, não devia existir na actualidade em países democráticos e civilizados.
Quem tem carro já paga imensos impostos, desde o momento em que o compra e todas as vezes que atesta o depósito - por isso, basta!
Estou com o Raul Martins, que propôs deitar abaixo os pórticos da A25.
'Bora lá?
30 de junho de 2010
Tenham muito, mas mesmo muito cuidado com os filmes 3D
Ainda bem que essa coisa dos filmes 3D não me atrai, não acho graça nenhuma a ter de pôr uns óculos especiais para ver televisão.
De qualquer maneira, mesmo se gostasse ia deixar de ver para não correr o risco de me acontecer a mesma coisa que aconteceu a esta pobre mulher:
Um casal branco americano teve um bebé negro e a mulher diz que engravidou assistindo a um filme porno 3D.
O pai da criança, o soldado Erick Jhonson, estava há um ano servindo numa base militar no Iraque e, quando voltou para casa encontrou um bebé negro.
Sua mulher, Jennifer Stweart, de 38 anos, disse a ele que a criança foi concebida enquanto ela assistia a um filme porno em três dimensões.
"Não vejo porque desconfiar dela. Os filmes em 3 D são muito reais. Com a tecnologia de hoje tudo é possível", disse Erick, que registou a criança.
Jennifer afirmou que foi a um cinema porno com as amigas em Nova York.
Ela conta que não costuma assistir a filmes pornos e que só foi dessa vez para ver como ficavam os efeitos em 3D.
A criança, segundo ela, se parece com o actor negro do filme. "Um mês depois de ver o filme eu comecei a sentir enjôos e o resultado está aí. Vou processar o cinema e os produtores. Ainda bem que meu marido acreditou em mim. Meu casamento podia estar em risco. Mas ele sabe que eu sou fiel", disse.
De qualquer maneira, mesmo se gostasse ia deixar de ver para não correr o risco de me acontecer a mesma coisa que aconteceu a esta pobre mulher:
Um casal branco americano teve um bebé negro e a mulher diz que engravidou assistindo a um filme porno 3D.
O pai da criança, o soldado Erick Jhonson, estava há um ano servindo numa base militar no Iraque e, quando voltou para casa encontrou um bebé negro.
Sua mulher, Jennifer Stweart, de 38 anos, disse a ele que a criança foi concebida enquanto ela assistia a um filme porno em três dimensões.
"Não vejo porque desconfiar dela. Os filmes em 3 D são muito reais. Com a tecnologia de hoje tudo é possível", disse Erick, que registou a criança.
Jennifer afirmou que foi a um cinema porno com as amigas em Nova York.
Ela conta que não costuma assistir a filmes pornos e que só foi dessa vez para ver como ficavam os efeitos em 3D.
A criança, segundo ela, se parece com o actor negro do filme. "Um mês depois de ver o filme eu comecei a sentir enjôos e o resultado está aí. Vou processar o cinema e os produtores. Ainda bem que meu marido acreditou em mim. Meu casamento podia estar em risco. Mas ele sabe que eu sou fiel", disse.
29 de junho de 2010
Abate de escolas
Embora a ministra só tenha dado ordem para serem "abatidas" as escolas com menos de 20 alunos, há directores "mais papistas que o Papa" e que querem abater também escolas com mais de 30 por uma questão de " gerir os recursos" ou melhor, de poupar uns cobres ao Estado (não sei com que intenção, porque duvido que o Estado leve isso em consideração seja para o que for).
A minha escola (com 30 alunos matriculados) está nessa situação.
Este ano lectivo, que agora está a acabar, começou com uns dias de atraso porque a escola, depois de muitos anos em mau estado, entrou finalmente em obras!
Infelizmente, não é caso único: segundo notícia do jornal i de hoje, gastaram-se 3 milhões de euros em obras em escolas que estão para fechar (e só contabilizaram 19, mas são muitas mais).
Isto não é imoral?
A minha escola (com 30 alunos matriculados) está nessa situação.
Este ano lectivo, que agora está a acabar, começou com uns dias de atraso porque a escola, depois de muitos anos em mau estado, entrou finalmente em obras!
Infelizmente, não é caso único: segundo notícia do jornal i de hoje, gastaram-se 3 milhões de euros em obras em escolas que estão para fechar (e só contabilizaram 19, mas são muitas mais).
Isto não é imoral?
27 de junho de 2010
Uma fotografia por domingo (141)
26 de junho de 2010
Música ao sábado (1)
Finalmente, pazes feitas com Pedro Abrunhosa.
Esta é a primeira música dele de que realmente gostei!
Esta é a primeira música dele de que realmente gostei!
24 de junho de 2010
A tragédia, o drama e o horror
como diria aquele senhor que não tem aparecido na televisão, graças a Deus.
Pois a tragédia abateu-se por aqui quando a minha televisão da cozinha/copa faleceu repentinamente. Apagou-se, literalmente.
Nos cuidados intensivos, para onde foi logo levada, dizem-me que só daqui a uma semana saberão o que se passou com ela e se tem cura (parece que há um pico de tragédias a ceifar os electrodomésticos!).
Agora digam-me:
Como vou viver estes dias sem a minha televisão?
Só tenho mais uma, que está na sala, lugar pouco acessível quando estou a cozinhar ou a tomar o pequeno-almoço.
E, como se não bastasse, ainda avaria em pleno mundial!
Imaginem: duas pessoas em casa (e uma delas é um homem), uma televisão, 459 993 jogos de futebol por dia e ainda uns 1 222 295 238 348 programas sobre futebol!
Não sei se vou sobreviver!
Pois a tragédia abateu-se por aqui quando a minha televisão da cozinha/copa faleceu repentinamente. Apagou-se, literalmente.
Nos cuidados intensivos, para onde foi logo levada, dizem-me que só daqui a uma semana saberão o que se passou com ela e se tem cura (parece que há um pico de tragédias a ceifar os electrodomésticos!).
Agora digam-me:
Como vou viver estes dias sem a minha televisão?
Só tenho mais uma, que está na sala, lugar pouco acessível quando estou a cozinhar ou a tomar o pequeno-almoço.
E, como se não bastasse, ainda avaria em pleno mundial!
Imaginem: duas pessoas em casa (e uma delas é um homem), uma televisão, 459 993 jogos de futebol por dia e ainda uns 1 222 295 238 348 programas sobre futebol!
Não sei se vou sobreviver!
Macário Correia, aquele senhor dos cigarros e dos cinzeiros,
andou mal, mesmo muito mal.
O que ele fez (vir para os jornais chamar malandros aos funcionários da Câmara Municipal de Faro da qual é presidente) só atesta a sua incompetência.
A ser verdade que há funcionários que passam as horas - que deviam ser de trabalho - nos cafés, devia tomar medidas para que isso não acontecesse. Essa é a sua função como presidente.
Isso não se resolve vindo relatar o caso para os jornais, enxovalhando assim uma classe inteira.
Mas, quem cospe para o ar...
O que ele fez (vir para os jornais chamar malandros aos funcionários da Câmara Municipal de Faro da qual é presidente) só atesta a sua incompetência.
A ser verdade que há funcionários que passam as horas - que deviam ser de trabalho - nos cafés, devia tomar medidas para que isso não acontecesse. Essa é a sua função como presidente.
Isso não se resolve vindo relatar o caso para os jornais, enxovalhando assim uma classe inteira.
Mas, quem cospe para o ar...
22 de junho de 2010
Só não acerto no euromilhões! (será por não jogar?)
O que aconteceu ontem aqui nas traseiras da minha casa e nas dos meus vizinhos há muito que tinha sido adivinhado por mim.
Só demorou a acontecer, mas pronto, já aconteceu...
Tratou-se de um incêndio, de proporções jeitosas, e que ainda deu algum trabalho aos Bombeiros Velhos de Aveiro.
E, perguntam vocês, por que estava este incêndio "anunciado" como no caso da morte anunciada de Santiago Nasar?
É que alguns iluminados da Refer (presumo eu que sejam esses, mas podem ser outros igualmente iluminados) têm a mania de cortar as canas que ladeiam o caminho-de-ferro. Não sei que estorvo as canas fazem, quanto a mim até fazem imenso jeito porque servem de barreira visual e acústica (principalmente acústica) para quem tem casas perto da linha. (sim, eu moro "na linha"!)
Eles fazem assim: cortam as canas, e depois deixam-nas ficar ao longo da linha, onde secam num instante já que eles costumam cortá-las no Verão.
Qualquer fagulhazinha provocada pelo comboio ou por qualquer outra coisa acabará por lançar o fogo, como aconteceu ontem.
Só demorou a acontecer, mas pronto, já aconteceu...
Tratou-se de um incêndio, de proporções jeitosas, e que ainda deu algum trabalho aos Bombeiros Velhos de Aveiro.
E, perguntam vocês, por que estava este incêndio "anunciado" como no caso da morte anunciada de Santiago Nasar?
É que alguns iluminados da Refer (presumo eu que sejam esses, mas podem ser outros igualmente iluminados) têm a mania de cortar as canas que ladeiam o caminho-de-ferro. Não sei que estorvo as canas fazem, quanto a mim até fazem imenso jeito porque servem de barreira visual e acústica (principalmente acústica) para quem tem casas perto da linha. (sim, eu moro "na linha"!)
Eles fazem assim: cortam as canas, e depois deixam-nas ficar ao longo da linha, onde secam num instante já que eles costumam cortá-las no Verão.
Qualquer fagulhazinha provocada pelo comboio ou por qualquer outra coisa acabará por lançar o fogo, como aconteceu ontem.
21 de junho de 2010
Uma fotografia por domingo (140)
19 de junho de 2010
17 de junho de 2010
Incentivo à malandragem
Caso A:
Ele é operário numa fábrica, ela auxiliar numa escola.
Depois dos empregos e aos fins de semana, ainda se dedicam a cultivar umas terras donde tiram mais do que aquilo que necessitam por isso também têm animais: galinhas, coelhos, porcos, ovelhas.
Têm 1 carro que normalmente é ele que usa durante a semana. Ela vai de bicicleta para o trabalho.
Como não têm tempo para andar por aí a gastar o que ganham, têm casa própria e mais de 100 mil euros no banco.
Caso B:
São os dois operários fabris, mas os rendimentos são idênticos aos do casal A.
Têm 1 carro, que já trocaram milhentas vezes por outros mais vistosos. Também houve uma altura em que ele cismou que o que estava a dar era ter uma moto e comprou uma.
Teve-a até ao dia em que a espatifou num acidente.
Depois do trabalho, ou ele sozinho, ou ambos, vão para o café.
Embora anexo à casa haja terrenos, estes estão a monte.
Pagam uma renda simbólica, por isso o senhoria já lhes quis vender a casa inúmeras vezes. Nunca quiseram.
Não têm 100 mil euros no banco.
Conclusão:
Se um elemento do Caso A ficar sem emprego, não tem direito a subsídio: são ricos e auto-suficientes.
Se um elemento do Caso B ficar na mesma situação, tem direito a subsídio: são pobres e necessitam da ajuda de nós todos.
Espero que apareça alguém a dizer que esta lei não pode avançar por ser ilegal.
Imoral tenho a certeza que é!
15 de junho de 2010
10 de junho de 2010
Parque de Municipal de Aveiro
Para o pessoal das excursões, é sala de jantar, e há lá sempre autocarros parados e muitas pessoas a piquenicar.
Que imagem levam de Aveiro, depois de passearem num local tão badalhoco e mal cheiroso?
Com água imprópria para consumo, muros derrubados e pontes em ruínas...
Estive lá no Dia Mundial da Criança com os alunos da minha escola e fiquei desolada.
Um local que tem tudo para ser lindo e prazeiroso e votado ao abandono.
E que dizer daquela "casa de chá" que daria um café maravilhoso, também quase em ruínas?
Uma tristeza!
Que imagem levam de Aveiro, depois de passearem num local tão badalhoco e mal cheiroso?
Com água imprópria para consumo, muros derrubados e pontes em ruínas...
Estive lá no Dia Mundial da Criança com os alunos da minha escola e fiquei desolada.
Um local que tem tudo para ser lindo e prazeiroso e votado ao abandono.
E que dizer daquela "casa de chá" que daria um café maravilhoso, também quase em ruínas?
Uma tristeza!
8 de junho de 2010
Cavaco, amigo, eu estou contigo!
Cavaco Silva fez um apelo para que o pessoal faça férias em Portugal, e eu não podia estar mais de acordo.
Agora, para conseguir o meu voto, só falta convencer o primeiro-ministro a dar "ponte" a toda a gente no próximo fim-de-semana.
Ao contrário do que alguns apregoam (jornalistas à cabeça, para quem "ponte" é sinónimo de desgraças e país na bancarrota), as pontes fazem muito pela economia nacional. Muito mais até que apelos presidenciais.
Residenciais, albergarias e hotéis com muitos quartos alugados, restaurantes com muitas mesas ocupadas, graças ao pessoal das pontes. Não são os velhotes das excursões do Inatel, que esses têm todo o tempo do mundo, nem são os ricos, que esses não frequentam residenciais de 35 € nem restaurantezinhos de praia.
Somos nós, a em-vias-de-extinção-classe-média.
Agora, para conseguir o meu voto, só falta convencer o primeiro-ministro a dar "ponte" a toda a gente no próximo fim-de-semana.
Ao contrário do que alguns apregoam (jornalistas à cabeça, para quem "ponte" é sinónimo de desgraças e país na bancarrota), as pontes fazem muito pela economia nacional. Muito mais até que apelos presidenciais.
Residenciais, albergarias e hotéis com muitos quartos alugados, restaurantes com muitas mesas ocupadas, graças ao pessoal das pontes. Não são os velhotes das excursões do Inatel, que esses têm todo o tempo do mundo, nem são os ricos, que esses não frequentam residenciais de 35 € nem restaurantezinhos de praia.
Somos nós, a em-vias-de-extinção-classe-média.
6 de junho de 2010
Uma fotografia por domingo (139)
1 de junho de 2010
Afinal Mário Lino não estava assim tão errado
ao chamar deserto ao Sul de Portugal.
Só pecou por defeito: o deserto, para além do Sul, chega também ao Norte e ao Centro.
E vai continuar a crescer, com a ajuda do governo e da ministra da educação.
A única parte do país que escapa ao deserto é uma estreita (mesmo muito, muito estreita) faixa de litoral.
As escolas, mesmo que ainda tenham 20 alunos, irão fechar.
Não poderia haver maior ajuda à desertificação: qual é o casal jovem que quererá ir viver para uma terra onde não há escola? Onde teriam de arrancar da cama, de madrugada, crianças com 5 e 6 anos, depois metê-las num transporte, e só as voltariam a ver já de noite...
As prés e as escolas do 1.º ciclo não precisam de ser centros altamente tecnológicos, ao contrário do que pensam os iluminados deste governo. Este tipo de escolas têm é de estar perto da população, as crianças precisam de estar na sua aldeia e não desenraizadas num qualquer centro escolar!
Claro que a história das "melhores condições" é só para inglês ver, o principal motivo é a poupança de meios: professores, auxiliares, escolas a funcionar.
Mas, muitas vezes o barato sai caro, mesmo muito caro.
Neste caso, é o futuro de um país que se hipoteca.
Só pecou por defeito: o deserto, para além do Sul, chega também ao Norte e ao Centro.
E vai continuar a crescer, com a ajuda do governo e da ministra da educação.
A única parte do país que escapa ao deserto é uma estreita (mesmo muito, muito estreita) faixa de litoral.
As escolas, mesmo que ainda tenham 20 alunos, irão fechar.
Não poderia haver maior ajuda à desertificação: qual é o casal jovem que quererá ir viver para uma terra onde não há escola? Onde teriam de arrancar da cama, de madrugada, crianças com 5 e 6 anos, depois metê-las num transporte, e só as voltariam a ver já de noite...
As prés e as escolas do 1.º ciclo não precisam de ser centros altamente tecnológicos, ao contrário do que pensam os iluminados deste governo. Este tipo de escolas têm é de estar perto da população, as crianças precisam de estar na sua aldeia e não desenraizadas num qualquer centro escolar!
Claro que a história das "melhores condições" é só para inglês ver, o principal motivo é a poupança de meios: professores, auxiliares, escolas a funcionar.
Mas, muitas vezes o barato sai caro, mesmo muito caro.
Neste caso, é o futuro de um país que se hipoteca.
30 de maio de 2010
24 de maio de 2010
Falta de lateralização?
Ultimamente a esquerda parece a direita e vice-versa: por um lado o Paulo Portas sempre a falar dos reformados (dos pobres, não do Cavaco e outros que tais) e dos beneficiários do RSI, por outro lado o Louçã, o Daniel Oliveira e afins a tecerem elogios à malandragem dos que não trabalham porque não querem e ai de quem os queira - por força de lei - obrigar.
Normalmente seria o capitalismo a "defender" os pobrezinhos - porque faz parte da "alma" capitalista haver pobrezinhos para explorar e/ou brincar à caridade, mas realmente está tudo trocado.
Vem isto agora a propósito do que li hoje no JN: Mão de obra tailandesa salva morangos do litoral.
Compro desses morangos todos os fins de semana e sou testemunha de que há por lá sempre um letreiro a pedir pessoal.
E não pensem que o ordenado é mau! (quer dizer, não é bom, mas é superior ao que recebem, por exemplo, as mães dos meus alunos que são operárias)
Claro que é muito melhor estarem casa no café a receber o mesmo (ou até mais, já que o RSI é pago à cabeça e como lhes sobra muito tempo sempre vão fabricando mais uns filhos), do que andar com as costas dobradas a apanhar morangos.
Eu não percebo muito de política, mas tenho a certeza absoluta de que um país jamais progredirá enquanto houver políticos que protejam quem quer malandrar!
Normalmente seria o capitalismo a "defender" os pobrezinhos - porque faz parte da "alma" capitalista haver pobrezinhos para explorar e/ou brincar à caridade, mas realmente está tudo trocado.
Vem isto agora a propósito do que li hoje no JN: Mão de obra tailandesa salva morangos do litoral.
Compro desses morangos todos os fins de semana e sou testemunha de que há por lá sempre um letreiro a pedir pessoal.
E não pensem que o ordenado é mau! (quer dizer, não é bom, mas é superior ao que recebem, por exemplo, as mães dos meus alunos que são operárias)
Claro que é muito melhor estar
Eu não percebo muito de política, mas tenho a certeza absoluta de que um país jamais progredirá enquanto houver políticos que protejam quem quer malandrar!
23 de maio de 2010
Uma fotografia por domingo (137)
Apresento-vos a (provisoriamente até ter a certeza que é uma gata)... Nikita.
Para já, tenho a certeza de que é um verdadeiro turbilhão negro!
Graças a ela ando com os meus braços cheios de mossas, todos arranhadinhos.
E agora vou atrás dela, que já se está a atirar com unhas e dentes (na falta dos meus braços) aos cortinados da sala...
(para que servem os brinquedos para gatos, hã?)
Para já, tenho a certeza de que é um verdadeiro turbilhão negro!
Graças a ela ando com os meus braços cheios de mossas, todos arranhadinhos.
E agora vou atrás dela, que já se está a atirar com unhas e dentes (na falta dos meus braços) aos cortinados da sala...
(para que servem os brinquedos para gatos, hã?)
22 de maio de 2010
Comprei hoje um brinquedinho
para a minha gata (ou gato, sei lá o sexo desta miniatura preta) e não é que a safada não liga nada ao brinquedo e farta-se de brincar com o código de barras autocolante que tirei de lá?
Fiz a asneira de lho colar ao pêlo e não é que a palerma gostou tanto que não o largou mais?
Aquilo cola-se-lhe às patas e ao focinho e ela farta-se de brincar!
Se conhecerem o indivíduo que inventou os brinquedos para gatos, avisem-me que eu quero ter uma palavrinha com ele!
Fiz a asneira de lho colar ao pêlo e não é que a palerma gostou tanto que não o largou mais?
Aquilo cola-se-lhe às patas e ao focinho e ela farta-se de brincar!
Se conhecerem o indivíduo que inventou os brinquedos para gatos, avisem-me que eu quero ter uma palavrinha com ele!
20 de maio de 2010
Foi chumbada a proposta do PSD de pôr uns quantos a trabalhar.
O único disparate do PSD foi meter no mesmo saco desempregados e beneficiários do RSI.
Não tem nada a ver: os primeiros são pessoas que trabalharam e perderam os empregos.
Essas pessoas têm de ser apoiadas enquanto não arranjam novo trabalho. Sempre contaram com uma quantia de dinheiro ao fim do mês e assumiram compromissos tendo isso em conta.
Já os segundos, pelo menos os que conheço, pouca consideração me merecem.
Muitos deles (e delas) depois de deixarem os filhos na escola vão directamente para a pastelaria tomar o pequeno almoço... Depois por volta das 11, quando os garotos estão no recreio, é vê-las a passar para casa.
É impossível que quem trabalha assista a estas situações impávido e sereno!
Os ciganos, esses, que eu saiba, não vão para o café, mas os que conheço há 12 anos, há 12 anos que recebem RSI.
Um destes dias, a funcionária da minha escola perguntou a um deles - que, excepção à regra, vai fazendo alguns trabalhos quando lhe pedem - se ele não preferia ter emprego e ordenado fixo.
"Não posso. E depois quem é que ia levar e buscar os meninos à escola?"
Não tem nada a ver: os primeiros são pessoas que trabalharam e perderam os empregos.
Essas pessoas têm de ser apoiadas enquanto não arranjam novo trabalho. Sempre contaram com uma quantia de dinheiro ao fim do mês e assumiram compromissos tendo isso em conta.
Já os segundos, pelo menos os que conheço, pouca consideração me merecem.
Muitos deles (e delas) depois de deixarem os filhos na escola vão directamente para a pastelaria tomar o pequeno almoço... Depois por volta das 11, quando os garotos estão no recreio, é vê-las a passar para casa.
É impossível que quem trabalha assista a estas situações impávido e sereno!
Os ciganos, esses, que eu saiba, não vão para o café, mas os que conheço há 12 anos, há 12 anos que recebem RSI.
Um destes dias, a funcionária da minha escola perguntou a um deles - que, excepção à regra, vai fazendo alguns trabalhos quando lhe pedem - se ele não preferia ter emprego e ordenado fixo.
"Não posso. E depois quem é que ia levar e buscar os meninos à escola?"
18 de maio de 2010
Afinal, as viagens no tempo existem mesmo!
Eu nem queria acreditar, mas hoje tive a prova provada: na TVI, perto das 13 horas, aterraram 4 pessoas (?) que, de certeza absoluta, vieram direitinhas da Idade da Pedra.
Indescritível o seu aspecto, mais indescritíveis ainda as suas histórias que incluiam vários familiares presos por violação de menores (filhos, sobrinhos...) muito menores mesmo, quase bebés.
Indescritível o seu aspecto, mais indescritíveis ainda as suas histórias que incluiam vários familiares presos por violação de menores (filhos, sobrinhos...) muito menores mesmo, quase bebés.
Nas suas acusações mútuas falaram também de mais violações por parte de um deles (pelo pai), de um bebé que terá sido morto à nascença (pela filha mais velha desse pai) e ainda de um outro bebé de 5 meses que terá sido deixado morrer por falta de assistência (pela mãe).
E acreditem que não está aqui tudo o que foi dito, pela simples razão de que eu não entendia grande parte do que eles diziam...
Eu juro-vos que se não tivesse visto não acreditava, pois não imaginava que no século XXI, num país europeu, ainda existisse "gente" assim.
Foi pena o programa ter terminado com eles no estúdio e perdermos assim a possibilidade de os ver a entrar na sua caverna.
(Também estava à espera de ver a polícia entrar por lá adentro e levar aquela gente toda para a cadeia, mas tal também não aconteceu).
16 de maio de 2010
Uma fotografia por domingo (136)
13 de maio de 2010
Paradoxos
Recebi esta interessante mensagem por mail, hoje mesmo, e resolvi publicar, já que o que eu estava a escrever acerca das novidades de hoje era impublicável...
"Nós falamos demais,
amamos raramente,
odiamos frequentemente.
Nós bebemos demais,
gastamos sem critérios.
Conduzimos rápido demais,
ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados,
lemos muito pouco, vemos TV demais,
perdemos tempo demais em relações virtuais,
e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos os nossos bens,
mas reduzimos os nossos valores.
Aprendemos a sobreviver,
mas não a viver;
adicionamos anos à nossa vida
e não vida aos nossos anos.
Fomos à Lua e voltámos,
mas temos dificuldade em cruzar a
rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço,
mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores,
mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,
mas não o nosso preconceito;
escrevemos mais,
mas aprendemos menos;
planeamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a apressar
e não a esperar.
Construímos mais computadores
para armazenar mais
informação,
produzir mais cópias do que nunca,
mas verdadeiramente comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food'
e da digestão lenta;
do homem grande, de carácter pequeno;
lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos,
vários divórcios,
casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas,
fraldas e moral descartáveis,
das rapidinhas, dos cérebros ocos
e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrina e
muito pouco na dispensa.
Lembre-se de passar tempo com as
pessoas que ama, pois elas
não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso
aos seus pais, a um amigo,
pois não lhe custa um cêntimo sequer.
Lembre-se de dizer "eu amo-te" à sua
companheira e às pessoas que ama,
mas, em primeiro lugar, ame-se a si mesmo.
Um beijo e um abraço curam a dor,
quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize a sua família,
os seus amores, os seus amigos,
a pessoa que ama
e aquelas que estão
sempre ao seu lado."
amamos raramente,
odiamos frequentemente.
Nós bebemos demais,
gastamos sem critérios.
Conduzimos rápido demais,
ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados,
lemos muito pouco, vemos TV demais,
perdemos tempo demais em relações virtuais,
e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos os nossos bens,
mas reduzimos os nossos valores.
Aprendemos a sobreviver,
mas não a viver;
adicionamos anos à nossa vida
e não vida aos nossos anos.
Fomos à Lua e voltámos,
mas temos dificuldade em cruzar a
rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço,
mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores,
mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,
mas não o nosso preconceito;
escrevemos mais,
mas aprendemos menos;
planeamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a apressar
e não a esperar.
Construímos mais computadores
para armazenar mais
informação,
produzir mais cópias do que nunca,
mas verdadeiramente comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food'
e da digestão lenta;
do homem grande, de carácter pequeno;
lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos,
vários divórcios,
casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas,
fraldas e moral descartáveis,
das rapidinhas, dos cérebros ocos
e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrina e
muito pouco na dispensa.
Lembre-se de passar tempo com as
pessoas que ama, pois elas
não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso
aos seus pais, a um amigo,
pois não lhe custa um cêntimo sequer.
Lembre-se de dizer "eu amo-te" à sua
companheira e às pessoas que ama,
mas, em primeiro lugar, ame-se a si mesmo.
Um beijo e um abraço curam a dor,
quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize a sua família,
os seus amores, os seus amigos,
a pessoa que ama
e aquelas que estão
sempre ao seu lado."
10 de maio de 2010
A isto chama-se demagogia...
... ou atirar areia para os olhos.
Antes de mais quero dizer que não concordo nada com a existência de feriado no dia 13 (não concordo mas vou gozá-lo na mesma!).
Posto isto, faz-me imensa impressão ver o que para aí vai de queixinhas.
Ele são os odiadores-profissionais-dos-funcionários-públicos, ele são a associação-de-pais, ele são os jornalistas...
É um deus-nos-acuda.
Os primeiros porque acham que os funcionários públicos são uma classe privilegiada e é por causa deles que o país está em crise; os segundos apareceram nos jornais a dizer que ia ser um problema nesse dia porque, com as escolas fechadas, vai haver criancinhas a passar fome (está finalmente descoberto para que serve a escola, o próximo passo poderá ser despedir professores porque nem são eles que servem as refeições) e os terceiros enchem páginas de jornais com os problemas dos pais nesses dias: coitados, vão "perder" um dia de férias!
E porque não vão ganhar um dia de férias?
A cereja no topo do bolo foi há bocado o jornalista-escritor-comentador-analista-advogado-cronista-Sousa-Tavares, indignadíssimo com o "feriado" que, segundo ele, vai dar um prejuízo incomensurável ao país.
Ai vai?
Mas não era este senhor que dizia que os professores eram uns inúteis?
E então fazem falta?
Se calhar ele pensa que são os professores que dão de comer às crianças-
Sendo assim, está explicado!
Antes de mais quero dizer que não concordo nada com a existência de feriado no dia 13 (não concordo mas vou gozá-lo na mesma!).
Posto isto, faz-me imensa impressão ver o que para aí vai de queixinhas.
Ele são os odiadores-profissionais-dos-funcionários-públicos, ele são a associação-de-pais, ele são os jornalistas...
É um deus-nos-acuda.
Os primeiros porque acham que os funcionários públicos são uma classe privilegiada e é por causa deles que o país está em crise; os segundos apareceram nos jornais a dizer que ia ser um problema nesse dia porque, com as escolas fechadas, vai haver criancinhas a passar fome (está finalmente descoberto para que serve a escola, o próximo passo poderá ser despedir professores porque nem são eles que servem as refeições) e os terceiros enchem páginas de jornais com os problemas dos pais nesses dias: coitados, vão "perder" um dia de férias!
E porque não vão ganhar um dia de férias?
A cereja no topo do bolo foi há bocado o jornalista-escritor-comentador-analista-advogado-cronista-Sousa-Tavares, indignadíssimo com o "feriado" que, segundo ele, vai dar um prejuízo incomensurável ao país.
Ai vai?
Mas não era este senhor que dizia que os professores eram uns inúteis?
E então fazem falta?
Se calhar ele pensa que são os professores que dão de comer às crianças-
Sendo assim, está explicado!
9 de maio de 2010
Uma fotografia por domingo (135)
Ainda não tem nome, mas já mora cá em casa...
É sempre assim: eu não quero mais gatos, mas eles fazem o favor de me virem cair no colo (que é onde ele está neste momento, a estorvar a minha escrita).
Donde este veio há mais 3 à espera de um dono.
Foram abandonados ao pé de uma obra, dentro de um caixote.
As "pessoas" que abandonam assim os seus animais deviam ser açoitadas na praça pública!
7 de maio de 2010
Provas de aferição
Mais uma vez, as provas de aferição.
Mais uma vez se verifica que quem as faz está a anos-luz de saber como são as vivências de uma grande maioria das nossas crianças...
(Claro que a culpa não é das provas, é das crianças)
Um texto cheio de palavras difíceis e pouco usadas pelas crianças (pelo menos pelas que eu conheço), numa prova onde não é permitido usar um dicionário!
E na minha opinião, um texto pouco adequado a esta faixa etária. É um texto de José Jorge Letria, de um livro que eu não conhecia - "Quando o homem beijou a Lua" - e que nem sequer faz parte dos livros recomendados no PNL.
Mas pronto... afinal a prova nem conta para nada, não vale a pena preocuparmo-nos com o assunto.
Mais uma vez se verifica que quem as faz está a anos-luz de saber como são as vivências de uma grande maioria das nossas crianças...
(Claro que a culpa não é das provas, é das crianças)
Um texto cheio de palavras difíceis e pouco usadas pelas crianças (pelo menos pelas que eu conheço), numa prova onde não é permitido usar um dicionário!
E na minha opinião, um texto pouco adequado a esta faixa etária. É um texto de José Jorge Letria, de um livro que eu não conhecia - "Quando o homem beijou a Lua" - e que nem sequer faz parte dos livros recomendados no PNL.
Mas pronto... afinal a prova nem conta para nada, não vale a pena preocuparmo-nos com o assunto.
5 de maio de 2010
Solidariedade, sempre!
Solidária com a atitude de Inês de Medeiros, ao abdicar das viagens pagas, também eu abdico.
A partir de hoje, podem deixar de me pagar as viagens que faço para o meu local de trabalho...
Se todos os portugueses fossem solidários, como a Inês de Medeiros ou como eu, de certeza que isto andava para a frente!
A partir de hoje, podem deixar de me pagar as viagens que faço para o meu local de trabalho...
Se todos os portugueses fossem solidários, como a Inês de Medeiros ou como eu, de certeza que isto andava para a frente!
3 de maio de 2010
Trenga!
Há quem não acredite - principalmente quem conhece a minha curiosidade e apetência por novas tecnologias, desde o tempo em que mal se usavam -, mas eu sou uma verdadeira nulidade no que toca a telemóveis.
Aliás, o meu passa a maior parte do tempo abandonado no porta-luvas do carro, ou noutros locais remotos.
E só me rendo a andar com ele para, no caso de ter um problema no carro, poder pedir ajuda, mesmo só por isso.
Há bocado, queria mandar um SMS à Fadamagrinha para a avisar de que, na SIC Mulher, estava a passar o programa da Nigella, que ela (falha imperdoável para uma sócia de um blog de culinária!) não conhecia.
E o SMS lá acabou por ir, só que, quando finalmente o consegui enviar, o programa estava mesmo, mesmo no final!
Apre!
Aliás, o meu passa a maior parte do tempo abandonado no porta-luvas do carro, ou noutros locais remotos.
E só me rendo a andar com ele para, no caso de ter um problema no carro, poder pedir ajuda, mesmo só por isso.
Há bocado, queria mandar um SMS à Fadamagrinha para a avisar de que, na SIC Mulher, estava a passar o programa da Nigella, que ela (falha imperdoável para uma sócia de um blog de culinária!) não conhecia.
E o SMS lá acabou por ir, só que, quando finalmente o consegui enviar, o programa estava mesmo, mesmo no final!
Apre!
2 de maio de 2010
Uma fotografia por domingo (134)
29 de abril de 2010
Trabalhar não compensa
Não posso nem quero generalizar, mas os casos de pessoas que vivem do subsídio de desemprego deviam ser analisados um a um (por exemplo, pelas juntas de freguesia que são o poder mais próximo das pessoas).
Ainda hoje me contaram uma história que vem mesmo ao encontro daquilo que escrevi no post anterior anterior:
Uma conhecida minha "meteu uma cunha" para arranjar emprego a uma familiar.
O emprego foi conseguido mas depois a fulana desistiu.
Justificação: "só ia ganhar mais 100 euros por mês, prefiro ficar em casa".
Quanto a ela, acho que faz muito bem: eu faria o mesmo, não compensa trabalhar por tão pouco!
Quem não tem, nem pode ter, razão, é quem dá origem a estas situações.
O governo é que tem de fazer com que viver de subsídios, sejam eles quais forem, não compense.
Tem de obrigar os patrões (a começar pelo patrão-estado) a pagarem salários condignos a quem trabalha.
Enquanto compensar mais, viver de subsídios do que trabalhar, podem fazer os pactos que quiserem que este país não evoluirá!
Ainda hoje me contaram uma história que vem mesmo ao encontro daquilo que escrevi no post anterior anterior:
Uma conhecida minha "meteu uma cunha" para arranjar emprego a uma familiar.
O emprego foi conseguido mas depois a fulana desistiu.
Justificação: "só ia ganhar mais 100 euros por mês, prefiro ficar em casa".
Quanto a ela, acho que faz muito bem: eu faria o mesmo, não compensa trabalhar por tão pouco!
Quem não tem, nem pode ter, razão, é quem dá origem a estas situações.
O governo é que tem de fazer com que viver de subsídios, sejam eles quais forem, não compense.
Tem de obrigar os patrões (a começar pelo patrão-estado) a pagarem salários condignos a quem trabalha.
Enquanto compensar mais, viver de subsídios do que trabalhar, podem fazer os pactos que quiserem que este país não evoluirá!
27 de abril de 2010
Ena, ena... estão a ficar espertos!
«As provas de recuperação, impostas pelo Estatuto do Aluno ainda em vigor, acabaram por ser um incentivo para os estudantes darem ainda mais faltas. A constatação é feita pelo Governo (...)»
Este disparate das provas de recuperação tem finalmente o seu fim à vista.
Esperemos que depois deste venham outros fins de outras situações igualmente disparatadas levadas a cabo por uma ministra prepotente e incompetente.
No entanto, parece que as faltas injustificadas continuam a não servir para chumbar alunos.
Eu cá acho muito bem!
Pelo menos, esses meninos que não andam a fazer nada na escola, passam por ela o mais rapidamente possível e com o mínimo possível de efeitos colaterais para os que lá andam e querem aprender.
(Quando é que os professores aprendem que chumbar um aluno destes é um castigo para professores e não para os alunos?)
Um dia, se estes rapazes e raparigas que faltam à escola tivessem de arranjar um emprego para sobreviver iriam chegar à conclusão de que os patrões não são tão simpáticos como o Ministério da Educação.
Mas, como eles se estão a preparar para viver do Rendimento Social, já levam o estágio feito.
Este disparate das provas de recuperação tem finalmente o seu fim à vista.
Esperemos que depois deste venham outros fins de outras situações igualmente disparatadas levadas a cabo por uma ministra prepotente e incompetente.
No entanto, parece que as faltas injustificadas continuam a não servir para chumbar alunos.
Eu cá acho muito bem!
Pelo menos, esses meninos que não andam a fazer nada na escola, passam por ela o mais rapidamente possível e com o mínimo possível de efeitos colaterais para os que lá andam e querem aprender.
(Quando é que os professores aprendem que chumbar um aluno destes é um castigo para professores e não para os alunos?)
Um dia, se estes rapazes e raparigas que faltam à escola tivessem de arranjar um emprego para sobreviver iriam chegar à conclusão de que os patrões não são tão simpáticos como o Ministério da Educação.
Mas, como eles se estão a preparar para viver do Rendimento Social, já levam o estágio feito.
25 de abril de 2010
Uma fotografia por domingo (133)
23 de abril de 2010
Inglesices...
Hoje estive num workshop, promovido pela teen academy, para discutir bullying e ciberbullying...
Não, não emigrei, mas até parece, não é?
Não, não emigrei, mas até parece, não é?
21 de abril de 2010
Cada terra com seu uso...
Uma jornalista da RTP1 (Márcia Rodrigues, creio eu), andou a fazer uma reportagem de um qualquer acontecimento no Irão.
Aparecia na televisão, invariavelmente, com os cabelos cobertos por um véu.
Achei muito bem: naquele país não se pode andar com a cabeça descoberta, por isso ela, estando lá, tem de cobrir a cabeça.
Cá, ninguém anda de cabelo escondido (a não ser que não tenha tido tempo de lavar a cabeça), muito menos de cara tapada.
Agora, quando França e Espanha mostraram intenção de proibir nos seus países, o uso da cara tapada, não faltam vozes discordantes, chamando a esses países racistas e xenófobos.
Ai sim?
Se nós vamos ao país deles temos de nos vestir de acordo com os seus códigos (acho muito bem!) e eles cá não têm de se reger pelos nossos?
Era o que faltava!
Aparecia na televisão, invariavelmente, com os cabelos cobertos por um véu.
Achei muito bem: naquele país não se pode andar com a cabeça descoberta, por isso ela, estando lá, tem de cobrir a cabeça.
Cá, ninguém anda de cabelo escondido (a não ser que não tenha tido tempo de lavar a cabeça), muito menos de cara tapada.
Agora, quando França e Espanha mostraram intenção de proibir nos seus países, o uso da cara tapada, não faltam vozes discordantes, chamando a esses países racistas e xenófobos.
Ai sim?
Se nós vamos ao país deles temos de nos vestir de acordo com os seus códigos (acho muito bem!) e eles cá não têm de se reger pelos nossos?
Era o que faltava!
20 de abril de 2010
Regar a hortaliça faz falta!
É hoje notícia que a Câmara Municipal de Coimbra bloqueou o acesso dos funcionários ao facebook...
Eu acho mal!
Se calhar a única coisa útil que aquele pessoal fazia durante o dia era regar as hortaliças!
E agora? Vão deixar tudo a murchar?
Eu acho mal!
Se calhar a única coisa útil que aquele pessoal fazia durante o dia era regar as hortaliças!
E agora? Vão deixar tudo a murchar?
18 de abril de 2010
Uma fotografia por domingo (132)
17 de abril de 2010
O vulcão
É bem feito que às vezes aconteçam coisas como esta do vulcão islandês, para que os homens, que têm a mania de que tudo controlam e tudo dominam, vejam o que lhes acontece quando um simples vulcão resolve "acordar".
Já pensaram que nós devemos ser das poucas espécies que, se desaparecessemos, não acontecia nada de mal aos outros seres vivos do planeta?
(antes pelo contrário!)
Já pensaram que nós devemos ser das poucas espécies que, se desaparecessemos, não acontecia nada de mal aos outros seres vivos do planeta?
(antes pelo contrário!)
13 de abril de 2010
.
Nem me apetecia falar do assunto, mas como dei a notícia do desaparecimento do meu gatinho, vou ter de contar o resto: depois de 6 dias à procura dele pelas redondezas e de ter deixado apelos em vários locais, recebi um telefonema de uma senhora que me disse que o encontrou morto à frente da casa dela (e pelo que percebi é bem pertinho da minha).
Ela contou-me que ainda bateu à porta de 2 vizinhas para saber se o gatinho era delas e, não achando o dono, acabou por o colocar no contentor do lixo.
Por isso eu nunca mais dei com ele... :(
Fiquei imensamente triste, porque este gatinho era mesmo especial: há muitos anos que eu não tinha um gato que tivesse vindo cá para casa muito pequenino e que tivesse sido "educado" por mim. Era extremamente meigo, sem deixar de ter as características de felino, de me morder as mãos todas, de me fazer esperas atrás das portas para se atirar às minhas pernas... Parecia um cachorrinho, sempre atrás de mim por todo o lado.
Ia até lá fora dar as suas voltas, mas regressava sempre rapidamente, raramente se ausentando mais de 1 ou 2 horas.
Publiquei a notícia do desaparecimento dele num site de animais perdidos (encontra-me.org) e aí recebi algumas críticas de comentadores por deixar o gato andar à solta e ter assim provocado o seu desaparecimento.
Eu sei que se tivesse o gato fechado em casa ele não desapareceria (embora estejam lá anúncios de gatos fechados que um dia desaparecem...) e muito menos teria morrido atropelado.
Mas...
Para mim o gato é o símbolo da liberdade.
Enquanto vivi num apartamento nunca quis ter gatos, precisamente para não condenar o bichinho à clausura e ia agora fechar um gato em casa, quando tenho tanto espaço?
Apesar dos muitos riscos que eu sei que ele corre por andar em liberdade, eu não sou capaz de o manter aprisionado, é contra os meus princípios.
Sei que o meu gatinho teve uma vida curta mas muito, muito feliz, e esse é o consolo que me resta.
Ela contou-me que ainda bateu à porta de 2 vizinhas para saber se o gatinho era delas e, não achando o dono, acabou por o colocar no contentor do lixo.
Por isso eu nunca mais dei com ele... :(
Fiquei imensamente triste, porque este gatinho era mesmo especial: há muitos anos que eu não tinha um gato que tivesse vindo cá para casa muito pequenino e que tivesse sido "educado" por mim. Era extremamente meigo, sem deixar de ter as características de felino, de me morder as mãos todas, de me fazer esperas atrás das portas para se atirar às minhas pernas... Parecia um cachorrinho, sempre atrás de mim por todo o lado.
Ia até lá fora dar as suas voltas, mas regressava sempre rapidamente, raramente se ausentando mais de 1 ou 2 horas.
Publiquei a notícia do desaparecimento dele num site de animais perdidos (encontra-me.org) e aí recebi algumas críticas de comentadores por deixar o gato andar à solta e ter assim provocado o seu desaparecimento.
Eu sei que se tivesse o gato fechado em casa ele não desapareceria (embora estejam lá anúncios de gatos fechados que um dia desaparecem...) e muito menos teria morrido atropelado.
Mas...
Para mim o gato é o símbolo da liberdade.
Enquanto vivi num apartamento nunca quis ter gatos, precisamente para não condenar o bichinho à clausura e ia agora fechar um gato em casa, quando tenho tanto espaço?
Apesar dos muitos riscos que eu sei que ele corre por andar em liberdade, eu não sou capaz de o manter aprisionado, é contra os meus princípios.
Sei que o meu gatinho teve uma vida curta mas muito, muito feliz, e esse é o consolo que me resta.
11 de abril de 2010
6 de abril de 2010
Parabéns à Câmara Municipal de Aveiro!
Sou muito rápida a criticar, mas também me esforço por dizer bem sempre que possível.
E, desta vez, a CMA está de parabéns pois mandou distribuir por toda a população 3 "eco-sacos": um verde para vidro, um amarelo para o plástico e o azul para o papel.
São sacos bons, de boa qualidade, que servem mesmo para o fim a que se destinam.
Além disso, trazem ainda informação sobre a sua utilidade e a utilidade da reciclagem com exemplos simples e claros.
Até que enfim!
Eu não preciso dos sacos para começar a fazer separação de lixos (sou quase fanática, tanto em casa como na escola), mas para muitas pessoas talvez seja uma boa ajuda e um incentivo.
Parabéns!
(Agora, para terem direito a uma ovação ainda maior, deviam dar às escolas uns mini-ecopontos, porque seria um bom incentivo também às crianças e é por aí que temos de ir: ensinar as crianças para que estas chateiem os pais e venham a ser adultos mais responsáveis que os de hoje).
E, desta vez, a CMA está de parabéns pois mandou distribuir por toda a população 3 "eco-sacos": um verde para vidro, um amarelo para o plástico e o azul para o papel.
São sacos bons, de boa qualidade, que servem mesmo para o fim a que se destinam.
Além disso, trazem ainda informação sobre a sua utilidade e a utilidade da reciclagem com exemplos simples e claros.
Até que enfim!
Eu não preciso dos sacos para começar a fazer separação de lixos (sou quase fanática, tanto em casa como na escola), mas para muitas pessoas talvez seja uma boa ajuda e um incentivo.
Parabéns!
(Agora, para terem direito a uma ovação ainda maior, deviam dar às escolas uns mini-ecopontos, porque seria um bom incentivo também às crianças e é por aí que temos de ir: ensinar as crianças para que estas chateiem os pais e venham a ser adultos mais responsáveis que os de hoje).
4 de abril de 2010
Uma fotografia por domingo, mas infelizmente não é só isso...
Já tinha publicado algumas fotos do meu gatinho, mas desta vez os motivos são muito maus.
Na quinta-feira, dia 1 de Abril, desapareceu.
Ele andava lá por fora, mas normalmente nem se afastava de casa, nem se demorava muito.
Desta vez não apareceu.
Percorri todas as ruas das redondezas e não o achei, nem vivo nem morto.
Mas como um gato não se evapora, ele tem de estar em algum lado!
Às vezes convenço-me que morreu, outras vezes que anda por aí perdido, assustado e com fome, outras ainda penso que alguma alma caridosa o recolheu.
Esta incerteza está a custar-me imenso, e eu já não sei o que fazer...
2 de abril de 2010
E a culpa é... do palhaço!
Li (não sei onde) que o palhaço da McDonalds foi despedido.
E sabem porquê?
Porque aquelas mentes brilhantes dos americanos concluiram que era por causa dele que as criancinhas engordavam!!
Claro que a culpa não podia ser dos pais que alimentam as suas crias a batatas fritas e bolachas desde que nascem...
É que, para muitos pais, é muito mais fácil dizer "sim" que dizer "não".
Com o "sim" recebem em troca crianças felizes e que não chateiam por uns momentos.
Com o "não" são necessárias algumas explicações e ainda estão sujeitos a ter de aturar uns amuos dos rebentos... Uma canseira!
A esta canseira dá-se o nome de "educação", mas como cada vez menos pais o fazem, as culpas de tudo o que de mal acontece tinham de recair em alguém...
Afinal, a culpa é do palhaço!
E sabem porquê?
Porque aquelas mentes brilhantes dos americanos concluiram que era por causa dele que as criancinhas engordavam!!
Claro que a culpa não podia ser dos pais que alimentam as suas crias a batatas fritas e bolachas desde que nascem...
É que, para muitos pais, é muito mais fácil dizer "sim" que dizer "não".
Com o "sim" recebem em troca crianças felizes e que não chateiam por uns momentos.
Com o "não" são necessárias algumas explicações e ainda estão sujeitos a ter de aturar uns amuos dos rebentos... Uma canseira!
A esta canseira dá-se o nome de "educação", mas como cada vez menos pais o fazem, as culpas de tudo o que de mal acontece tinham de recair em alguém...
Afinal, a culpa é do palhaço!
31 de março de 2010
E se acabassem com os comentários?
Mas não aqui! Aqui podem e devem comentar! :)
É uma moda, que parece que veio para ficar, os comentários nos jornais online.
Mas comentar o quê, se os jornais relatam factos?
E os factos não "pedem opinião", existiram e pronto.
É deprimente ler aquilo: gentinha a mostrar o seu lado pior, destilando veneno contra os seus ódios de estimação, a dizer mal de tudo, com ou sem conhecimento de causa!
E gente sem vergonha na cara, porque, se queriam comentar num jornal podiam ao emnos pedir a alguém que os ensinasse a escrever em português!
Se pensam que estou a exagerar, leiam o seguinte "comentário" que copiei um dia destes (já não sei de que jornal, mas devia ter anotado para nunca mais lá voltar!!)
A notícia era sobre um acidente rodoviário.
«NAO FOI POR ACASO MAIS EU NESSE MOMENTO PASSEI POR ESSE LOCAL ONDE OCURREU O ACIDENTE MAIS NAO DOU O ACIDENTE DEVIDO A QUEDA DE GRANISO MAIS SIM COMO OS CONDUTORES ENRESPONCAVEIS CONDUZIAM HA MUITA ENRESPONCAVELIDADE E EGONORANCIA DA PARTE DOS CONDUTORES CUANDO A ESTRADA ESTA MOLHADA DEVE AVER A ATENCAO E O CUIDADO REDUBRADO ! OS MEUS SENTIMENTOS AUS FAMILIARES DOS FALECIDOS CURAGEM ! no fundo nos nao somos nada! mais ha muitos que andam na estrada e penam que so e deles mais a estrada e minha e de todos os que respeitam a seguranca depois de um acidente levanta-se as maos e tarde !!!!»
Não seria uma boa ideia acabarem com os comentários nos jornais?
É uma moda, que parece que veio para ficar, os comentários nos jornais online.
Mas comentar o quê, se os jornais relatam factos?
E os factos não "pedem opinião", existiram e pronto.
É deprimente ler aquilo: gentinha a mostrar o seu lado pior, destilando veneno contra os seus ódios de estimação, a dizer mal de tudo, com ou sem conhecimento de causa!
E gente sem vergonha na cara, porque, se queriam comentar num jornal podiam ao emnos pedir a alguém que os ensinasse a escrever em português!
Se pensam que estou a exagerar, leiam o seguinte "comentário" que copiei um dia destes (já não sei de que jornal, mas devia ter anotado para nunca mais lá voltar!!)
A notícia era sobre um acidente rodoviário.
«NAO FOI POR ACASO MAIS EU NESSE MOMENTO PASSEI POR ESSE LOCAL ONDE OCURREU O ACIDENTE MAIS NAO DOU O ACIDENTE DEVIDO A QUEDA DE GRANISO MAIS SIM COMO OS CONDUTORES ENRESPONCAVEIS CONDUZIAM HA MUITA ENRESPONCAVELIDADE E EGONORANCIA DA PARTE DOS CONDUTORES CUANDO A ESTRADA ESTA MOLHADA DEVE AVER A ATENCAO E O CUIDADO REDUBRADO ! OS MEUS SENTIMENTOS AUS FAMILIARES DOS FALECIDOS CURAGEM ! no fundo nos nao somos nada! mais ha muitos que andam na estrada e penam que so e deles mais a estrada e minha e de todos os que respeitam a seguranca depois de um acidente levanta-se as maos e tarde !!!!»
Não seria uma boa ideia acabarem com os comentários nos jornais?
28 de março de 2010
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