Eugénio de Andrade (1923 - 2005)
O meu país sabe as amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é
azul.
« O outro nome da terra»
PS: Há uma Golfinha à espera da vossa ajuda... Colaborem, vá lá...
2 comentários:
Que poema bonito... e doce!...
:)
PS: Não é contigo que o Japinho marra! :))))))) Mas eu bem desconfiava que todos os profes iam ter vontade de o mandar pastar!:)))))))
Paz à sua Grandiosa alma! fica-nos o talento. Bj da Fernanda e VIVA O NOSSO LAR!
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