31 de julho de 2006
O bronco do ano!
JN de 29 de Julho
A obra é uma igreja, e a notícia está mais bem explicadinha aqui no Pópulo.
30 de julho de 2006
A minha ida ao psiquiatra
Mais precisamente no dia 4 de Setembro de 1999.
Andava cansada, em baixo de forma e também, como todos os anos por essa altura, apavorada com as colocações, que eram sempre nos primeiros dias de Setembro.
Como o médico de clínica geral não estava, resolvi ir ao psiquiatra... (é tudo a mesma coisa, não é?)
Ao contrário da cardiologista desta semana, a consulta demorou bastante tempo...
A primeira coisa que ele me perguntou foi "idade?" e eu respondi "29, não... 30!"
E ele meio ríspido "não sabe a sua idade?"
"fiz anos ontem, ainda não me habituei à nova idade"
E a consulta continuou com imensas perguntas.
Às tantas pergunta-me quais são os meus hábitos alimentares.
Eu respondi que eram normais, comia de tudo, gostava de quase tudo.
Ele não se deu por satisfeito e pediu-me "diga-me tudo o que comeu ontem, desde que se levantou até que se deitou."
E eu lá disse o que tinha comido ao pequeno almoço, a meio da manhã, ao almoço, ao primeiro lanche, ao segundo lanche, ao jantar...
E rematei "e antes de me deitar, aí por volta da 1 da manhã, comi 2 fatias de melão"
"Melão? Comeu melão à noite?
Olhe que já ouvi muitas coisas, mas nunca tinha ouvido nada assim!"
E disse isto algumas vezes com o ar mais espantado e escandalizado e eu sei lá quê do mundo!
Se eu lhe tivesse dito que comia cobras, lagartos, gafanhotos ou até carne humana ele não teria ficado mais escandalizado!
Eu fiquei ali a olhar para ele, até lhe passar o ataque de fúria...
E pronto, foi assim a minha primeira ( e última) visita ao psiquiatra...
Passou-me uma receita não faço ideia de quê porque a deitei fora em vez de a aviar.
Passados uns dias, quando fui ao meu médico que já me conhecia de outros carnavais perguntei-lhe:
"doutor, é grave comer melão antes de dormir?"
Ele riu-se e disse que não, mas ficou a olhar para mim com ar de quem estava a pensar "não será melhor mandar esta menina a um psiquiatra?"
(este post é dedicado ao cusco do AFlores, ele sabe porquê!!)
E agora está mesmo na horade ir comer uma ou duas fatias de melão fresquinhas!
29 de julho de 2006
"Todos os nomes"...
Alguns devem ter dado por ela e nada disseram, outros, como a Mafaldina questionaram o meu respeito (ou falta dele) pelas pessoas que se dão ao trabalho de comentar...
Este blog começou em Fevereiro de 2004, está prestes a completar 2 anos e meio de duração, com publicações praticamente diárias.
E não me limito a copiar poemas e coisas engraçadas que recebo por e-mail (embora às vezes o faça).
A maior parte das vezes publico o que me vai na alma acerca do que vejo, leio, ouço, vivo...
Nem sempre as opiniões são unânimes, o que que às vezes gera nos comentários discussões mais ou menos acesas...
Mesmo assim, nunca apaguei um único comentário...
Nunca...
... até um dia destes em que apareceu aqui alguém que confunde comentar com insultar. E não se trata de concordar ou discordar daquilo que escrevi: é insulto puro, sem nada ter a ver com o que escrevo.
Além de mal criado e mal formado (ou doente) é um ignorante que nem escrever sabe: comentários com frases mal elaboradas e também cheias de erros ortográficos...
Ignora também o básico dos básicos: por muitos nomes diferentes que use há uma identidade chamada "IP" que é única e da qual não se pode fugir!
Não lhe vou dar a confiança de publicar aqui "todos os nomes" com que destila por aí o seu veneno. Aliás, já está a ter demasiado tempo de antena para quem devia ser ignorado!
Mas não resisto a deixar aqui a "pérola" que foi o seu último comentário, tal e qual, com erros e tudo:
"Avaliando o contexto, comentado por parte de um comentador, falando livremente e também do alheio, ao apagar comentários sucessivos, o blogante não tem o direito mural de as anular publicamente, sem um prazo mínimo de três dias da sua publicação, on-line via Internet. Porem não existindo queixa do lesado Manuelzé, todos os actos de remoção de comentários, é da sua responsabilidade de quem detêm a manutenção do blog. C.Martins 15:37
Não deixa de ser interessante (e mais uma prova da imbecilidade do comentador) que às 15:37 venha ao meu blog e saiba que houve um comentário de um tal "Manuelzé" que foi apagado por volta das 10 da manhã!
E para terminar de vez com este assunto, que não gosto de mexer em m****:
Escusa de vir para qui comentar pois todos os seus comentários terão o mesmo destino, que é o seu lugar certo: o lixo!
28 de julho de 2006
Ana Malhoa
Eu detesto tatuagens...
Dão um ar desleixado e sujo às pessoas.
Associava-as a qualquer coisa feia que não sabia bem o que era até que um dia destes a minha irmã (rapariga esperta como eu) me disse ao olhar para uma foto duma rapariga tatuada: "sabes o que me fazem lembrar as tatuagens? A carne no talho!!"
Fez-se um click na minha cabecinha: era isso mesmo!
Não há dúvida que somos irmãs!
Não consigo entender como há pessoas que são capazes de se sujeitar a um sofrimento - que não deve ser pequeno - para ficarem mais feias!
(O assunto não é bem a Ana Malhoa, o assunto são as tatuagens...
Mas foi a propósito da capa da TV Mais de hoje onde ela e o marido são entrevistados e falam das suas mais de 40 (!!) tatuagens, que resolvi falar sobre o assunto.
E também aprendi hoje no Pópulo que assim, com títulos chamativos, posso aumentar o número de visitas!
27 de julho de 2006
A minha ida ao médico (melhor que a do Raul Solnado)
Não fui a um consultório privado nem ao SNS. Fui a um serviço digamos que intermédio...
Como era a primeira vez que consultava um cardiologista pensei que fosse uma consulta relativamente demorada...
Qual quê!
A médica não me perguntou nada além da idade e se era fumadora. E constatou que eu era muito ansiosa (grande novidade, se ela não me dissesse eu jamais descobriria...)
E assim, em menos de 15 minutos estava cá fora com dois electrocardiogramas feitos (o primeiro ficou torto porque eu mexi uma perna) e uma receita para ir fazer um ecocardiograma (porque eu disse à médica que o outro médico achava que tinha ouvido um sopro e ela confirmou...)
E no tempo que durou a "consulta" ainda teve tempo de falar ao telemóvel com uma amiga enquanto eu esperava, deitada na marquesa que ela colocasse o resto daquelas coisas giras que fazem lembrar as rendas de bilros...
Na terça fiz o ecocardiograma com um médico também bastante apressado, mas que pelo menos me descansou dizendo que estava tudo bem com o meu coração (eu já sabia que tenho bom coração!!)
Na quarta ia marcar consulta para mostrar o exame mas a médica estava de férias!!!
Tudo bem, a senhora tem direito às férias dela mas na segunda-feira quando me mandou fazer o tal exame não me podia ter dito que ia entrar de férias??
(claro que não podia, não teve tempo!!)
E assim eu gastei 30 euros numa consulta, mais 140 no ecocardiograma.
Eu sei que vou ser reembolsada de parte deste dinheiro, mas é bom esperar sentada.
Mas não é isso que chateia: o que chateia é que se calhar, se eu tivesse ido a um médico competente (ou menos apressado...) bastaria o ECG ser feito com tempo e com calma para chegar à conclusão de que o outro exame não seria necessário...
Agora descobri o segredo da minha saúde de ferro: é por não ir ao médico!
Se eu tivesse de aturar estas coisas muitas vezes acreditem que ficaria realmente doente!
Apre!!
26 de julho de 2006
Exames dos pequeninos
Mais uma vez, não se trata da descoberta da pólvora, nem sequer duma novidade.
Se não me falha a memória (e estou com preguiça de ir aos papéis confirmar) a primeira vez que houve estas "provas de aferição" foi no ano 2000. E no ano seguinte voltou a haver...
Depois deixaram de ser gerais e passaram a ser só em meia dúzia de escolas para "amostragem"(?), tal como aconteceu este ano.
E, quanto a mim, esta prova, tal como as "dos grandes" também continha imprecisões.
E os erros são tão mais graves quanto mais novos são os alunos, que em apenas 4 anos fizeram um percurso de aprendizagem tão grande que, comparativamente, nunca mais farão na vida deles...
Deixo-vos um dos problemas que vem na prova de Matemática:
(A primeira parte foi scanada porque a imagem é importante...)
(clicar para aumentar)
Até aqui tudo bem (embora não ache muito correcto baralhar as crianças, num dia de "exame", com medidas que eles não aprendem)
Agora o busílis da questão, ou seja a questão 11.2:
O Rui utilizou uma régua graduada em polegadas para medir o seu lápis.
O lápis media 10 polegadas.
Quantos centímetros mede, aproximadamente, o lápis do Rui?
Explica como chegaste à tua resposta.
Podes fazê-lo por palavras, desenhos ou contas.
Resposta:_____________ centímetros.
Há aqui uma série de disparates: primeiro as crianças não aprendem a medida "polegadas".
Depois misturar no mesmo problema polegadas e centímetros e ainda a pergunta final: pedir quanto mede "aproximadamente"?
Mas não é suposto que as medidas sejam rigorosas?
Um lápis mede "aproximadamente" ou "mede" e pronto?
E há ainda a solução do problema que é completamente surrealista!
25 de julho de 2006
Dão-se alvíssaras...
Nessa escola há apenas 2 salas para 3 turmas.
Como a ministra não quer desdobramentos de horários, há uma turma que terá de ser "despachada" para outro local.
Isso vai implicar um professor e uma turma isolados do resto da escola, vai implicar também que haja pais que têm de deixar à mesma hora os filhos em duas escolas diferentes...
Entretanto tudo indica que serão servidas refeições às crianças porque finalmente houve uma ministra que reparou (benza-a Deus!!) que só as crianças do 1.º ciclo do ensino público é que não almoçam nas escolas!
E porquê?
Principalmente porque não há condições físicas nem humanas (uma auxiliar é um luxo que grande maioria das escolas não tem!!)
Para evitar que as crianças tenham de ser transportadas para almoçar noutro local bastaria algo muito simples: que houvesse esse local na escola.
E nem é muito difícil: a tal escola tem um telheiro nas traseiras, bastaria que o fechassem e o transformassem numa sala polivalente (há centenas de escolas que já fizeram isso há anos!)
Mas... acontece que há uma senhora arquitecta na Câmara de Aveiro que acha que essa obra seria inestética!
Propôs em alternativa a colocação de dois contentores no recreio que serviriam de cantina!!!!!!!!!!
Na "luta" pelo bom funcionamento de escola em Setembro andam envolvidos professores, alguns pais, o Presidente da Associação de Pais, o Conselho Executivo do Agrupamento, para além do pessoal da Câmara do Pelouro da Educação, que tanto quanto sei são a favor da construção da sala.
Mas falta uma personagem nesta fábula: a Junta de Freguesia!
Não apareceu nem mandou recado...
Por isso deixo aqui um apelo:
"Procura-se Junta de Freguesia.
Dão-se alvíssaras a quem a encontrar"
23 de julho de 2006
Uma fotografia por domingo (20)
Complicadas? Nós???
Entendem agora?
E só tenho a pedir às mulheres que me desculpem por não publicar o esquema para compreendermos melhor o cérebro dos homens, mas era um ficheiro tão pesado que teria de apagar o blogue todo para ele caber aqui, com aqueles milhões de mega-qualquer-coisa!
22 de julho de 2006
Curiosidade curiosa!
Porque foi usado este número?
Porque era esta a bitola dos caminhos de ferro ingleses e, como os caminhos de ferro americanos foram construídos pelos ingleses, esta medida foi a usada .
Porque é que os ingleses usavam esta medida?
Porque as empresas inglesas que construíam os vagões eram as mesmas que
construíam as carroças antes dos caminhos de ferro e utilizaram as mesmas bitolas das carroças.
Porque era usada a medida (4 pés e 8,5 polegadas) para as carroças?
Porque a distância entre as rodas das carroças deveria caber nas estradas antigas da Europa que tinham esta medida.
E por que tinham as estradas esta medida?
Porque estas estradas foram abertas pelo antigo império romano aquando das suas conquistas, e estas medidas eram baseadas nos carros romanos puxados por 2 cavalos.
E porque é que as medidas dos carros romanos foram definidas assim?
Porque foram feitas para acomodar 2 traseiros de cavalo!
Finalmente...
O vaivem espacial americano, o Space Shuttle, utiliza 2 tanques de combustível (SRB - Solid Rocket Booster) que são fabricados pela Thiokol no Utah.
Os engenheiros que projectaram estes tanques queriam fazê-lo mais largos, porém, tinham a limitação dos túneis ferroviários por onde eles seriam transportados, que tinham as suas medidas baseadas na bitola da linha, que estava limitada ao tamanho das carroças inglesas que tinham a largura das estradas europeias da época do império Romano, que tinham a largura do traseiro de 2 cavalos.
Conclusão:
O exemplo mais avançado da engenharia mundial em design e tecnologia é baseado no tamanho do traseiro do cavalo romano!
(recebido por e-mail)
20 de julho de 2006
Ai são da oposição? quem diria!
E digo "finalmente" porque só hoje se ouviu, na Assembleia da República, a oposição a manifestar-se contra a ministra!
E porquê?
A oposição manteve-se queda e muda porque quem vai pagar a factura do "trabalho sujo" que a ministra anda a fazer vai ser ela e o partido dela.
Nas próximas eleições será o PS a pagar por estas medidas impopulares!(reconheço que algumas são justas, embora nada justifique a falta de respeito que ela demonstra ter pelos professores)
Então o PSD aparecerá como o bom da fita, tadinhos dos professores, tão maltratados que foram e patati patata, mas tenho a certeza que não irão mexer uma palha e que tudo aquilo que for feito por esta ministra vai ficar como está...
Então o que é que lhes deu hoje?
Nada de especial: esta história dos exames só afecta os alunos do 12.º ano, que entretanto continuarão os seus estudos, ou desistem e vão trabalhar para a Zara e o episódio será rapidamente esquecido...
Quer dizer, o PSD aparece como salvador da pátria, mas só em casos pontuais, que não terão grandes consequências no futuro, como convém...
De resto, em tudo o que lhes poderá vir a interessar no futuro, ficam comoda e hipocritamente caladinhos!!
(e eu falo do ME que é o que conheço melhor, mas eles agem assim em todos os assuntos importantes... fazem lembrar os cucos que pôem os ovos no ninho dos outros!!)
O futuro da Língua Portuguesa
E até já ficava o acordo ortográfico feito de uma vez por todas!)
Eis aqui um programa de cinco anos para resolver o problema da falta de autoconfiança do brasileiro na sua capacidade gramatical e ortográfica.
Em vez de melhorar o ensino, vamos facilitar as coisas, afinal, o português é difícil demais mesmo.
Para não assustar os poucos que sabem escrever, nem deixar mais confusos os que ainda tentam acertar, faremos tudo de forma gradual.
No primeiro ano, o "Ç" vai substituir o "S" e o "C" sibilantes, e o "Z" o "S" suave. Peçoas que açeçam a internet com freqüênçia vão adorar, prinçipalmente os adoleçentes. O "C" duro e o "QU" em que o "U" não é pronunçiado çerão trokados pelo "K", já ke o çom é ekivalente. Iço deve akabar kom a konfuzão, e os teklados de komputador terão uma tekla a menos, olha çó ke koiza prátika e ekonômika .
Haverá um aumento do entuziasmo por parte do públiko no çegundo ano , kuando o problemátiko "H" mudo e todos os acentos, inkluzive o til, seraum eliminados. O "CH" çera çimplifikado para "X" e o "LH" pra "LI" ke da no mesmo e e mais façil. Iço fara kom ke palavras como "onra" fikem 20% mais kurtas e akabara kom o problema de çaber komo çe eskreve xuxu, xa e xatiçe .
Da mesma forma, o "G" ço çera uzado kuando o çom for komo em "gordo", e çem o "U" porke naum çera preçizo, ja ke kuando o çom for igual ao de "G" em "tigela", uza-çe o "J" pra façilitar ainda mais a vida da jente .
No terçeiro ano, a açeitaçaum publika da nova ortografia devera atinjir o estajio em ke mudanças mais komplikadas serão poçiveis. O governo vai enkorajar a remoçaum de letras dobradas que alem de desneçeçarias çempre foraum um problema terivel para as peçoas, que akabam fikando kom teror de soletrar. Alem diço, todos konkordaum ke os çinais de pontuaçaum komo virgulas dois pontos aspas e traveçaum tambem çaum difíçeis de uzar e preçizam kair e olia falando çerio já vaum tarde .
No kuarto ano todas as peçoas já çeraum reçeptivas a koizas komo a eliminaçaum do plural nos adjetivo e nos substantivo e a unificaçaum do U nas palavra toda ke termina kom L como fuziu xakau ou kriminau ja ke afinau a jente fala tudo iguau e açim fika mais faciu. Os karioka talvez naum gostem de akabar com os plurau porke eles gosta de eskrever xxx nos finau das palavra mas vaum akabar entendendo. Os paulista vaum adorar. Os goiano vaum kerer aproveitar pra akabar com o D nos jerundio mas ai tambem ja e eskuliambaçaum .
No kinto ano akaba a ipokrizia de çe kolokar R no finau dakelas palavra no infinitivo ja ke ningem fala mesmo e tambem U ou I no meio das palavra ke ningem pronunçia komo por exemplo roba toca e enjenhero e de uzar O ou E em palavra ke todo mundo pronunçia como U ou I, i ai im vez di çi iskreve pur ezemplu kem ker falar kom ele vamu iskreve kem ke fala kum eli ki e muito milio çertu ? os çinau di interogaçaum i di isklamaçaum kontinuam pra jente çabe kuandu algem ta fazendu uma pergunta ou ta isclamandu ou gritandu kom a jenti e o pontu pra jenti sabe kuandu a fraze akabo .
Naum vai te mais problema ningem vai te mais eça barera pra çua açençaum çoçiau e çegurança pçikolojika todu mundu vai iskreve sempri çertu i çi intende muitu melio i di forma mais façiu e finaumenti todu mundu no Braziu vai çabe iskreve direitu ate us jornalista us publiçitario us blogeru us adivogado us iskrito i ate us pulitiko i u prezidenti olia ço ki maravilia .
19 de julho de 2006
História de arrepiar
Não pude deixar de ficar arrepiada ao ler este artigo!
Se formos pelo mais comum (e cómodo?) temo que o juiz entregue a bebé à avó.
Não gostava de fazer aqui juizos de valor acerca de pessoas que nem conheço, mas parece-me que esta avó já provou não ser em condições de tomar conta da neta...
Se não como se justifica que um bebé com menos de três meses tenha sido internado quatro vezes por maus tratos e ela não tenha feito nada?
Desculpado também não pode ficar o Hospital de Viseu: que as assistentes sociais fossem lá a casa, olhassem para um bebé no berço e não notassem nada de estranho, eu ainda engulo.
Agora os médicos dum hospital? Será difícil descobrir que um bebé está a ser maltratado? Quatro vezes em 50 dias não são acidentes a mais?
Além disso um bebé de menos de três meses não "cai das escadas", nem se magoa nas brincadeiras com outros meninos...
De qualquer maneira não gostava de ser juiz em tal processo!
Só posso desejar boa sorte à Letícia!
Que ela tenha finalmente uma vida digna, numa família que a ame, pois a dose que ela leva de sofrimento já lhe chega para a vida.
E, como escreve a Isabel Stilwel na Notícias Magazine desta semana, que no dia em que a entreguem finalmente a uma família, lhe mudem o nome para que nem ela nunca venha a saber quem foi a Fátima Letícia.
Esta senhora...
Primeiro os professores e os sindicatos, mais recentemente alunos e agora também chegou a vez dos pais!
Será que falta alguém?
Adenda: Afinal faltava!
A saber: os socialistas, a oposição e agora juntou-se à lista o Ministro das Finanças!
18 de julho de 2006
Os holandeses estão loucos...
... pelo menos a julgar por esta notícia!
Quer dizer, embora não podendo generalizar a toda a população, há uma percentagem grande de doidos varridos!!
A começar pelos "criadores" de tal partido, a continuar no juiz que permitiu que o partido se constituisse e a acabar nos que vão votar neles (que espero que sejam mais meia dúzia de doidos...Mesmo assim, dá muito doido "per capita" naquele país!)
Querer transformar em acto natural a pedofilia, um dos crimes mais nojentos que há, não é normal!
E ainda que a televisão possa transmitir pornografia a qualquer hora sem restrições, que os jovens de 16 anos possam exercer prostituição, que a instituição "casamento" seja abolida (será que lá é obrigatório casar??), entre outras reivindicações!
Eu tinha vergonha de ser holandesa!
(imagem do Pópulo)
17 de julho de 2006
Gente grunha!
Não fui bem à festa, que era só para crianças, fui ao finzinho da tarde levar a prenda à aniversariante e papar-lhe uma fatia do bolo de anos (e não só, pronto!)
Para a festa foram convidadas 13 meninas, colegas da escola, mas no sábado à tarde a mãe da aniversariante já me tinha dito que afinal iam ser só 9 porque tinha havido "desistências".
Mas afinal só compareceram à festa 4 convidadas.
O dia estava bom para a praia (??) e houve mamãs que avisaram às 3 horas (hora a que a festa começaria) que afinal as meninas não iam à festa porque tinham resolvido ir até à praia...
Eu fiquei palerma!
Como é possível tanta falta de respeito por quem se propõe ter uma trabalheira (já para não falar na despesa!) de enfeitar uma sala e arranjar mantimentos para tanta gente?
E como podem as crianças aprender a honrar compromissos com estes exemplos de pais?
16 de julho de 2006
As minhas dúvidas existenciais (2)
Como é que um poema, num blog, pode ter 50, 70, 100 comentários??
(não ponho em causa a qualidade dos poemas, a minha dúvida é: como se comenta um poema, o que há a dizer??
Talvez eu não entenda isto por ainda estar traumatizada com "Os Lusíadas" que "estudei" aos 14 anos e que serviam apenas para "dividir orações"!
O canto IX "saltava-se", por isso foi o único que eu li...
;)
15 de julho de 2006
Chinesices!
13 de julho de 2006
Eduquês
Nuno Crato, presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, escreveu um livro chamado "O eduquês em discurso directo" que ainda não li, mas que está em primeiro lugar na minha pilha para ler nas férias.
Nele o autor critica esta nova nomenclatura que não diz nem deixa de dizer mas que fica muito bem nos discursos ("aprender a aprender" é uma das expressões com que sempre embirrei...)
Nuno Crato disse que na proposta do estatuto da carreira docente a palavra "ensinar" não aparece nenhuma vez.
A Ministra da Educação disse que ele estava a mentir!
Mas, na Visão de 6 de Julho há um leitor muito atento que vem dar razão a Nuno Crato: realmente a palavra "ensinar" não aparece no ECD!!
Quem o afirma é um CIENTISTA (escrevi em maiúsculas porque ele merece) chamado Carlos Fiolhais que, apesar de ser professor universitário, tem feito trabalhos excelentes para o primeiro ciclo na área das Ciências.
Diz ele
"O meu computador que averigua factos e não emite opiniões, confirma, com rigor matemático que a palavra "ensinar" não aparece naquele documento."
Segundo o ECD em vez de ensinar, o que se faz agora é "identificar saberes e competências-chave dos programas curriculares de forma a desenvolver situações didácticas em articulação permanente entre conteúdos, objectivos e situações de aprendizagem, adequadas à diversidade dos alunos."
Entenderam?
Não?
Então comprem um dicionário Português-Eduquês!
12 de julho de 2006
Inveja, coisa feia!
Senão eu teria caído fulminadinha quando, numa semana cheia de trabalho e chatices várias (que eu conto um dia destes se me der na telha), recebo um postal do menino AFlores, todo repimpado a passar férias em Caminha e depois em Cerveira e a falar de comezainas e de preguiça e de sestas e de noitadas à conversa...
Aaaaaaaaai!
11 de julho de 2006
Aumento na família
Assustado, não gostava de aproximações nem festas, comia e desaparecia.
Mas foi ficando mais confiante e aceitava as festinhas que parece nunca ter tido antes. Com esta aproximação descubro que a barriga grande não era por estar a engordar mas sim por ser gata e estar grávida...
Hoje, estava eu a almoçar e vejo-a passar no pátio com qualquer coisa na boca.
Quando fui ver o que se passava já ela estava instalada no caixote das batatas com quatro filhotes!
Fui comprar mantimentos para tamanha família e quando cheguei a casa já não eram quatro, eram cinco (!!!)
Quer dizer, assim da manhã para a tarde a população residente cá de casa passou de dois para oito!!
Não sei a quem recorrer para pedir um subsídio.
Recorrer àquela associação das famílias grandes?
Ou chamar a TVI, porque normalmente quem aparece na TV a queixar-se tem o problema resolvido?
Mas à cautela fica aqui o apelo:
Alguém quer um gatinho??
10 de julho de 2006
Taras e manias
Raramente deito uma embalagem fora, ainda que a vida dela se limite a ser vegetativa, escondida numa qualquer prateleira...
Mas a minha tara maior é com frascos e frasquinhos.
"Tão lindo, ainda vai ser giro para arrumar qualquer coisa"...
E lá fica o frasquinho no monte dos frasquinhos, junto a outros 23896412 frasquinhos.
Quando a prateleira ameaça rebentar ou o marido refila da falta de espaço para arrumar os trastes dele (que são sempre diferentes dos meus), alguns frasquinhos emigram para a escola, que é assim como uma segunda casa.
Mas a minha tara nem era tão tarada se eu me limitasse a passar os frasquinhos por água e pronto...
Mas não!
Cada frasquinho é m-e-t-i-c-u-l-o-s-a-m-e-n-t-e lavado e não podem ficar nem vestígios de rótulo!
A maior parte deles são bons de tirar, basta umas horitas de molho e já está.
Só que o que eu lavei hoje (e estava a demolhar há 2 dias), deu uma luta do caneco: os restos da etiqueta não saíram à facada, nem com o esfregão, nem com álcool: só saíram com acetona!
E eu estive à vontade aí uma meia hora de volta do frasquinho...
Isto é normal?
9 de julho de 2006
Uma fotografia por domingo (18)
Uma boa alternativa aos centros comerciais e às praias numa tarde de domingo.
As crianças adoram.
A nós sabe bem aquele verde, lindo e fresquinho!
(Jardim Botânico, 23/06/2006)
8 de julho de 2006
Sonhem...
Sonhem, que o sonho comanda a vida!!
7 de julho de 2006
Fim do intervalo
Começo a ficar farta de certos comentários que se ouvem e lêem e até se recebem por e-mail acerca do Mundial de futebol.
A velha história da "vitória moral" à falta da outra...
Mas no futebol há uma regra muito simples, daquelas que até eu entendo: ganha quem marcar mais golos...
Como os franceses marcaram 1 e os portugueses não marcaram nenhum, ganharam eles!
Simples, não?
A selecção portuguesa, quer fique em quarto ou em terceiro lugar, merece o nosso aplauso: conseguiram pôr o pessoal a vibrar por uns tempos, puseram o mundo a falar de nós nem que tenha sido para dizer mal (a inveja é uma coisa tãããão feia!!) e se estar entre os quatro melhores do mundo é mau eu vou ali e já venho!
Então vamos virar a página e mudar de assunto...
... eu só queria que nós estivéssemos em quarto (ou terceiro lugar) nos cuidados de saúde...
... eu só queria que nós estivéssemos em quarto (ou terceiro lugar) na qualidade e quantidade de emprego...
... eu só queria que nós estivéssemos em quarto (ou terceiro lugar) na educação, na qualidade das nossas escolas...
... eu só queria que nós estivéssemos em quarto (ou terceiro lugar) no aproveitamento dos nossos "cérebros" para que essas pessoas não tenham de emigrar para poderem mostrar aquilo que valem...
... eu só queria que nós estivéssemos em quarto (ou terceiro lugar)...
6 de julho de 2006
Intervalo!
Abordaram a temática de viver ou morrer "com dignidade".
Diz então o marido:
"nunca me deixes viver em estado vegetativo, dependendo de uma máquina e de uma garrafa de líquido.
Se me vires nesse estado, desliga as máquinas que me mantêm vivo..."
Então a mulher levantou-se, desligou a televisão e despejou a cerveja fora.
5 de julho de 2006
É hoje!
Hoje não há como fugir ao futebol.
Não acredito que haja alguém indiferente, mesmo que não aprecie futebol (eu não aprecio!!)
Quem anda por aí, principalmente nos jornais a dizer "eu não ligo a futebol, sou um ser superior..." está a mentir!!
Para acalmar os ânimos, vejam este filmezinho!
Se os jogos fossem assim eram... divertidos? chatos?
Nem sei, mas não era preciso roer as unhas, ou o cachecol, ou o que for!
Disparates!
Que disparate...
Como se podem deduzir despesas que não existem?
Então a educação não é universal e gratuita??
Despesas com a educação?
Hã?
4 de julho de 2006
(não escrevo palavrões)
Este ano os boletins de matrícula para o 5.º ano parecem um interrogatório: querem saber tudinho!
Não basta escrever "operário" na profissão, é preciso especificar exactamente o tipo de trabalho que se faz.
Por isso, quando perguntei ao pai do meu único aluno que vai para o 5.º ano "profissão?" ele respondeu que não sabia... Que deixe ficar sem nada que a "outra senhora" que também lhe preenche papéis também não escreve nada na profissão...
Mas eu (que sou mazinha, porque estou fartinha de saber) insisti: "mas qual é a sua ocupação? O que faz durante o dia?"
"Nada" (boa resposta!)
"E porque não procura um trabalho?"
"Porque ando na escola"
(nota aqui da redacção: este senhor tem 37 anos e "anda na escola" desde que eu o conheço, há 8 anos. Sabe assinar o nome e pouco mais... E continua na escola!)
"E vive de quê?"
"Dos rendimentos" (rendimento mínimo dele, da companheira e dos abonos dos filhos de ambos)
(pausa para respirar fundo...)
E eu ali a trabalhar para ele duas vezes: a preencher os papéis do filho que ele devia preencher, e a descontar parte do meu ordenado para ele e outros como ele.
Mas a culpa não é dele! O dinheiro cai-lhe do céu (os anjinhos somos nós!), para que há-de aborrecer-se?
As únicas obrigações dele (e ele é dos poucos que até cumpre!) é ir à escola (eternamente??) e mandar os filhos à escola...
Mas os pais dos "outros" meninos também os mandam à escola!
E nem recebem nada por isso, antes pelo contrário!!
Não entendo por que motivo não se arranjam ocupações para estas pessoas: não há por aí jardins para tratar, escoadouros para desentupir, muros para pintar, matas e caminhos para limpar?
Então ponham-nos a fazer alguma coisa, irra!
Assim quem trabalha não se sentirá tão insultado!
3 de julho de 2006
O que é uma série??
[série: seguimento; sequência sem interrupção (...)]
Então a série "Perdidos", ao contrário do que é anunciado na RTP, não é uma série!!
Porque aquilo é assim:
... dá um episódio num dia
... depois repete noutro dia
... depois desaparece por uns meses
... noutro dia dão um resumo dos dois episódios anteriores...
... depois dá um outro episódio que não percebemos bem se é anterior ou posterior ao que já tinhamos visto...
... outro dia dão um resumo dos episódios desde o início...
Mas agora estou a começar a entender:
Os verdadeiros "perdidos" somos nós, os "senhores telespectadores", que nunca sabemos em que episódio estamos nem para que lado da ilha caminhamos...
[seremos nós "os outros"???]
Até ao dia em que, de paciência também perdida, desligarmos a televisão!!
1 de julho de 2006
Proibições...
Aproximam-se as férias de Verão e também a altura em que muitas pessoas (???) abandonam os seus animais para poderem ir de férias descansados...
Há bocado li no rodapé do Telejornal (hoje novidades só naquele irritante rodapé, porque notícias com direito a explicações e imagens foram só de futebol e futebol e... futebol!) que há hotéis - principalmente no Algarve - que não aceitam casais com filhos!
Será que também vão começar a aparecer crianças abandonadas perto de contentores do lixo e por essas estradas fora??
[Ooooops, que estou mesmo burra! Neste momento já a diligente Ministra da Educação deve estar a fazer o rascunho do despacho que vai obrigar as escolas a estarem abertas 24 horas por dia, 365 dias por ano (366 nos anos bissextos!)]
Nuno às escuras!
A primeira vez que reparei nele foi há alguns anos quando num estágio da selecção (ou algo que o valha) começou a ser atingido por garrafas de água.
Em vez de se abrigar, começou a dizer "estão a ver, estou a ser agredido..." e ficava eufórico cada vez que lhe caía mais uma garrafa por perto!
Hoje esmerou-se a entrevistar os jogadores no final do jogo com a Inglaterra, à medida que os desgraçados iam saindo...
As perguntas eram do mais inteligente que há, tipo "o que está a sentir?" " o que sentiu?" "como se sente?" e assim...
Admiro a pachorra dos jogadores: nenhum lhe respondeu o que ele merecia ouvir!!
Civilização
Os portugueses mostraram ao mundo (aos ignorantes que ainda não o sabiam...) que, ao contrário do que às vezes nos querem fazer querer, não somos umpovo de trogloditas, porcos, feios e maus...
Somos um povo civilizado, que respeita os outros povos e se sabe comportar em todos os locais.
(Ainda há minutos ouvi no Jornal da Tarde que havia problemas entre adeptos ingleses e alemães, com feridos e tudo...)
Problemas com adeptos ingleses sempre houve (quem não se lembra do que se passou no Algarve na altura do Euro??) e toda a gente tem medo deles, desde os comerciantes às pessoas que simplesmente se passeiam nas ruas!
Portanto (e apesar de não embarcar em "vitórias morais" - se perdermos é porque marcamos menos golos e pronto...) temos a vitória do bom comportamento e demos uma lição aos países "civilizados" que afinal não o são tanto como apregoam!
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