31 de julho de 2007

Julho

Chega hoje ao fim o mês de Julho mais estapafúrdio de que tenho memória! (e já tenho uma memória jeitosinha...)
Houve calor, frio, muito calor, chuva, muito-muito calor, vento, chuva forte, ventania.
Cada dia foi uma surpresa, não era possível escolher a roupa de véspera, pois não dava para saber se iríamos usar chapéu ou chapéu de chuva, t-shirt ou camisola, botas altas ou sandálias!

Espero que Agosto seja um mês normal, estou farta de surpresas!

PS: Para as cuscas e os cuscos, a reportagem da primeira parte das férias vem por aí um dia destes.
Só adianto a todos aqueles que agoiraram as minhas bolas de berlim, que havia sim senhor, como de costume, quentinhas, com creme e sem creme!
Bem feita!!

20 de julho de 2007

Férias! Lá vou eu!

A poucas horas de partir para uma semaninha à beira-mar (mesmo, mesmo à beirinha!), já imagino do que falam as bolas-de-berlim-com-creme lá para as bandas do sul:



- Já sabem quem está quase a chegar?
- Não... Quem é?
- A Saltapocinhas!
- Ohh! Que horror!!
- Pois é! Agora é que estamos fritas!!

19 de julho de 2007

Oi!!


Roubei ao Santos Passos esta hilariante história que, segundo ele, aconteceu no Brasil quando da abertura dos jogos Pan-americanos.

Ora leiam esta delícia:


Mas a melhor, de longe, dessa Abertura, foi a ocorrida no início do discurso do mexicano presidente de alguma coisa pan-americana esportiva.
O cidadão, simpaticamente, começou sua fala cumprimentando o público em português:
- Boa noite a todos (ou algo do gênero).
Em seguida, propôs-se a iniciar um discurso em espanhol.
A arenga começava assim:
- Hoje, bla bla bla etc etc.
Em espanhol, isso fica assim:
- Hoy, bla bla bla etc etc.
Tendo o pobre mexicano iniciado com um sonoro

- Hoy,
ouviu o estádio do Maracanã – em peso – retribuir:
- Ooooiii!

Pra mim, essa vale medalha.

Música de Verão

Acordo com esta música no ouvido e passo o dia a trauteá-la!

18 de julho de 2007

Páginas da Vida


Chega hoje ao fim esta excelente telenovela.
Ninguém descreve tão bem a vida de pessoas "como nós" como o autor de "Páginas da Vida", Manoel Carlos.

As novelas dele são diferentes das outras: são para ver no dia a dia, para saborear todos os diálogos, porque todos são interessantes.

E, se não fosse por mais nenhum motivo, esta novela teve o mérito de, através da personagem Clara, nos mostrar que uma criança com síndrome de Down é, afinal, uma criança como as outras!

13 de julho de 2007

12 de julho de 2007

Tenham vergonha!

O JN traz hoje mais dois casos de professores gravemente doentes e obrigados a trabalhar...

É uma vergonha, num país onde se dão reformas escandalosamente elevadas a gente que trabalhou meia dúzia de anos!!
E recusa-se um resto de vida com alguma dignidade a cidadãos que já trabalharam mais de trinta anos!

11 de julho de 2007

O Luís

Já uma vez aqui falei dele...
Fazia nessa altura o papel de Constantino, o taxista português duma novela brasileira.
Fazia (mal) o papel de "bonzinho" e tacanho.

Agora está num papel que lhe cai a matar: o papel de mau.
Machista e violento, a novela corre o risco de ficar sem personagens, tal a velocidade a que ele as faz desaparecer.
Mas onde ele é mesmo excelente é quando depois de mais uma discussão com a mulher, fica em casa a vociferar sozinho!
Consegue, apesar de ser uma personagem hedionda, fazer-nos rir!

Ele é Nuno Melo, o Luís da novela "Vingança".

9 de julho de 2007

Quem são aqueles senhores?

Estão na televisão doze senhores a discutir.
E está uma senhora - sempre muito zangada - a mandá-los falar e a mandá-los calar (principalmente a mandar calar!)

Eu acho-os engraçados embora ainda não tenha percebido muito bem o que estão ali a fazer.
Parece-me que são construtores civis pois só falam em prédios e túneis e construir, construir...
Ops, agora um senhor com uma pêra esquisita está a dizer que eles vão bombardear a cidade e que é ele quem a vai salvar!
Afinal desisto, não sei quem são!

Aqui o Saltapocinhos está a chamar-me ignorante e a dizer que aqueles senhores são os candidatos à câmara, que vão a eleições e que só um pode ganhar.
Agora ainda fiquei a perceber menos!
Só um?
Pois se há bocado nas notícias diziam que era para as pessoas terem cuidado e andarem devagarinho que agora havia 21 câmaras em Lisboa!...
Eu, que até sou razoável a matemática, parece-me que a ser assim, ainda têm de arranjar mais 9 senhores!

Vou mudar de canal e ver a Vingança: pelo menos esses eu entedo!

8 de julho de 2007

Uma fotografia por domingo (26)



Está mau tempo para a praia?
Mesmo assim não vos apetece ficar em casa?
Que tal virem até Aveiro dar uma volta no Fórum, o centro comercial mais lindo do país?
Ora confirmem!
(é mais lindo que na foto, aqui a fotógrafa não é lá muito boa!)

7 de julho de 2007

07.07.07

Não tenho nada de especial para dizer, mas hoje a data é gira, pronto!

Ah, é também o dia das 7 maravilhas!
Eu não votei em nenhuma porque as estrangeiras não as conheço, e das portuguesas gosto de todas!
Todas, todas, não.
Não gosto de Conímbriga, "está tudo estragado", como dizia um garoto, quando lá fomos!

Se estiverem a pensar em ir lá, ou comam antes ou levem um farnel!
É que nem um mísero café há por aquelas bandas!

5 de julho de 2007

Pelo caminho


Quando fazemos, anos a fio, todos os dias o mesmo percurso e às mesmas horas, começamos a reparar em situações engraçadas ou repetidas.
Já aqui falei uma vez de uma "loja" muito surrealista, tipo mundo paralelo...

Mas há mais coisas engraçadas:
Ainda na minha aldeia há uma casa que tem um portão. Quando o portão está aberto, vêm até à porta dois pássaros grandes e pretos.
Penso que sejam cucos, ou corvos ou gralhas. (não percebo nada de pássaros!)
O interessante aqui é que eles andam completamente à solta, a saltitar no passeio!!

Mais adiante, numa paragem de autocarro, está uma rapariga que dá nas vistas por estar sempre muito bem vestida.
Num local onde as pessoas vestem roupas vulgares, ela destaca-se pelos fatos saia casaco, impecáveis, e pelos saltos bem altos, tudo a condizer.

Quase sempre passo também pelo casal de velhotes, de que também já falei aqui.
Um pouco mais adiante está sempre um homem à porta. Quando eu passo, faça chuva ou faça sol, lá está o homem parado à porta!

Com certeza nunca me viram, que passo de carro no meio de outros carros...
Mas, para mim, são os meus "companheiros de viagem".

3 de julho de 2007

Peixeirada

Peixeirada é um termo que vem mesmo a propósito do que se está a passar com a famosa Praça do Peixe, em Aveiro, e das discussões que essa praça tem gerado.

Depois de obras de remodelação de mais de 1 milhão de euros, a Praça reabriu em 2004.
Agora a Câmara Municipal de Aveiro fala em fechá-la por falta de condições "higienosanitárias"!
Mas afinal as obras serviram para quê?

Segundo os autarcas de então, as obras foram bem feitas e o mercado está como está por falta de obras de manutenção.
Já os actuais autarcas dizem que "o piso do Mercado é incompatível com a venda de peixe”.
E quando se fala em corrigir os problemas em vez de fechar o mercado? Segundo "O Aveiro", o vereador dos mercados diz que " é muito difícil pôr aquele Mercado em condições para vender peixe sob pena de se alterar todo o edifício, que em termos arquitectónicos é bonito e não deve ser descaracterizado”.

É aqui que eu deixo de entender: se é um problema de piso como é que as obras vão "descaracterizar o mercado"?
Por outro lado, como é possívem gastar um milhão e quatrocentos mil euros (conseguem imaginar?) numa obra e não a deixr em condições??

1 de julho de 2007

Não assino não senhor!

Só hoje já recebi 3 mail's a pedir para assinar uma petição ao Presidente da República "contra a acusação feita pelo 1.º ministro ao prof. Caldeira".

Eu não assino.
Por vários motivos:
1. dei-me ao trabalho de ler a petição e não a entendi: está escrita não sei em que língua, mas português escorreito não é...
2. a liberdade de expressão tem limites...
3. nunca gostei daquele blog, jamais subscreveria os seus artigos...
4. e ainda porque não suporto o advogado de defesa do professor...

Que moral têm para falar de liberdade, gente que apoia pessoas e partidos que a primeira coisa que fariam se pudessem era acabar com ela??

A anedota é velhinha mas vem a propósito:
Conta-se que, quando o Brasil viveu a ditadura dos anos 70, o governo oferecia um Volkswagen a quem denunciasse um comunista.
Quem denunciasse dois comunistas recebia dois Volkswagen.
Quem denunciasse três comunistas... ia preso porque conhecia comunistas demais!

Não Fujas Mais

Não Fujas Mais by Harlan Coben My rating: 4 of 5 stars View all my reviews