(foto da net)
A desgraça dos outros não nos serve de nada, nem de consolo...
Mas como correm para aí notícias de que somos um país triste e deprimido, que se fossemos uma marca ninguém nos comprava (que raio de ideia mais estapafúrdia!!), eu dedico este post às pessoas que acham que não pode haver país pior que o nosso...
(recebida do Claudio, que como brasileiro não deve ter prazer nenhum em divulgar notícias destas!)
"O sindicato dos professores da rede municipal de ensino afirma que reajustes salariais não ocorrem há 10 anos.
Segundo a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, o salário médio da categoria é de R$ 800.
Já uma professora iniciante da rede municipal, com uma carga horária de 20 horas, recebe R$ 615.
Se comparássemos com uma doméstica diarista, a diferença seria muito maior: sua média de rendimentos é de R$ 1.600 mensais.
O professor iniciante paulistano não pode, aliás, nem mesmo contar vantagem diante dos pedintes dos semáforos.
Segundo estimativa da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social, esse trabalhador tira, em média, R$ 25 por dia.
Como ter boas escolas se, na cidade mais rica do país, um professor ganha tanto quanto um pedinte e menos do que uma empregada doméstica? Será que esse indivíduo terá recursos para comprar livros ou ir ao teatro?
Pode alguém ser, de fato, um bom professor sem uma vivência cultural?"
Gilberto Dimenstein
A desgraça dos outros não nos serve de nada, nem de consolo...
Mas como correm para aí notícias de que somos um país triste e deprimido, que se fossemos uma marca ninguém nos comprava (que raio de ideia mais estapafúrdia!!), eu dedico este post às pessoas que acham que não pode haver país pior que o nosso...
(recebida do Claudio, que como brasileiro não deve ter prazer nenhum em divulgar notícias destas!)
"O sindicato dos professores da rede municipal de ensino afirma que reajustes salariais não ocorrem há 10 anos.
Segundo a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, o salário médio da categoria é de R$ 800.
Já uma professora iniciante da rede municipal, com uma carga horária de 20 horas, recebe R$ 615.
Se comparássemos com uma doméstica diarista, a diferença seria muito maior: sua média de rendimentos é de R$ 1.600 mensais.
O professor iniciante paulistano não pode, aliás, nem mesmo contar vantagem diante dos pedintes dos semáforos.
Segundo estimativa da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social, esse trabalhador tira, em média, R$ 25 por dia.
Como ter boas escolas se, na cidade mais rica do país, um professor ganha tanto quanto um pedinte e menos do que uma empregada doméstica? Será que esse indivíduo terá recursos para comprar livros ou ir ao teatro?
Pode alguém ser, de fato, um bom professor sem uma vivência cultural?"
Gilberto Dimenstein
2 comentários:
mais uma vez Eu a encontro aqui verdadeiramente esclarecida e esclarecedora, D. saltapocinhas
(uma vénia)
;)
n ha nada a dizer =\ ...
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