Já por diversas vezes ouvi dizer na televisão àquelas pessoas que acham que "lá fora é que é", que em alguns países (segundo eles, os civilizados) se deixam os jornais num caixote e que as pessoas levam o jornal e deixam o dinheiro e que se fosse cá levavam os jornais e o dinheiro que houvesse e tudo...
A este propósito, vou contar uma história que se passou hoje:
Eu compro grande parte das hortaliças e também flores e batatas e cebolas e alhos pelo caminho. Entre a minha escola e a minha casa há muita gente que tem esses produtos à venda à porta.
Gosto desta maneira de comprar porque é prática (não tenho de ir a mais lado nenhum), porque tenho a certeza de que os produtos são frescos e não foram colhidos há semanas ou meses, e também porque assim dou o dinheiro directamente a quem produz os bens (desde sempre tive uma má vontade contra intermediários, pois embora compreenda que fazem falta, mesmo assim não os aprecio).
Hoje, numa desses "lojas" embora os produtos estivessem expostos, o portão da casa estava fechado.
Olhei melhor e vi um papel, dentro de um saco de plástico - por causa da chuva - onde constavam os preços dos produtos e um recado final que dizia "deixe o dinheiro na caixa do correio"
E pronto, lá trouxe eu uma molhada de grelos, e deixei o dinheiro na caixa do correio.
Ainda bem que esta senhora deve ter pouco tempo para ver televisão e por isso nunca ouviu aquelas conversas das nossas "mentes iluminadas"!
PS: e ainda bem que eu queria grelos, porque não sei distinguir as "couves de cortar" das "couves galegas" ou das "couves portuguesas"!!
A este propósito, vou contar uma história que se passou hoje:
Eu compro grande parte das hortaliças e também flores e batatas e cebolas e alhos pelo caminho. Entre a minha escola e a minha casa há muita gente que tem esses produtos à venda à porta.
Gosto desta maneira de comprar porque é prática (não tenho de ir a mais lado nenhum), porque tenho a certeza de que os produtos são frescos e não foram colhidos há semanas ou meses, e também porque assim dou o dinheiro directamente a quem produz os bens (desde sempre tive uma má vontade contra intermediários, pois embora compreenda que fazem falta, mesmo assim não os aprecio).
Hoje, numa desses "lojas" embora os produtos estivessem expostos, o portão da casa estava fechado.
Olhei melhor e vi um papel, dentro de um saco de plástico - por causa da chuva - onde constavam os preços dos produtos e um recado final que dizia "deixe o dinheiro na caixa do correio"
E pronto, lá trouxe eu uma molhada de grelos, e deixei o dinheiro na caixa do correio.
Ainda bem que esta senhora deve ter pouco tempo para ver televisão e por isso nunca ouviu aquelas conversas das nossas "mentes iluminadas"!
PS: e ainda bem que eu queria grelos, porque não sei distinguir as "couves de cortar" das "couves galegas" ou das "couves portuguesas"!!
8 comentários:
Pois é!
Ainda há quem confie!
E ainda bem!
A única explicação é que os aldrabões deste país não sejam apreciadores de grelos nem de couves.
E acham que isso não vale a pena roubar., Didas...
A verdade é mesmo essa, os tais senhores que roubam os milhões e levam os seus Bancos à falência, não levam ovos, ou hortaliça, ou uma dúzia de figos.
Gostei mesmo do que disseste, saltapocinhas. Também penso assim, tal e qual. E tenho visto, mesmo em Lisboa, aqui no meu bairro, coisas semelhantes a isso de levar o jornal e deixar o dinheiro.
É evidente que existe ladroagem (agora parece estar na moda o housejacking, roubar uma casa com os donos lá dentro) mas muitas coisas que se contam são lendas urbanas! A maioria das pessoas é honesta!
E que belos grelos... adoro! Ainda há gente que confia nos outros. Isso faz-me ter fé nas pessoas :)
Uma história curiosa!
Um beijinho hindyado
Geralmente quem não é capaz de enganar o outro, não pensa que o outro o pode enganar.
(O que são couves de cortar? Nunca ouvi falar.)
No princípo dos anos 70 em Coimbra, quando íamos ver um filme à noite ao Gil Vicente, lá encontrávamos o Diário de Lisboa empilhado ao lado de uma das portas que dava acesso à plateia e ao lado uma caixa de sapatos onde se deixava o dinheirito... e funcionava!
mfc: o que prova que os nossos "intelectuais" não estudaram em Coimbra!
Será que estudaram em algum lado??
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