29 de julho de 2005

Mini férias

Aposto que estavam cheios de saudades minhas... (e "modesta" é o meu nome do meio)!
Pois é, mais ou menos inesperadamente resolvi fazer uma "escapadinha" de três dias para conhecer melhor Peniche que só conhecia de passagem.
Aquilo é giro.
Se lá forem fiquem no "Atlântic Golf Hotel" que tem uma piscina interior que é óptima para quando está vento e não se pode estar na praia ou na exterior...
E já agora, digam que fui eu que recomendei para ver se eles para a próxima me fazem um desconto!
Amanhã publico umas fotos para vos aguçar o apetite...

Quanto ao post anterior, não pensava estender o assunto, mas não posso deixar passar sem resposta tantos e tão diferentes comentários.
O que mais me tocou foi o da Partilhas. A ti e a outras na mesma situação que tu, tenho a dizer que são umas mulheres muito corajosas...
Deve ser uma tarefa de Hércules criar um filho sozinha. Sinceramente, eu acho que não seria capaz.
Depois também me parece que filhos de pais separados fazem um bocadinho de chantagem ora com um ora com outro para melhor conseguirem os seus intentos, sendo por isso ainda mais difíceis de educar. Se para fazer um filho são precisas duas pessoas, é porque serão também precisos dois para o educar...
Infelizmente os filhos de pais separados são cada vez em maior número: e quando digo infelizmente não é só para a criança, é também para o pai e para a mãe.
Normalmente (e não sei porquê!) são as mães que ficam com os filhos.
Um homem que passe um fim-de-semana de 15 em 15 dias com uma criança algum dia terá com ela a mesma relação que um pai diariamente presente?
Eu não acredito...
A tal "guarda conjunta" em que a criança tanto fica com o pai como com a mãe, apesar de poder baralhar as crianças que passam a ter duas casas, ainda me parece ser a melhor solução.
Mas esta solução obrigaria a que pai e mãe vivessem perto e tivessem uma relação muito boa, o que deve ser complicado de conseguir.

A mim parece-me que as criançs hoje em dia são mais difíceis de educar do que eram antigamente, por haver muita falta de respeito: respeito pela autoridade dos pais, dos professores, respeito pelo espaço dos pais e pelo seu direito ao sossego e respeito também dos pais para com os filhos.
Há muito comodismo da parte de alguns pais pois é muito mais fácil dizer "sim" e acabar com as chatices do que dizer "não" e ter de explicar porquê, e voltar a explicar, e dar uma palmada no rabo se isso for necessário e depois aturar a birra que vem a seguir...
Nós adultos temos tendência a menosprezar a inteligência das crianças, a achar que somos os donos da verdade e a não as ouvir com a atenção que devíamos.
Se fizéssemos tudo isto poupavam-se muitos dissabores, actuais e futuros.

14 comentários:

Dilbert disse...

Oi Saltapocinhas :)
Bem vinda de regresso à blogosfera.
Então fico à espera das fotos...
Não queres fazer outra escapadinha no fim de semana de dia 6 Agosto ?
Traz a petizada também... vem à concentração/almoçarada de bloguistas que está a ser organizada no "confessionário do Dilbert"... pode ser uma oportunidade de campanha eleitoral para futuras eleições :)
Beijokas e inté já...

afigaro disse...

Pois, Peniche é comigo! Quem é que lá vai muitas vezes?...no cabo Carvoeiro, existe sempre uma nova descoberta.Aí,se eu fosse poeta?...a noite com o marulhar das ondas é feitiço e poesia, por lá!

António disse...

E foste às Berlengas, aposto!
Jinhos

Anónimo disse...

welcome back!

E quem vai para a semana, quem é?
ME, me, me, and ME!!!

danirmartin disse...

Mudaste a foto do perfil!

Gosto mais desta!

Um beijinho!

Acácio Simões disse...

atenção que no Alentejo são precisas cinco pessoas para fazer um filho...
4 para abanar a cama e 1 para se por em cima da mulher !

ehehehehehehehehehehehehehehehehehe

Cândido M. Varela de Freitas disse...

Apenas uma nota de concordância: de facto, a educação de uma criança é hoje muito mais problemática do que no passado, tanto na família como na escola. As razões até são óbvias, e enumeraste-as bem.
Quanto a Peniche, conheço mas apenas de passagem; a prais onde passei e passo mais tempo é a Praia Grande, na região de Sintra.
Um bom domingo!

Wakewinha disse...

A propósito da tua ausência, acredita que eu dei por ela... Espero que tenhas recarregado baterias por lá!

Quanto ao restante assunto do post, não me vou pronunciar, porque não tenho qualquer experiência que me permita dar ao luxo de opinar!

kapa disse...

Que coincidência, estivemos os dois no mesmo sitio, só que eu, só fui comer uma bela caldeirada e dar uma volta por Peniche e regressei ao fim da tarde e tu estiveste lá 3 dias.

Quanto aos teus dois últimos posts tens toda a razão; existem muitos pais que aproveitam os ATL's para não ter os filhos em casa.

Também, tenho conhecimento desses casos. Eu felizmente tento passar o mais tempo possível com o meu; como não tenho pessoas da minha famíla por perto, eu e a minha esposa tentamos conciliar as coisas de maneira que a escola não seja um depósito e mesmo assim em tempo normal ainda o deixo na escola às 9 da manhã e só o vou buscar às 5 ou 6 horas.

Por isso sempre que posso o meu filho está sempre em casa comigo ou com a mãe, e sempre nos acompanhou em todas as viagens e passeios que damos, desde que nasceu. Com um ano de idade passamos uma semana no Gerês e no norte de Portugal e nunca se tornou "empecilho", é só mudar-mos um pouco o nosso modo de vida e adaptarmo-nos há nova realidade. Mas isso não quer dizer que se deixe de se fazer o que se gosta, basta para isso conciliar as duas coisas.......

Um grande beijinho, e boa semana

Leonor disse...

ora até que enfim te vejo como és. que maravilha!

Abelhinha disse...

A guarda partilhada foi a +primeira solução que eu e o meu ex-marido pensamos quando nos separamos.

Infelizmente e por circuntâncias da vida moramos a 60km o que torna impraticável esta solução.

Concordo quando dizes que é imporatnte a criança estar tanto tempo com o pai como com a mãe. Por isso optei, por não marcar os fins de semana de 15 em 15 dias com o pai da Inês. Ele vê a filha sempre que pode, e sempre que quer, e estimulo o encontro entre eles sempre que ela manifesta muitas saudades do pai.

Gostaria que ele nunca deixasse de ser a referência paternal da filha.

PARTILHAS disse...

Bom Dia minha Querida... bem regressada!
O teu post, caiu-me no colo, a seguir a uma semana muito dificil, de birras mutuas entre mim e ele... uma semana que era suposto ser de férias...
Contrariamente ao que eu pensaria a educadora... diz que na semana seguinte, ele estava anormalmente calmo...
Custa, quando colocamos em causa as nossas convicções... quando olhamos para nós e não nos vimos naquele papel que um dia sonhamos assumir... e não tenho porque não o assumir, em especial num "lugar", em que se sente respeito, por todos os outros.
Mais beijos
P.S. Boa dica... Peniche

100nada disse...

Claro que serias capaz de criar um filho sozinha se tivesse de ser. E o pai nunca deixa de ser pai se os dois assim o quiserem e fizerem um esforço para isso, mesmo separados. Custa? Claro que custa e então? Tudo se organiza. :)
Beijinhos.

100nada disse...

Ah e quanto às mães que nunca se irritaram e tiveram vontade de meter os miúdos num colégio até aos quarenta anos :DDDD pura e simplesmente isso não existe. Toda a gente tem direito a estar cansada e irritada e a ter tempo para si mesma. Isso não quer dizer que se ame menos os filhos e não se morra de saudades assim que os sabemos longe de nós.

O Tempo Entre Costuras

O Tempo Entre Costuras by María Dueñas My rating: 4 of 5 stars View all my reviews