11 de março de 2008

A verdade verdadinha acerca da avaliação de professores

Esta história da avaliação de professores é mais complicada do que parece à primeira vista (e não só por culpa do famoso organigrama).

Os professores vão ser avaliadores uns dos outros, e aqui é que está o busilis da questão!
Senão vejamos:


Num agrupamento existe um grupo de trabalho composto maioritariamente por professores que, até aqui, tinham todos os mesmos direitos e os mesmos deveres.
De repente, e sem nenhum critério que garantisse competência (em muitos casos antes pelo contrário...) alguns desses professores foram "promovidos" a titulares.
De repente, deixaram de ser apenas colegas e passaram a ser avaliadores dos outros...
E é esta situação que os professores não engolem.
Ninguém se sentirá confortável ao ser avaliado por um colega a quem não reconhece nenhuma autoridade, nem nenhum valor acrescido!

10 comentários:

peciscas disse...

É por essas e por outras que já aí andam ou que hão-de vir, que este sistema têm o destino marcado:o falhanço e a falência!
Digo eu, que sou o burro (eles é que acham que são os espertos)!

Anónimo disse...

Pois é tem toda a razão.

Mas quando se pede tempo, não será apenas para os profs titulares arranjarem forma de disfarçarem as insuficiências e continuar tudo na mesma?

Anónimo disse...

De facto, quando não se tem razão nenhuma qualquer pretexto serve. É o caso dos contestatários deste sistema.
Qual é o problema de serem colegas a avaliar colegas? Não sei se a senhora sabe, mas os juízes também são avaliados pelos seus pares... se não há hierarquia entre professores (e também acho que não deve haver) a avaliação deverá ser feita "inter pares"...
Claro que a proposta do ME não é perfeita (alguma o será?) mas, bolas, "malhar" tanto nela também é demais!

saltapocinhas disse...

1.º anonimo:
a maior parte dos professores titulares também não se sente bem neste filme...

2.º anonimo:
mostra alguma ignorancia com o seu comentario.
eu critiquei exactamente a hierarquia criada entre professores, que não foi uma hierarquia baseada em nenhuma competencia acrescida, mas apenas num disparatado decreto-lei!

Alda Serras disse...

No meu grupo não temos titulares que possam ser avaliadores (um é director do centro de formação, outro está no executivo, o terceiro é coordenador da biblioteca). Esse cargo foi delegado no colega não titular com mais tempo de serviço que, por acaso, nem licenciado é, tem portando menos habilitações que os restantes membros do grupo, facto que compensa com a experiência (talvez). Ele já se declarou pouco à vontade e incomodado até por ter de avaliar os colegas.

Rita Inácio disse...

Olá!
Veio deixar-lhe um desafio!
As instruções estão em http://memorandu.blogspot.com

Anónimo disse...

Ninguem se sentirá confortável a ser avaliado por um colega a quem não reconhece autoridade! Certo!! Mas é esse colega pouco capaz que é o Director de Departemento. Porquê? Porque progrediu com base na antiguidade. Maus ima razão para avaçarmos com a avaliação de desempenho, se já estivesse em vigor, podes estar certa que não seria ele, se não fosse competente.

saltapocinhas disse...

não há nada que obrigue a que os mais velhos sejam os titulares...
o sitema de pontos criou muitas injustiças.

depois também há os que até têm tempo de serviço mas andaram por aí destacados a fazer de tudo menos a dar aulas e cairam agora de paraquedas nas escolas, quando a torneira dos destacamentos se fechou!!

Anónimo disse...

Só espéro que essa onda nao chegue cá no Brasil. Era só o que nos faltavas.
mallika.

Anónimo disse...

Por isso é que desde o início do concurso dos titulares que tudo está virado do avesso. Depois veio o estatuto da carreira docente, algo que tem como principal objectivo poupar recursos financeiros ao Estado. Para piorar tudo, veio o vergonhoso estatuto dos alunos. E agora temos o disparatado modelo de avaliação docente...

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