Depois de uma manhã inteira enfiada numa sala de aulas numa reunião que nem "recreio" teve, chego a casa perto das 14 horas.
Na televisão as imagens de Londres.
Entre o incrédulo (podia ser uma daquelas repetições de qualquer coisa que os jornalistas adoram fazer) e a certeza cada vez maior que afinal era verdade, não era nenhuma repetição, fui ficando a ver.
E a pensar: como é possível haver pessoas tão más?
Pessoas que, por controlo remoto, fazem explodir uma bomba que vai matar tantos inocentes...
Pior ainda: pessoas tão fanáticas que nem se importam de se fazer explodir também...
Os terroristas não têm qualquer tipo de perdão, não há nada neste mundo que justifique os seus actos!
Mas também considero que atacar um país soberano, baseando-se numas suspeitas que nem se vieram a concretizar é um acto de terrorismo igualmente cobarde, onde também morreram (e continuarão a morrer sabe-se lá por quanto tempo) pessoas tão inocentes como as que morreram hoje...
E não se pode parar isto?
7 de julho de 2005
6 de julho de 2005
Feira do sexo?
Há coisas que não passa pela cabeça de ninguém comprar: alegria, felicidade, amigos, amor, estima ou auto-estima e... sexo!
Feira de sexo?
Mas o sexo compra-se?
Pronto, eu sei que há "comerciantes" que vendem momentos de sexo.
Mas são momentos que uns infelizes vendem a outros tão ou mais infelizes que os compram e, normalmente, tudo às escondidas: quem vende não diz a ninguém o que vende e quem compra faz o mesmo.
Mas uma feira?
Onde eu vi casais bem novos há procura de "estímulos para reactivar a relação"!
Francamente!
Se nesta altura da vida já só lá vão com estímulos, das duas uma: ou não têm sexo ou não têm relação!
Chamem-me retrógada, o que quiserem, mas eu não compreendo!
O sexo não se vende em feiras!
O sexo pratica-se!
Se for com a pessoa com quem se vive ou se namora, a quem se ama e respeita, então é a melhor coisa do mundo.
E, sendo desse, do bom, não precisa de feiras nem precisa de brinquedos a pilhas!
Se o sexo tiver de ser comprado numa qualquer feira, então não vale nada...
Feira de sexo?
Mas o sexo compra-se?
Pronto, eu sei que há "comerciantes" que vendem momentos de sexo.
Mas são momentos que uns infelizes vendem a outros tão ou mais infelizes que os compram e, normalmente, tudo às escondidas: quem vende não diz a ninguém o que vende e quem compra faz o mesmo.
Mas uma feira?
Onde eu vi casais bem novos há procura de "estímulos para reactivar a relação"!
Francamente!
Se nesta altura da vida já só lá vão com estímulos, das duas uma: ou não têm sexo ou não têm relação!
Chamem-me retrógada, o que quiserem, mas eu não compreendo!
O sexo não se vende em feiras!
O sexo pratica-se!
Se for com a pessoa com quem se vive ou se namora, a quem se ama e respeita, então é a melhor coisa do mundo.
E, sendo desse, do bom, não precisa de feiras nem precisa de brinquedos a pilhas!
Se o sexo tiver de ser comprado numa qualquer feira, então não vale nada...
5 de julho de 2005
Inglês no 1.º ciclo
No EDUCARE sobre o inglês no 1.º ciclo:
«Em "parceria obrigatória com as escolas", o programa prevê a concessão de apoio financeiro a municípios, associações de pais e professores, a institutos de línguas ou outras entidades que se queiram candidatar ao ensino do Inglês no 1.º ciclo.»
Alô??
Está alguém desse lado?
O Ministério da Educação ainda existe ou já foi extinto?
(o que até nem era má ideia, poupavam-se uns milhões. E como a ministra fala como se administrasse uma mercearia, nem era nada mal pensado!)
Pelo menos até à data, os professores têm sido colocados por concurso...
Em Março o pessoal desatou a preencher uns impressos na net para se candidatar a um lugar numa escola. E há professores de todas as disciplinas numa lista que se chama "professores sem colocação".
Fui ver... (e não caía neve)!
Na lista de não colocados há 9.574 (não, não é engano) professores de inglês - entre 2.º ciclo, 3.º ciclo e secundário.
Não deveriam ir aqui buscar os professores que vão ser precisos?
O que terão a ver com isto as associações de pais (?) e quem serão as "outras entidades"?
Quanto aos institutos de línguas até posso ter uma ideia do que terão a ver com o assunto...
Mas os professores a colocar deveriam trabalhar em consonância com os professores do 1.º ciclo, por isso deviam pelo menos pertencer ao mesmo Agrupamento!
Ou são aulas de inglês só para inglês ver?
«Em "parceria obrigatória com as escolas", o programa prevê a concessão de apoio financeiro a municípios, associações de pais e professores, a institutos de línguas ou outras entidades que se queiram candidatar ao ensino do Inglês no 1.º ciclo.»
Alô??
Está alguém desse lado?
O Ministério da Educação ainda existe ou já foi extinto?
(o que até nem era má ideia, poupavam-se uns milhões. E como a ministra fala como se administrasse uma mercearia, nem era nada mal pensado!)
Pelo menos até à data, os professores têm sido colocados por concurso...
Em Março o pessoal desatou a preencher uns impressos na net para se candidatar a um lugar numa escola. E há professores de todas as disciplinas numa lista que se chama "professores sem colocação".
Fui ver... (e não caía neve)!
Na lista de não colocados há 9.574 (não, não é engano) professores de inglês - entre 2.º ciclo, 3.º ciclo e secundário.
Não deveriam ir aqui buscar os professores que vão ser precisos?
O que terão a ver com isto as associações de pais (?) e quem serão as "outras entidades"?
Quanto aos institutos de línguas até posso ter uma ideia do que terão a ver com o assunto...
Mas os professores a colocar deveriam trabalhar em consonância com os professores do 1.º ciclo, por isso deviam pelo menos pertencer ao mesmo Agrupamento!
Ou são aulas de inglês só para inglês ver?
4 de julho de 2005
Bombas burras!
Os americanos estão todos felizes porque conseguiram fazer explodir uma bomba no inteior de um pobre, indefeso e inofensivo meteorito.
Avanço para a humanidade?
Teria sido um grande avanço para a humanidade se a bomba lançada ao pobre do meteorito tivesse feito ricochete, voltado para trás e varrido da face da terra dois monstros, piores e mais perigosos que todos os meteoritos juntos: um lá nas américas chamado George.
O outro, chamado João, que só serve para conspurcar a ilha onde (infelizmente) ainda vive!
Não costumo ser assim tão cáustica, muito menos desejar o mal de alguém, mas uma mulher não é de ferro!
E hoje... saltou-me a tampa, "prontos"
ADENDA: Antes que o Jesus me mate (o que seria muito mau!) eu emendo: não era um meteorito, era um cometa... Satisfeito??
Avanço para a humanidade?
Teria sido um grande avanço para a humanidade se a bomba lançada ao pobre do meteorito tivesse feito ricochete, voltado para trás e varrido da face da terra dois monstros, piores e mais perigosos que todos os meteoritos juntos: um lá nas américas chamado George.
O outro, chamado João, que só serve para conspurcar a ilha onde (infelizmente) ainda vive!
Não costumo ser assim tão cáustica, muito menos desejar o mal de alguém, mas uma mulher não é de ferro!
E hoje... saltou-me a tampa, "prontos"
ADENDA: Antes que o Jesus me mate (o que seria muito mau!) eu emendo: não era um meteorito, era um cometa... Satisfeito??
Manuel Ribeiro...
... na Notícias Magazine assina as "Provocações" todos os domingos.
Com ele rio-me por duas vezes: primeiro quando o leio, depois com as cartas das "feministas" (a quem ele chamaria "gajas ressabiadas") que se atiram a ele sem dó nem piedade nas semanas seguintes...
Será que aquelas almas não entendem a ironia com que ele escreve, logo a começar pelo título?
Este domingo o alvo dele saõ os "pobres" delegados sindicais.
Aqui ficam algumas pérolas:
« A malta toda ficou a saber que ele havia mais de uma milena e meia de "sotores" que se dedicavam à nobre e desinteressada missão de delegados sindicais, ao contrário dos demais que se limitavam a aturar a canalha.» (...)
«... O homem é obrigado, por exemplo a ler os jornais da manhã e tentar descortinar qualquer insidioso ataque à classe que representa.»
« O resto do dia gasta-se em trabalho no próprio sindicato, debatendo ideias e princípios entre os colegas, à roda de uma mesa enquanto se joga à sueca.
Comparar este esforço com a rotina dos vulgares professores que se limitam a debitar lições a putos malcriados é de uma enorme injustiça.»
Com ele rio-me por duas vezes: primeiro quando o leio, depois com as cartas das "feministas" (a quem ele chamaria "gajas ressabiadas") que se atiram a ele sem dó nem piedade nas semanas seguintes...
Será que aquelas almas não entendem a ironia com que ele escreve, logo a começar pelo título?
Este domingo o alvo dele saõ os "pobres" delegados sindicais.
Aqui ficam algumas pérolas:
« A malta toda ficou a saber que ele havia mais de uma milena e meia de "sotores" que se dedicavam à nobre e desinteressada missão de delegados sindicais, ao contrário dos demais que se limitavam a aturar a canalha.» (...)
«... O homem é obrigado, por exemplo a ler os jornais da manhã e tentar descortinar qualquer insidioso ataque à classe que representa.»
« O resto do dia gasta-se em trabalho no próprio sindicato, debatendo ideias e princípios entre os colegas, à roda de uma mesa enquanto se joga à sueca.
Comparar este esforço com a rotina dos vulgares professores que se limitam a debitar lições a putos malcriados é de uma enorme injustiça.»
3 de julho de 2005
Não há direito!
Não há direito passar uma tarde de domingo em casa para ver se finalmente alguém acha os "Perdidos" e não é que, no último episódio, eles ficam perdidos na mesma?
E pior...
Descobrem um poço muito fundo, com umas escadinhas para descer, e ficamos sem saber onde aquilo vai dar!
Quanto aos que já tinham ido na jangada, quando aparece um barco que julgavam que os ia salvar, roubam-lhes o puto ! E o que irá acontecer à criança?
Cusca sofre!
E pior...
Descobrem um poço muito fundo, com umas escadinhas para descer, e ficamos sem saber onde aquilo vai dar!
Quanto aos que já tinham ido na jangada, quando aparece um barco que julgavam que os ia salvar, roubam-lhes o puto ! E o que irá acontecer à criança?
Cusca sofre!
1 de julho de 2005
Surrealismos
Imaginem um daqueles filmes "experimentais", de um realizador que ninguém conhece e que ninguém vê mas que aparece com 5 estrelas nos jornais...
Daqueles em que as paisagens são estranhas, as personagens mais estranhas ainda, feias, sujas, más e com qualquer defeito físico que as torna assustadoras...
Pois aqui perto de minha casa há uma personagem assim.
Tudo o que possam imaginar pela minha descrição, acreditem que ficará aquém da realidade...
Imaginem então um normalíssimo portão.
À entrada muitas latas cheias de ramos de flores para vender.
O portão está aberto para um pátio, mas para entrar temos de contornar as latas com flores, os sacos de batatas e caixas e mais caixas com os mais variados frutos e legumes (tudo fresquíssimo e com óptimo aspecto).
Até aqui nada de surrealista...
Mas, quando entramos portão adentro damos com um velhote sempre sentado a uma mesa coberta com um plástico. Na mesa há sempre um prato com restos de comida, migalhas, papéis e moedas. À volta da mesa, moscas, moscas e mais moscas e um cheiro nauseabundo.
Atrás do velho, um rádio mais velho ainda que ele mas com o som tão alto que, ao pé daquilo, numa discoteca o som é "som ambiente"...
Temos de nos entender por gestos.
Ainda não percebi se o velho é surdo mesmo ou se não ouve por causa do rádio...
Eu normalmente pago com mais dinheiro do que o necessário para evitar perguntar quanto custa. E espero pelo troco enquanto, com uma mão seguro nas flores, com a outra seguro na carteira e não me sobra nenhuma para sacudir as moscas (ai que falta me fazia uma cauda!)
Hoje, enquanto esperava pelo troco e tentava ir-me mexendo por causa das moscas, reparei numa coisa que nunca tinha visto antes: das traves de madeira que sustentam o telhado estão suspensas (penduradas) dezenas de sacas de plástico cheias de caixas de medicamentos (juro!!). Só não sei se estarão vazias ou cheias...
E lá vim eu embora com as minhas flores, fresquíssimas e baratas!
Acreditam se eu vos disser que me piro de lá a toda a velocidade porque o velho me mete medo?
Brrrrrrr!!
Daqueles em que as paisagens são estranhas, as personagens mais estranhas ainda, feias, sujas, más e com qualquer defeito físico que as torna assustadoras...
Pois aqui perto de minha casa há uma personagem assim.
Tudo o que possam imaginar pela minha descrição, acreditem que ficará aquém da realidade...
Imaginem então um normalíssimo portão.
À entrada muitas latas cheias de ramos de flores para vender.
O portão está aberto para um pátio, mas para entrar temos de contornar as latas com flores, os sacos de batatas e caixas e mais caixas com os mais variados frutos e legumes (tudo fresquíssimo e com óptimo aspecto).
Até aqui nada de surrealista...
Mas, quando entramos portão adentro damos com um velhote sempre sentado a uma mesa coberta com um plástico. Na mesa há sempre um prato com restos de comida, migalhas, papéis e moedas. À volta da mesa, moscas, moscas e mais moscas e um cheiro nauseabundo.
Atrás do velho, um rádio mais velho ainda que ele mas com o som tão alto que, ao pé daquilo, numa discoteca o som é "som ambiente"...
Temos de nos entender por gestos.
Ainda não percebi se o velho é surdo mesmo ou se não ouve por causa do rádio...
Eu normalmente pago com mais dinheiro do que o necessário para evitar perguntar quanto custa. E espero pelo troco enquanto, com uma mão seguro nas flores, com a outra seguro na carteira e não me sobra nenhuma para sacudir as moscas (ai que falta me fazia uma cauda!)
Hoje, enquanto esperava pelo troco e tentava ir-me mexendo por causa das moscas, reparei numa coisa que nunca tinha visto antes: das traves de madeira que sustentam o telhado estão suspensas (penduradas) dezenas de sacas de plástico cheias de caixas de medicamentos (juro!!). Só não sei se estarão vazias ou cheias...
E lá vim eu embora com as minhas flores, fresquíssimas e baratas!
Acreditam se eu vos disser que me piro de lá a toda a velocidade porque o velho me mete medo?
Brrrrrrr!!
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