
4 de maio de 2011
3 de maio de 2011
Não se deve matar o mensageiro,
mas às vezes até apetece.
Eu tenho uma teoria que, aposto, ia mudar a situação em Portugal (se não a económica, pelo menos a anímica melhorava), que era que os jornais se calassem durante 1 ano.
Os jornalistas (ou pelo menos a maioria) parece que se congratulam quando as notícias são más, numa espécie de "quanto pior, melhor".
Hoje o resgate de Portugal já ia nos 100 mil milhões, depois de ter estado noticiado muito tempo que seriam 80 mil.
Afinal, são "só" 78!
E, pareceu-me que, tanto o Rodrigo Guedes de Carvalho como o comentador convidado - que não sei como se chama - estavam tristíssimos com a (boa)notícia.
Piores que os jornalistas, só alguns comentadores de serviço, como o Ricardo Costa ou o Miguel Sousa Tavares...
Quantas vezes têm ultimamente lido ou ouvido uma boa notícia?
Não há, ou não saem porque não vendem?
E calo-me por aqui, não vou falar ainda do mau português, escrito e falado (todos dizem "de encontro" quando queriam dizer "ao encontro") e das notícias mal dadas ou mal explicadas.
Nem de propósito, acabei de receber este mail, que passo a transcrever:
Eu conheço um país que em 30 anos passou de uma das piores taxas de mortalidade infantil (80 por mil) para a quarta mais baixa taxa a nível mundial (3 por mil).
Que em oito anos construiu o segundo mais importante registo europeu de dadores de medula óssea, indispensável no combate às doenças leucémicas.
Que é líder mundial no transplante de fígado e está em segundo lugar no transplante de rins.
Que é líder mundial na aplicação de implantes imediatos e próteses dentárias fixas para desdentados totais.
Eu conheço um país que tem uma empresa que desenvolveu um software para eliminação do papel enquanto suporte do registo clínico nos hospitais (Alert), outra que é uma das maiores empresas ibéricas na informatização de farmácias (Glint) e outra que inventou o primeiro antiepilético de raiz portuguesa (Bial).
Eu conheço um país que é líder mundial no sector da energia renovável e o quarto maior produtor de energia eólica do mundo, que também está a constuir o maior plano de barragens(dez)a nível europeu(EDP).
Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o primeiro sistema mundial de pagamentos pré-pagos para telemóveis(PT), que é líder mundial em software de identificação (NDrive), que tem uma empresa que corrige e detecta as falhas do sistema informático da Nasa (Critical)e que tem a melhor incubadora de empresas do mundo (Instituto Pedro Nunes da Universidade de Coimbra).
Eu conheço um país que calça cem milhões de pessoas em todo o mundo e que produz o segundo calçado mais caro a nível planetário, logo a seguir ao italiano.
E que fabrica lençóis inovadores, com diferentes odores e propriedades anti-germes, onde dormem, por exemplo, 30 milhões de americanos.
Eu conheço um país que é o «state of art» nos moldes de plástico e líder mundial de tecnologia de transformadores de energia (Efacec) e que revolucionou o conceito do papel higiénico (Renova).
Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial e que desenvolveu um sistema inovador de pagar nas portagens das auto-estradas (Via Verde).
Eu conheço um país que revolucionou o sector da distribuição, que ganha prémios pela construção de centros comerciais noutros países (Sonae Sierra) e que lidera destacadíssimo o sector do «hard-discount» na Polónia (Jerónimo Martins).
Eu conheço um país que fabrica os fatos de banho que pulverizaram recordes nos Jogos Olímpicos de Pequim, que vestiu dez das selecções hípicas que estiveram nesses Jogos, que é o maior produtor mundial de caiaques para desporto, que tem uma das melhores selecções de futebol do mundo, o melhor treinador do planeta (José Mourinho) e um dos melhores jogadores (Cristiano Ronaldo).
Eu conheço um país que tem um Prémio Nobel da Literatura (José Saramago), uma das mais notáveis intérpretes de Mozart (Maria João Pires) e vários pintores e escultores reconhecidos internacionalmente (Paula Rego, Júlio Pomar, Maria Helena Vieira da Silva, João Cutileiro).
Este país é Portugal.
Eu tenho uma teoria que, aposto, ia mudar a situação em Portugal (se não a económica, pelo menos a anímica melhorava), que era que os jornais se calassem durante 1 ano.
Os jornalistas (ou pelo menos a maioria) parece que se congratulam quando as notícias são más, numa espécie de "quanto pior, melhor".
Hoje o resgate de Portugal já ia nos 100 mil milhões, depois de ter estado noticiado muito tempo que seriam 80 mil.
Afinal, são "só" 78!
E, pareceu-me que, tanto o Rodrigo Guedes de Carvalho como o comentador convidado - que não sei como se chama - estavam tristíssimos com a (boa)notícia.
Piores que os jornalistas, só alguns comentadores de serviço, como o Ricardo Costa ou o Miguel Sousa Tavares...
Quantas vezes têm ultimamente lido ou ouvido uma boa notícia?
Não há, ou não saem porque não vendem?
E calo-me por aqui, não vou falar ainda do mau português, escrito e falado (todos dizem "de encontro" quando queriam dizer "ao encontro") e das notícias mal dadas ou mal explicadas.
Nem de propósito, acabei de receber este mail, que passo a transcrever:
Eu conheço um país que em 30 anos passou de uma das piores taxas de mortalidade infantil (80 por mil) para a quarta mais baixa taxa a nível mundial (3 por mil).
Que em oito anos construiu o segundo mais importante registo europeu de dadores de medula óssea, indispensável no combate às doenças leucémicas.
Que é líder mundial no transplante de fígado e está em segundo lugar no transplante de rins.
Que é líder mundial na aplicação de implantes imediatos e próteses dentárias fixas para desdentados totais.
Eu conheço um país que tem uma empresa que desenvolveu um software para eliminação do papel enquanto suporte do registo clínico nos hospitais (Alert), outra que é uma das maiores empresas ibéricas na informatização de farmácias (Glint) e outra que inventou o primeiro antiepilético de raiz portuguesa (Bial).
Eu conheço um país que é líder mundial no sector da energia renovável e o quarto maior produtor de energia eólica do mundo, que também está a constuir o maior plano de barragens(dez)a nível europeu(EDP).
Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o primeiro sistema mundial de pagamentos pré-pagos para telemóveis(PT), que é líder mundial em software de identificação (NDrive), que tem uma empresa que corrige e detecta as falhas do sistema informático da Nasa (Critical)e que tem a melhor incubadora de empresas do mundo (Instituto Pedro Nunes da Universidade de Coimbra).
Eu conheço um país que calça cem milhões de pessoas em todo o mundo e que produz o segundo calçado mais caro a nível planetário, logo a seguir ao italiano.
E que fabrica lençóis inovadores, com diferentes odores e propriedades anti-germes, onde dormem, por exemplo, 30 milhões de americanos.
Eu conheço um país que é o «state of art» nos moldes de plástico e líder mundial de tecnologia de transformadores de energia (Efacec) e que revolucionou o conceito do papel higiénico (Renova).
Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial e que desenvolveu um sistema inovador de pagar nas portagens das auto-estradas (Via Verde).
Eu conheço um país que revolucionou o sector da distribuição, que ganha prémios pela construção de centros comerciais noutros países (Sonae Sierra) e que lidera destacadíssimo o sector do «hard-discount» na Polónia (Jerónimo Martins).
Eu conheço um país que fabrica os fatos de banho que pulverizaram recordes nos Jogos Olímpicos de Pequim, que vestiu dez das selecções hípicas que estiveram nesses Jogos, que é o maior produtor mundial de caiaques para desporto, que tem uma das melhores selecções de futebol do mundo, o melhor treinador do planeta (José Mourinho) e um dos melhores jogadores (Cristiano Ronaldo).
Eu conheço um país que tem um Prémio Nobel da Literatura (José Saramago), uma das mais notáveis intérpretes de Mozart (Maria João Pires) e vários pintores e escultores reconhecidos internacionalmente (Paula Rego, Júlio Pomar, Maria Helena Vieira da Silva, João Cutileiro).
Este país é Portugal.
2 de maio de 2011
Rapidinha de segunda (xiii)
(e porque ontem foi dia da mãe...)
Uma mulher leva um bebé ao consultório do pediatra.
Depois de alguns momentos de espera na sala, a enfermeira manda-a entrar.
Feita a apresentação, o médico começa a examinar o bebé e vê que o seu peso está abaixo do normal e pergunta:
- O bebé bebe leite materno ou de biberão?
- Leite materno, diz a senhora.
- Por favor, mostre-me os seus seios.
A mulher obedece e o médico toca, apalpa, aperta ambos os seios; gira os dedos nos mamilos; primeiro suavemente, depois com mais força, coloca as mãos por baixo e levanta-os; uma vez, duas vezes; três vezes, num exame detalhado.
Faz um beicinho, sacode a cabeça para ambos os lados e diz:
- Pode colocar a blusa.
Depois da senhora estar novamente composta o médico diz:
- É claro que o bebé tem peso a menos. A senhora não tem leite nenhum.
- Eu sei, doutor. Eu sou a avó. Mas adorei ter vindo...!
Uma mulher leva um bebé ao consultório do pediatra.
Depois de alguns momentos de espera na sala, a enfermeira manda-a entrar.
Feita a apresentação, o médico começa a examinar o bebé e vê que o seu peso está abaixo do normal e pergunta:
- O bebé bebe leite materno ou de biberão?
- Leite materno, diz a senhora.
- Por favor, mostre-me os seus seios.
A mulher obedece e o médico toca, apalpa, aperta ambos os seios; gira os dedos nos mamilos; primeiro suavemente, depois com mais força, coloca as mãos por baixo e levanta-os; uma vez, duas vezes; três vezes, num exame detalhado.
Faz um beicinho, sacode a cabeça para ambos os lados e diz:
- Pode colocar a blusa.
Depois da senhora estar novamente composta o médico diz:
- É claro que o bebé tem peso a menos. A senhora não tem leite nenhum.
- Eu sei, doutor. Eu sou a avó. Mas adorei ter vindo...!
1 de maio de 2011
Uma fotografia por domingo (173)

Segunda-feira, dia 25 de Abril, passeei por Braga.
A fotografia é da fachada da sua velha Sé, ainda engalanada por causa das comemorações pascais.
E, para que não vos falte nada, deixo-vos com um bocadinho de história, retirada daqui.
«Segundo a tradição, a diocese bracarense foi criada no século III; mas a História só a confirma a partir do ano de 400. O actual edifício está implantado sobre uma outra construção religiosa que, possivelmente, foi a anterior catedral.
Foi com o bispo D. Pedro (1070-1093) que se iniciou a obra da actual Sé. Depois dele quase todos os seus sucessores quiseram deixar a sua marca, fosse em pequenas alterações ou em obras de vulto. O Cabido, a quem pertencia o governo da Catedral, também imitou os arcebispos nos períodos em que se verificou Sé vacante. É por essa razão que do primitivo edifício pouco mais nos resta do que a implantação e o projecto geral, além de alguns curiosos pormenores decorativos, como as duas arquivoltas da primitiva porta principal românica, lavrados com cenas da gesta medieval da Canção da Raposa.»
28 de abril de 2011
3096 dias

Este livro narra a saga da Natasha Kampush, que foi raptada e esteve prisioneira de um louco dos 10 aos 18 anos. Não é uma obra literária, mas vale pelo relato, na primeira pessoa,dessa experiência horrível.
Há coisas que não se entendem, como a sua ligação quase afetiva ao raptor (ela própria reconhece que deve ser difícil de entender para quem não imagina o que ela viveu) e a facto de não ter fugido antes, dado que saiu de casa com ele por duas vezes.
Também não fala da sua vida íntima (diz ela que não quer dar a conhecer essa parte da sua vida), mas uma explicação sobre o assunto teria interesse para a compreensão da sua história.
Uma coisa engraçada, que aprendi com este livro, foi que afinal, na rica Áustria também há desocupados que passam o dia a polir esquinas, há bêbados (o próprio pai da Natasha metia-se nos copos), há bairros sociais...
Segundo o seu relato, as educadoras e professoras também deixam muito a desejar.
É um relato impressionante, que vale a pena ler.
24 de abril de 2011
Uma fotografia por domingo (172)
21 de abril de 2011
Os cães ladram, ladram...
Ontem fui ao Jumbo às compras e, qual não foi o meu espanto, quando vi um cartaz a dizer que o hiper se encontraria aberto no domingo de Páscoa.
Quem é católico e gosta de celebrar a Páscoa, se trabalhar num hiper, não tem esse direito!
(e viva a liberdade religiosa...)
É por isso que eu me indigno quando estes senhores (Belmiro de Azevedo, Soares dos Santos...) são entrevistados em horário nobre das televisões e se armam em salvadores da pátria...
Por eles, trabalharíamos todos, todos os dias, sem feriados nem fins de semana, e ganharíamos o salário mínimo. Assim, sim, opaís bolso deles evoluiria!
Ainda sobre a tolerância de ponto:
De manhã vi o final de um programa, creio que na RTPN, em que as pessoas telefonavam a dizer de sua justiça sobre se concordavam ou não com o meio-dia de férias.
Mas eu achei piada foi ao jornalista, que a certa altura disse que havia câmaras municipais em que os funcionários não tiveram tolerância de ponto, que tinha tentado falar com o presidente de uma dessas câmaras (acho que era o de Penela), mas que não o conseguiu fazer já que o dito cujo presidente... estava de férias!
Quem é católico e gosta de celebrar a Páscoa, se trabalhar num hiper, não tem esse direito!
(e viva a liberdade religiosa...)
É por isso que eu me indigno quando estes senhores (Belmiro de Azevedo, Soares dos Santos...) são entrevistados em horário nobre das televisões e se armam em salvadores da pátria...
Por eles, trabalharíamos todos, todos os dias, sem feriados nem fins de semana, e ganharíamos o salário mínimo. Assim, sim, o
Ainda sobre a tolerância de ponto:
De manhã vi o final de um programa, creio que na RTPN, em que as pessoas telefonavam a dizer de sua justiça sobre se concordavam ou não com o meio-dia de férias.
Mas eu achei piada foi ao jornalista, que a certa altura disse que havia câmaras municipais em que os funcionários não tiveram tolerância de ponto, que tinha tentado falar com o presidente de uma dessas câmaras (acho que era o de Penela), mas que não o conseguiu fazer já que o dito cujo presidente... estava de férias!
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Um animal selvagem
Um Animal Selvagem by Joël Dicker My rating: 4 of 5 stars Muitas voltas e reviravoltas, como este autor já nos habituou.

-
André Bárbara Davyd Diana Gabriel Helga Mafalda Margarida Mariana Nicole Rafael Rod...
-
Os sete maridos de Evelyn Hugo by Taylor Jenkins Reid My rating: 3 of 5 stars Um livro levezinho, bom para distrair.
-
CAPITALISMO IDEAL Você tem duas vacas. Vende uma e compra um touro. Eles se multiplicam, e a economia cresce. Você vende o rebanho e ap...